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Tecnocast 027 – Nas profundezas da web (mais 3 notícias)

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Tecnocast 027 – Nas profundezas da web

Posted: 21 Aug 2015 01:27 PM PDT

A Deep Web é vista como um terreno obscuro e cheio de coisas do mal por muita gente. Isso porque ela só ganha mídia quando o tema são os absurdos que você encontra por lá, como drogas, pornografia infantil e assassinatos por encomenda.

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Mas nem só de coisas podres vive a deep web. Hoje vamos conversar sobre pra que serve essa rede e debater um pouco sobre como ela é utilizada. Dá o play e vem com a gente!

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Tecnocast 027 – Nas profundezas da web










G3DP, a impressora 3D do MIT que constrói objetos de vidro

Posted: 21 Aug 2015 11:44 AM PDT

G3DP - vidro

As impressoras 3D lidam muito bem com materiais plásticos e, pelo menos nos modelos mais avançados, metais. Mas você já viu algum equipamento imprimindo copos, garrafas, pratos e outros objetos de vidro? Pois é, essas impressoras são raras, afinal, a necessidade de temperaturas altíssimas para manipular o material torna essa tarefa bastante difícil. Mas o MIT conseguiu encarar a missão.

Produzir vidro é uma arte milenar. É necessário misturar areia (sílica) com calcário, barrilha (carbonato de sódio) e outros materiais. Em seguida, a mistura deve ser fundida em temperaturas que podem passar de 1.500 graus Celsius.

O material resultante — o vidro derretido, por assim dizer — deve ser manipulado para dar forma a um objeto. Nessa fase, um artesão habilidoso pode criar uma jarra, por exemplo, soprando e girando um tubo oco com o vidro na outra ponta.

Um processo incrível, não acha? O G3DP, a impressora desenvolvida pelo MIT, segue um método diferente, mas igualmente fascinante. A pasta é colocada ainda quente na abertura de uma espécie de forno. Dali, o material é canalizado até um bocal na parte inferior da máquina que expele o vidro derretido sobre uma plataforma apropriada para o resfriamento e endurecimento do objeto. Todo o equipamento foi construído para ser resistente a altas temperaturas, é claro.

G3DP

A forma como o material desce (lembra mel escorrendo) e a iluminação oriunda da fonte de calor causam um efeito quase hipnótico em quem assiste ao processo. Instantes depois, o objeto está pronto, precisando apenas esfriar para ser usado.

É verdade que a impressora não é capaz de construir itens com superfície lisa. Para isso, o processo de modelagem teria que ser totalmente diferente. Por outro lado, o equipamento pode ser usado para produzir copos, vasos, cinzeiros, potes e vários outros objetos de vidro com visual bastante interessante.

Em uma fase mais avançada, a tecnologia do G3DP poderá ser usada para imprimir itens mais sofisticados, como estruturas arquitetônicas. Testes de resistências rigorosos serão necessários para isso, mas o caminho já está sendo trilhado: a impressora já consegue trabalhar com bastante precisão, aspecto fundamental para a construção de objetos resistentes.

G3DP - vaso

G3DP - vaso

Impressão com vidro é difícil, mas isso não impede que outros projetos explorem a ideia. Além do MIT, outro exemplo recente vem da israelense Micron3DP. A startup trabalha em uma impressora 3D que também imprime objetos de vidro, mas menores e coloridos.

O futuro em 3D

Tecnocast 025

A impressão 3D é uma febre recente, mas a ideia surgiu nos anos 1980. Alguns acreditam que a popularização dessa tecnologia pode revolucionar completamente a forma como produzimos e consumimos produtos. Será? Debatemos o assunto no Tecnocast 025, confere lá :)

Com informações: 3DPrint

G3DP, a impressora 3D do MIT que constrói objetos de vidro










Por que você não deve se preocupar com a nova política de privacidade do Spotify

Posted: 21 Aug 2015 10:33 AM PDT

A privacidade vem sendo uma das questões mais discutidas ultimamente (e com razão), o que nos leva a ler mais cuidadosamente a política de privacidade, aquele termo que explica o que exatamente estamos concordando ao fazer parte de um serviço. Recentemente, o Spotify atualizou os termos com algumas permissões estranhas e que, olhando de longe, parecem invasivas demais para um serviço de streaming de música. Vamos analisá-las com cuidado.

spotify-novo-verde

Uma das maiores críticas a essa nova política de privacidade foi feita pela Wired; a revista divide os termos em três principais tópicos: o Spotify quer vasculhar seu celular, o Spotify quer saber para onde você está indo e o serviço de streaming de música também quer “ser o seu amigo do Facebook”, em referência à coleta de informações publicamente disponíveis em aplicativos de terceiros integrados ao Spotify.

