Moto Maxx, a bateria que roda Android (mais 5 notícias) |
- Moto Maxx, a bateria que roda Android
- Anatel homologa iPad mini 3 e iPad Air 2
- Nokia pode voltar ao mercado de smartphones, mas não do jeito esperado
- Gravadoras querem que serviços gratuitos de streaming sejam mais limitados
- Microsoft: todos os smartphones com Windows Phone 8 poderão receber o Windows 10
- Microsoft traz Skype para Web usando padrão WebRTC (ou quase isso)
Moto Maxx, a bateria que roda Android Posted: 14 Nov 2014 05:15 PM PST Quando todos pensavam que a família Moto estava completa, a Motorola anunciou um novo smartphone para concorrer na faixa de preço dos 2 mil reais, um mercado que a fabricante de Chicago não explorava desde 2011, com o Atrix. Vendido apenas no Brasil e México, o Moto Maxx chega com uma proposta clara: entregar o melhor hardware possível com uma bateria que aguente o tranco. Lançado por R$ 2.199, o Moto Maxx traz o processador mais potente da Qualcomm, uma tela de 5,2 polegadas com resolução de 2560×1440 pixels, uma câmera com sensor de 21 megapixels, um acabamento diferenciado com traseira de nylon balístico e uma bateria de 3.900 mAh que promete durar até 40 horas longe da tomada, além dos diferenciais de software que vieram ao mundo com o Moto X. Ele cumpre o que promete? Depois de uma semana usando o Moto Maxx como meu smartphone principal, conto minhas impressões nos próximos parágrafos. Design e pegadaFoi difícil encontrar um meio-termo nas opiniões de amigos com quem conversei sobre o Moto Maxx. Ou o smartphone ficou "sensacional" ou é "muito feio". Fato é que não dá para ficar indiferente ao design do aparelho, especialmente por causa da traseira bastante peculiar, revestida com nylon balístico sobre uma camada de fibra de Kevlar, material usado em coletes à prova de bala. Particularmente, gostei muito do acabamento do Moto Maxx. É um design que foge do plástico, vidro ou alumínio, a tríade de materiais que invariavelmente encontramos nos smartphones de outras fabricantes. A discreta moldura em volta da tela, feita de metal, ajuda a reforçar a sensação de robustez e valoriza a construção do aparelho. Apesar de ser muito bonita, a traseira causa um problema: as tramas do tecido diminuem muito a aderência do smartphone, o que torna o Moto Maxx muito escorregadio. Foi constante a sensação de que ele poderia cair da minha mão a qualquer momento, especialmente porque, com tela de 5,2 polegadas, a pegada já não é tão segura como em aparelhos compactos. Outro problema do nylon é que, analisando atentamente o estado da traseira do Moto Maxx após uma semana de uso, encontrei dois pontos onde o tecido está ameaçando desfiar: próximo à lente da câmera e na parte inferior. É difícil avaliar a durabilidade de um aparelho que foi lançado há uma semana, mas tenho sérias dúvidas se, depois de alguns meses, ele ainda estaria tão bonito quanto na época em que saiu da caixa. Um detalhe que também divide opiniões são os botões físicos de voltar, início e multitarefa. Há os que gostam dessa solução; para mim, o Moto Maxx saiu da prancheta de desenhos de três anos atrás da Motorola. Só enxergo vantagens em botões virtuais: tornam o aparelho mais compacto, respondem melhor e, como são ocultos em aplicativos de tela cheia, não há perda de espaço. Isso não chega a ser um ponto negativo, mas parece um retrocesso em relação ao que a Motorola vinha apresentando. Por fim, é válido destacar que, embora o Moto Maxx seja um trambolho na ficha de especificações técnicas, com 11,2 mm de espessura no ponto máximo e peso de 176 gramas, ele fica longe de passar uma má impressão durante o manuseio — mas o fato de saber que dentro dele há uma bateria enorme provavelmente influencia nessa sensação. TelaA tela do Moto Maxx