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Moto G (3ª geração): boas melhorias para o mais vendido (mais 2 notícias)

Moto G (3ª geração): boas melhorias para o mais vendido (mais 2 notícias)

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Moto G (3ª geração): boas melhorias para o mais vendido

Posted: 07 Aug 2015 09:15 AM PDT

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O smartphone mais vendido do Brasil ganhou uma nova geração para tentar manter a liderança num mercado cada vez mais concorrido depois da entrada das asiáticas. Na terceira geração do Moto G, a Motorola se concentrou em refinamentos: desenvolveu um corpo resistente a água, melhorou as câmeras, acrescentou algumas novidades no software e lançou uma versão com 2 GB de RAM para os exigentes.

Quão bom está o Moto G de 3ª geração com as novidades da Motorola? Vale a pena atualizar? Ele continua sendo o melhor smartphone intermediário do país? Usei o lançamento da Motorola como aparelho principal na última semana e minhas impressões estão nos próximos parágrafos.

Design e tela

O novo Moto G continua sendo um Moto G. Ele permanece com a traseira curva que melhora a ergonomia, o conector do fone de ouvido centralizado na borda superior, a reentrância com o logotipo da Motorola perto da câmera traseira e os alto-falantes duplos — ou quase isso, já que o áudio não é estéreo; apenas o speaker de baixo é usado para tocar música ou fazer chamadas em viva-voz.

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A pegada é semelhante ao do Moto G de 2ª geração, mas levemente pior. Ele cresceu um pouquinho nas laterais e na espessura, além de estar poucos gramas mais pesado devido à nova bateria de 2.470 mAh. O logotipo da Motorola não serve mais como apoio do dedo indicador, porque está em uma posição mais centralizada na traseira do aparelho. É um retrocesso, mas a ergonomia continua razoável.

Uma boa novidade é a personalização pelo Moto Maker: o consumidor pode escolher as cores das partes frontal e traseira, além da pequena faixa com aspecto metálico que envolve a câmera de 13 MP, o duplo LED flash e a marca da Motorola. É um diferencial bacana num mercado saturado de preto, branco e prata. Também é possível gravar uma mensagem (inclusive na tela de boot!), mas o texto nem sempre fica bom: na minha unidade de teste, com traseira azul, é difícil enxergar o que está escrito.

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Outra adição é a certificação IPX7, que garante proteção contra submersão na água durante 30 minutos a uma profundidade de 1 metro. Não é uma característica que considero essencial para escolher um smartphone, mas é bom saber que o aparelho continuará funcionando em caso de pequenos acidentes na água. O foco na resistência não é tão grande como na Sony, que já chegou a fazer propagandas com a câmera sendo usada debaixo da água — na Motorola, a ideia é apenas ter uma proteção adicional.

Removendo a tampa traseira, temos acesso aos dois slots para o chip da operadora e uma entrada para microSD de até 32 GB. Todas as versões comercializadas no varejo têm suporte a dois chips e conectividade 4G, em linha com o que estamos vendo nas outras fabricantes. Faltou a TV digital em outras variantes (como a que testei, com 2 GB de RAM) e o NFC.

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A tela LCD de 5 polegadas com resolução de 1280×720 pixels praticamente não ganhou atualizações, embora esteja levemente mais brilhante que na geração anterior. O que dizer do visor? Ele continua sendo muito bom: a definição de 294 ppi é decente, a saturação das cores agrada e não há o que reclamar do ângulo de visão. A proteção Gorilla Glass 3 é bem-vinda e pode economizar alguns arranhões na tela.

A diferença em relação ao que vimos nos anos passados é que a tela do Moto G de 3ª geração é apenas "ok", não impressiona, não tem nada demais. Ela não evoluiu significativamente ao longo desses dois anos e todas as outras fabricantes já usam visores tão bons quanto — algumas mais agressivas, como Xiaomi e Asus, oferecem telas equivalentes por preços bem menores, a partir de 499 reais.

Software

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Não há muito o que discorrer sobre o software do novo Moto G porque ele continua com a excelente experiência que você conhece. O Android 5.1.1 Lollipop carrega a interface padrão do Android, sem nenhuma grande modificação, e não possui aqueles aplicativos pré-instalados que servem apenas para desperdiçar espaço e nunca serão usados, prática ainda comum em outras marcas. É uma abordagem que me agrada muito.

