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Antes tarde do que mais tarde, WhatsApp para iPhone ganha WhatsApp Web (mais 6 notícias)

Antes tarde do que mais tarde, WhatsApp para iPhone ganha WhatsApp Web (mais 6 notícias)

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Antes tarde do que mais tarde, WhatsApp para iPhone ganha WhatsApp Web

Posted: 19 Aug 2015 02:34 PM PDT

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O mundo há de convir: lançado em 2009, o WhatsApp já teve dias melhores que os atuais. De qualquer forma, se você é um fiel adepto do serviço de mensagens e possui um iPhone, aqui uma notícia boa: finalmente o Facebook liberou a versão web para iOS, permitindo que você receba e envie mensagens diretamente do computador.

A novidade já havia sido lançada há meses para Android e o que vemos agora nos iPhones não é nada tão revolucionário — o Telegram, um dos principais concorrentes, presta esse serviço desde o lançamento em 2013 (mas sem carregar tanto a memória do smartphone, e com stickers bonitinhos).

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Ainda leva uma cara pra gente poder acessar a versão para iOS do WhatsApp Web, já que o serviço deve ser entregue aos poucos aos usuários — quem aguardou seis meses pode aguardar mais um tempo, não é? Então, talvez você ainda não tenha recebido a liberação para utilizá-lo.

Caso o recurso já esteja disponível na sua conta, é possível acessar o WhatsApp Web na página oficial e, por intermédio do aplicativo no iPhone, sincronizar ambas as versões escaneando um QR code.

Antes tarde do que mais tarde, WhatsApp para iPhone ganha WhatsApp Web










Chips com “neurônios” da IBM levarão inteligência artificial para dentro do seu smartphone

Posted: 19 Aug 2015 02:21 PM PDT

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Há pouco mais de um ano, a IBM apresentava o TrueNorth, um processador que chamou as atenções por ser inspirado no modo como o cérebro trabalha. Mas não pense que esse é um daqueles projetos que logo caem no esquecimento. Ao longo dos últimos meses, os trabalhos avançaram bastante. Os pesquisadores conseguiram até chegar perto da "capacidade de processamento" do cérebro de um rato.

Quando a gente precisa explicar para uma pessoa pouco habituada com tecnologia o funcionamento básico de um computador, é comum nos referirmos ao processador como o cérebro da máquina. A analogia não é incorreta, mas, tecnicamente, ela não faz muito sentido. A computação atual é baseada na Arquitetura de von Neumann, modelo que descreve processamento de dados armazenados em memória a partir de operações lineares. O cérebro não trabalha assim.

Uma unidade do TrueNorth

Uma unidade do TrueNorth

O TrueNorth é diferente da tecnologia atual porque as conexões entre seus transistores são feitas de um modo que lembra a comunicação dos neurônios: com a formação de sinapses.

Na atual fase, o chip é capaz de simular uma rede com um milhão de neurônios e 256 milhões de sinapses. Parece muita coisa, mas, dependendo da aplicação, não é. Porém, a coisa toda ficou mais interessante quando os pesquisadores da IBM montaram uma matriz com 48 unidades do TrueNorth. Isso fez o conjunto ter 48 milhões de neurônios digitais. É isso que deixou o sistema mais ou menos próximo da capacidade do cérebro de um rato — um daqueles bem pequenos, mas ainda um rato.

Os 48 chips trabalhando em conjunto

Os 48 chips trabalhando em conjunto

Sob liderança do cientista-chefe da IBM Dharmendra Modha, os pesquisadores do projeto criaram um software para o TrueNorth que faz reconhecimento de objetos e palavras em imagens. Essa não é uma tarefa fácil, portanto, é realmente fantástico que a tecnologia tenha chegado a esse ponto. Mas a iniciativa foi criada para ir muito mais além.

Essa arquitetura “neuro-sináptica” atua como se tivesse conjuntos próprios de memória e processamento, visto que sinapses e neurônios assumem essas funções. Isso faz o consumo de energia ser muito baixo (em torno de 70 miliwatts) e a execução de determinadas tarefas, mesmo complexas, ter mais desempenho, pois grupos de neurônios podem ser direcionados a atividades distintas.

