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Review: Moto G, o melhor smartphone barato do mercado (mais 10 notícias)

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Review: Moto G, o melhor smartphone barato do mercado

Posted: 24 Jan 2014 02:00 PM PST

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Em novembro de 2013, a Motorola realizou um evento em São Paulo para revelar ao mundo mais um smartphone da era Google. O Moto G não impressiona por ter um processador poderoso, uma tela com definição absurdamente alta ou funcionalidades inovadoras, mas chamou a atenção por um fator muito importante: o preço.

Lançado no Brasil com preço sugerido de 649 reais na versão mais simples, o Moto G promete ser um smartphone acessível sem comprometer a experiência de uso. Com processador quad-core de 1,2 GHz, tela de 4,5 polegadas com resolução de 1280×720 pixels, 1 GB de RAM e um Android livre de inutilidades, ele se posiciona como uma boa opção para quem não quer gastar muito.

Como o Moto G se comporta na prática? E o desempenho? A bateria dá conta do recado? O que a Motorola precisou deixar de lado para torná-lo mais barato que o irmão Moto X? A câmera tira boas fotos? O fone de ouvido que acompanha o Moto G Music Edition é bom? Durante mais de uma semana, usei o Moto G como meu smartphone principal e nos próximos parágrafos você confere todas as respostas.

Design e pegada

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O Moto G é visualmente muito parecido com o Moto X. As principais características de design do irmão maior também estão presentes no Moto G, incluindo a curvatura na traseira, um pequeno detalhe que faz o aparelho se adaptar melhor ao formato das mãos e melhora substancialmente a pegada. Combinado com a largura de apenas 65,9 mm, o aparelho ficou bem confortável de segurar.

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Há algumas diferenças sutis em relação ao Moto X. O Moto G é mais espesso, a curvatura na traseira é menos acentuada, o peso é um pouquinho maior e a tampa traseira é removível, apesar deste detalhe ser mais estético que funcional: não há bateria removível ou entrada para cartão de memória, então você só terá acesso aos slots para os chips da operadora. Uma edição especial, chamada Colors Edition, inclui quatro capas coloridas.

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A tampa traseira é encaixada firmemente no aparelho, o que causa boa impressão sobre a construção, mas dificulta a remoção, pelo menos nas primeiras tentativas. É necessário forçar a retirada a partir do pequeno buraco da porta Micro USB e, como há muitas travinhas na capa, talvez você tenha alguns dedos machucados ou unhas destruídas antes de conseguir pegar o jeito da coisa. De qualquer forma, não é algo que você fará constantemente.

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Outro detalhe sobre a traseira é que a Motorola decidiu não colocar nenhuma textura: ela é totalmente lisa e virou um ímã de impressões digitais e suor das mãos. No fim do dia, o Moto G certamente ficará com sujeira visível, especialmente se você usar a tampa padrão, na cor preta, que parece ressaltar o problema. E nem adianta esfregar na camiseta, porque as manchas permanecerão visíveis. É bom arranjar um paninho úmido.

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Assim como nos aparelhos mais recentes da Motorola, não há botões físicos na parte frontal: eles são exibidos pelo sistema, diretamente na tela de 4,5 polegadas. Também na frente, estão o alto-falante, o LED de notificações e uma câmera de 1,3 MP para chamadas em vídeo, que não surpreende pela qualidade.

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Na lateral direita estão o controle de volume e o botão liga/desliga. Não há botão dedicado para a câmera. O conector Micro USB e o microfone ficam na parte inferior. Centralizada no topo está a entrada para fones de ouvido de 3,5 mm. A traseira abriga a lente da câmera de 5 MP, o flash LED e o alto-falante, que consegue emitir som alto e sem distorções.

Tela

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Durante o evento de lançamento, a Motorola fez questão de destacar a qualidade da tela do Moto G. A empresa chegou a citar que o visor do Moto G possui tamanho, resolução e definição maiores que o display do iPhone 5s, um smartphone que custa mais que o triplo do preço. São 4,5 polegadas, 1280×720 pixels e 329 ppi, contra 4 polegadas, 1136×640 pixels e 326 ppi da tela Retina dos iPhones mais novos.

A verdade é que esses informações apenas revelam a densidade de pixels, não a qualidade da tela. Como vimos na tela decepcionante do Xperia Z1, não podemos opinar sobre um display apenas pelos números da ficha de especificações. Mas mesmo fazendo uma avaliação mais profunda, dá para dizer que a tela do Moto G é muito boa, ainda mais considerando seu preço: ninguém, apenas olhando a tela, apostaria que ela equipa um aparelho de 649 reais.

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A tela do Moto G possui excelente definição, boa visualização sob a luz do sol e ótimas relações de brilho e contraste. Os pretos não são tão profundos quanto em uma tela AMOLED, mas são satisfatórios. E as cores também não são muito saturadas, mas aqui trata-se apenas de uma questão de gosto: ultimamente, tenho preferido as cores mais naturais do LCD em vez dos tons mais vibrantes (às vezes em excesso) do AMOLED.

O ângulo de visão é ótimo, apesar da Motorola não informar nos materiais de divulgação que o Moto G possui um painel IPS. Não há variações de cores notáveis ao inclinar o aparelho, um problema que inexplicavelmente existe em smartphones lançados no Brasil pelo triplo do preço. A proteção Gorilla Glass 3 é um bom adicional para um smartphone da categoria do Moto G.

Em relação ao Motorola RAZR D3, antecessor do Moto G que foi lançado no primeiro semestre do ano por um preço ligeiramente maior no Brasil (799 reais), não há nem comparação quanto à qualidade da tela: o segundo possui um visor significativamente superior.