Mas vale comentar as duas novidades de software relevantes do Moto G de 3ª geração: Moto Ações e Moto Tela.

O Moto Ações é responsável pelos gestos. Para abrir o aplicativo da câmera, basta girar o pulso duas vezes de forma rápida (e mais duas vezes para alternar entre as câmeras), gesto bastante conhecido pelos donos de Moto X. Você também pode agitar o aparelho de cima para baixo e a lanterna será ligada ou desligada. Funciona relativamente bem; só tive problema uma vez, quando a lanterna ligou sozinha enquanto o aparelho estava no meu bolso.

Já o Moto Tela é um recurso que eu esperava desde a geração anterior. Com ele, é possível visualizar o relógio e prévias de notificações com o smartphone bloqueado. Pena que o hardware não aproveite tanto o software, devido ao fato da tela do Moto G ser LCD, não AMOLED. O painel é ligado por inteiro (não apenas os pixels necessários), o que gasta mais energia e passa a fazer pouco sentido com o Lollipop, que já exibe notificações na tela de bloqueio.

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Como o Moto G não tem os mesmos sensores infravermelho do Moto X para detectar movimentos, não basta passar a mão sobre o aparelho: você precisa pegá-lo para que o smartphone ative o Moto Tela. Não é um recurso invasivo, mas é um recurso que não adiciona mais nenhuma vantagem na experiência de uso, diferente do que a Motorola costuma pregar em suas apresentações.

Do Moto X, continua faltando o suporte ao reconhecimento de voz com o aparelho em standby. Vale lembrar que praticamente todos os processadores da Qualcomm, incluindo o Snapdragon 410, suportam o Snapdragon Voice Activation, que deixa os microfones ativados a todo momento com baixo consumo de energia. É difícil entender por que a Motorola (e outras fabricantes) não tornam isso um padrão.

Câmera

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A Motorola conseguiu resolver, provavelmente, o maior ponto fraco do Moto G de 2ª geração: a qualidade das câmeras. Desta vez, a empresa apostou em um sensor de imagem mais avançado, o Sony IMX214, de 13 megapixels, que também é usado no Nexus 6. Não é como se os Nexus fossem alguma referência em qualidade de foto, mas ainda estamos falando de um componente de um smartphone de US$ 649 em um aparelho de US$ 179 (nos EUA).

O novo Moto G tem uma câmera bem decente pelo preço que a Motorola cobra. Em relação à geração anterior, a melhoria é muito significativa.

Em ambientes internos, há alguma formação de ruído, mas a perda de definição é baixa para um smartphone intermediário. A câmera funciona bem à noite, e você pode até arriscar alguns bons registros sem medo da imagem ficar incompreensível. É possível observar aberrações cromáticas em cenários mais desafiadores, como em objetos de grande contraste em dias com muita luz do sol, mas considero isso como "normal" em um aparelho desse naipe.

Abaixo você confere algumas fotos de exemplo:

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A câmera frontal, agora com sensor de 5 megapixels, também é um avanço significativo. As selfies têm boa definição e saturação. Só faltou uma lente com distância focal menor, algo que as outras fabricantes já estão usando, para que mais pessoas (ou o resto do cenário) caibam na imagem, mas as fotos capturadas são boas.

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Hardware e bateria

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Na nova geração, a Motorola fez um upgrade modesto no processador: trocou o Snapdragon 400, usado nas duas gerações anteriores, pelo Snapdragon 410, que adiciona suporte a instruções de 64 bits e traz pequenos ganhos de desempenho. Trata-se do mesmo chip usado no Moto E, com o diferencial de operar a uma frequência 200 MHz maior — no Moto G, os quatro núcleos Cortex-A53 chegam a 1,4 GHz (tecnicamente, 1.363 MHz).

Confesso que achei a atualização um pouco decepcionante. Como a Motorola já usa o Snapdragon 4xx no smartphone de entrada (Moto E) e o Snapdragon 8xx nos topos de linha (Moto X e Moto Maxx), para mim era natural que a Motorola adotasse um Snapdragon 6xx no Moto G novo. Mas o chip mais potente acabou ficando para o Moto X Play, bem mais caro.