A proposta do TrueNorth se mostra especialmente útil em sistemas de inteligência artificial. Os pesquisadores estão trabalhando para trazer avanços substanciais para redes neurais de aprendizagem profunda, um tipo que exige bastante poder de processamento.

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Sabe onde toda essa sofisticação pode parar? Dentro do seu smartphone. Google, Microsoft e Facebook são os exemplos mais emblemáticos de empresas que empregam redes neurais em seus serviços. O problema é que, para utilizá-los, precisamos de acesso constante à internet — a quase totalidade das aplicações roda nas nuvens. Com um processador como o TrueNorth, que consome pouca energia e oferece muita capacidade de processamento, mesmo as tarefas mais exigentes poderão ser executadas pelo próprio aparelho.

“A melhor maneira de prever o futuro é inventá-lo”

Estamos falando só do começo. A ideia abre espaço para chips bem pequenos que, por consumirem pouca energia, podem tornar smartwatches e outros wearables bem mais interessantes.

Mas convém controlar as expectativas. Quando pronta, uma arquitetura como essa exigirá mudanças radicais na forma como desenvolvemos software, logo, não veremos a tecnologia em ação tão cedo. Mas os pesquisadores estão confiantes. “A melhor maneira de prever o futuro é inventá-lo. Esse tem sido o meu mantra”, afirma Modha.

Com informações: Quartz, Wired

Chips com "neurônios" da IBM levarão inteligência artificial para dentro do seu smartphone










Os notebooks Vaio voltarão a ser vendidos no Brasil (e serão fabricados pela Positivo)

Posted: 19 Aug 2015 01:57 PM PDT

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Quando você achava que a famosa marca de notebooks Vaio seria enterrada no passado, eis que surge a notícia: as máquinas voltarão a ser produzidas e comercializadas no Brasil. Mas não será pela Sony, tampouco pela Vaio Corporation, que comprou a divisão de computadores da fabricante japonesa. Agora, os notebooks serão vendidos pela Positivo.

É a primeira parceria internacional fechada pela Vaio Corporation, que detém os direitos da marca Vaio e ainda é uma empresa minúscula quando comparada com a época da Sony: atualmente, são apenas 240 funcionários, e os notebooks são vendidos apenas no Japão. Mesmo na terra do sol nascente, os computadores Vaio ainda não alcançam 1% de fatia de mercado.

Os notebooks Vaio serão fabricados nas linhas de produção da Positivo, que tem unidades fabris em Curitiba (PR) e Manaus (AM) e no exterior, na Argentina e Ruanda. Segundo o comunicado à imprensa, haverá equipes de marketing e pós-venda dedicados para a Vaio, bem como adaptações nas fábricas para montar os notebooks.

No entanto, os produtos em si serão desenvolvidos pela própria Vaio, portanto, já sabemos o que esperar do design e do hardware dos produtos. A Positivo ainda não diz quais notebooks da Vaio serão vendidos no Brasil; no mercado norte-americano, que também receberá a marca Vaio em breve, o primeiro modelo será o Vaio Z Canvas, uma máquina ultrafina com tela destacável de 12 polegadas.

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É interessante que justamente a Positivo, conhecida por ser uma marca bastante popular, esteja por trás da volta da Vaio, sinônimo de notebooks sofisticados e absurdamente caros. Mas ainda estamos falando da maior fabricante de computadores do Brasil, que também tem posição relevante em outros mercados, como o argentino. Estou curioso para ver o que sai dessa mistura.

Os primeiros notebooks Vaio sem a marca da Sony serão lançados no Brasil em outubro e estarão disponíveis nas principais redes nacionais de varejo.