Software e multimídia

O Android 4.3 do Moto G é praticamente puro, não trazendo quase nenhuma modificação em relação ao Android original. A mudança mais visível está na barra inferior de botões, que ficou translúcida. De resto, o Moto G possui um Android muito semelhante ao dos Nexus. Trata-se de mudança drástica de postura em relação aos velhos tempos da Motorola, que enchia os aparelhos de inutilidades, incluindo a pesada e odiada interface Motoblur.

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Há poucos aplicativos adicionais pré-instalados em relação ao pacote original do Android. São apenas cinco:

  • Assist: silencia o aparelho enquanto você estiver dormindo e pode enviar mensagens de texto automáticas para quem ligar para o seu celular enquanto você estiver numa reunião;
  • BR Apps: lista os aplicativos nacionais exigidos pelo governo brasileiro aos smartphones beneficiados pela desoneração de impostos;
  • Migração Motorola: importa contatos, mensagens de texto, histórico de ligações, configurações e arquivos de mídia de outro smartphone;
  • Moto Care: mostra perguntas e respostas sobre o aparelho e permite que você entre em contato com o suporte, inclusive por bate-papo;
  • QuickOffice: editor de textos, planilhas e apresentações de propriedade do Google. Funciona como gerenciador de arquivos e possui integração com o Google Drive.
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Os players de áudio e vídeo são os padrões do Google: Play Música e Play Filmes. Infelizmente, os codecs nativos não foram capazes de rodar um vídeo em *.mkv com resolução 720p: houve travadinhas constantes e engasgo de frames. Ao usar o MX Player, disponível para download gratuitamente no Google Play, foi possível executar o vídeo tranquilamente. Ah sim: diferentemente do Moto X, há rádio FM.

Um ponto que deve decepcionar algumas pessoas é o fato da Motorola não ter colocado alguns recursos bacanas do Moto X. O Active Display, que pulsa notificações na tela assim que elas chegam, não está disponível no Moto G, provavelmente devido a falta de um painel AMOLED, que acende apenas os pixels necessários; na tela LCD do Moto G, o gasto adicional de energia talvez não compensasse a comodidade. Em vez disso, a Motorola colocou um LED de notificações próximo à câmera frontal.

Motorola X8 Mobile Computing System, responsável pelos recursos mais "humanos" do Moto X, não está no Moto G

Motorola X8 Mobile Computing System, responsável pelos recursos mais “humanos” do Moto X, não está no Moto G

Funcionalidades que dependem do chip Motorola X8 também não estão disponíveis. Não é possível acordar o smartphone dizendo “Ok, Google Now”, uma vez que o Moto G não possui um processador dedicado para linguagem natural que fique sempre ativo. O movimento de chacoalhar o aparelho para abrir o aplicativo da câmera também não funciona.

Aqui, é importante chamar a atenção para uma informação errada que está sendo espalhada pela internet: o Android 4.4 não trará aos smartphones o recurso de entender o comando de voz “Ok, Google” a qualquer momento. No Nexus 5, o reconhecimento de fala só acontece quando o usuário estiver na tela inicial ou no aplicativo do Google Now. Ou seja, mesmo após o Moto G receber a atualização para o KitKat, prometida pela Motorola para o final de janeiro de 2014, ele não se comportará como o Moto X.

Hardware, conectividade e acessórios

Para um smartphone lançado por 649 reais, a Motorola foi bem generosa ao escolher os componentes do Moto G. Além da tela, que realmente impressiona para um aparelho dessa faixa de preço, o hardware está acima da média. O chip é um Snapdragon 400 com processador quad-core de 1,2 GHz e GPU Adreno 305. Há 1 GB de RAM.

Apesar dos números darem a entender o contrário, é válido notar que o processador do Moto G é mais humilde que o do irmão mais caro: são quatro núcleos Cortex-A7, que fornecem menos desempenho e possuem foco em eficiência energética (e baixo custo), enquanto o Moto X possui dois poderosos núcleos Krait 300 de 1,7 GHz. O Krait 300, da Qualcomm, é baseado no Cortex-A15 e também é adotado pelo Snapdragon 600, que equipa o Galaxy S4.

Mas o fato do chip do Moto G ser mais simples não significa que o desempenho seja ruim. Muito pelo contrário: durante os dias em que usei o Moto G, senti um sistema bastante fluido e ágil, com aplicativos que carregaram rapidamente. Ele certamente agradará a maioria dos usuários. A GPU Adreno 305, apesar de ser não ser tão potente quanto a Adreno 320 do Moto X, não decepcionou: consegui rodar jogos como Real Racing 3, Dead Trigger 2 e Asphalt 8: Airborne com boa qualidade gráfica e taxa de frames satisfatória.

O limitador deve ficar por conta da RAM: com vários aplicativos sendo executados ao mesmo tempo, os engasgos característicos do Android aparecem. As animações começaram a dar travadinhas enquanto estava ouvindo música por streaming no Play Música, fazendo cache offline de feeds no Press e alternando entre Twitter, Facebook, Gmail e Chrome, com cinco ou seis abas abertas. No entanto, isto é algo pesado até mesmo para Androids mais caros.

O bom desempenho se refletiu nos resultados dos benchmarks, não muito atrás dos smartphones topo de linha, como o Galaxy S4.

Para referência, estes são os números obtidos pelos benchmarks no navegador padrão, Chrome:

  • Sunspider 1.0.2: 1.413,1 ms
  • Mozilla Kraken 1.1: 16.725,1 ms
  • Google Octane 2.0: 1823 pontos

Na caixa compacta do Moto G, a Motorola não envia nada além do essencial: tem manual de instruções, cabo USB, carregador de tomada de 850 mA que leva cerca de três horas para dar uma carga completa e fone de ouvido com microfone, que tem construção bem simples. Se você pretende ouvir músicas no smartphone, recomendo comprar outro fone. O Moto G Music Edition vem com um fone de ouvido sem fio, bastante superior, que comentarei adiante.

