VWS

Postagens mais visitadas

Quantum Go: uma aposta promissora da Positivo, sem a marca da Positivo (mais 4 notícias)

Quantum Go: uma aposta promissora da Positivo, sem a marca da Positivo (mais 4 notícias)

Link to Tecnoblog

Quantum Go: uma aposta promissora da Positivo, sem a marca da Positivo

Posted: 02 Sep 2015 08:35 PM PDT

quantum-go-1

Uma nova marca de smartphones está nascendo no Brasil: a Quantum, criada por funcionários da Positivo. O primeiro dispositivo da fabricante será o Quantum Go, um aparelho intermediário que conta com atrativos bem interessantes: processador octa-core, tela AMOLED de 5 polegadas, até 32 GB de espaço e a versão mais recente do Android, 5.1 Lollipop, sem custar tão caro.

O modelo de negócios lembra muito a estratégia da Xiaomi: em vez de apostar no varejo e outros canais físicos, a Quantum venderá o Go diretamente ao consumidor, pela internet. Isso permite cortar as comissões das lojas e diminuir os custos. O Quantum Go tem preço inicial agressivo, de R$ 699 para o modelo 3G com 16 GB de armazenamento, chegando a R$ 799 (3G e 32 GB) e R$ 899 (4G e 32 GB).

Mas, diferente da Xiaomi, a Quantum montará alguns quiosques para que os consumidores tenham contato físico com os aparelhos, porque a "compra cega" nem sempre funciona muito bem no Brasil. Serão três quiosques em São Paulo (nos shopping Eldorado, Ibirapuera e Santa Cruz) e outros 20 no país, espalhados nas principais cidades brasileiras.

quantum-go-10

quantum-go-9

quantum-go-8

quantum-go-6

A primeira impressão ao pegar o smartphone é bastante positiva. Diferente do Positivo Octa X800, que tinha um design mais quadradão, sem muitos caprichos, o Quantum Go tem um corpo mais refinado, que lembra muito a linha Xperia Z da Sony, inclusive com direito a uma traseira revestida de vidro e proteção Gorilla Glass 3. Com 115 gramas, 6,5 mm de espessura e uma tela não absurdamente grande, a ergonomia é boa.

Por dentro, o Quantum Go tem processador octa-core da MediaTek com clock de 1,3 GHz (MT6592M no 3G e MT6753 no 4G), 2 GB de RAM, bateria de 2.300 mAh e sensores de 13 megapixels (traseira) e 5 megapixels (frontal). Há suporte para dois SIM cards, rádio FM e sintonização de TV digital (infelizmente, apenas 1-Seg, com resolução de 320×240 pixels).

quantum-go-5

A tela de 5 polegadas com resolução de 1280×720 pixels chama a atenção por ser AMOLED, uma característica pouco comum nessa faixa de preço (de cabeça, lembro apenas do Lumia 730). O preto real está presente, mas o painel me lembra os antigos PenTile: mesmo com definição boa na teoria (294 ppi), as letras menores não ficam muito boas, e há uma leve sensação de embaçamento nas imagens.

A bateria de 2.300 mAh também me preocupa um pouco: o Positivo Octa X800, que tinha capacidade semelhante e processador octa-core da MediaTek, decepcionou muito na autonomia. Mas o pessoal da Quantum garante que a duração do Go é boa — segundo eles, a tela AMOLED é mais econômica, e um modo de economia de energia (que deixa tudo em escala de cinza) pode ajudar na autonomia.

quantum-go-3

quantum-go-2

Já no software, a boa surpresa é que, apesar dos ícones modificados, o Android 5.1 Lollipop é basicamente o padrão do Google, sem muita invencionice. Há alguns adicionais, como o DashCam (gravador de vídeo para ser usado no carro), um gerenciador de arquivos e um gravador de voz, mas nenhum aplicativo indesejável ou joguinho de demonstração. Além disso, a Quantum diz que desenvolveu o aparelho pensando no futuro, então é provável que haja uma atualização para o Marshmallow, embora isso não tenha sido "garantido" com todas as letras.

Custando a partir de R$ 699, o Quantum Go briga forte entre os intermediários, como Moto G e Zenfone 5. O modelo com 32 GB de armazenamento por R$ 799 (3G) ou R$ 899 (4G) tem capacidade de sobra e faz a Quantum competir com empresas que, até o momento, só oferecem 16 GB. Se é a melhor opção na faixa de preço, ainda não sei, mas é um concorrente fortíssimo. E sem o peso negativo da marca Positivo.

