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Stephen Hawking acredita que a inteligência artificial pode acabar com a humanidade (mais 5 notícias)

Stephen Hawking acredita que a inteligência artificial pode acabar com a humanidade (mais 5 notícias)

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Stephen Hawking acredita que a inteligência artificial pode acabar com a humanidade

Posted: 05 May 2014 05:05 PM PDT

Stephen Hawking é um dos cientistas mais brilhantes vivos atualmente, mas não é dos mais otimistas no que diz respeito ao futuro da humanidade. Em seu último artigo, publicado pelo The Independent em parceria com outros pesquisadores da área, o físico traz um questionamento sobre uma potencial ameaça “interna” (quer dizer, que não vai vir de outro planeta para nos dominar e drenar nossos recursos) que nem sempre é levada muito a sério: a inteligência artificial.

O artigo foi motivado pelo filme Transcendence, que foi lançado na semana passada e trata do assunto. Mas, segundo a publicação, o longa o faz de modo a fazer parecer que a inteligência artificial é coisa do gênero de ficção científica, quando deveria estar sendo levada muito mais a sério. “O sucesso em criar inteligência artificial seria o maior evento na história da humanidade. Infelizmente, também pode ser o último, a menos que aprendamos a evitar seus riscos”, discorre.

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Os frutos de inteligência artificial que temos até agora são relativamente inofensivos, como um computador que vence humanos no game show Jeopardy, assistentes pessoais no smartphone e carros que se dirigem sozinhos. Mas já são dados passos não tão seguros, como os na direção militar, com armas que selecionam e eliminam inimigos de maneira autônoma – iniciativa que inclusive já foi freada pela ONU.

Ainda assim, com o desenvolvimento da inteligência artificial, o físico defende que não há como prever como ela poderá se organizar. “Dá para imaginar essa tecnologia ficando mais inteligente que mercados financeiros, inventando mais que pesquisadores humanos, manipulando líderes e criando armas que sequer entendemos”, explica o artigo. “Enquanto o impacto da inteligência artificial a curto prazo depende de quem a controla, a longo prazo dependerá se ela poderá ser controlada”.

O alerta é bem pessimista, mas dá para entender que o ponto é de que, mais que desenvolver a inteligência artificial pelos seus motivos “do bem”, é preciso saber lidar com seus perigos. E, atualmente, isso é muito negligenciado; o físico afirma que somente quatro instituições fazem esse tipo de pesquisa hoje.

Talvez soe alarmista e até óbvio demais, mas, quando uma das maiores autoridades em ciência do mundo resolve tocar no assunto, é bom prestar atenção. E, ainda que você não trabalhe diretamente para desenvolver a tecnologia, fica a provocação no fim do artigo: “todos nós deveríamos nos perguntar o que podemos fazer agora para aumentar as chances de potencializar os benefícios e evitar os riscos”.

O artigo pode ser lido, na íntegra e em inglês, aqui.

Stephen Hawking acredita que a inteligência artificial pode acabar com a humanidade








Review: Nokia Lumia 1320, uma tela gigante em um smartphone intermediário

Posted: 05 May 2014 02:52 PM PDT

Nokia Lumia 1320

Smartphones grandalhões (phablets, se você preferir) não raramente têm especificações dignas de aparelhos top de linha, mas o Lumia 1320 foge à regra: basta o compararmos com o Nokia Lumia 1520, seu “irmão” de lançamento, para imediatamente notarmos que este é um modelo intermediário no que se refere aos recursos de hardware.

Ambos foram anunciados pela Nokia em outubro do ano passado e começaram a ser comercializados há pouco mais de um mês no Brasil. Os dois modelos oferecem uma monstruosa tela de 6 polegadas e, à bordo, contam com o Windows Phone 8.

Mas as semelhanças não vão muito além disso: o Lumia 1520 se sai excepcionalmente bem em termos de desempenho com seu chip quad-core Snapdragon 800 de 2,2 GHz, GPU Adreno 330 e 2 GB de RAM; o Lumia 1320, por sua vez, conta com processador dual-core Snapdragon S4 de 1,7 GHz, GPU Adreno 305 e 1 GB de RAM.

