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Este método de verificação em dois passos usa o som do ambiente para fazer login (mais 3 notícias)

Este método de verificação em dois passos usa o som do ambiente para fazer login (mais 3 notícias)

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Este método de verificação em dois passos usa o som do ambiente para fazer login

Posted: 17 Aug 2015 01:27 PM PDT

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Você que usa a autenticação em duas etapas: por qual meio você faz? Há quem visualize o código de seis números por SMS ou aplicativos de terceiros, mas pode surgir um método mais fácil: o som do ambiente. Chamado de Sound-Proof, o mecanismo é tão prático que faz tudo por você.

A criação do método foi feita por pesquisadores do Instituto Federal de Tecnologia da Suíça (ETH Zurich, na sigla em alemão) e seu funcionamento é muito simples. O Sound-Proof apenas compara o áudio captado pelo microfone do seu computador e do celular, e assim autentica a verificação em dois passos.

Dessa forma, se você está em um ambiente com música alta e o som está sendo ouvido pelos dois dispositivos, fica fácil para o Sound-Proof compará-los e liberar o login. Caso você não esteja ouvindo música, a autenticação também vai funcionar: a diferença é que o mecanismo vai solicitar que você faça algum barulho para o áudio ser analisado com mais precisão.

Apesar disso, o Sound-Proof também funciona se o seu celular estiver a uma distância razoável do computador. Segundo os pesquisadores, é possível completar a autenticação com o smartphone no seu bolso ou até na mochila. Se um estiver longe do outro, é natural que o som tenha de ser alto o suficiente para ser ouvido pelos dois dispositivos. Assista ao vídeo abaixo para entender o funcionamento:

Como você pode notar, não há nenhuma extensão instalada no computador para o Sound-Proof funcionar ― e nem será necessário baixar uma; o aplicativo para Android já é o suficiente para a autenticação ser bem-sucedida. Aliás, se você está preocupado com a sua privacidade (afinal, o Sound-Proof mexe com o som do ambiente), o time de pesquisadores afirma que a análise é feita da “assinatura digital” do áudio, e não do conteúdo em si.

Outras opções de autenticação

Conhecida por ser usada em sistemas de banco, a verificação em dois passos é aquele mecanismo que, mesmo após de você colocar a senha, exige um código de normalmente seis números para autenticar sua compra ou login. Ela também é usada nas principais empresas que oferecem aplicativos para internet, como Google, Facebook, Microsoft, Evernote, WordPress e outras.

O método mais tradicional para receber o código de autenticação é via SMS, mas também dá para configurar aplicativos de terceiros como o Google Authenticator ou o Authy. Este último, inclusive, já rendeu elogios aqui no Tecnoblog pela sua praticidade e sincronização; ele guarda todos os seus dados na nuvem e permite login por múltiplos dispositivos.

No caso do Sound-Proof, como não há nenhuma autenticação pelo código de seis dígitos, é de se imaginar que ele não funcione de prontidão com todas as suas contas de usuário e provavelmente deve demorar para ser implementado.

Apesar do novo mecanismo ter sido apresentado pelos pesquisadores na conferência de segurança Usenix, que aconteceu este mês, ainda não há previsão sobre a disponibilidade do mecanismo para o público. Resta-nos aguardar. Você trocaria o seu método de autenticação em dois passos atual pelo Sound-Proof?

Com informações: Engadget.

Este método de verificação em dois passos usa o som do ambiente para fazer login










Quanto você economizará instalando um painel solar? O Google quer te ajudar a descobrir

Posted: 17 Aug 2015 01:26 PM PDT

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Em tempos de crise energética, com a conta de luz altíssima e um sistema de bandeiras tarifárias que ainda parece longe de acabar, pode ser interessante instalar um painel solar no telhado da sua casa. Problema: depois de gastar centenas ou milhares de reais, você sabe quanta energia elétrica será capaz de gerar? O investimento valerá a pena? O Project Sunroof, do Google, tentará ajudá-lo.

O Project Sunroof foi criado pelo engenheiro de software Carl Elkin durante o tempo livre que o Google oferece aos funcionários para que eles se dediquem aos próprios projetos. A ideia é simples: usando as imagens de satélite do Google Earth e os mapas do Google Maps, o Google consegue descobrir o potencial de geração de energia do telhado da sua casa — e calcular quanto você economizará nos próximos anos.