tem uma das maiores definições que já vimos em um smartphone. Com 5,2 polegadas e resolução 2560×1440 pixels, estamos falando de um visor com impressionantes 565 ppi. Citei em alguns reviews de aparelhos com displays de alta definição que era "praticamente impossível" enxergar pixels individuais mesmo forçando a vista. No Moto Maxx, estou abandonando o advérbio "praticamente". No entanto, a altíssima definição é questionável. Primeiro porque não há muito conteúdo nessa resolução; vídeos em Full HD são esticados para serem reproduzidos. Segundo porque chegamos a um ponto em que não é mais possível diferenciar densidade de pixels na prática. Terceiro porque, se o foco é bateria, não seria mais inteligente usar uma tela que exigisse menos energia, com resolução de 1920×1080 pixels? Fazendo isso, o número de pixels cairia quase pela metade e a percepção de qualidade não seria alterada. Ao mesmo tempo, entendo a necessidade de mercado da Motorola em tentar diferenciar seu topo de linha do Moto X, que já possui um display muito bom, e não ficar na lanterna da briga por números cada vez maiores nas especificações técnicas de tela, incentivadas principalmente por Samsung e LG. Alguns de vocês sabem da minha tendência a preferir painéis IPS LCD, mas a tela AMOLED do Moto Maxx é muito boa. Como é típico do AMOLED, o preto é totalmente preto e as cores são bem vivas — o display tem saturação equilibrada, embora alguns tons de vermelho pareçam gritar aos olhos. Senti falta de um brilho mais forte e um branco mais neutro, mas ainda estamos falando de uma das melhores telas do mercado. Software e multimídiaTodos os recursos que ficaram famosos no Moto X também estão disponíveis no Moto Maxx, e isso é muito bom. Em vez de encher o Android de tranqueiras e aplicativos de utilidade duvidosa, como algumas fabricantes infelizmente ainda vêm fazendo, a Motorola está se dedicando em poucas e boas funcionalidades que, além de não incomodarem, melhoram a experiência de uso. O Moto Maxx possui o útil Moto Tela, recurso que exibe notificações mesmo com o aparelho em standby. Com a ajuda dos sensores integrados, basta passar a mão por cima do Moto Maxx ou simplesmente movimentá-lo (como quando você tira o smartphone do bolso, por exemplo) para se dar conta do que está acontecendo. Em um deslizar de dedos, é possível exibir mais detalhes das notificações ou desbloquear a tela. Também vale menção o Moto Voz: a qualquer momento o Moto Maxx está ouvindo o usuário, de modo que é possível enviar comandos de voz sem nunca ter que tocar no celular. Assim como no Moto X de segunda geração, é possível personalizar o comando de ativação, escolhendo algo como "Ok Moto Maxx", "Acorda amigo" ou "Alô Alô Terezinha". Diga a frase mágica e o Moto Maxx acordará. Eu confesso que não tenho usado muito o assistente de voz, a não ser para três comandos: "me acorde amanhã às sete da manhã" para configurar o alarme, "boa noite" para não ser perturbado com notificações enquanto estiver dormindo e "bom dia" para desativar o modo noturno e receber um breve resumo da minha agenda no dia. É legal ouvir um "durma bem" do celular, vai. Os players de mídia são os padrões do Android, que já oferecem bons recursos. A experiência de assistir a vídeos em uma tela AMOLED de 5,2 polegadas é ótima, especialmente aqueles com cenas que abusam do preto. Infelizmente, diferente do Moto X e até do Moto G de segunda geração, o Moto Maxx possui apenas um alto-falante, localizado na parte superior esquerda. O áudio é bom e não distorce se não estiver muito alto, mas ele merecia som estéreo. A Motorola coloca na caixa do Moto Maxx seu novo fone de ouvido, que possui melhor encaixe, mas não é intra-auricular — portanto, não deverá agradar pessoas como eu, que gostam