De qualquer forma, uma boa adição ao Moto G de 3ª geração é o modelo com 2 GB de RAM, que é especialmente importante num momento em que o Android e os aplicativos estão cada vez mais pesados: a geração anterior, com 1 GB de RAM, já deu sinais de cansaço depois da atualização para o Lollipop. E, obviamente, para emparelhar com a concorrência: a Asus já oferece 2 GB de RAM no Zenfone 5 e cobra bem menos.

O modelo com 2 GB de RAM foi o que testei durante a última semana. O desempenho está muito bom, e é bastante notável a diferença que o gigabyte adicional de RAM faz no multitarefa: a alternância entre aplicativos, especialmente aqueles que eu abri há mais tempo, está bem mais rápida, já que eles não são suspensos automaticamente pelo Android por falta de memória. Em nenhum momento eu senti as engasgadas e lentidões que afetavam o novo Moto E, por exemplo.

O desempenho em jogos é o mesmo que você esperaria do Redmi 2 (que traz o mesmo conjunto de CPU e GPU) e um pouco acima do Moto G de 2ª geração, mas sem grandes novidades. Dead Trigger 2 (com os gráficos no baixo ou médio), Real Racing 3 e Modern Combat 5 rodam de forma suave, com taxa de quadros constante e bons gráficos, sem serrilhados.

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Aqui valem algumas observações. Não acredito que faça sentido um smartphone com 1 GB de RAM por 900 reais em pleno ano de 2015, sendo que a concorrência oferece isso na faixa dos 500 ou 600 reais; o Lollipop já mostrou que precisa de mais memória para funcionar realmente bem. A escolha de modelos da Motorola também é estranha e bastante limitadora: é impossível comprar um Moto G com tudo o que você tem direito.

Quer assistir à TV digital (agora, finalmente, com suporte a canais de alta definição)? Tudo bem, mas contente-se com apenas 1 GB de RAM. Quer o fone de ouvido Moto Pulse? Ele está disponível apenas no Moto G Music, também de 1 GB. Ah, então você prefere ter 2 GB de memória? Ok, sua saída é usar o Moto Maker, com o preço cheio — não será possível aproveitar as promoções do varejo porque ele não estará disponível lá, pelo menos neste primeiro momento. Ué?

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A bateria de 2.470 mAh está acima do Moto G de 2ª geração, ou seja, é bastante satisfatória e a maioria das pessoas não irá precisar procurar uma tomada até o término do dia.

No dia de testes, tirei o novo Moto G da tomada às 8h50. Ouvi cerca de 2h30min de músicas e podcasts por streaming pelo 4G (Spotify e Pocket Casts) e naveguei na internet por aproximadamente 1h30min, entre emails, redes sociais e páginas da web. A tela ficou ligada por 1h53min, com o brilho no automático. Às 23h40, o nível de carga ainda mostrava 35%. São números em linha com o Redmi 2, que possui uma bateria um pouco menor e quase os mesmos componentes.

Conclusão

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Nem de longe o Moto G continua sendo aquele smartphone que revolucionou toda uma categoria de aparelhos em 2013 — na época, ele era indiscutivelmente o melhor custo-benefício do Brasil. Não é por acaso que a Motorola conseguiu transformá-lo no smartphone mais vendido do país e ganhou posições entre as líderes: ultrapassou a LG, se tornou a segunda maior fabricante de smartphones do Brasil e ficou atrás apenas da Samsung.

Hoje, temos concorrentes como Xiaomi e Asus, que estão oferecendo smartphones mais atraentes do ponto de vista do custo-benefício para tentar repetir o feito da Motorola e ganhar mercado. E, custando R$ 979 no modelo que analisei, há outras opções significativamente superiores por um preço não significativamente maior, como é o caso do LG G3 e Moto X de 2ª geração.

Mas o que importa é que o Moto G de 3ª geração é um smartphone equilibrado e com boa construção, duração de bateria, desempenho e qualidade de câmera. Embora esteja mais caro que nas gerações anteriores e o custo-benefício não seja mais tão alto, ele continua sendo um bom aparelho, do tipo que dificilmente causará arrependimentos em quem comprá-lo.

Agora que o Moto G já consolidou seu nome no mercado e traz as pequenas melhorias feitas pela Motorola, é certo que ele continuará vendendo como água. Graças ao IPX7, deverá conviver bem com isso.