Apesar de mais modesto, será que o Lumia 1320 consegue cumprir bem a missão de proporcionar boa experiência no consumo de conteúdo, uma vez que este é o aspecto que mais justifica uma tela tão grande? Como o aparelho se comporta nas tarefas cotidianas? A câmera agrada? A bateria convence? Confira nas próximas linhas as respostas para estas e outras perguntas.

Design e pegada

Talvez você já tenha presumido, mas com dimensões de 164,2 mm de altura e 85,9 mm de largura, o Lumia 1320 não é dos aparelhos mais confortáveis para ser segurado com apenas uma mão, muito menos para ser deixado no bolso da calça – o dispositivo pode até caber ali, mas vai incomodar.

Suas 220 gramas reforçam esta sensação, mas levemente: dado o tamanho do dispositivo, este peso não chega a ser um exagero. Ao menos a Nokia não fugiu à tradição de fabricar um produto que aparenta ser bem construído e relativamente resistente.

Nokia Lumia 1320

O design externo do aparelho é sóbrio, remetendo às linhas que a Nokia vem aplicando nos demais modelos da linha Lumia. Os destaques ficam por conta dos cantos arredondados e das bordas curvadas que ajudam no aspecto da pegada: os dedos se dobram facilmente sobre as laterais, o que faz com que o seguremos com mais firmeza.

Só que estas bordas curvadas também escondem uma “pegadinha”. Ajudadas pela extensão da tela, elas causam a impressão de que o Lumia 1320 é mais fino do que realmente é, mas não nos deixemos enganar: o modelo tem 9,8 mm de espessura e, assim, não figura entre os mais finos do mercado.

No que diz respeito aos botões físicos, todos se concentram no lado direito. O maior deles, no topo, controla o volume de áudio. O botão intermediário liga / desliga o aparelho e o coloca ou tira do standby. O terceiro botão, mais afastado, aciona e dispara a câmera. Na parte inferior, há apenas a porta microUSB. Na superior, a entrada P2 para fones de ouvido.

Nokia Lumia 1320

A traseira é de plástico fosco, o que também confere ao dispositivo maior segurança na pegada. Esta textura ajuda ainda a evitar as tão indesejáveis marcas de dedo, mas uma mancha ou outra sempre vai aparecer. Nada que um paninho macio não resolva.

A parte traseira também esconde uma “pegadinha”: a tampa é removível e, como tal, você pode soltá-la para retirar a bateria, certo? No caso do Lumia 1320, não. A remoção da tampa serve apenas para que você possa acessar os compartimentos do chip (tipo microSIM) e do cartão microSD – você pode ter um pouco de trabalho para inserí-los ou removê-los, mas não é nada que exige muita perícia.

Nokia Lumia 1320

Se não dá para remover a bateria, não há muito sentido em haver uma tampa removível, a não ser que o usuário esteja disposto a trocá-la por outras com cores diferentes. No Brasil, o Lumia 1320 é vendido nas cores preta e branca, mas é possível encontrar capas coloridas nas lojas da Nokia.

Nokia Lumia 1320 Nokia Lumia 1320 Nokia Lumia 1320 Nokia Lumia 1320

Tela

Tendo 6 polegadas, é evidente que a tela é o principal atrativo do Lumia 1320 e, sendo assim, não poderia decepcionar. Com tecnologia IPS, resolução de 1280 x 720 pixels, densidade de 245 ppi e proteção Gorilla Glass 3, o componente pode não ser a melhor tela do mercado, mas possui qualidade de imagem bastante satisfatória e excelente resposta aos toques.

É muito difícil distinguir pixels, inclusive ao observar a tela bem de perto. As cores apresentam boa intensidade e não ficam excessivamente saturadas, mesmo quando o brilho está no máximo. Este último, aliás, também é bastante forte, portanto, dá para enxergar a contento o conteúdo da tela mesmo em ambientes bem iluminados, como uma área com forte incidência de luz solar (vide a foto abaixo).