de isolamento de som. O novo fone de ouvido da Motorola, embora seja superior ao anterior, ainda não irá satisfazer usuários um pouco mais exigentes: em comparação com os EarPods, da Apple, que possuem formato similar, é nítida a falta de clareza dos sons, que se confundem uns aos outros. CâmeraHistoricamente, as câmeras de smartphones da Motorola não são boas. Por algum motivo, ela sempre erra a mão na saturação das fotos, na definição da imagem ou no nível de ruído. Desta vez, a empresa finalmente acertou: o Moto Maxx possui a melhor câmera que a Motorola já colocou em um smartphone. Em ambientes com boa iluminação, o sensor de 21 megapixels consegue manter uma definição de imagem decente. É possível enxergar alguns artefatos gerados pelo algoritmo de sharpening usado pela Motorola para melhorar a nitidez do quadro, especialmente em folhas de árvores e detalhes pequenos, mas no geral o resultado é bom para um celular e deverá atender as demandas de praticamente todos os usuários. Com uma grande abertura de f/2,0, a lente facilita a tarefa de fazer fotos com baixa profundidade de campo. A imagem desta flor, por exemplo, é algo que eu não me imaginaria capturando com uma câmera de celular há dois ou três anos. Em situações com iluminação abaixo do ideal, o nível de ruído não aumenta significativamente, e a definição da imagem é mantida. Durante a noite, é um pouco difícil escapar de pontos de luz estourando a imagem, mas o resultado é bastante satisfatório. Um problema da câmera do Moto Maxx é que, como não há estabilização óptica de imagem, você precisará ter calma para não tremer as mãos. Embora a Motorola abuse do pós-processamento, o que gera o aspecto de aquarela em algumas fotos, a câmera do Moto Maxx é muito boa. Desconfio que ele use o mesmo sensor do Xperia Z3 Compact, até porque a resolução é a mesma, de 20,7 megapixels (o número de 21 megapixels é um arredondamento da Motorola). Sendo igual ou não, o algoritmo de imagem de Chicago se mostrou melhor que o de Tóquio. Hardware e conectividadeO Moto Maxx traz o melhor chip da Qualcomm disponível atualmente, um Snapdragon 805 com processador quad-core de 2,7 GHz e GPU Adreno 420. Ele trabalha em conjunto com 3 GB de RAM. Com um hardware potente e um Android puro, é desnecessário dizer que o smartphone da Motorola não engasgou em nenhum momento, mesmo quando tentei levá-lo ao limite, com muitos aplicativos abertos ao mesmo tempo. A tela de 2560×1440 pixels não intimida a Adreno 420. Dead Trigger 2 com os gráficos na configuração alta não dá o menor sinal de travadinha ou diminuição na taxa de frames. Real Racing 3 e Asphalt 8: Airborne rodam suaves como manteiga. Todas as animações do Android são bastante fluidas, o que será ainda mais importante com a atualização prometida para o Lollipop, que traz uma série de efeitos do Material Design. Com certeza o fator em que o Moto Maxx mais se destaca é o armazenamento de 64 GB, dos quais 52 GB estão disponíveis para o usuário. Isso é ainda mais importante se considerarmos que o mercado brasileiro ainda possui smartphones que, embora custem mais caro que os R$ 2.199 do Moto Maxx, trazem míseros 16 GB de espaço. Com o barateamento das memórias flash, é inadmissível que isso ainda aconteça em pleno ano de 2014. Nas conexões, o Moto Maxx oferece tudo o que o usuário tem direito: Wi-Fi 802.11ac em banda dupla, NFC liberado, Bluetooth 4.0 LE e suporte ao 4G brasileiro. Bastante peculiar, a bandeja para colocar o chip Nano-SIM nada mais é do que o botão de volume. É uma solução discreta e não exige nenhum acessório para remover o SIM card (apenas a unha do seu dedo). BateriaCom 3.900 mAh, o Moto Maxx é o smartphone com a maior capacidade de bateria disponível hoje no mercado brasileiro. E todo esse