Estou com uma unidade do Quantum Go em mãos e o review completo sai nas próximas semanas. O que vocês querem saber sobre ele?

Quantum Go: uma aposta promissora da Positivo, sem a marca da Positivo










Motorola anuncia novo Moto 360 e Moto 360 Sport

Posted: 02 Sep 2015 01:26 PM PDT

moto-360

A Motorola anunciou nesta quarta-feira (2) as duas versões do novo Moto 360 (ou quatro, dependendo da sua interpretação). O modelo padrão, que carrega o nome do relógio anterior, passa a ser dividido em tamanhos diferentes para homens e mulheres. Também há um modelo Sport, voltado para atividades físicas.

Moto 360 (2ª geração)

O design da segunda geração do Moto 360 sofreu poucas novidades, vide a faixa preta no rodapé da tela que ainda está lá para dar lugar ao sensor de ambiente (e o relógio continua redondo!). Agora, o botão que antes ficava à direita do dispositivo foi posicionado em um ângulo de 45º em relação ao centro.

A versão masculina está disponível em dois tamanhos (42 e 46 mm), enquanto a feminina se limita aos 42 mm. Veja ambos abaixo:

Versão de 46 mm do Moto 360 para homens.

Versão de 46 mm do Moto 360 voltada para o público masculino.

Versão volatada para o público feminino do Moto 360, com acabamento de ouro rosê e tamanho de 42 mm.

Versão voltada para o público feminino do Moto 360, com acabamento de ouro rosê e tamanho de 42 mm.

Como de praxe, ambos os modelos continuam rodando Android Wear, uma versão especial do Android para relógios inteligentes que recentemente ganhou compatibilidade com o iOS. Em comparação à versão anterior, o software agora suporta informações importantes na tela principal do relógio, recurso batizado de Live Dials. Além de dados como tempo, data e contador de passos, os Live Dials funcionam com aplicativos de terceiros e, no momento, suportam apps como Shazam e IFTTT.

As opções de customização, no entanto, não se limitam às imagens acima. O relógio voltado para homens está disponível nas cores prata, dourado e preto, enquanto a versão feminina vem nas cores prata, ouro e ouro rosê. As pulseiras de todos os modelos (com exceção do Sport) podem ser trocadas por outras de diferentes cores e materiais, então dá para fazer combinações como dourado e preto, como na imagem abaixo.

Moto_360_(2nd gen)_46mm_Black_Gold_Angle

O hardware do novo Moto 360 também foi atualizado para suportar o processador Snapdragon 400 dual-core a 1,2 GHz, notavelmente mais rápido que o TI OMAP usado na versão anterior; o gerenciamento da bateria também é significativamente melhor: a versão de 42 mm dura até um dia e meio e o modelo de 46 mm aguenta dois dias fora da tomada. Outros componentes incluem 512 MB de RAM e 4 GB de memória interna.

Como aponta o Engadget, a resolução da tela aumentou um pouco, para 360×325 pixels no modelo de 42 mm e 360×330 pixels no modelo de 46mm. O painel continua sendo LCD e, segundo o The Verge a tela não é tão boa quanto a do Apple Watch ou LG Watch Urbane, que usam painéis OLED.

Moto 360 Sport

O novo modelo Sport, como o próprio nome já diz, é para quem deseja usar o relógio principalmente para acompanhar seus esportes. O diferencial da versão voltada para atividades físicas é a “independência” do smartphone: para ir correr de manhã ou ir à academia, seu celular pode ficar em casa, uma vez que o relógio já tem sensores para registrar sua velocidade, distância, passos e batimentos cardíacos.

null

Modelos do Moto 360 Sport, disponível nas cores preta e branca.

Sem a possibilidade de trocar a pulseira, o Moto 360 Sport tem acabamento de silicone e é revestido com proteção especial para raios ultravioleta, umidade, desbotamento ou manchas; ainda há canais de ventilação que ajudam a manter seu pulso fresco, segundo a Motorola. Também há a certificação IP67, que traz proteção contra poeira e respingos d’água ― não é recomendável nadar ou mergulhar com o Sport.

Por dentro, o modelo esportivo tem display LCD especial para contribuir com a visão da tela sob a luz solar. Dessa vez, com Snapdragon 400, a bateria dura até dois dias em uso normal, segundo a Motorola.

Quando chega?