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O pecado fica por conta da falta de um slot para cartão de memória. Eu não questiono a ausência de uma entrada para microSD em aparelhos mais caros, que possuem 16 GB de armazenamento ou mais, mas os 8 GB do Moto G podem ser um grande problema para quem costuma guardar músicas ou jogos no smartphone. Como o sistema ocupa boa parte da memória interna, há apenas 5 GB disponíveis para o usuário.

Os compradores do Moto G ganham 50 GB de espaço adicional no Google Drive por dois anos, o que pode amenizar o problema da falta de espaço, mas a verdade é que, considerando a realidade das conexões que temos hoje, o armazenamento na nuvem não substitui o armazenamento local de arquivos.

A falta de uma opção para expandir o armazenamento faz sentido do ponto de vista do desempenho (cartões de memória geralmente são mais lentos que a memória interna) e também de mercado, afinal, a Motorola também vende uma edição mais cara do Moto G, com 16 GB de armazenamento interno e suporte a dois SIM cards, por R$ 799. Mesmo assim, esse detalhe certamente afastará alguns compradores.

Câmera

Se o Moto G impressiona pela tela, pelo hardware e pelo desempenho, é na câmera que ele mostra ser um smartphone básico. As fotos tiradas pelo sensor de 5 MP não são horríveis, mas também não surpreendem.

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Em situações com bastante luz natural, as fotos chegam a ser boas, apesar do nível de detalhes não ser melhor que em outros aparelhos da mesma faixa de preço; uma olhada rápida nas copas das árvores é suficiente para notar o problema. Em ambientes internos, as fotos já começam a piorar significativamente: há presença de ruído e granulação. Com pouca luz, esqueça: você até conseguirá fazer fotos minimamente interessantes de paisagens e objetos estáticos, mas nada além disso.

Abaixo você confere exemplos de fotos tiradas com o Moto G, sem nenhum tratamento. A primeira foto estava com o HDR ativado; a segunda demonstra bem a granulação em ambientes internos; e a quinta e sexta revelam a falta de nitidez. As imagens estão em resolução total (3,8 MP em proporção 16:9).

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A deficiência em detalhes, além do alto nível de compressão, também é notada durante a gravação de vídeo, com resolução de 720p e codec H.264. No entanto, a captura de áudio é boa, significativamente melhor que a do RAZR D3, que gerava som metalizado e filmava em 3GP. Assista abaixo ao vídeo de teste de filmagem:

Apesar das limitações, a câmera do Moto G é bem decente. Atualmente, não há nenhum smartphone dessa faixa de preço com câmera muito superior.

Bateria

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A Motorola colocou uma bateria de 2.070 mAh no Moto G, um pouco menor que a de 2.200 mAh do Moto X. Ela dá conta do recado: com quase duas horas de música por dia, meia hora de navegação em 3G e notificações ligadas o dia todo, sempre conseguia sair às 10h e chegar em casa às 21h com algo entre 35% e 60% de bateria, sem ativar o modo de economia de energia, o que é uma marca muito boa.

O aparelho obteve excelente desempenho nos nossos testes de bateria, que envolvem execução de arquivos multimídia, navegação na web, ligação telefônica e jogos. A tabela completa e uma descrição detalhada da metodologia do teste podem ser conferidos neste link.

Com uso intenso, o gasto de bateria foi de 55%, ou seja, em três horas, o nível de bateria caiu de 100% para 45%. Com uso moderado, o gasto foi de apenas 25%. Ele foi melhor que o RAZR D3 (67% e 40% em uso intenso e moderado, respectivamente) e Lumia 620 (74% e 44%) e muito superior ao Nexus 4 (81% e 57%). Foi um dos melhores resultados que tivemos desde que adotamos este método de teste de bateria.

Moto G Music Edition

Com preço sugerido de 999 reais, o Moto G Music Edition é uma edição especial que traz um Moto G com 16 GB de armazenamento interno e suporte a dois SIM cards, além de um fone de ouvido sem fio Tracks Air, da Sol Republic, que funciona por meio de Bluetooth. Em smartphones com NFC, uma conexão que o Moto G ironicamente não possui, conectar o fone ao aparelho é ainda mais fácil: basta encostar a traseira do smartphone com o lado direito do fone e todo o resto será feito automaticamente.

O fator preço pesa novamente aqui. Considerando que o Moto G Music Edition custa R$ 999 e o Moto G Colors Edition custa R$ 799, ambos dual SIM e com 16 GB de memória, dá para dizer que a Motorola está cobrando pouco mais de 200 reais pelo Tracks Air (o Music Edition não traz as quatro capinhas coloridas). O curioso é que, nos Estados Unidos, o mesmo fone de ouvido é vendido pela Sol Republic por US$ 199,99, mais que o dobro do valor cobrado pela Motorola no Brasil. Trata-se de algo bastante incomum no nosso mercado.

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A caixa do Moto G Music Edition, significativamente maior que a do Moto G normal, traz como adicional um cabo com microfone para conectar o Tracks Air ao smartphone, manuais de instrução e uma bolsa para o fone de ouvido, além do próprio Tracks Air, que vem desmontado. Na prática, a bolsa é apenas um pequeno agrado ao usuário, já que é feita de tecido e não protege o headphone. Aquele fone de ouvido com fio, branco e simples, que vem com o Moto G normal, não acompanha o Music Edition.