número realmente faz diferença. Durante os dias de teste, mesmo fazendo tarefas que não faço normalmente, sempre consegui chegar até o fim do dia com carga. A autonomia do Moto Maxx será suficiente para praticamente todos os tipos de usuário. No entanto, a estimativa de duração de bateria fornecida pela Motorola, de 40 horas, me pareceu um pouco otimista. Embora eu não tenha tido problemas com a autonomia, acho difícil o usuário médio chegar a esse número. Vale lembrar que, nos Estados Unidos, um modelo quase idêntico ao Moto Maxx, o Droid Turbo, é anunciado como tendo 48 horas de autonomia, o que pelos meus testes só pode ser alcançado se você dosar muito o uso. Em um cenário de uso intenso, tirei o Moto Maxx da tomada às 10 horas, ouvi músicas e podcasts por streaming no 4G por duas horas, assisti a um vídeo em 720p por 50 minutos, naveguei na web (entre emails, sites e redes sociais) por mais duas horas no 4G e tirei cerca de vinte fotos. O brilho permaneceu no automático. À meia-noite, a carga chegou a 25%, com 3h53min de tela ligada. Já em um cenário mais leve, sem exagerar no uso de dados, o Moto Maxx foi muito bem. Assisti a um vídeo em 720p por duas horas, ouvi cerca de três horas de música armazenadas no próprio aparelho e naveguei na web por cerca de meia hora. Durante quase todo o tempo, o aparelho permaneceu conectado a uma rede Wi-Fi. Nesse caso, a bateria só bateu os 24% após mais de 30 horas, uma marca muito boa. No teste de streaming por Wi-Fi na Netflix, com O Poderoso Chefão: Parte II, o Moto Maxx ficou 9h36min com o brilho no máximo até a bateria zerar, o que é um tempo muito impressionante. Basta lembrar que, em média, os smartphones conseguem algo entre cinco e seis horas de autonomia neste teste. Por esses números, fica claro que o grande vilão da bateria do Moto Maxx é a rede da operadora. Mas mesmo se você depender muito do 3G ou 4G para usar seu smartphone, ainda assim o smartphone da Motorola conseguirá aguentar com folga um dia inteiro de uso intenso. Não dá para deixar de mencionar o carregador Turbo Motorola, que vem na caixa do Moto Maxx. Além do modo de carregamento padrão, a 8W (1,6A em 5V), ele possui dois modos de carregamento rápido de 14,4W (1,6A em 9V e 1,2A em 12V). A velocidade com que o nível de bateria do Moto Maxx sobe é notável: em 25 minutos, consegui elevar a carga de 15% para 48%. Notas relevantes
ConclusãoNão por descuido, o título deste review carrega a mesma frase que usei para descrever o RAZR Maxx, lançado em 2012. O Moto Maxx é um aparelho que faz jus ao nome, com uma duração de bateria muito acima da média do mercado. Em conjunto com o carregador potente, que oferece horas de autonomia com apenas alguns minutos na tomada, ele irá preencher as necessidades de qualquer usuário intenso de smartphone. Se a bateria do Moto Maxx é muito boa, o conjunto não fica atrás. A qualidade do hardware é inquestionável, ainda mais para um aparelho com preço sugerido de R$ 2.199, um valor de lançamento significativamente mais agressivo que o de smartphones como Samsung Galaxy S5 (R$ 2.599) e Sony Xperia Z3 (R$ 2.699). Eu ainda acho que, para boa parte das pessoas, o Moto X de 2ª geração continua oferecendo a melhor relação custo-benefício no universo Android: em relação ao Moto Maxx, você perde duração de bateria, capacidade de armazenamento e qualidade de câmera, mas ainda terá, por um preço muito interessante, um aparelho com construção de alto nível e desempenho excelente que irá durar por um bom tempo. Já para quem estiver disposto a gastar mais, o Moto Maxx é uma aposta certeira. Com tela de alta definição, desempenho impecável, acabamento premium e uma câmera bastante satisfatória, ele praticamente não possui defeitos, e os poucos pontos negativos não ofuscam os positivos. É, sem dúvida, um dos melhores smartphones do mercado — e talvez o melhor Android da atualidade. Especificações técnicas