Ainda sem disponibilidade prevista aqui no Brasil, a segunda geração do Moto 360 já está disponível em pré-venda nos Estados Unidos por preços que variam de US$ 299 a US$ 429. O modelo Sport ainda não tem preço ou disponibilidade definidos. Imagina-se que os dois modelos não devem demorar para aparecer por aqui, uma vez que ambos já foram homologados na Anatel, com o nome de 360S e 360L, como aponta o 9to5Mac.

O que achou dos novos lançamentos? Pretende comprar um?

Motorola anuncia novo Moto 360 e Moto 360 Sport










Sony Xperia Z3+: que sensação de “déjà vu”

Posted: 02 Sep 2015 09:36 AM PDT

Sony Xperia Z3+

A Sony continua com a estratégia de lançar um flagship por semestre. A última atualização disponível no mercado, porém, parece um “déjà vu”. O Xperia Z3+ pouco muda em relação ao seu predecessor, o Xperia Z3: o design é semelhante, a tela é praticamente a mesma, idem para a câmera traseira.

O fato de a Sony ter lançado o modelo primeiramente no Japão como Xperia Z4, mas nomeá-lo como Xperia Z3+ no restante do mundo mostra que alguém ali dentro teve o cuidado de não alimentar expectativas. É como se a companhia estivesse reconhecendo que só pôs mesmo uma ou outra coisinha a mais no dispositivo.

Será que o Xperia Z3+ consegue ao menos andar bem onde o Xperia Z3 escorrega? Mesmo não se tratando de uma “novidade nova”, vale a pena apostar no modelo? O conjunto justifica o preço sugerido pela Sony de R$ 2.999? Eu testei o Xperia Z3+ por alguns dias para encontrar as respostas. Conto as minhas impressões nas próximas linhas.

Design e pegada

Quando colocamos as mãos em um smartphone de ponta esperamos que a nossa primeira impressão seja a de um produto requintado, certo? O Xperia Z3+ não foge dessa regra. O aparelho é bonito e bem-acabado, assim como os modelos antecessores.

Sony Xperia Z3+

É verdade que, na primeira olhada, o Z3+ consegue se passar facilmente pelo Xperia Z3. A traseira, não removível, continua sendo de vidro temperado. A moldura, por sua vez, permanece tendo superfície curvada e estrutura de alumínio com um revestimento que acompanha a cor predominante do dispositivo (no nosso caso, preto). A lateral direita ainda concentra os controles de volume, a tecla Power redonda que é marca registrada da linha Xperia e o sempre útil botão de câmera.

Com um olhar mais atento começamos a perceber as diferenças. As ranhuras para os SIM cards e o microSD (de até 128 GB) foram movidas para a lateral esquerda e a porta USB saiu desse lado e foi parar na parte inferior. Aquela incômoda tampinha que protegia a porta deixou de existir. Mais um bom ponto positivo.

Sony Xperia Z3+

Além disso, as saídas de áudio frontais (uma acima e outra abaixo da tela) foram reposicionadas, ficando bem próximas das bordas, o que as deixa quase imperceptíveis.

O Xperia Z3+ também é mais fino, tendo 6,9 mm de espessura contra 7,3 mm do Xperia Z3, mas esse é um detalhe que, provavelmente, você só perceberá se puder deixá-los lado a lado.

De modo geral, o Xperia Z3+ é um aparelho confortável de se manusear. As laterais não são escorregadias, logo, você não fica com impressão de que o smartphone poderá cair. Talvez a tampa de vidro te deixe um pouco receoso quanto a essa possibilidade, mas a superfície do material também tem boa aderência.

Sony Xperia Z3+

bonito, mas facilmente suscetível a marcas de dedo

A parte negativa é que é muito fácil deixar marcas de dedo ali. Como o vidro brilha bastante — é um quase um espelho —, essas manchas se tornam facilmente perceptíveis. Eu nunca me incomodei muito com isso, mas o Xperia Z3+ conseguiu mexer comigo nesse aspecto. Me vi limpando o aparelho quatro ou cinco vezes por dia. Para piorar, agora eu reparo até nas manchinhas da porta do micro-ondas…

Sony Xperia Z3+

Me chamou a atenção o orifício para cordão na parte inferior do dispositivo. Esse é um detalhe cada vez mais incomum nos smartphones. Julgo que a Sony faz questão de disponibilizá-lo para dar um pouco mais de tranquilidade aos donos do aparelho. Com vidro na frente e na traseira, pode mesmo ser uma boa ideia usar uma cordinha para evitar uma tragédia se o aparelho escapar das suas mãos na hora de tirar uma foto, por exemplo.