Dentro da caixa, o Tracks Air vem desmontado, com os falantes separados do arco. Isso é possível porque, nos Estados Unidos, a Sol Republic venderá hastes de diferentes cores, chamadas PowerTracks, para quem enjoar da cor padrão. A conexão entre os dois lados é feita através do contato com uma faixa metálica, o que também permite ajustar a altura do fone. Algo que não achei visualmente agradável é o fato de parte da haste ficar sobrando — e olha que minha cabeça nem é pequena.

O lado direito do fone traz os botões liga/desliga, o controle de volume e um botão multifuncional, que pode ser usado para controlar a música (aperte uma vez para pausar, duas vezes para avançar de faixa e três vezes para voltar). O botão liga/desliga acende para mostrar quando está ligado, carregando ou com a bateria fraca, por exemplo. Do mesmo lado está o conector Micro USB para carregar o Tracks Air.

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Trata-se de um fone de ouvido de boa qualidade. Há um claro favorecimento aos graves, algo que pode ser sentido especialmente em volumes mais altos, o que por vezes parece prejudicar um pouco a definição da música, resultando em um som “abafado”. No entanto, considerando que boa parte dos que estão lendo este texto gostam de graves fortes, o Tracks Air certamente agradará a maioria das pessoas.

O fone é relativamente confortável e fica bem preso à cabeça, além das espumas funcionarem bem para isolar o som externo. De acordo com a Sol Republic, a autonomia é de 15 horas. Eu consegui usá-lo direto por dois dias seguidos antes do fone começar a apitar para avisar da bateria fraca, então dá para dizer que bateria não será um problema aqui. Percebi travadinhas no som em algumas ocasiões, mas nada que incomodasse.

Pontos negativos

  • Falta de entrada para cartão de memória pode ser um limitador.

Pontos positivos

  • Bateria com boa autonomia.
  • Boa pegada; confortável de segurar.
  • Custo-benefício acima da média.
  • Ótimo desempenho.
  • Tela com excelente definição.

Conclusão

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O Moto G definitivamente não é o melhor smartphone que testei nesses quase dois anos no Tecnoblog, mas este certamente é o review mais positivo que já escrevi sobre um produto. A verdade é que, para a maioria das pessoas, preço é o primeiro fator a se considerar na hora de adquirir um novo smartphone. A Motorola conseguiu juntar bons componentes e um software otimizado e ao mesmo tempo cobrar um valor muito atraente.

A qualidade da tela do Moto G é algo que não se encontra em aparelhos dessa faixa de preço. O desempenho passa longe do sofrimento dos aparelhos Android de baixo custo. O Android puro é algo que atrai muitas pessoas, e a promessa de atualização para o KitKat no início de 2014 só melhora a situação. A bateria, um ponto que muitos aparelhos ainda pecam, consegue aguentar muito bem um dia inteiro de uso.

Atualmente, não há muitos concorrentes que chegam perto do Moto G. O RAZR D3 pode ser encontrado por cerca de 600 reais no Brasil, mas tem tela e hardware inferior. O Nexus 4, que frequentemente figura em promoções por menos de 800 reais, possui processador mais poderoso e o dobro da RAM, mas peca na bateria e não possui uma pegada tão boa. O RAZR i tem bom acabamento e hoje está na mesma faixa de preço do Moto G, mas já sente o peso da idade. O Xperia M é inferior em quase todas as características e custa mais caro.

Além disso, se formos considerar preços promocionais, precisamos lembrar que, como todo Android, o Moto G já começou a baixar de preço. O modelo de 8 GB com suporte a dois SIM cards, que possui preço sugerido de 699 reais, apareceu recentemente por 554 reais. Já o Moto G de 16 GB, com quatro capinhas coloridas e suporte a dois SIM cards, que foi lançado por 799 reais, surge em promoções esporádicas por menos de 700 reais. Em regra, as lojas online oferecem 10% de desconto para pagamento à vista.

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O Moto G Music Edition possui bom custo-benefício para quem está procurando um fone de ouvido Bluetooth. Eu não compraria o Tracks Air por 200 dólares, mas pagaria os 200 reais a mais caso estivesse comprando um Moto G. Assim como nos casos acima, o Music Edition apareceu recentemente em ofertas: apesar de possuir preço sugerido de 999 reais, algumas lojas fizeram promoções por 699 reais mais de uma vez. Descontos assim são raros, mas, caso apareçam novamente, são um ótimo negócio.

Com preço bastante agressivo, o Moto G tem tudo para vender bem. Minha torcida é para que outros fabricantes corram atrás da Motorola e lancem mais aparelhos bons e baratos no país. Por enquanto, posso afirmar que o Moto G é, sem sombra de dúvidas, o smartphone com a melhor relação custo-benefício à venda hoje no Brasil.

Especificações técnicas

  • Bateria: 2.070 mAh.
  • Câmera: 5 megapixels (traseira) e 1,3 megapixels (frontal).
  • Conectividade: 3G, Wi-Fi 802.11n, GPS, Bluetooth 4.0, USB 2.0.
  • Dimensões: 129,9 x 65,9 x 11,6 mm.
  • GPU: Adreno 305.
  • Kit contém: Moto G, fone de ouvido (3,5 mm), carregador, cabo USB e manuais de instrução.
  • Memória externa: sem suporte a cartão microSD.
  • Memória interna: 8 GB ou 16 GB.
  • Memória RAM: 1 GB.
  • Peso: 143 gramas.
  • Plataforma: Android 4.3 (Jelly Bean).
  • Processador: quad-core Snapdragon 400 de 1,2 GHz.
  • Sensores: acelerômetro, bússola, proximidade.
  • Tela: LCD de 4,5 polegadas com resolução de 1280×720 pixels e proteção Gorilla Glass 3.