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Anatel homologa iPad mini 3 e iPad Air 2 Posted: 14 Nov 2014 02:18 PM PST Atenção, applemaníacos, preparem os bolsos! Os novos iPads foram homologados hoje (14) pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e já estão aptos a serem comercializados no Brasil. Foram homologados os modelos A1599 (iPad mini 3 com Wi-Fi), A1600 (iPad mini 3 com Wi-Fi + 4G) e A1567 (iPad Air 2 com Wi-Fi + 4G). Ainda falta homologar o iPad Air 2 com suporte apenas a redes Wi-Fi, mas isso não deve demorar muito para acontecer. Veja as fotos externas do iPad Air 2 que estão no documento de homologação do produto: A boa notícia é que todos os modelos do iPad têm na relação de unidades fabris a fábrica da Foxconn em Jundiaí, interior de São Paulo. Com a fabricação nacional, os tablets devem ser enquadrados pela Lei do Bem, que traz isenção de determinados impostos para a produção dos aparelhos. A Apple ainda não divulgou nenhuma data de lançamento dos produtos no Brasil, mas é possível que a disponibilização aconteça antes do Natal. No ano passado, as vendas começaram no dia 6 de dezembro. Todos os modelos que serão comercializados no país são os mesmos vendidos pela fabricante nos Estados Unidos, o que significa que quem comprar um iPad por lá provavelmente poderá utilizar a garantia aqui. Com a alta do dólar, é bem provável que os valores dos produtos disparem. Para quem não se recorda, o preço de lançamento do iPad Air com 16 GB e Wi-Fi era de R$ 1.749, enquanto o valor para o iPad mini com tela Retina e 16 GB era de R$ 1.499. A Apple não chegou a comercializar as versões de 128 GB no país, embora pareça improvável que isso se repita neste ano: os novos modelos apresentam apenas três diferentes capacidades, 16 GB, 64 GB e 128 GB. Você pretende comprar algum dos novos iPads? Anatel homologa iPad mini 3 e iPad Air 2 |
Nokia pode voltar ao mercado de smartphones, mas não do jeito esperado Posted: 14 Nov 2014 12:20 PM PST Já não é mais novidade: a Microsoft comprou a divisão de dispositivos móveis da Nokia e, posteriormente, deu início a um processo de "abandono" da marca – o Lumia 535 é o exemplo mais recente desta empreitada. Mas uma dúvida ficou no ar: será que a parte não adquirida da Nokia pode fazer este nome aparecer novamente em smartphones? A dúvida é pertinente porque, no acordo com a Microsoft, a “parte da Nokia que continua sendo Nokia” pode ostentar a marca em dispositivos móveis a partir de 2016. Mas, durante a edição 2014 do evento Nokia Capital Markets Day, realizada nesta sexta-feira (14), o CEO da Nokia Rajeev Suri deu a entender que o retorno ao mercado de celulares é possível, mas não da forma como os fãs da companhia esperam. Nas palavras do executivo, a companhia está focada, essencialmente, em duas frentes. Uma é o desenvolvimento de softwares e tecnologias para uso industrial ou corporativo. A outra é, como plano futuro, o licenciamento da marca Nokia para outras empresas. É uma estratégia semelhante à adotada por empresas como Coca-Cola e Porsche. Cientes da força de suas marcas, estas companhias as licenciam para uso em produtos diversos, como tênis, isqueiros e brinquedos. No caso da Nokia, a ideia é licenciar a marca para uso em produtos eletrônicos. É neste ponto que o nome pode voltar ao segmento de celulares: uma empresa qualquer desenvolveria e produziria estes dispositivos e, mediante um acordo, colocaria a denominação Nokia neles. Suri ressaltou, no entanto, que esta é uma estratégia para o longo prazo. Não há qualquer acordo fechado ou em negociação para a exploração da marca por terceiros. Se a ideia for levada adiante, é possível que a companhia não o faça antes de elaborar um conjunto de condições (critérios de qualidade, por exemplo) para evitar que a marca Nokia acabe desgastada. Por ora, a única certeza que se tem é que, a não ser por força de uma reviravolta, a Nokia não pretende mesmo retornar, por si só, ao mercado de dispositivos móveis. Com informações: Reuters, ZDNet Nokia pode voltar ao mercado de smartphones, mas não do jeito esperado |