Os notebooks Vaio voltarão a ser vendidos no Brasil (e serão fabricados pela Positivo)










Galaxy J5 e J7: a aposta da Samsung no custo-benefício

Posted: 19 Aug 2015 11:45 AM PDT

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A Samsung está lançando dois smartphones no Brasil para competir na concorrida faixa de preço de 900 a 1.300 reais, ocupada por aparelhos como Moto G, Moto X Play e Xperia M4 Aqua. Os novos Galaxy J5 e Galaxy J7 trazem alguns diferenciais em relação à concorrência, como um flash LED na câmera frontal de 5 MP e tela Super AMOLED. O que eles têm de bom? Eu fui dar uma olhada de perto.

O hardware dos smartphones é interessante para a faixa de preço que eles estão posicionados. Ambos rodam Android 5.1 Lollipop e possuem câmera traseira de 13 MP (com lente de abertura f/1,9!), conectividade 4G, suporte para dois SIM cards, 1,5 GB de RAM e baterias com capacidade acima da média.

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O design continua na mesma linha que a Samsung vem adotando há anos, mas tem diferenças sutis: as bordas estão com um aspecto cromado mais brilhante (mas ainda são de plástico) e… a Samsung decidiu colocar o conector do fone de ouvido na parte inferior, perto do Micro USB. Além disso, a traseira dos aparelhos tem um acabamento mais fosco, que disfarça as marcas de dedo.

Galaxy J5

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O Galaxy J5 é mais simples e traz o famoso processador quad-core Snapdragon 410 operando a 1,2 GHz, além de tela Super AMOLED de 5,0 polegadas com resolução de 1280×720 pixels e bateria de 2.600 mAh. O modelo que será vendido no Brasil terá capacidade de 16 GB (há entrada para microSD de até 128 GB) e custará R$ 949.

Por esse valor, o Galaxy J5 compete diretamente com a versão mais cara do Moto G de 3ª geração, mas trazendo meio gigabyte de RAM a menos. Em compensação, a Samsung oferece uma tela com brilho e contraste que enchem mais os olhos, além de câmeras teoricamente superiores e uma bateria de maior capacidade, que pode ser melhor aproveitada com os recursos de economia de energia que a Samsung implementa no Android. Parece uma opção interessante.

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Ainda é cedo para dizer, mas é provável que o Galaxy J5 seja o futuro "queridinho" dentro da Samsung. É um aparelho competitivo, que agrada bastante com diferenciais que normalmente são valorizados pelo público em geral e tenta acertar nos pontos que mais importam: tela e câmera frontal.

Galaxy J7

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O Galaxy J7 está na categoria dos "aparelhos de tela grande que não custam os olhos da cara". Por R$ 1.299, a tela cresce para 5,5 polegadas, mantendo o painel Super AMOLED e resolução 720p. É curioso como a Samsung conseguiu deixar o aparelho relativamente fino (7,5 mm de espessura, não muito acima dos 6,8 mm do Galaxy S6) mesmo com uma bateria grande, de 3.000 mAh (oi, Apple!).

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Uma curiosidade é que o modelo vendido no Brasil terá processador Exynos 7580, diferente do tradicional Snapdragon 615 que estamos acostumados a encontrar nessa faixa de preço. É um chip octa-core, que funciona a 1,5 GHz (os núcleos são Cortex-A53) e acompanha uma GPU Mali-T720. Veremos como o processador da Samsung se sai nos testes.

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Com 5,5 polegadas, o Galaxy J7 é um smartphone grande e, mesmo com bordas e espessura finas, a ergonomia não é das melhores. De qualquer forma, o foco aqui parece estar no consumo de conteúdo e em competir no mercado de telas grandes — apesar dos preços, os aparelhos com telas de 5 polegadas ou mais já respondem por mais de 1/3 das vendas no Brasil.

Finalizando

Como de costume, a Samsung oferece alguns mimos para quem comprar os aparelhos: os proprietários do Galaxy J5 e J7 ganham 100 GB de espaço adicional no OneDrive por dois anos e três meses de degustação do Google Play Música. Também haverá acesso ao Samsung Apps Clube, que oferece centenas de apps e jogos com uma assinatura de R$ 8,99 por mês — descobriremos mais detalhes em breve.