Sony Xperia Z3+

No Brasil, a Sony está comercializando o Xperia Z3+ apenas na versão com suporte a dois cartões SIM. Colocar os chips é fácil e difícil. Fácil porque você só precisa colocá-los na bandeja e empurrá-la para dentro. Difícil porque dá um pouco de trabalho desencaixá-la. Você terá que usar uma agulha ou um alicate de ponta fina. A Sony também sugere o uso das unhas para isso, mas comigo não deu certo.

Sony Xperia Z3+

Tela

Não é na tela que encontraremos o ponto fraco do Xperia Z3+. Pelo contrário. Com tecnologia IPS, 5,2 polegadas de tamanho e resolução de 1920×1080 pixels (424 ppi), o display do modelo agrada bastante, especialmente pela fidelidade de cores. Confesso que nas primeiras horas de uso achei alguns tons um tanto “pálidos”, mas foi só ativar o “Modo super-vívido” nas configurações da tela para essa impressão desaparecer.

Sony Xperia Z3+

Você também não vai ter dificuldades para visualizar o conteúdo da tela a partir de ângulos variados. Os níveis de brilho tampouco decepcionam. É possível enxergar bem as informações mesmo quando você estiver em uma área exposta à luz solar, um detalhe que faz bastante diferença para quem usa o smartphone para monitorar atividades físicas ao ar livre, por exemplo.

Havia algum burburinho sobre a Sony colocar uma tela com resolução maior no sucessor do Xperia Z3, mas, para o bem da bateria, a companhia optou por manter o mesmo display no Z3+. Não é pecado repetir o que é bom, né?

Sony Xperia Z3+

Câmeras

Como informei no início do post, a câmera traseira do Xperia Z3+ é outra característica que se manteve imutável em relação ao Xperia Z3. Isso significa que ali há um sensor Exmor RS com 20,7 megapixels, 1/2,3 polegada, autofoco e detecção de faces.

A câmera está à altura de um dispositivo topo de linha. De modo geral, a qualidade das imagens geradas é muito boa. O pós-processamento não é exagerado, há pouco ruído, a definição não desaponta, o foco automático é rápido e o estabilizador de imagem consegue mesmo coibir o registro de fotos tremidas.

Sony Xperia Z3+

Em ambientes com pouca luz, os ruídos aparecem com mais intensidade, como é de se esperar, mas ainda assim são bem controlados. No modo automático, a câmera faz alguns ajustes — como elevar o ISO — para compensar a falta de iluminação.

Mas não vou negar que, em dados momentos, a câmera do Xperia Z3+ me pareceu requerer algum refinamento. Algumas das fotos que fiz saíram com saturação um pouco acima do esperado. Em outras situações, o HDR não pareceu fazer tanta diferença.

Foto feita com o Sony Xperia Z3+

Foto feita com o Sony Xperia Z3+

Foto feita com o Sony Xperia Z3+

Foto feita com o Sony Xperia Z3+

Foto feita com o Sony Xperia Z3+

Foto feita com o Sony Xperia Z3+

Nessa foto, o céu estava azul. O modo automático exagerou :(

Foto feita com o Sony Xperia Z3+

Foto feita com o Sony Xperia Z3+

Sem HDR

Foto feita com o Sony Xperia Z3+

Com HDR

Foto feita com o Sony Xperia Z3+

Com iluminação baixa

Felizmente, não são problemas frequentes. Dependendo da situação, você pode colocar a câmera em modo manual e tentar alguns ajustes. O software de câmera do Xperia Z3+ não é rico em opções, mas permite regular parâmetros como ISO e balanço de branco.

Sony Xperia Z3+

A câmera frontal. Essa sim sofreu um upgrade. Saiu um sensor de 2,2 megapixels e entrou um Exmor R de 5 megapixels com lente grande angular de 25 mm (para caber mais gente na imagem). O foco? A onda das selfies. Está na cara, né?

Tecnicamente, o componente é comparável à câmera frontal do Xperia C4. Só não há flash LED ali (eis um item que poderia ser mais um incremento do Z3+ em relação ao seu antecessor). Porém, na prática, achei que o C4 apresentou resultados mais interessantes. No Z3+, dá para perceber falta de definição e ruído com relativa facilidade, mesmo quando há boa iluminação. Me parece um efeito do pós-processamento.