Publicado originalmente em 23 de novembro de 2013. Atualizado em 24 de janeiro de 2014 para incluir os testes do Moto G Music Edition e do fone de ouvido Sol Republic Tracks Air.

Review: Moto G, o melhor smartphone barato do mercado


    






Após testes e licitação, prefeitura de São Paulo lança as primeiras redes Wi-Fi grátis

Posted: 24 Jan 2014 01:52 PM PST

Você se lembra do "Praças Digitais", aquele projeto de Wi-Fi gratuito que a prefeitura de São Paulo começou a testar em meados do ano passado? Pois bem, a iniciativa finalmente começou a tomar forma de maneira oficial: nesta sexta, foram inauguradas as primeiras redes definitivas do projeto.

Um destes locais é o Pateo do Collegio, na região central, escolhido para a inauguração por seu contexto histórico – o ponto é considerado o marco da fundação da cidade. O outro local é a Praça Dilva Gomes, em Artur Alvim, na região leste de São Paulo.

Os próximos pontos a receberem as redes “Wi-Fi Livre SP” são o vão do MASP, na Avenida Paulista, a Praça Benedito Calixto, em Pinheiros, o Largo do Japonês, na Casa Verde, a Praça Fortunato da Silveira, em São Miguel Paulista e a Praça João Tadeu Priolli, no Campo Limpo.

WiFi Livre SP no Pateo do Collegio (Fonte: Prefeitura de São Paulo)

WiFi Livre SP no Pateo do Collegio

A prefeitura manteve o plano original de disponibilizar acesso Wi-Fi gratuito em 120 pontos espalhados pela cidade, inclusive em áreas mais afastadas da região central. Na prática, só o prazo final que foi ligeiramente aumentado: a previsão é a de que todas estas redes estejam em pleno funcionamento até setembro deste ano.

Tal como apontava os testes iniciais, as redes devem oferecer velocidade mínima de 512 kb/s por conexão, tanto para download quanto para upload, e suportar de 100 a 500 usuários simultâneos, de acordo com a área de cobertura. Além disso, as redes não podem filtrar por tipo de dados ou IP, ou seja, não podem ter traffic shaping.

Para oferecer o serviço atendendo a todos os requisitos, a prefeitura fez uma licitação no ano passado que dividiu as 120 praças em quatro lotes. Os dois primeiros ficaram com a empresa WCS; o restante, com a Ziva. Somando todos os contratos, que têm validade de três anos, a prefeitura desembolsará anualmente R$ 9,2 milhões pelos serviços, cerca de 40% a menos que o valor estimado inicialmente (R$ 15 milhões).

Um detalhe que chama atenção é que, ao contrário de iniciativas semelhantes existentes em outras cidades, a prefeitura de São Paulo não exige cadastro prévio e login para acesso às redes. No entanto, as prestadoras devem dispor de um “sistema de gestão que permita detectar e evitar possíveis incidentes e cumprir determinações legais e judiciais”, conforme descreve um dos requisitos da licitação.

Após testes e licitação, prefeitura de São Paulo lança as primeiras redes Wi-Fi grátis


    






Financie isso: Tango, um computador potente do tamanho de um smartphone

Posted: 24 Jan 2014 12:32 PM PST

Com essa onda crescente de BYOD, a “filosofia” que pede aos funcionários que levem seus equipamentos para o trabalho, é comum ter um notebook apenas para uso corporativo. Acontece que carregar um notebook para lá e para cá não é tão esquema, já que ele pesa, é grande, precisa de pelo menos uma capa e tal. Além disso, ter um aparelho para trabalho, outro para uso em casa, outro para entretenimento, se você parar para pensar, é um belo gasto de dinheiro que rende um monte de gadgets espalhados pela casa.

O Tango junta tudo em uma coisa só e está em busca de financiamento no Indiegogo. Ele tem a proposta de ser um computador com configurações poderosas e tamanho reduzido, mas bem reduzido mesmo: é um pouco maior que um iPhone.

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Apesar de pequeno (mede 12,5 x 8 x 1,3 cm), o Tango tem configurações de um computador bem potente: processador AMD A6-5200 quad-core de 2 GHz, com GPU Radeon HD8400, até 8 GB de RAM e 512 GB de armazenamento. Se as especificações não forem o bastante, você ainda pode fazer upgrades, como em um computador normal. O sistema operacional é opcional e pode ser qualquer um que rode em PCs; Windows 7 e 8 Pro já são certificados para rodar no Tango.

Ele funciona ao ser conectado em uma dock pequena. Você pode ter mais de uma, espalhando nos locais em que utiliza um computador: no quarto, no escritório, próximo à TV para jogar videogame (no vídeo, o criador fala que você pode considerar o Tango tão apto para games quanto seu PS3 ou Xbox 360). Basta encaixar o Tango, como se fosse um cartucho de videogame, para que ele comece a funcionar; ao removê-lo, entra no modo Sleep, e é só colocar de volta para retomar o trabalho de onde foi interrompido.

É na dock que são conectados os periféricos que montam o sistema, seja ele qual for: monitor, teclado, mouse, controle, TV. Também vale dar uma olhada nas conexões: três USB 2.0, um USB 3.o, um HDMI com suporte a 4K, Wi-Fi e Ethernet.

O Tango está pronto e foi para o Indiegogo para se tornar um produto comercial, já que é necessário um mínimo de pedidos para que ele seja fabricado. No site de crowdfunding, é possível garantir o seu na recompensa de 299 dólares, mais 29 dólares do frete internacional. E, se o projeto atingir 50 mil backers, quem comprou um Tango ganha mais um. Bacana, hein?

Por que é legal? Porque é um computador com configuração de ponta extremamente portátil, que elimina a necessidade de ter vários aparelhos para diversas funções.