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E, pelo visto, os sul-coreanos estão dando mais atenção ao My Knox. Originalmente, é uma funcionalidade de software que permite separar sua vida pessoal da profissional, evitando misturar aplicativos e documentos de trabalho com fotos da família, como no BlackBerry, por exemplo. Mas a Samsung achou um jeito criativo de propagandear o recurso para o usuário comum: pelo My Knox, você consegue fazer duas instalações do WhatsApp ou Instagram. Hmmm.

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Galaxy J5 e Galaxy J7 começam a ser vendidos no Brasil até o final de agosto, nas cores preto, branco e dourado. Receberemos os aparelhos para review em breve. O que vocês querem saber sobre eles?

Galaxy J5 e J7: a aposta da Samsung no custo-benefício










Uma pulseira da Intel permite fazer login automaticamente no seu computador

Posted: 19 Aug 2015 11:09 AM PDT

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A Intel apresentou, em seu evento para desenvolvedores IDF 2015, uma pulseira que detecta se você está perto do computador e faz login. Dessa forma, você não precisa digitar a senha porque a pulseira já autentica o seu usuário para você.

Para isso acontecer, basta que o usuário digite a sua senha uma vez com a pulseira pareada ao computador. O recurso pode ser útil, por exemplo, para quem está em um ambiente com muitas pessoas e sempre esquece de bloquear o usuário quando não está usando a máquina.

Dentro da pulseira está um chip chamado Curie, que é do tamanho de um botão e foi feito justamente para dispositivos vestíveis, por integrar a plataforma Quark, e alguns sensores, como um Bluetooth que gasta pouca energia. A autenticação foi feita por esse Bluetooth LE, com a tecnologia UAS (User Authentication Service, em inglês).

Imagem via Tom's Hardware

Imagem via Tom’s Hardware

Durante a IDF 2015, o mecanismo em ação foi demonstrado com a ajuda de um computador com Windows 10. Se a pulseira sair do seu braço porque você a esqueceu em algum lugar ou foi roubado, não se preocupe: será necessário, do mesmo jeito, digitar a senha e autenticar o seu usuário novamente.

O mecanismo funciona de forma diferente daquele que autentica o seu login usando o som do ambiente, por exemplo, mas o princípio é basicamente o mesmo: dois dispositivos próximos permitem ao usuário fazer login sem digitar a senha. Segundo o presidente da Intel, Brian Krzanich, a pulseira também pode ser implementada para autenticar o acesso a determinadas áreas de um prédio e até em recursos seguros na nuvem.

Infelizmente, a Intel não pretende trazer a pulseira para o mercado, o que explica a falta de imagens em alta resolução do produto — que ainda nem foi autorizado pelo órgão regulador FCC a ser comercializado. Nada impede, no entanto, outras fabricantes de se inspirarem na ideia de um dispositivo fazer login automático no seu computador ou autenticar pagamentos e até, quem sabe, destrancar portas.

Com informações: Business Insider AU, Tom’s Hardware.

Uma pulseira da Intel permite fazer login automaticamente no seu computador










Facebook está levando mais audiência para sites de notícia que o Google

Posted: 19 Aug 2015 09:50 AM PDT

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Além de uma rede social, o Facebook, ao longo dos últimos anos, passou a ser um imenso agregador de conteúdo. Não é por acaso que o último relatório divulgado pela Parse.ly, agência que monitora e pesquisa o tráfego de várias empresas de mídia, aponta que a rede social é a maior fonte de visitas para os principais sites de notícias, ficando na frente até do Google.

A pesquisa não é uma surpresa para quem acompanha o crescimento incessante do Facebook ao longo dos últimos anos. Recentemente, a rede social anunciou que bateu a marca de 1,49 bilhão de usuários ativos. Suas outras plataformas, como o WhatsApp, com 700 milhões de usuários ativos e o Messenger, com 600 milhões, se posicionam entre a terceira e a quarta “redes sociais” mais usadas do mundo, respectivamente.