Foto feita com o Sony Xperia Z3+

Olar

Você conseguirá obter boas selfies com o smartphone, mas, definitivamente, não dá para tratar a câmera frontal do Xperia Z3+ como diferencial.

Software e multimídia

O Xperia Z3+ sai de fábrica com o Android 5.0.2 Lollipop, mas a interface é praticamente a mesma que a gente encontra nos aparelhos que a Sony lançou com as versões anteriores da plataforma. Um ou outro detalhe é que muda, como o estilo dos ícones e o desenho dos botões principais do sistema.

Apesar de datada, a interface da Sony é funcional. Você não fica perdido nela e alguns recursos podem ser úteis, como a calculadora flutuante e o menu que facilita a localização de aplicativos (arraste o dedo da margem esquerda em direção ao meio para vê-lo).

Eu ficaria feliz mesmo se a prática de encher o aparelho de aplicativos não essenciais fosse abolida. No Xperia Z3+ você vai encontrar trials de jogos como Spider-Man: Ultimate, uma versão do AVG Pro válida por seis meses, um software de GPS que funciona por 30 dias e por aí vai.

As coisas ficam mais interessantes em relação aos apps da própria Sony. O player de vídeo é bem intuitivo e se entende bem com arquivos de legenda, por exemplo. Se você tiver um PlayStation 4, poderá utilizar o app correspondente para acessar jogos da plataforma no Z3+. Já com o Sony Lifelog você pode monitorar suas atividades físicas de diversas formas. Pena que, ao contrário do seu antecessor, o Xperia Z3+ não vem acompanhado de uma SmartBand.

Sony Xperia Z3+

Falando em ausências, no Xperia Z3+, a Sony decidiu abandonar a função de TV digital. Não que seja essencial, mas esse recurso vinha sendo oferecido desde o Xperia Z1 e não é muito comum em smartphones topo de linha, logo, somaria alguns pontinhos ao Z3+.

Desempenho e bateria

Certamente, a mudança mais expressiva do Xperia Z3+ em relação ao Z3 é o processador: no novo modelo, o Snapdragon 801 deu lugar ao Snapdragon 810, um chip octa-core (quatro núcleos Cortex-A53 de 1,5 GHz e outros quatro Cortex-A57 de 2 GHz) poderoso, mas cercado de polêmicas. Completam o pacote a GPU Adreno 430 e, novamente, 3 GB de RAM.

Com essa configuração, o Z3+ se saiu bem em todos os testes que fiz. A interface responde com tanta fluidez que a Sony deixou até uma animação ativada por padrão no background.

Nos aplicativos, nenhuma demora para abrir, nenhuma travadinha. Tudo rodou na mais perfeita ordem, inclusive jogos como Real Racing 3 e Dead Trigger 2 nas configurações gráficas mais avançadas. O desempenho nos benchmarks foi igualmente positivo:

AnTuTu 5.7.1, Geekbench 3 e 3DMark Ice Storm Unlimited

AnTuTu 5.7.1, Geekbench 3 e 3DMark Ice Storm Unlimited

Tudo indo bem demais, não? Mas os problemas vieram, sem demora: o Xperia Z3+ aquece com relativa facilidade, fazendo jus à má fama que o Snapdragon 810 carrega.

Que calor!

Aquecimento é comum em aplicações exigentes, mas, normalmente, isso não configura um problema. No Z3+, porém, a sensação de que a coisa passa do tolerável é eminente, principalmente porque o aquecimento surge até com aplicativos que não pedem muito do hardware — eu não esperava notar isso nos primeiros minutos de um vídeo do YouTube.

No início foi pior. Pesquise no Google e você encontrará um monte de gente relatando que o Xperia Z3+ tem aquecimento excessivo nas gravações de vídeo em 4K (em alguns casos, o aparelho até reinicia).

Antes da gravação, o alerta de que algo pode dar errado

Antes da gravação, o alerta de que algo pode dar errado

Segundo esses relatos, o problema ocorre nos primeiros 20 segundos de filmagem. A Sony liberou uma atualização (firmware 28.0.A.7.24) que corrige — ou ameniza — o problema. O aparelho que eu testei já vem com essa versão de fábrica, o que provavelmente explica o fato de eu não ter tido problemas ao filmar em 4K.