Abaixo, um dos principais trechos alvos de reclamação:

3.3 Informações Armazenadas no Seu Dispositivo Móvel

Com a sua permissão, nós podemos coletar informações armazenadas no seu dispositivo móvel, como contatos, fotos ou arquivos de mídia. A lei local pode exigir que você obtenha consentimento de seus contatos para fornecer suas informações pessoais para o Spotify, que pode usar essa informação para os propósitos especificados nessa Política de Privacidade.

Alguns trechos também explicitavam que o serviço coletaria suas informações públicas em aplicativos de terceiros integrados ao serviço, como os posts que você curte no Facebook, por exemplo. Outros, queriam ainda acessar sua localização e outros sensores:

3.4 Informações sobre localização e sensor

Dependendo do tipo de dispositivo que você usa para interagir com o Serviço e suas configurações, nós também podemos coletar informação sobre a sua localização baseado em, por exemplo, dados do seu GPS ou outras formas de localizar dispositivos móveis (Bluetooth, por exemplo). Nós também podemos coletar dados do sensor (por exemplo, dados sobre a velocidade dos seus movimentos para descobrir se você está correndo, parado ou em trânsito).

O receio de aceitar esses termos que parecem altamente invasivos é compreensível, afinal, o ponto da Wired em criticar a nova política de privacidade é que, segundo eles, o usuário não tem escolha. “Se você não concorda com os termos desta Política de Privacidade, então por favor não use o Serviço”, diz o Spotify.

“Nós nunca vamos…

…acessar suas fotos, localização, voz e contatos sem sua permissão”. A citação é do comunicado emitido nesta sexta-feira (21) pelo presidente do Spotify, Daniel Ek, que resolveu clarear tudo em um post no blog do Spotify, entitulado “DESCULPE-ME” (sim, em caixa alta).

Ainda que a empresa tenha soltado uma tímida nota sobre as atualizações no blog britânico do serviço, Ek pediu desculpas pela confusão gerada pela nova política de privacidade e reconheceu que deveria ter feito um “trabalho melhor em comunicar o que essas políticas significam”.

Assim, ele o fez. Antes de tudo, Ek deixou claro, em um texto cheio de “Nós nunca vamos…”. Ele explica:

“Deixe-me ser bem claro aqui: Se você não quer compartilhar esse tipo de informação, você não precisa. Nós vamos pedir explicitamente pela sua permissão antes de acessar qualquer dado como esse ― e nós só vamos usar para propósitos específicos que vão permitir que você personalize sua experiência no Spotify”.

E quais propósitos são esses, então? Se você não lembra, há alguns meses, o serviço anunciou uma série de novidades no seu aplicativo como playlists automáticas e o recurso Running. A partir de informações como o ritmo da sua corrida, o Spotify pretende colocar músicas que combinam com o seu movimento a fim de melhorar o seu exercício ― e aí está a explicação para o acesso aos seus sensores.

Em um futuro próximo, o Spotify sincronizará sua música com o ritmo do seu passo durante a corrida.

Em um futuro próximo, o Spotify sincronizará sua música com o ritmo do seu passo durante a corrida.

Quanto à localização, Ek esclareceu que ela vai ser usada para “personalizar recomendações ou informá-lo sobre músicas que estão em tendência na sua região.” Caso você escolha compartilhar a localização mas depois mudar de ideia, também é possível interromper o compartilhamento.

A nota do presidente do Spotify também sugere que algumas novidades estão por vir no serviço para fazer uso das permissões de fotos, voz e contatos. A primeira, se você escolher compartilhar, só acessa as fotos que você selecionar para criar uma capa personalizada para uma playlist ou alterar a sua foto de perfil, por exemplo.

No futuro, também poderemos ver comandos de voz para pular, pausar ou navegar pelo aplicativo, o que explica a necessidade da permissão para acessar o microfone. Também está iminente um recurso para achar seus amigos no Spotify a partir dos contatos.

spotify-editar-perfil

A terceira opção pode ser desativada se você não se sentir confortável em compartilhar seus dados.

Por fim, Ek clarifica que os alguns dados dos usuários do serviço são compartilhados com seus parceiros para aprimorar questões de marketing e anúncios, mas alerta que todas essas informações são descaracterizadas, ou seja, seus dados pessoais não ficam atrelados a essas informações e consequentemente não são visíveis pela equipe de marketing.

Caso voce não se sinta muito confortável com isso, pode ir até a seção Editar perfil das configurações do Spotify e desativar a terceira opção, “Compartilhe os dados acima com os provedores de conteúdo do Spotify para fins de marketing”. Assim, nenhum tipo de informação do seu usuário será compartilhada para melhorar os anúncios.