Para fazer os cálculos, o Google cria automaticamente um modelo em 3D do seu telhado. Isso é possível com a ajuda das fotos aéreas de altíssima definição geradas pelos novos satélites que o Google tem acesso. O algoritmo também detecta árvores e estruturas próximas (como prédios) que possam fazer sombras no seu telhado, diminuindo a eficiência do painel solar.

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Depois, o Project Sunroof combina os dados da sua residência com os históricos: o Google tem um banco de dados com os padrões de temperatura e formação de nuvens que influenciam na intensidade da luz solar que chega até você. Além disso, baseado na sua localização, dá para descobrir todas as possíveis posições do sol durante o ano. Uia!

Com todos esses dados em mãos, o Project Sunroof diz quantas horas de sol “aproveitáveis” você terá por ano e a área disponível para a instalação do painel solar. A ferramenta também estima o dinheiro economizado durante 20 anos — vale lembrar que os painéis solares necessitam de pouca manutenção e não possuem partes móveis; é instalar e esquecer.

Como o Project Sunroof depende de muitos dados para funcionar, a disponibilidade ainda é limitada: por enquanto, a ferramenta só funciona em algumas regiões dos Estados Unidos, em San Francisco e Boston. O Google planeja aprimorar o serviço e expandi-lo para mais locais nos próximos meses. Espero que não demore!

Pane no sistema

Tecnologia é muito mais do que processadores e telas. Por isso, gravamos quinzenalmente um Tecnocast abordando assuntos tecnológicos de um ponto de vista comportamental e que normalmente não entram no noticiário diário. No episódio 16, batemos um papo sobre a crise energética que o Brasil enfrenta, conversamos sobre como chegamos até aqui e citamos alternativas de energias renováveis. Dê o play! :-)

Pane no sistema

Quanto você economizará instalando um painel solar? O Google quer te ajudar a descobrir










Buddy: uma coleira inteligente que monitora os exercícios e dieta do seu cão

Posted: 17 Aug 2015 01:25 PM PDT

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Como descobrir se o seu cão está bem cuidado se você passa o dia inteiro fora de casa? Uma campanha no Kickstarter criada pela australiana Squeaker, traz a solução. Batizada de Buddy, esta coleira ultra moderna tem uma série de sensores para monitorar as atividades do seu cão e entregá-las em tempo real para você.

A empresa, especializada em acessórios de tecnologia para animais domésticos, criou a coleira mais completa que você pode imaginar. Círculo de LED personalizável, Bluetooth, acelerômetro, proteção à prova d’água e sensores de luminosidade e temperatura; tudo isso está incluso na versão mais básica do dispositivo.

Com tais sensores, há uma gama de possibilidades para monitorar as atividades do seu cão. É possível, por exemplo, estimar os passos e a distância percorrida pelo seu bichano, calcular o consumo de calorias ao detectar se ele está andando, brincando ou comendo e analisar a qualidade do sono (!) do seu animal de estimação.

O LED da coleira é super personalizável!

O LED da coleira é super personalizável!

Mas são nas versões mais completas que tudo começa a ficar mais interessante. Uma tela OLED passa a ser inclusa no pacote para a visualizar as principais informações logo na coleira; também vem na caixa uma base para carregamento sem fio. Na versão mais cara, a Buddy GPS, também está incluso um sensor de localização (como o próprio nome já diz).

Com esse sensor, dá para configurar uma espécie de “cerca virtual”, que te avisa se o seu bicho de estimação escapar ou for roubado. Assim, o dono pode monitorar a localização do cão em tempo real pelo celular, sem precisar colocar aquelas placas de “Você viu o meu cachorro?” na rua. Muito útil!

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É pelo aplicativo, inclusive, que todas as atividades do cão são monitoradas. A temperatura, os detalhes dos diferentes tipos de atividade, seus lembretes e até uma rede social (sim!). Se os cães dos seus amigos também possuírem a coleira inteligente, os donos podem comparar estatísticas e visualizar onde eles estão. Assista ao vídeo que detalha todas as possibilidades aqui.