Não nos primeiros 20 segundos. Após três minutos de gravação, os alertas começaram a aparecer. Mas o que mais me aborreceu é que o problema também se manifestou no modo de fotografia. Enquanto eu tirava fotos para este review, por duas vezes o alerta pulou na tela, me obrigando a fazer uma pausa para o aparelho esfriar um pouco. Se você estiver numa viagem, imagine o transtorno que isso pode causar.

Sony Xperia Z3+ - aquecimento

Até pensei, brincando: “qualquer coisa, faço um resfriamento líquido”. O Xperia Z3+ tem certificações IP65 e IP68, ou seja, o modelo é resistente a poeira e água. Você precisava ver a minha cara quando eu coloquei o smartphone debaixo da torneira para testar essa proteção: de repente, a tela escureceu, depois apagou para não ligar mais.

Nas palavras da próxima Sony, para a proteção surtir efeito, “todas as portas e tampas devem estar firmemente fechadas. Você não deve: colocar o dispositivo completamente embaixo d’água ou expô-lo à água do mar, água salgada, água com cloro ou líquidos como bebidas”. Mesmo seguindo às orientações à risca, entrou água no Z3+ que eu testava.

Avisada do problema, a Sony trocou o aparelho rapidamente. Apesar da tensão (foi o maior trauma, gente), lá fui eu fazer o teste na água novamente. Dessa vez, tudo certo. Aparentemente, a primeira unidade tinha algum problema de fabricação.

Com a troca, eu decidi refazer os testes de desempenho. Tinha esperança, reconheço, de que o aquecimento fosse uma falha do primeiro aparelho, mas o problema se repetiu na segunda unidade.

Sony Xperia Z3+

O Z3+ é mais fino que o Z3; em compensação, a bateria ficou com menos capacidade

Também há boas notícias. O Xperia Z3+ tem 32 GB de espaço para armazenamento interno. Não há opção de 16 GB, como no Z3. Além disso, as saídas de áudio têm qualidade acima da média. O som é estéreo, o volume máximo é bastante alto (para um smartphone) e não há distorção. Sério, acho que essas são as melhores saídas de áudio que eu já encontrei em um smartphone.

Nos testes de bateria, a performance foi razoável. A Sony seguiu uma estratégia pouco usual aqui. Em vez de aumentar a capacidade do componente, como é de se esperar em um modelo que substitui outro, a companhia diminuiu: o Z3+ tem 2.930 mAh contra 3.100 mAh do Z3. Provavelmente, essa mudança tem ligação com a diminuição de espessura do Z3+ (6,9 mm, relembrando). Se é para ter um pouco mais de autonomia, eu não me importaria se o modelo mantivesse os 7,3 mm do Z3.

Sony Xperia Z3+

Para ter noção de quanto tempo a bateria pode ficar longe da tomada, rodei o filme O Senhor dos Anéis – As Duas Torres (2h59min) via Netflix e brilho de tela no nível máximo, joguei Real Racing 3 por aproximadamente 15 minutos, ouvi música no MixRadio por uma hora e fiz 5 minutos de ligação.

Essas execuções fizeram a carga da bateria pular de 100% para 34%. Não é ruim, mas um flagship poderia entregar um pouco mais, concorda? A velha regra de não abusar de recursos exigentes (principalmente da tela que, vale lembrar, tem brilho muito intenso no máximo) para chegar ao final do dia com alguma carga também vale para o Z3+.

Se a situação ficar alarmante, você pode recorrer aos modos de economia de energia Stamina e Ultra Stamina. Ambos já viraram marca registrada da linha Xperia e, como tal, estão disponível no modelo.

Conclusão

Sony Xperia Z3+

Essencialmente, o Xperia Z3+ é um Xperia Z3 com um processador mais recente. Questionável ou não, essa é uma fórmula que permitiu à Sony, pelo menos na aparência, manter a competitividade frente a flagships que surgiram depois do Z3 — como o Samsung Galaxy S6 e o LG G4 — sem gastar o dinheiro e o tempo que um projeto novo exige.

O problema é que, mesmo se tratando de uma versão repaginada, o Xperia Z3+ trouxe novo preço. No Brasil, o modelo foi lançado por R$ 2.999. Só para constar, o Z3 chegou por aqui custando R$ 2.699.

Veja, o Xperia Z3+ não é um aparelho ruim. O smartphone é bonito, o desempenho é muito bom nas mais diversas aplicações e a tela é uma das melhores que eu já testei. No entanto, se é para pagar mais, é preciso que a nova versão ofereça algo que justifique o preço maior. É aí que o bicho pega.