Nokia Lumia 1320

A melhor parte é que, provavelmente, serão poucas as ocasiões em que você terá que ajustar o brilho manualmente. O modo automático, definido por padrão, consegue fazer este trabalho muito bem: deixe o aparelho ligado em uma sala escura e, em seguida, acenda a luz para conferir o brilho da tela aumentando imediatamente, de maneira equilibrada.

De modo geral, assistir a vídeos, visualizar fotos ou mesmo ler textos longos no Lumia 1320 são experiências muito boas, não só pelo tamanho generoso da tela, que inegavelmente facilita o consumo de conteúdo, como também pela qualidade de imagem apresentada.

A parte negativa fica para as variações no ângulo de visão: se você não estiver exatamente de frente à tela, vai conseguir identificar as informações exibidas, mas não sem notar perda de tonalidades, especialmente em relação à cor preta. Pelo menos a tela consegue atenuar razoavelmente bem os reflexos.

Nokia Lumia 1320 versus LG Nexus 5

Lumia 1320 ao lado de um LG Nexus 5, que possui tela de 4,95 polegadas

Software e multimídia

O Lumia 1320 utilizado para este review saiu de fábrica com o Windows Phone 8, Update 3 (versão 8.0.10517.150), além da atualização Lumia Black. Graças a estes recursos, o aparelho consegue exibir três colunas de Live Tiles na tela principal, por exemplo, assim como mostrar notificações junto ao relógio da tela de descanso (basta ir em Configurações / Tela de bloqueio para customizar esta funcionalidade).

Nokia Lumia 1320

As telas principal e de bloqueio

Aqueles aplicativos bacanas que a Nokia tem colocado em seus aparelhos (ao menos nos mais recentes) também marcam presença no Lumia 1320. É o caso do Nokia Beamer, que permite exibir a tela do smartphone em outros aparelhos, o HERE Driver, um assistente que te auxilia enquanto você estiver dirigindo, e o Nokia Creative Studio, que aplica efeitos em fotos ou faz colagens com elas.

O problema é que a maioria dos aplicativos não consegue aproveitar bem todo o potencial da tela do Lumia 1320.  Muitos deles simplesmente mostram o conteúdo de maneira aumentada, como é o caso do app do Twitter. Não que isso seja de todo ruim, mas há diversas situações onde a exibição de mais informações na tela traria melhor experiência ao usuário.

Dos apps testados por mim, um dos poucos que conseguiram aproveitar bem o tamanho da tela foi o HERE Maps, talvez o mais prestigiado aplicativo da Nokia: visualizar um mapa em uma tela grande otimiza sensivelmente o uso da ferramenta.

E o HERE Maps funciona bem. Pelo menos na capital paulista, o programa exibiu corretamente os pontos pesquisados, localizações de estações do Metrô e informações em tempo real sobre o trânsito, por exemplo. Nos testes, a desvantagem coube ao carregamento das imagens de satélite, um pouco mais lento se comparado ao Google Maps, mesmo utilizando Wi-Fi.

Os apps do Microsoft Office também agradam bastante. Ler textos no Word é uma experiência tão boa quanto acessar, pelo celular, sites com layouts responsivos, exceto por um detalhe ou outro, como tabelas que não são ajustadas automaticamente à largura da tela. Visualizar slides do PowerPoint é outra experiência positiva, especialmente se você o fizer em modo paisagem.

HERE Maps e Word no Lumia 1320

HERE Maps e Word no Lumia 1320

Criar conteúdo, porém, já não é das tarefas mais intuitivas. Escrever um documento no Word é fácil graças às teclas virtuais bem espaçadas e também pode ser uma tarefa rápida, desde que você use as duas mãos. Por outro lado, as funções de teclado ocupam mais da metade da tela. Se você colocar o aparelho em modo paisagem, a situação só piora.

Para edições rápidas, os aplicativos do Office dão conta. O forte do pacote está mesmo na visualização de conteúdo. Ao menos o aspecto do teclado deve ficar um pouco melhor na atualização para o Windows Phone 8.1.

Dotado apenas com o básico do básico, o player de vídeos – parte do hub Música+Vídeo – se entende bem com formatos mais conhecidos, como AVI, MOV e MP4, mas você precisará instalar um software de terceiros se quiser rodar formatos como Matroska (MKV) ou visualizar legendas.