Gravadoras querem que serviços gratuitos de streaming sejam mais limitados Posted: 14 Nov 2014 10:31 AM PST Serviços de streaming surgiram como uma possível salvação para o declínio da venda de CDs e outros produtos ligados à indústria fonográfica. Mas a verdade é que há um clima generalizado de insatisfação por parte de gravadoras, distribuidoras e até artistas em relação ao segmento, especialmente no que diz respeito às modalidades gratuitas. De acordo com o The Wall Street Journal, o setor, especialmente o bloco que representa grandes gravadoras – como Universal Music, Warner Music e Sony Music – está pressionando empresas como Spotify, Beats Music e Pandora para que estas limitem a oferta de conteúdo gratuito. Há vários argumentos utilizados para justificar o cerco ao streaming não remunerado diretamente. Uma delas é o fato de o número de usuários que migra para assinaturas pagas após a passagem por planos gratuitos estar abaixo do esperado. Também há reclamações em relação aos serviços gratuitos sustentados por anúncios: de acordo com um executivo de uma destas gravadoras, cada usuário desta modalidade gera, em média, US$ 4 de receita por ano, enquanto um consumidor pagante pode dar retorno cerca de 20 vezes maior no mesmo período. Para reduzir esta diferença, a indústria defende, entre outras medidas, o aumento da quantidade de anúncios, a diminuição da oferta de conteúdo para não pagantes e ações mais enérgicas na captação de assinaturas “premium”. No outro lado, empresas de streaming entendem que limitações mais agressivas em recursos gratuitos podem acabar denegrindo a imagem dos serviços e, consequentemente, afastando potenciais usuários pagantes. O reflexo desta queda de braço pode ser sentido no recente caso de Taylor Swift. A cantora proibiu a disponibilização do álbum 1989 no Spotify e, em seguida, retirou todo o seu acervo de músicas do serviço. Para a artista, o Spotify não paga valores justos pelo licenciamento de suas músicas, daí a decisão. Mas a história parecer ter outras motivações: sua gravadora teria tentado fazer o álbum 1989 ser disponibilizado apenas aos assinantes pagantes, mas, temendo uma desestabilização em seu modelo de negócios, o Spotify não concordou. Apesar da pressão da indústria fonográfica, não devemos esperar mudanças imediatas nos serviços de streaming. Na verdade, estas divergências apenas expõem com mais clareza um problema detectado há tempos: o modelo de assinaturas ainda não conseguiu provar que pode atender a todos os lados – usuários, artistas, gravadoras e plataformas de distribuição. Podemos sim esperar longas, mas potencialmente produtivas conversas entre todas estas companhias ao longo dos próximos meses, afinal, o streaming de áudio, ainda que longe de resolver os problemas do segmento, permanece sendo a principal arma no combate à pirataria. Gravadoras querem que serviços gratuitos de streaming sejam mais limitados |