Sony Xperia Z3+

Todos os aspectos que eu citei no parágrafo anterior são positivos, mas pouco mudam em relação ao que já era possível encontrar no Xperia Z3. É verdade que o aproveitamento dos recursos da câmera traseira do Z3+ me pareceu ter sido aperfeiçoado, mas o componente ainda deixou a impressão de que o aparelho poderia fazer fotos mais caprichadas.

A Sony tem que trabalhar melhor a relação custo-benefício

A câmera frontal melhorada e os 32 GB para armazenamento interno de dados contam pontos, mas não são grandes diferenciais. Mas o pior é que a bateria regrediu e a questão do aquecimento dá uma esfriada nas expectativas, por mais que a Sony tenha trabalhado para amenizar o problema.

Mas o ponto mais crítico está mesmo na questão do preço. Se o Z3+ não ficar mais em conta, é preferível recorrer ao Z3 (ainda dá para encontrá-lo), que está mais barato e continua sendo um smartphone atual. Aqui também vale o que eu disse no review do Xperia C4: a Sony carece de uma boa estratégia na relação custo-benefício. Quem sabe se as coisas não mudam no recém-anunciado Xperia Z5?

Especificações técnicas

  • Bateria: 2.930 mAh;
  • Câmeras: traseira de 20,7 megapixels, frontal de 5 megapixels;
  • Conectividade: 3G, 4G, Wi-Fi 802.11ac, GPS, NFC, Bluetooth 4.1 e micro-USB 2.0;
  • Dimensões: 146 × 72 × 6,9 mm;
  • GPU: Adreno 430;
  • Memória externa: suporte a cartão microSD de até 128 GB;
  • Memória interna: 32 GB (21,6 GB disponíveis para o usuário);
  • Memória RAM: 3 GB;
  • Peso: 144 gramas;
  • Plataforma: Android 5.0.2 Lollipop;
  • Processador: octa-core Snapdragon 810 (MSM8994);
  • Sensores: acelerômetro, bússola, giroscópio, infravermelho, proximidade;
  • Tela: IPS LCD de 5,2 polegadas com resolução de 1920×1080 pixels (424 ppi).

Sony Xperia Z3+: que sensação de “déjà vu”










Estes são os novos Xperia Z5 (sim, a Sony realmente colocou uma tela 4K num smartphone)

Posted: 02 Sep 2015 09:20 AM PDT

xperia-z5-abre

Dando prosseguimento ao controverso ciclo semestral de lançamentos, a Sony apresentou nesta quarta-feira (2), durante sua conferência na IFA, o Xperia Z5. Ou melhor: os Xperia Z5. Serão três variantes, cada uma voltada para um público específico:

  • Xperia Z5, o sucessor do Xperia Z3+ (que se chama Xperia Z4 no Japão)
  • Xperia Z5 Compact, com tela de 4,6 polegadas, mas hardware potente (yay!)
  • Xperia Z5 Premium, com tela de 5,5 polegadas e resolução de 3840×2160 pixels (!)

Com um ritmo tão rápido de lançamentos, não deu nem tempo da Qualcomm produzir um processador novo: todos os smartphones possuem o Snapdragon 810, mesmo chip que acompanha o Xperia Z3+ (o review sai ainda hoje!). Mesmo assim, ainda há algumas mudanças importantes, especialmente na câmera e no design, agora com um leitor de impressões digitais na lateral.

A câmera traz a primeira grande mudança no sensor desde o Xperia Z1. O Exmor RS do Xperia Z5 continua com o tamanho generoso de 1/2,3 polegada, mas a resolução aumentou para 23 megapixels; a lente permanece com abertura f/2,0. O que isso muda na prática? A Sony promete fotos melhores em ambientes noturnos (mais definição, menos ruído) e foco estupidamente rápido: apenas 0,03 segundo, menos do que a piscada de um olho humano.