Na parte multimídia, o show fica mesmo por conta do Nokia Música, que é fácil de usar e dá acesso ao acervo de áudio armazenado no próprio aparelho, assim como ao Mix Radio, que oferece streaming de canais de vários estilos: rock, metal, pop, eletrônico, etc. O serviço é gratuito, sequer executa gravações comerciais, mas tem lá suas desvantagens:

Você só pode pular 6 músicas por hora...

Você só pode pular 6 músicas por hora…

Vale mencionar que o Nokia Música também permite a criação de carnais personalizados e compra de álbuns ou músicas isoladas.

Tanto para vídeos quanto para músicas, você só conseguirá aproveitar bem a qualidade do áudio utilizando fones de ouvido. O alto-falante do Lumia 1320 é simplório e limitado a uma saída tão pequena na parte traseira que pode ser facilmente tampada com a ponta do dedo. Bom, não convém esperar muito deste aspecto em um smartphone, não é mesmo?

Câmera

Com 5 megapixels, sensor de 1/4″ e flash LED simples, a câmera traseira está longe de ser um atrativo no Lumia 1320. Não que ela gere imagens ruins – elas são, no máximo, “ok” -, mas para um aparelho que prima pela experiência de visualização de conteúdo, é de se esperar um pouco mais, especialmente porque a Nokia vem fazendo um ótimo trabalho com câmeras. O Lumia 1020 que o diga.

Câmera - Lumia 1320

Fotos em ambientes bem iluminados saem com qualidade satisfatória, ainda que você consiga notar falta de nitidez. Para evitar riscos, o melhor é tirar fotos com o objeto estando próximo à câmera – ou seja, as selfies estão garantidas (desde que você consiga equilibrar bem um aparelho com estas dimensões na mão).

Em fotos noturnas ou em ambientes com baixa iluminação, o ruído é considerável. O flash não tem um alcance muito grande – 1 metro, segundo a Nokia -, portanto, aqui vale novamente a orientação de fazer fotos com o objeto próximo.

Com bastante luz, a imagem é ok

Com bastante luz, a imagem é ok

Já à noite...

Já à noite…

Uma maneira razoável de otimizar o uso da câmera é apelar para os controles manuais do Nokia Camera – excelente aplicativo, mas que, pelo menos no caso do Lumia 1320 testado, teve que ser instalado a partir da loja do Windows Phone. Nele, dá para ajustar balanço de branco, velocidade do obturador, ISO e outros parâmetros de maneira muito prática, bastando mover a linha da característica desejada para cima ou para baixo:

Nokia Camera no Lumia 1320

Para tirar fotos, você pode tocar na tela ou pressionar o botão da câmera na lateral direita do Lumia 1320. Mas, assim como em outros aparelhos da Nokia, este botão também serve para acionar a câmera sem que você tenha que desbloquear a tela do dispositivo antes. Esta funcionalidade só não é um exemplo de perfeição: entre o acionamento da tecla e a prontidão da câmera, há um intervalo de mais ou menos três segundos, o que não é muito, mas mesmo assim pode te fazer perder alguma cena preciosa, dependendo das circunstâncias.

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Além de fotos (com resolução máxima de 2592×1944 pixels), a câmera também é capaz de gravar vídeos com resolução de 1080p e 30 quadros por segundo. Neste último caso, as imagens ficam boas até, mas não espere nada surpreendente.

Ah, sim: a câmera frontal também está lá, obviamente, mas sem destaque algum. Trabalhando com resolução VGA (640×480 pixels), ela não foge da serventia habitual, que é o seu uso para videoconferência. E olhe lá.

Hardware e conectividade

O Qualcomm Snapdragon S4 é um processador relativamente antigo, mas que tem um histórico de boas relações com o Windows Phone, desempenhando muito bem suas funções no Lumia 920, por exemplo. No Lumia 1320, o chip utilizado – com 1,7 GHz e GPU Adreno 305, como já informado – também se sai bem.