Segundo os desenvolvedores, mais de seis milhões de cães são mortos todos os anos nas estradas e a principal causa é a falta de iluminação. A partir do aplicativo, então, o usuário consegue customizar todos os efeitos aplicados no LED da coleira. Dá para configurar desde todas as cores do arco-íris até uma única parte luminosa que fica transitando ou até mesmo se expandindo ao redor da Buddy.

A campanha no Kickstarter arrecadou 120 mil dólares australianos até agora, cerca de 30% dos 385 mil (US$ 284 mil) necessários. Se você acha que o seu cão merece esse acessório, basta contribuir com qualquer valor em no máximo 15 dias. O pacote mais básico para receber a coleira em sua casa custa US$ 180 mais frete de US$ 10 para o Brasil.

A internet das coisas

Essa tática de usar o que as conexões móveis têm de melhor para melhorar as coisas que você usa todos os dias não é nova e tem nome: a internet das coisas. Desde essas coleiras para cachorros até a geladeiras e termostatos inteligentes, a implementação do conceito não é tão recente e produz resultados interessantes.

Conversamos sobre o assunto no Tecnocast 009 e explicamos como essas melhoras tornam o nosso cotidiano melhor e automatizam as nossas tarefas. O botão de play fica logo abaixo!

Buddy: uma coleira inteligente que monitora os exercícios e dieta do seu cão










O robô bípede Atlas já dá voltinhas no bosque

Posted: 17 Aug 2015 11:15 AM PDT

Atlas - Boston Dynamics

Adquirida pelo Google em 2013, a Boston Dynamics continua impressionando — e assustando. Recentemente, a companhia revelou imagens do Atlas sendo testado ao ar livre, ou seja, lidando com terrenos acidentados, árvores e outros obstáculos reais. É um avanço e tanto se levarmos em conta que estamos falando de um robô bípede.

O Atlas vem sendo desenvolvido desde 2013, mas só no início deste ano é que a Boston apresentou uma versão verdadeiramente inquietante da invenção. Com o update, o robô ganhou mais autonomia nos movimentos, agilidade e equilíbrio — ele consegue até fazer gestos específicos para evitar que um golpe o derrube.

Dentro do laboratório, o Atlas já andou sobre pedras e não caiu, assim como foi empurrado e deu passos para trás para permanecer em pé. Mas, em uma apresentação na Fab Lab Conference, o fundador da Boston Dynamics Marc Raibert ressaltou a importância de testar robôs no “mundo real”.

Em laboratório, os obstáculos são controlados. Em ambientes externos, esse controle é mais limitado. Um galho de árvore pode cair ou uma pedra se soltar com uma pisada, por exemplo. O robô tem que lidar com isso. É por essa razão que o Atlas foi levado para um bosque.

Na apresentação, Raibert mostrou imagens do robô caminhando em uma passagem acidentada do lugar e desviando de árvores. Quando o chão é razoavelmente plano, o Atlas consegue andar com mais velocidade. Se há inclinação no terreno ou irregularidades, ele se movimenta de modo mais cuidadoso, tal como nós.

Independente da condição do solo, é impossível não reparar que o Atlas (ainda) não caminha exatamente como um humano. Ora ele parece alguém desesperado para ir ao banheiro, ora uma pessoa que tomou umas caipirinhas a mais tentando sair do bar sem esbarrar nas outras mesas.

Esse aspecto mostra quão complicado é andar com dois pés mantendo uma postura ereta. Além de características anatômicas, há uma série de movimentos compensatórios que utilizamos para manter o equilíbrio nas mais diversas situações que é difícil reproduzir em máquinas.

Mas, não duvido, um robô capaz de andar e correr tão bem quanto os humanos vai ser realidade mais cedo ou mais tarde. Talvez o Atlas seja mesmo o primeiro deles, embora ainda haja muito trabalho a ser feito: o robô está sendo desenvolvido para substituir pessoas em situações perigosas, como operar equipamentos em áreas atingidas por acidentes químicos ou explorar um prédio que ameaça cair.

Operações de guerra? A DARPA (agência de pesquisa ligada ao exército dos Estados Unidos), como parceira da Boston Dynamics no projeto, jura de pé junto que o Atlas não deverá ser usado como soldado-robô ou qualquer coisa parecida.

Com informações: VentureBeat

O robô bípede Atlas já dá voltinhas no bosque