No mais, é só esperar que o serviço cumpra com a sua promessa de sempre te avisar antes de acessar algum sensor do seu smartphone para usá-lo em algum recurso. Ainda que no Android seja mais difícil garantir permissões seletivas, é esperado que essa permissão seja feita pelas configurações. Quando o Android 6.0 Marshmallow for liberado, no entanto, provavelmente ficará mais fácil para o Spotify controlar tais permissões na plataforma do Google.

 

Por que você não deve se preocupar com a nova política de privacidade do Spotify










A ferramenta de reconhecimento facial da Microsoft não é enganada por gêmeos

Posted: 21 Aug 2015 05:50 AM PDT

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Um dos recursos novos do Windows 10 é o Microsoft Hello, que faz login com impressões digitais ou reconhecimento facial caso seu computador tenha o hardware necessário. Como sabemos que a segunda técnica normalmente é falha e muitas vezes desbloqueia o celular com apenas uma foto ou algum outro truque, o jornal The Australian decidiu comprovar a eficácia submetendo o Hello a duas gêmeas.

É uma premissa válida, aliás: por que gêmeos não poderiam compartilhar um computador e querer desfrutar da facilidade de desbloquear o seu usuário usando reconhecimento facial? Para testar a ferramenta, o jornal usou um Thinkpad Yoga 14, da Lenovo, que tem três câmeras, sendo duas especiais: uma com sensor infravermelho e a outra com lente 3D.

Foram convidados seis pares gêmeos idênticos que estavam cadastrados no Registro de Gêmeos Australianos (ATR, na sigla em inglês) para fazer o experimento, realizado nas cidades de Sydney e Melbourne. Os gêmeos Henry e George Blood, ao serem submetidos à tecnologia, não obtiveram um resultado uniforme: o primeiro foi reconhecido por seu usuário sem problemas, mas George não conseguiu fazer login.

O cadastro foi feito para cada usuário individualmente.

O cadastro foi feito para cada usuário individualmente.

O teste foi realizado com o registro dos seis pares de gêmeos em um usuário do Windows para cada um; assim, ambos os irmãos poderiam testar se o usuário do outro ia aceitar o seu rosto como identificação. Quando colocado à prova, o resultado foi surpreendentemente preciso: nenhum dos pares de gêmeos foi reconhecido erroneamente. A tática de colocar uma foto na frente da câmera também não é útil no Hello: o mecanismo usa o sensor infravermelho para detectar o calor do objeto que é colocado em frente à câmera.

Segundo John Hopper, diretor da ATR, afirma que gêmeos idênticos podem ter comportamentos diversos. Alguns são ótimos amigos, porém muito competitivos, enquanto outros são tão próximos que chegam a morar juntos ainda quando adultos. Hopper ainda comenta que ainda há gêmeos que negam que são idênticos ao seu irmão, como podemos ver Isabelle Brown comentando no vídeo que não se considera muito parecida com sua gêmea Natalie, que discorda.

Annabelle e Miriam Jeffrey, um dos pares de gêmeos que foi submetido ao teste.

Annabelle e Miriam Jeffrey, um dos pares de gêmeos que foi submetido ao teste.

O Hello ainda permite que o usuário melhore a identificação colocando e tirando seus óculos ou qualquer outro acessório facial; alguns gêmeos, então, tentaram enganar o sistema ao mexer no cabelo ou ajeitar o óculos. Sem sucesso. Miriam Jeffrey, a gêmea da foto acima, achou que o mecanismo ia se confundir e foi surpreendida. “[O Hello] conseguiu identificar a diferença entre nós facilmente. Foi um pouco surpreendente, achei que não faria certo, mas não, foi muito bom e muito fácil”, comentou.

Em alguns casos, alguns irmãos não conseguiram fazer login no Windows. Isso acontece se a ferramenta, por exemplo, ficar em dúvida em algum aspecto menor de qualquer característica; assim, fica mais difícil de enganá-la. É preferível para o Hello exibir uma mensagem qualquer de erro em vez de liberar o acesso para a gêmea errada. Boa, Microsoft!

Segundo a empresa, o sistema tem uma chance de erro menor que uma em 100 mil. Suas informações biométricas, aliás, não podem ser roubadas: há uma grande criptografia por trás de tudo isso, e a biometria só funciona no dispositivo em que ela foi configurada. Caso você queria ver a demonstração, o vídeo completo pode ser acessado aqui.

A ferramenta de reconhecimento facial da Microsoft não é enganada por gêmeos