Manipular os Live Tiles ou alternar entre fotos exibidas em tela cheia foram tarefas que não apresentaram uma travadinha sequer. O mesmo vale em relação à execução de vídeos em 720p. O jogo Asphalt 8: Airborne também rodou sem engasgar, assim como os aplicativos do Office.

É verdade que alguns softwares, como o Nokia Camera e o HERE Maps, demoraram um pouco para carregar, mas nada que comprometa a experiência de uso de modo significativo.

Falando no aplicativo de mapas, foi nele que eu encontrei o único problema de desempenho: a função LiveSight, que utiliza realidade aumentada para mostrar ao usuário pontos de interesse em locais visualizados pela câmera, funcionou de maneira bem capenga, dando travadas irritantes.

Mas este pareceu ser mais um problema do aplicativo em si do que de processamento. De modo geral, o Snapdragon S4, a GPU Adreno e a memória RAM de 1 GB dão conta do recado, fazendo o Windows Phone trabalhar de maneira fluída e estável.

Os resultados nos testes de desempenho foram os seguintes:

Já nos testes de CPU, transferência de dados e GPU do WP Bench Free, os números foram estes:

Lumia 1320 no WP Bench Free

Em relação ao armazenamento, a Nokia oferece o Lumia 1320 apenas com 8 GB de espaço, sendo que cerca de 4,5 GB estão livres para uso. Para um aparelho que tende a levantar a bandeira do consumo de conteúdo, é pouco – o mínimo ideal seriam 16 GB. Ao menos a Nokia não cometeu o pecado de não possibilitar expansão: dá para conectar um cartão microSD de 64 GB no smartphone.

No que diz respeito à conectividade, o Lumia 1320 atende aos padrões atuais ao vir com 3G, 4G (compatível com as redes brasileiras), Wi-Fi 802.11n, Bluetooth 4.0, A-GPS e a já mencionada porta microUSB 2.0. Todas estas tecnologias funcionaram sem qualquer problema, com exceção para a conexão com o PC via USB, que exigiu a reinicialização do Lumia para o aparelho ser devidamente reconhecido. Ah, não há suporte à tecnologia NFC.

Nos acessórios, só o essencial: carregador, cabo USB, guia do usuário e fones de ouvido simples

Nos acessórios, só o essencial: carregador, cabo USB, guia do usuário e fones de ouvido simples

Bateria

Uma das vantagens de um dispositivo tão grande é que o fabricante pode inserir nele uma bateria generosa. Com seus 3.400 mAh, a bateria do Lumia 1320 fez bonito, mesmo nas aplicações mais exigentes.

No teste mais severo que eu realizei, deixei o dispositivo rodando um vídeo de 1 hora e 52 minutos e resolução de 720p em tela cheia, com brilho no máximo, volume em 50% (15/30) e Wi-Fi ativado. Após quatro execuções seguidas, que somaram quase sete horas e meia, a carga da bateria pulou de 98% para 42%. Muito bom!

Em outro teste, utilizei o aparelho por um dia inteiro em um contexto cotidiano: assisti a um vídeo em AVI com resolução de 720p e 42 minutos de duração, utilizei o Mix Radio por duas horas via Wi-Fi e saída de áudio traseira, joguei o game Asphalt 8 por 20 minutos, acessei sites a partir do Internet Explorer por aproximadamente uma hora via 3G e realizei uma chamada com duração de 10 minutos (sim, é muito estranho levar o Lumia 1320 ao rosto para falar).

Ao anoitecer, brinquei com o HERE Maps por outros 10 minutos via Wi-Fi, assisti a um vídeo de 20 minutos pelo aplicativo da Netflix e fiz cerca de 15 fotos aleatórias com o flash LED ativado. No final do dia, a carga da bateria estava em 38%.

Na prática, isso significa que você pode ficar pelo menos dois dias sem recarregar a bateria do Lumia 1320 se limitar o uso do smartphone às atividades básicas. Se você tiver que fazer uma viagem longa, por exemplo, poderá levar alguns filmes ou rodar os seus jogos preferidos por algumas horas sem se preocupar com o nível de energia.

O tempo de recarga, por sua vez, ficou na média: com o aparelho ligado à tomada, a bateria levou 2 horas e 50 minutos para sair de 7% para 100% de carga.