Especificações técnicas

  • Bateria: 2.470 mAh;
  • Câmera: 13 megapixels (traseira) e 5 megapixels (frontal);
  • Conectividade: 3G, 4G, Wi-Fi 802.11n, GPS, Bluetooth 4.0, USB 2.0;
  • Dimensões: 142,1 x 72,4 x 11,6 mm;
  • GPU: Adreno 306;
  • Memória externa: suporte a cartão microSD de até 32 GB;
  • Memória interna: 8 GB ou 16 GB;
  • Memória RAM: 1 GB ou 2 GB;
  • Peso: 155 gramas;
  • Plataforma: Android 5.1.1 (Lollipop);
  • Processador: quad-core Snapdragon 410 de 1,4 GHz
  • Sensores: acelerômetro, proximidade, bússola;
  • Tela: LCD de 5 polegadas com resolução de 1280×720 pixels e proteção Gorilla Glass 3.

Moto G (3ª geração): boas melhorias para o mais vendido










Dormindo mal? Este pequeno radar promete ajudar a descobrir a causa

Posted: 07 Aug 2015 09:01 AM PDT

Insônia

A Organização Mundial da Saúde estima que 40% da população mundial não dorme bem. Em muitos casos os motivos são facilmente detectáveis. Mas outros são tão complexos que a pessoa precisa ser avaliada em um laboratório do sono. Mas um exame mais simples pode estar a caminho graças a um pequeno radar chamado DoppleSleep.

Os laboratórios especializados no assunto realizam a chamada polissonografia. Nesse teste, vários eletrodos e sensores são posicionados na cabeça e em outras partes do corpo para avaliar atividade cerebral, batimentos cardíacos, esforço respiratório, saturação do oxigênio, movimentos dos olhos, entre outros aspectos.

Esse não é um exame invasivo. Basicamente, você só precisa passar a noite no laboratório para ter seu sono avaliado. O problema é que, com tantos fios conectados ao corpo e o ambiente diferente (até dá para fazer o exame em casa, mas essa é uma opção menos frequente), pegar no sono pode ser difícil, principalmente para os mais ansiosos.

polissonografia

É aí que o DoppleSleep pode fazer a diferença. O equipamento foi criado por pesquisadores da Universidade de Cornell, da Universidade de Washington e da Universidade do Estado de Michigan para substituir os sensores conectados diretamente ao corpo, tanto quanto possível.

O funcionamento lembra os radares móveis que a gente encontra nas rodovias. Esses dispositivos emitem sinais de rádio na direção dos veículos. O intervalo entre cada emissão é constante, mas os reflexos consequentes diferem. A frequência da onda rebatida é que determina a velocidade do veículo.

No DoppleSleep, os sinais de rádio refletem a pessoa que está dormindo para detectar os seus movimentos. Esses dados são então submetidos a um algoritmo que avalia parâmetros como frequência cardíaca, respiração e mudanças de posição que determinam se o indivíduo está em estágio REM de sono (mais profundo).

O DoppleSleep é esse negócio aí

O DoppleSleep é esse negócio aí

Aí vem a pergunta mais importante: funciona? Para descobrir, os pesquisadores testaram o DoppleSleep com oito pessoas. Cada uma deixou o aparelho a alguns metros de distância durante duas sessões de sono. Para comparação dos resultados, os participantes também usaram dispositivos seguramente precisos na avaliação do sono, como camisa biométrica, faixa para a cabeça e pulseira com sensores.

Com o cruzamento dos resultados de ambos os métodos, os cientistas descobriram, por exemplo, que o DoppleSleep teve quase 90% de acerto na identificação do estágio REM e aproximadamente 80% em relação às fases mais leves do sono.

Para a primeira etapa de testes, são resultados interessantes. Tanzeem Choudhury, pesquisadora que integra a equipe do projeto, acredita que o DoppleSleep poderá mesmo ser usado no lugar de dispositivos conectados ao corpo.

Não em todos os casos. A polissonografia continua sendo um exame mais completo e preciso. Mas, além dos estágios de sono, o DoppleSleep é capaz de indicar quanto tempo a pessoa leva para dormir e quantas vezes acordou durante a noite, por exemplo. Os parâmetros analisados devem ser suficientes para tratamento de casos mais simples ou como avaliação preliminar.