Por que é inovador? Além da portabilidade, pelas grandes especificações numa caixinha tão pequena.

Por que é vanguarda? Na palavra dos criadores, “o Tango é o próximo passo na evolução do PC”. Se eles estiverem certos, o Tango é só o primeiro do tipo.

Vale o investimento? Se você procura um dispositivo fácil de carregar, com ótima configuração e um preço competitivo, vale. O Tango ainda tem 12 dias de financiamento pela frente, então dá para esperar o salário cair e contribuir para o projeto.

Financie isso: Tango, um computador potente do tamanho de um smartphone


    






Google usará Knowledge Graph para exibir descrições rápidas de sites nas buscas

Posted: 24 Jan 2014 12:30 PM PST

Nesta semana, o Google começou a incluir uma pequena, mas interessante novidade em seu mecanismo de busca: descrições um pouco mais detalhadas dos sites que aparecem nos resultados graças ao melhor aproveitamento das informações do Knowledge Graph.

Para quem não sabe, o Knowledge Graph é uma base de dados dinâmica que começou a ser utilizada oficialmente pela empresa em 2012. O objetivo inicial foi o de permitir ao usuário obter determinadas informações sem ter que sair das páginas de resultados, mas a base também atende a vários outros serviços, entre eles, o Google Now.

Nesta implementação em específico, a ideia é a de que usuário possa saber rapidamente que instituição ou pessoa, conforme o contexto, está por trás de determinada página antes de efetivamente acessá-la. Tudo o que é necessário fazer é clicar no nome do site que aparece ao lado de seu endereço. A descrição surgirá em uma pequena janela logo abaixo.

Descrição de site no Google

Com a funcionalidade, o Google espera ajudar o usuário a encontrar informações mais confiáveis. Ao fazer uma pesquisa sobre um fato histórico, por exemplo, é bastante provável que o site do departamento de história de uma universidade forneça dados mais precisos.

É possível que o recurso ajude também o usuário a escapar de páginas perigosas ao pesquisar por temas costumeiramente explorados para a disseminação de malwares.

A disponibilização da novidade está sendo feita aos poucos, cobrirá apenas as buscas feitas em desktops (ao menos no início) e não funcionará para todo e qualquer site. No comunicado oficial, Bart Niechwiej, engenheiro de software do Google, explica que estas descrições surgirão quando páginas notoriamente reconhecidas aparecerem nos resultados ou quando o mecanismo entender que a informação pode ser útil ao usuário.

Ah, sim: as descrições também deverão aparecer com mais frequência à medida que a base de dados do Knowledge Graph aumentar.

Google usará Knowledge Graph para exibir descrições rápidas de sites nas buscas


    






Gmail e outros serviços do Google saem do ar

Posted: 24 Jan 2014 11:19 AM PST

Na tarde desta sexta-feira (24), por volta das 17h10 no horário de Brasília, o Gmail começou a mostrar uma página de erro para usuários no Brasil e no resto do mundo, impossibilitando o acesso à caixa de entrada. Outros serviços do Google também enfrentaram dificuldades, como o Google+, que exibiu a mensagem “Ocorreu um erro ao carregar suas postagens”. Alguns usuários relataram problemas no Google Drive e YouTube.

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O Google atualizou a página de status de serviço às 17h12. “Estamos investigando relatos de um problema com o Gmail. Forneceremos mais informações em breve”, disse a empresa.

Por volta das 17h25, a página da caixa de entrada do Gmail voltou ao ar para alguns usuários, mas ainda apresentava lentidão, não era possível enviar emails e o chat integrado do Hangouts não funcionava, exibindo a mensagem “Estamos com dificuldade de estabelecer uma conexão com o Google”.

Às 17h58, o Google afirmou estar investigando as instabilidades no Google Agenda, Google Talk, Google Drive, Google Sites, Grupos do Google, Hangouts do Google+ e outros serviços.

De acordo com o Google, o Gmail voltou “para alguns usuários” às 18h14, mas ainda não havia previsão para que o serviço se estabilizasse completamente. “O serviço do Gmail já foi restaurado para alguns usuários e esperamos uma resolução para todos os usuários em breve. Este período é apenas uma estimativa e pode sofrer alterações”, dizia a mensagem.

A última nota, publicada pelo Google às 18h23, pedia desculpas pela queda do serviço: “O problema com o Gmail deverá ser resolvido. Pedimos desculpas pelo transtorno e agradecemos a sua paciência e o seu apoio. Tenha certeza de que a confiabilidade do sistema é uma prioridade para o Google, e estamos fazendo aprimoramentos contínuos para tornar os nossos sistemas melhores”.

Atualizado às 18h29.

Gmail e outros serviços do Google saem do ar


    






Netflix testa a inclusão de plano mais barato no Brasil

Posted: 24 Jan 2014 09:17 AM PST

Há mais ou menos um mês, o Netflix começou a testar com alguns usuários um plano um pouco mais barato que o básico no Brasil. Em vez dos tradicionais R$ 16,90, algumas pessoas têm disponível um plano de R$ 14,99.

Basicamente, a única coisa que muda é a possibilidade de streaming instantâneo em outra tela: com o novo plano, chamado Individual, só uma pessoa pode assistir por vez numa conta. Ou seja, você pode passar sua senha para outras pessoas, mas, enquanto uma pessoa vê, nenhuma outra pode ao mesmo tempo.

O conteúdo disponível é o mesmo dos planos Padrão e Família, que já estão em vigor no Brasil, inclusive em HD. Também não há limitação de aparelhos: você pode utilizar a mesma conta do Netflix em quantos dispositivos quiser.