Com a queda do uso de feeds RSS e outros meios de agregar notícias, o Facebook passou a gerar mais tráfego. Ao analisar cerca de 400 sites noticiosos, incluindo a gigante agência de notícias Reuters e os sites Mashable, The Atlantic e vários outros parceiros, os pesquisadores constataram que o tráfego proveniente do Facebook chega a quase 40%.

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Em segundo lugar, os sites do Google, como os vários domínios internacionais e o próprio agregador de notícias do buscador, ainda levam muitas visitas para as empresas parceiras pesquisadas. Com uma diferença enorme, o Yahoo fica em terceiro lugar com uma referência em torno de 5%, seguido do Twitter e Bing. A fonte de tráfego dos leitores RSS, como o Feedly, fica em um tímido nono lugar.

É interessante analisar, na imagem abaixo, como foi o lento crescimento do Facebook desde 2013, quando representava menos de 10% da fonte de tráfego para os sites de notícias, mas já tinha 1 bilhão de usuários ativos. Em pouco mais de dois anos, então, a rede social viu seu número de usuários ativos crescer em 50% e, consequentemente, sua referência para sites de notícias.

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Como lembra o Business Insider, o mercado de analistas de redes sociais acompanhou esse crescimento do Facebook e pode até pegar uma fatia dos especialistas em SEO. Ter um bom engajamento principalmente nas páginas do Facebook, inclusive, faz muita diferença quando sua página é a pricipal fonte de tráfego para o site.

Quando a rede social mudou recentemente o algoritmo que controla a exibição das publicações, sites como BuzzFeed, The New York Times e Daily Mail perceberam uma grande queda no tráfego. Por esse lado, é preocupante que as visitas de sites de notícias fiquem na mão de algumas linhas de código que o Facebook está sempre mudando. A pesquisa completa, que também fala sobre o uso das tags e metadados, pode ser acessada aqui.

Facebook também é importante para vendas

Segundo outro relatório, desta vez divulgado pelo BI Intelligence, o Facebook também exerce influência em sites de e-commerce. Cerca de dois terços do tráfego desse tipo de site vem da rede social de Zuckerberg, que também é responsável por 64% da receita proveniente de redes sociais. Não é à toa que o Facebook vem se adaptando com botões de compra em propagandas e transformando o Messenger em uma plataforma.

Além de uma grande fonte de referência, chega a ser curioso notar como a rede social reinventa suas outras formas de exibir e criar conteúdo. O próprio Instant Articles, que a rede social pretende trazer para o Brasil, exibe notícias de outros sites sem te levar para fora do aplicativo. A última atualização do Facebook Notes, por exemplo, também mostra como a rede social quer ter mais conteúdo próprio.

De qualquer forma, é interessante observar como o crescimento do Facebook e suas novas maneiras de trabalhar com conteúdo afetam inúmeras áreas do mercado, desde a criação de notícias até as referências de tráfego. Resta-nos acompanhar quais serão os efeitos desse englobamento.

Facebook está levando mais audiência para sites de notícia que o Google










Financie isso: Branto, um dispositivo para você monitorar a sua casa e controlar outros aparelhos

Posted: 19 Aug 2015 08:01 AM PDT

Branto

A bolinha high-tech da foto é o Branto. O dispositivo foi criado por uma startup de mesmo nome com o intuito de dar ao usuário mais controle sobre o que acontece em sua casa, esteja ele ali dentro ou não. Como? Com câmeras, sensores, LEDs, saída de áudio e outros recursos.

O Branto é um exemplo de dispositivo que se encaixa bem no conceito de internet das coisas (assunto discutido no Tecnocast 009). É possível usá-lo isoladamente ou fazê-lo se comunicar com outros dispositivos sofisticados presentes na casa, como termostatos Nest e lâmpadas LED Philips Hue.

Talvez a aplicação mais interessante seja a de “presença remota”. Dá para deixar o Branto no meio da sua sala, por exemplo, para você interagir remotamente com seus filhos durante o dia enquanto trabalha. Uma câmera que se movimenta em 360 graus presente no dispositivo captura as imagens e as envia a você em tempo real.