Eventualmente, o paciente poderá usar o equipamento em casa e levá-lo para o laboratório no dia seguinte, embora os pesquisadores não saibam ainda como o DoppleSleep se comporta quando há mais de uma pessoa dormindo no mesmo ambiente.

O seu smartphone como um aliado

Convém procurar ajuda médica se você ronca bastante, tem apneia do sono ou enfrenta insônia frequentemente, por exemplo. Se você quer apenas avaliar o seu sono ou identificar o que pode ser feito para melhorá-lo, não precisa ir tão longe: apps como Sleep Cycle e Sleep Better podem ser de grande ajuda.

Basta ativá-los e deixar o smartphone ao seu lado na cama durante a noite. Os aplicativos usarão os sensores do aparelho para monitorar o seu sono. Os resultados não são muito precisos, mas dão uma boa noção sobre como você tem dormido.

Discutimos o uso desses apps (no meu caso, a experiência com o Sleep Better) e como a tecnologia pode ajudar — e prejudicar — o sono no Tecnocast 022. Confere lá. Foi um papo bem interessante.

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Com informações: MIT Technology Review

Dormindo mal? Este pequeno radar promete ajudar a descobrir a causa










Agora é possível adaptar apps de iOS para Windows 10 com uma ferramenta da Microsoft

Posted: 07 Aug 2015 07:28 AM PDT

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A Microsoft anunciou que o Windows Bridge, sua ferramenta de adaptar aplicativos do iOS para o Windows 10, já está disponível para os desenvolvedores. A fabricante também decidiu abrir o código-fonte do Windows Bridge para acelerar seu desenvolvimento.

Essa é mais uma tática da Microsoft para melhorar a oferta de aplicativos na Windows Store. A loja, apesar de ter apps universais desenvolvidos para tablets e smartphones que rodam Windows, ainda tem poucas opções para os usuários.

Como há pouco atrativo para os desenvolvedores entrarem na loja, a Microsoft facilita a adaptação de aplicativos provenientes de outras plataformas para o seu sistema principal. Dessa forma, eles se sentem atraídos a aumentar o escopo de usuários de seus apps e são tentados a se aprofundar no código nativo do Windows 10.

É interessante o modo como a Microsoft aborda a ferramenta do Windows Bridge: no anúncio do lançamento, a fabricante deixou claro que o “Bridge não é um port”, ou seja, uma mera adaptação. A ferramenta permite aos desenvolvedores terem acesso completo à API do Windows, assim eles podem colocar compras in-app, notificações e outras funcionalidades nativas do Windows.

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A fabricante também esclarece que o Bridge não faz um sandbox do aplicativo: o código das duas plataformas é capaz de trabalhar em harmonia. Logo, tornar a ferramenta open source é um modo inteligente de fazer com que os desenvolvedores decidam o rumo das adaptações e aproveitem o máximo do Objective-C (usado no iOS).

Para instalar o Windows Bridge, você precisa do Visual Studio 2015 com pelo menos alguns componentes selecionados, como linguagem Visual C++ e as ferramentas de desenvolvimento do sistema. Até agora, o Bridge suporta as versões 8.1 e 10 do Windows com apps desenvolvidos para as arquiteturas x86 e x64.

Todas as informações mais técnicas, como o processo de instalação e o que ainda está em desenvolvimento, estão na página do Windows Bridge no GitHub. Sinta-se à vontade para ver como a Microsoft explica a integração das duas APIs aqui. Infelizmente, o Bridge para Android ainda está em beta fechado, mas você preencher este formulário para tentar um acesso antecipado ou esperar até o final do ano para a versão pública.

Qual é a do Windows 10?

Vale a pena atualizar? Quais são as ambições da Microsoft com o seu novíssimo sistema operacional, que pretende integrar computadores, tablets e smartphones? Essa adaptação dos aplicativos pode dar certo?

Todas essas perguntas (e muitas outras) nós respondemos no Tecnocast 026, que fala exclusivamente do que é o Windows 10 e qual foi a nossa experiência até agora com o sistema. O botão de play fica logo abaixo!

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Agora é possível adaptar apps de iOS para Windows 10 com uma ferramenta da Microsoft