Microsoft: todos os smartphones com Windows Phone 8 poderão receber o Windows 10 Posted: 14 Nov 2014 07:16 AM PST Uma das perguntas que usuários de aparelhos Lumia mais têm feito ultimamente é: será que meu smartphone será atualizado para o Windows 10? Nesta semana, por meio do perfil @Lumia no Twitter, a Microsoft deixou claro que tem intenção de disponibilizar o update a todos os dispositivos que rodem o Windows Phone 8.x. As incertezas quanto à migração têm fundamento, em parte, no “trauma” em relação ao Windows Phone 7 (e variações). Aparelhos baseados nesta versão não receberam atualização para o Windows Phone 8 devido a problemas de compatibilidade, especialmente em relação ao kernel. É verdade que, até o momento, a Microsoft não liberou nenhum comunicado oficial sobre o assunto, mas, na mencionada conta no Twitter, a empresa evidenciou mais de uma vez os seus planos de levar o Windows 10 para todos os aparelhos com Windows Phone 8. Uma destas declarações foi dada a um usuário que estava em dúvida entre comprar ou não um Lumia 930 pelo temor de o modelo não receber a atualização. Nas afirmações, a companhia dá a entender que aparelhos com Windows Phone 8 de outras marcas também estarão aptos à migração. Porém, mais do que a própria Microsoft, é necessário que os fabricantes destes modelos manifestem interesse pelo processo, portanto, o cenário permanece incerto em relação a estes casos. Na prática, a Microsoft fala somente pelos aparelhos Lumia, mesmo porque, como você sabe, a linha está sob o seu total controle. Se é assim, por que ainda não há prazos ou comunicados oficiais? Bom, há uma série de considerações aí, especialmente o fato de o Windows 10 ainda estar em desenvolvimento e a compatibilidade com cada modelo necessitar de numerosos testes e ajustes para ser garantida. A expectativa é a de que, no mais tardar, a Microsoft libere informações mais precisas – ou o próprio update, quem sabe – no segundo trimestre de 2015. Por ora, convém nos contentarmos com a notícia de que a companhia ao menos planeja levar o Windows 10 ao máximo possível de smartphones. Com informações: Windows Central Microsoft: todos os smartphones com Windows Phone 8 poderão receber o Windows 10 |
Microsoft traz Skype para Web usando padrão WebRTC (ou quase isso) Posted: 14 Nov 2014 07:13 AM PST O Skype deixou de ser hoje apenas um programa para fazer ligações e conversas em áudio e vídeo. Em uma atualização gigante do site Skype.com, a Microsoft (dona do programa há alguns anos) decidiu trazer as melhores funcionalidades do Skype para a web, ou seja: bate-papo em texto e as conversas em áudio e em vídeo. A empresa planeja fazer isso usando o padrão web de comunicação, o WebRTC. Ele foi originalmente criado em 2011 e desde então o Chrome, Firefox e Opera são os navegadores que mais implementam novidades ao redor deste padrão. E a Microsoft realmente planeja usar o WebRTC para trazer o Skype para a Web, mas este ainda não é o caso – um plugin é necessário por enquanto, similar ao que acontece com o Outlook.com onde os usuários também podem conversar via Skype. Como qualquer outro site que ainda está recebendo ajustes finais, o Skype para Web leva a etiqueta de “beta” ao lado do nome. A Microsoft avisa, no entanto, que já detectou um problema que faz a bateria ser drenada muito rápido em sistemas rodando OS X e outro que faz as chamadas de vídeo feitas pelo site demorarem a tocar para o usuário que as está recebendo. Segundo a Microsoft, um grupo pequeno de usuários vai receber convites para testar o Skype para Web a partir de hoje – para conferir se você tem um convite ou não, é só logar no site Skype.com que uma tela te convidará a testar o serviço ou não. E nos próximos meses esses convites serão estendidos aos demais usuários do serviço. O Skype para Web está disponível apenas para os navegadores Internet Explorer 10 e acima, as versões mais recentes do Firefox e Chrome (a Microsoft não se deu ao trabalho de especificar quais) e o Safari 6 no OS X. Microsoft traz Skype para Web usando padrão WebRTC (ou quase isso) |
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