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Você pode visualizar tudo e controlar a movimentação da câmera a partir do seu smartphone. Há apps para Android e iOS. Para tornar a experiência mais agradável, as imagens são registradas em resolução 1080p. Dois microfones captam todo o áudio do ambiente, logo, as pessoas presentes não precisam ficar muito perto do Branto para serem ouvidas.

Sim, também dá para utilizar o Branto como aparato de segurança. Se o dispositivo detectar ruído ou movimentação quando a casa estiver vazia, você será notificado no mesmo instante para conferir as imagens. E não é preciso deixar as luzes acessas para permitir a gravação: a câmera do Branto tem modo noturno. Há ainda um acessório opcional que monitora portas e janelas. Se uma dessas passagens for aberta, o Branto poderá avisá-lo ou disparar um alarme.

Mas o que torna o dispositivo muito mais que uma câmera requintada são as possibilidades de conexão. Caso você queira ouvir música enquanto lava a louça, pode usar o Branto para reproduzir áudio do seu smartphone, por exemplo.

Quer chegar em casa e encontrar uma temperatura ambiente agradável? Assim que sair do trabalho, você pode usar seu smartphone para enviar um comando que liga o ar condicionado — o Branto se comunica com dispositivos que têm infravermelho (isso inclui a sua TV). A coisa fica ainda mais interessante se você fizer a bolinha conversar com outros aparelhos inteligentes, como os já mencionados termostatos Nest.

Para dar conta de tudo isso e mais um pouco, o Branto conta com processador quad-core (Cortex-A9) de 1,6 GHz, 1 GB de RAM, de 16 a 64 GB para armazenamento de dados, bateria de 3.000 mAh e duas saídas de áudio.

A conectividade é garantida com Wi-Fi 802.11ac, Bluetooth e ZigBee (um padrão de comunicação sem fio de baixo consumo de energia). Há também módulo GSM para manter a comunicação do Branto quando a rede Wi-Fi não estiver funcionando.

Branto - app

Para trazer a ideia para o “mundo real”, a Branto iniciou uma campanha no Indiegogo com meta de arrecadação de US$ 50 mil. Mas essa, na verdade, é a segunda tentativa. O projeto apareceu no Kickstarter no início do ano com um objetivo bem mais audacioso: US$ 500 mil. Não deu certo. Pouco mais de US$ 122 mil foram arrecadados.

No Indiegogo, a meta foi batida. No momento de publicação deste post, a campanha havia conseguido pouco mais de US$ 73 mil faltando 11 dias para o seu término. Esse ponto deixa bem claro que o Branto é um produto de nicho. A ideia talvez consiga mostrar o que podemos esperar de tecnologia para as nossas casas nos próximos anos, mas, no contexto atual, uma minoria encontrará utilidade real no Branto.

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Por que é legal? Além de ser uma câmera multifunção (videoconferência e vigilância), o Branto se comunica facilmente com outros dispositivos.

Por que é inovador? Porque o dispositivo te dá um pouco mais de controle sobre o que acontece na sua casa (também dá para usá-lo no escritório, no quarto do bebê, entre outros lugares).

Por que é vanguarda? O Branto não tem nenhuma proposta verdadeiramente nova. O que torna tudo interessante é que o dispositivo atua como um hub, ou seja, pode concentrar várias funções.

Vale o investimento? O Branto custa a partir de US$ 279. O produto não é necessariamente barato, ainda mais se incluirmos os custos de envio e os opcionais. Vale a pena, mas só para quem tem certeza de que fará bom uso do dispositivo.

A internet das coisas

Tecnocast 009

Você provavelmente já ouviu falar de internet das coisas, certo? Mas qual o real significado desse conceito? Estamos falando de novos gadgets? De geladeiras que fazem compras e acessam o Facebook? Será que eu preciso mesmo disso? Debatemos essas e outras questão no Tecnocast 009. Não deixe de conferir 😉

Financie isso: Branto, um dispositivo para você monitorar a sua casa e controlar outros aparelhos