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Em comparação aos planos nos EUA, o mais barato, que lá custa 6,99 dólares, não tem transmissão em HD. O equivalente ao nosso Padrão sai por 7,99 dólares e o que permite quatro streamings simultâneos, como o Família, custa 11,99 dólares por mês. Um novo, para três telas, está sendo testado por 9,99 dólares.

O Netflix Brasil ainda não disse quando todos os usuários terão acesso ao plano de R$ 14,99, nem se isso irá acontecer, visto que, por enquanto, é um teste. Mas ele deve ser direcionado a novos clientes, para atrair mais gente para o serviço, em vez de estimular uma troca de plano de quem já é assinante. Se quiser ver se você é um dos “beta testers”, é só ver se há a opção de trocar de plano.

Com informações: Gizmodo Brasil

Netflix testa a inclusão de plano mais barato no Brasil


    






iFixit desmonta Macintosh 128K para homenagear os 30 anos do Mac

Posted: 24 Jan 2014 08:34 AM PST

Faz exatamente 30 anos que a Apple revelou ao mundo o primeiro computador Macintosh. O iFixit, acostumado em desmontar produtos da Apple assim que eles são lançados, fez algo diferente: foi conferir o que há dentro do Macintosh 128K, lançado em 24 de janeiro de 1984, que custava uma fortuna, tinha mouse com apenas um botão e vinha com um monitor de tubo preto e branco.

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O Macintosh 128K rodava System 1.0 e tem esse nome porque vinha com 128 KB de RAM. Ele foi lançado por US$ 2.495. Corrigindo o valor com a inflação americana, seria vendido atualmente por cerca de 5,6 mil dólares. A máquina tinha processador Motorola 68000 de 8 MHz, tela CRT de 9 polegadas com resolução de 512×342 pixels (são 72 pixels por polegada!) e um drive de disquete de 3,5 polegadas com capacidade de 400 KB.

mouse-apple

Os periféricos também eram bem diferentes. O mouse tinha apenas um botão e vinha com aquela maldita bolinha que enchia de gordura e sujeira com o tempo. Já o teclado era mecânico, fazia bastante barulho e não vinha com as teclas direcionais como os teclados atuais, porque a Apple queria incentivar o uso do mouse, uma novidade da época. Na cor bege, eles também não eram a coisa mais bonita do mundo.

No interior do Macintosh 128K, além de circuitos eletrônicos e uma fonte de alimentação de apenas 60 watts, havia assinaturas de alguns funcionários da Apple, incluindo Steve Jobs, Steve Wozniak e Bill Atkinson. Como a máquina possuía um monitor CRT, era perigoso mexer dentro do Macintosh 128K, uma vez que essas telas funcionam com corrente de alta tensão. Ah sim: o Motorola 68000 não precisava de cooler para ser resfriado.

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O índice de reparabilidade do Macintosh 128K foi 7 de 10 (quanto maior, mais fácil de consertar). Ou seja, nem naquela época reparar produtos da Apple era exatamente fácil — o iFixit diz que a carcaça é relativamente difícil de abrir, por possuir encaixes justos e parafusos profundos, sem contar o perigo da tela CRT. Pelo menos não há cola prendendo os componentes, como a Apple faz hoje.

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Você pode conferir todo o processo de desmontagem do Macintosh 128K nesta página do iFixit.

iFixit desmonta Macintosh 128K para homenagear os 30 anos do Mac


    






Cientistas mostram tecnologia que gera energia para marca-passos a partir das batidas do coração

Posted: 24 Jan 2014 08:20 AM PST

As pesquisas sobre energias renováveis são tão abrangentes que estão chegando até mesmo ao corpo humano. Cientistas da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, publicaram recentemente um estudo sobre o uso das batidas do coração para a obtenção de energia. A quantidade gerada é muito pequena, é claro, mas pode ser suficiente para alimentar um marca-passo, por exemplo.

A técnica consiste na colocação de uma espécie de adesivo (semelhante ao objeto da foto abaixo) em tecidos próximos ou diretamente na superfície do coração ou de outros órgãos que também fazem movimentos regulares, como os pulmões. Flexível e feito de um material que não causa rejeição pelo corpo, este adesivo possui um minúsculo circuito que “converte” os movimentos em energia utilizável.

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O truque está no uso de Titanato Zirconato de Chumbo ou PZT, sigla em alusão à sua fórmula. Trata-se de um material baseado em pequenos cristais que geram carga elétrica quando submetidos a uma pressão mecânica. O material é sensível o suficiente para ser afetado pelas batidas do coração ou pelos movimentos do pulmão.

Para comprovar a eficiência da ideia, os cientistas fizeram testes em vacas, ovelhas e porcos, animais que têm órgãos parecidos com os dos humanos.

Os resultados foram animadores, mas não livres de ressalvas: o artefato conseguiu obter energia de maneira constante, mas os animais permaneceram anestesiados durante todo o tempo, razão pela qual não se sabe como seria a performance da técnica com movimentos acelerados causados por esforços, por exemplo. Além disso, falta o principal: testes em humanos.

Fica evidente, portanto, que mais estudos serão necessários para que marca-passos ou desfibriladores baseados nesta tecnologia sejam suficientemente confiáveis para estarem amplamente disponíveis, mas a expectativa é a de que esta seja uma realidade para um futuro não muito distante.

Isso porque a ideia vem sendo alvo de estudos desde 2008, pelo menos, e a recente pesquisa da Universidade de Illinois mostra um grande avanço desde então: além dos testes preliminares terem sido bem sucedidos, o material usado, ainda que passível de ser melhorado, é pouco invasivo, com o adesivo não tendo espessura maior que a de uma folha de papel.