Melhorou mesmo? A Sony divulgou algumas fotos de exemplo do Xperia Z5 bastante animadoras, mas nenhuma tem os metadados originais, portanto, não dá para saber se elas receberam algum tipo de tratamento. Aprecie com moderação:

Yokohama

Hair in wind

Sea Jump

Beach Bar

Barcelona city

BMX

Outra mudança está no design: o botão liga/desliga circular saiu para dar lugar a um mais comprido. Isso porque, agora, esse botão também serve como um leitor de impressões digitais — e deverá ficar mais útil com a chegada do Android 6.0 Marshmallow, que possui suporte nativo ao componente. A bonita moldura de metal continua presente, bem como a traseira de vidro e proteção contra água e poeira (IP68).

xperia-z5-lateral

Estas são as especificações:

z5-premium-dourado

  • RAM:
    • 2 GB (Xperia Z5 Compact)
    • 3 GB (Xperia Z5 e Xperia Z5 Premium)
  • Telas:
    • 4,6″, 1280×720 pixels (Xperia Z5 Compact)
    • 5,2″, 1920×1080 pixels (Xperia Z5)
    • 5,5″, 3840×2160 pixels (Xperia Z5 Premium)
  • Baterias:
    • 2.700 mAh (Xperia Z5 Compact)
    • 2.900 mAh (Xperia Z5)
    • 3.430 mAh (Xperia Z5 Premium)

Todos possuem painéis IPS LCD, câmera frontal de 5 megapixels, armazenamento de até 32 GB e entrada para microSD de até 200 GB, rodam Android 5.1 Lollipop de fábrica e suportam carregamento rápido (Quick Charge 2.0). No caso do Xperia Z5 e Xperia Z5 Premium, haverá versões com suporte a dois SIM cards. Os novos smartphones serão lançados no mundo inteiro a partir de outubro; o Xperia Z5 Premium chega logo depois, em novembro.

Ok, e essa tela 4K do Xperia Z5 Premium? Eu sou um grande crítico de displays “pequenos” com resoluções muito altas. É uma guerra de números que nem sempre resulta em maior qualidade: a tela Full HD ruim do Xperia Z1 é um grande exemplo. E há alguns contras: com o quádruplo de pixels para processar, o desempenho gráfico é pior, a dissipação de calor aumenta e obviamente o consumo de bateria é mais elevado.

xperia-z5

A Sony continua prometendo dois dias de autonomia no Xperia Z5 Premium, mas o Xperia Z3+, que tinha o mesmo apelo de marketing, não mostrou tanta força assim — ele traz o mesmo processador, bateria um pouco menor e uma tela apenas 1080p. Além disso, como não há conteúdo em 4K fartamente disponível (a ironia: nem os vídeos de divulgação da Sony, no começo do texto, são 4K), o que veremos serão vídeos e jogos em 1080p esticados por software.

No final das contas, um avanço dessa magnitude na resolução das telas pode até ser importante para puxar a indústria — os engenheiros da Qualcomm, MediaTek e Intel certamente estão quebrando a cabeça para desenvolver GPUs mais poderosas, que deem conta dos pixels cada vez em maior quantidade. Mas qual a vantagem para o consumidor?

Estes são os novos Xperia Z5 (sim, a Sony realmente colocou uma tela 4K num smartphone)










Em 2015, ainda pagamos por coisas ultrapassadas como roaming doméstico

Posted: 02 Sep 2015 05:00 AM PDT

As operadoras ainda estão presas no passado. E uma das provas disso é a existência da tarifa de roaming doméstico, aquela que você paga quando faz ou recebe ligação no celular enquanto está fora da sua cidade. Isso fazia sentido no final do século passado, quando a telefonia celular estava engatinhando no Brasil, mas não no cenário atual. Por quê?

roaming-nacional

Antigamente, as operadoras de telefonia móvel não eram nacionais. Quando você viajava de uma cidade para outra, seu celular precisava se conectar a uma rede de outra operadora para continuar fazendo ou recebendo chamadas. A tarifa de roaming doméstico servia exatamente para isso: sua operadora "compensava" a outra pelos gastos com o cliente alheio.

Mas o cenário mudou muito: hoje, as principais operadoras possuem atuação nacional, ou seja, não faz sentido pagar a tarifa de roaming doméstico porque sua operadora não compensará nenhuma outra durante o deslocamento (a não ser ela mesma). Enquanto no Brasil ainda pagamos roaming nacional, na Europa já existe data para o fim da tarifa de roaming internacional entre os países do bloco europeu.

Para lutar contra a cobrança da tarifa de roaming doméstico, a associação de consumidores PROTESTE criou um abaixo-assinado. O objetivo é alcançar pelo menos 10 mil assinaturas, que serão encaminhadas para a Anatel. Participe: acesse a página do #FimDoRoaming e apoie a luta.

Em 2015, ainda pagamos por coisas ultrapassadas como roaming doméstico