Com informações: CNET News

Cientistas mostram tecnologia que gera energia para marca-passos a partir das batidas do coração


    






Rumor do dia: novo Apple TV chega no primeiro semestre com suporte a jogos

Posted: 24 Jan 2014 07:37 AM PST

A atual geração do Apple TV chegou ao mercado há quase dois anos, em março de 2012. Então, é até esperado que a Apple lance um novo modelo em breve. De acordo com o 9to5Mac, que costuma ter fontes confiáveis, o sucessor do Apple TV de terceira geração será revelado ainda no primeiro semestre de 2014.

9to5Mac afirma que o novo Apple TV continuará sendo apenas um set-top box, não uma TV completa, como alguns especulavam. O dispositivo ganharia um sistema operacional totalmente renovado, mas ainda baseado no iOS. Além disso, estaria nos planos incluir novos métodos de entrada, como controle por movimentos, algo parecido com o Kinect, mas não está claro se isso viria já no próximo Apple TV.

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Mas a principal novidade do novo Apple TV pode ser o suporte a uma loja de aplicativos ou jogos, expandindo significativamente a capacidade do set-top box. Hoje, sem jailbreak, o Apple TV oferece apenas recursos básicos e, principalmente no Brasil, um número bastante limitado de canais.

iLounge vai além, afirmando que a geração atual do Apple TV também ganharia suporte a jogos através de uma atualização de software que seria liberada em março ou até antes. Desenvolvedores revelaram ao site que empresas estão trabalhando em controles Bluetooth para os jogos, que poderiam ser baixados diretamente para a TV, sem depender de um iTreco.

É uma boa notícia, caso os rumores se concretizem. O atual Apple TV é bastante limitado, embora seja possível fazer gambiarras para adicionar algumas funções. O Plex, por exemplo, organiza automaticamente toda a sua biblioteca de filmes e séries, baixando inclusive as legendas. Nós publicamos um tutorial para instalar o PlexConnect no Apple TV de 3ª geração, que não suporta jailbreak.

Com informações: TechCrunch.

Rumor do dia: novo Apple TV chega no primeiro semestre com suporte a jogos


    






Water Mania: seja um bombeiro nesse puzzle baseado em física

Posted: 24 Jan 2014 07:29 AM PST

Quando crianças, todos temos uns sonhos meio utópicos. Eu, por exemplo, queria ser paleontólogo. E, na época, eu nem conhecia o Ross. Meu vizinho da frente queria ser bombeiro. Não lembro o nome dele, mas lembro que ele tinha centenas de caminhões de bombeiro, uniforme e todas essas coisas de criança.

O joguinho viciante de hoje é dedicado a ele, onde quer que esteja. Venha se divertir com Water Mania, um puzzle de física muito viciante.

O objetivo do jogo é apagar todos os incêndios de cada nível. Para isso, você utilizará uma mangueira para jogar água nos objetos que estiverem pegando fogo. Não tem muito segredo, basta clicar em qualquer lugar do cenário para jogar água na direção. A física da água é tão legal, sinto que poderia ficar só jogando ela na parede o dia inteiro.

Só é necessário ficar de olho no medidor de água disponível em cada nível. Se ela acabar, é fim de jogo, precisa começar tudo de novo. Alguns níveis só exigem coordenação motora o suficiente para calcular corretamente a trajetória da água para apagar todos os incêndios, enquanto outros níveis vão te forçar a resolver vários quebra-cabeças antes de conseguir de fato alcançar o fogo.

Water Mania é um jogo simples, mas conseguir as três estrelas em todos os níveis é um trabalho bastante complicado. Eu mesmo não consegui ainda. E lembre-se, se você for o meu vizinho da frente que queria ser bombeiro, me mande um e-mail! Me conta da vida, me diz como está.

Water Mania: seja um bombeiro nesse puzzle baseado em física


    






Em resposta a estudo de Princeton, Facebook mostra que, em 2021, a universidade deixará de existir

Posted: 24 Jan 2014 04:26 AM PST

Ontem, uma pesquisa feita por dois estudantes de Princeton mostrou que o Facebook deve perder 80% de seus usuários em 2017, o que significaria sua ruína. A pesquisa repercutiu por toda a web – inclusive aqui - , e o Facebook resolveu dar uma resposta um pouco mais elaborada para ela.

A rede social publicou uma pesquisa feita por ela sobre a Universidade de Princeton utilizando métodos semelhantes aos da outra pesquisa e chegou à conclusão de que, em 2021, Princeton deixará de existir.

Primeiro, foram os likes da página no da universidade no Facebook comparados com os de Yale e Harvard, que mostram Princeton bem atrás:1601297_10101234997676551_1912211356_n (1)

Em seguida, uma pesquisa no Google Scholar indica uma queda nas solicitações de matrícula para Princeton, que, segundo o gráfico do Google, deve continuar. No Google Trends, também há diminuição de procura por “Princeton”.

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Por fim, a pesquisa do Facebook diz que, de acordo com os dados que foram obtidos, é seguro dizer que Princeton terá metade de sua quantidade de alunos em 2018 e, em 2021, não terá aluno nenhum matriculado.

Essa pesquisa, claro, é uma resposta bem-humorada (e bem sarcástica) à outra. Se você ficou em dúvida se é mesmo, ela também concluiu, de acordo com a queda nos termos de procura no Google Trends, que o ar não existirá mais em 2060.

A intenção da publicação do post foi mostrar que nem todo método de pesquisa funciona para absolutamente tudo e que “alguns métodos de análise levam a conclusões bem malucas”.

O estudo de Princeton ainda precisa ser revisado antes de ser oficialmente publicado, mas acho que podemos afirmar que passar por essa revisão vai ficar bem mais difícil agora…

Em resposta a estudo de Princeton, Facebook mostra que, em 2021, a universidade deixará de existir