Pontos negativos

  • Não é das tarefas mais práticas usar o aparelho com apenas uma mão;
  • Há poucos aplicativos que conseguem aproveitar bem o tamanho da tela;
  • Com uma tela muito boa para visualização de imagens, poderia haver uma câmera traseira melhor.

Pontos positivos

  • A tela é ótima na resposta aos toques, na intensidade do brilho e na definição das cores;
  • Bateria com autonomia bastante satisfatória;
  • Desempenho convincente para a maioria das aplicações;
  • Bom conjunto de softwares da própria Nokia.

Conclusão

Nokia Lumia 1320

Para quem procura um meio termo entre smartphone e tablet, mas não quer recorrer a modelos mais avançados e caros, o Lumia 1320 pode ser uma boa opção. É verdade que uma câmera melhor faz falta e que uma tela com resolução full HD somaria muitos pontos, por outro lado, o desempenho honesto do seu hardware faz o aparelho dar conta da maioria das tarefas do dia a dia.

Este aspecto é reforçado pela autonomia da bateria, capaz de aguentar horas seguidas de vídeos, jogos, navegação na web, execução de músicas e afins. Você vai ter que se esforçar muito para fazer a carga de energia acabar ao final do dia.

Mas, se você não tiver em mente planos de assistir a vídeos regularmente ou rodar determinados jogos, por exemplo, precisará verificar com cuidado se o Lumia 1320 é a melhor opção para as suas necessidades, uma vez que a falta de aplicativos que aproveitam adequadamente o tamanho da tela é deveras incômoda. Penso eu que deveria ao menos haver algum recurso que reduzisse temporariamente as dimensões da interface para facilitar o uso do modelo apenas com uma mão, tal como acontece no Samsung Galaxy Note 3.

Também é necessário levar em conta que aplicativos como Mix Radio e HERE Maps são bastante relevantes, porém, o Windows Phone continua tendo um ecossistema mais limitado quando comparado ao Android e ao iOS. Neste ponto, se dará melhor com o Lumia 1320 quem não faz questão de muitos aplicativos e considera o modo de trabalho do Windows Phone mais intuitivo.

Já disponível nas lojas físicas e online da Nokia, assim como em várias redes varejistas, o Lumia 1320 tem preço sugerido de R$ 1.399, mas não é difícil encontrar ofertas mais atraentes por aí.

Especificações

  • Bateria: 3.400 mAh;
  • Câmeras: 5 megapixels (traseira) e 0,3 megapixel (frontal);
  • Conectividade: 3G, 4G, Wi-Fi 802.11n, GPS, Bluetooth 4.0 e microUSB 2.0;
  • Dimensões: 164,2 x 85,9 x 9,8 mm;
  • GPU: Adreno 305;
  • Memória externa: suporte para cartão microSD de até 64 GB;
  • Memória interna: 8 GB (4,5 GB livres);
  • Memória RAM: 1 GB;
  • Peso: 220 gramas;
  • Plataforma: Windows Phone 8.
  • Processador: Qualcomm Snapdragon S4 dual-core de 1,7 GHz;
  • Sensores: acelerômetro, bússola e proximidade.
  • Tela: IPS LCD de 6 polegadas com resolução de 1280×720 pixels e proteção  Gorilla Glass 3.

Review: Nokia Lumia 1320, uma tela gigante em um smartphone intermediário








Novo app de John McAfee quer proteger suas mensagens pessoais

Posted: 05 May 2014 01:59 PM PDT

John McAfee é um dos empreendedores mais preocupados com segurança digital do mundo. Não bastasse ter criado o antivírus que leva (ou melhor, levava) seu nome, ele tem outras empreitadas nesse setor, como o gadget D-Central e, agora, o Chadder, messenger que protege as informações trocadas de qualquer tipo de espionagem.

Além do apoio de McAfee e de sua empresa de segurança, a Future Tense, o Chadder não tem nada de extremamente diferente ou revolucionário em relação a outros messengers com a mesma proposta, como o Telegram, que ficou relativamente popular por aqui quando o Facebook comprou o WhatsApp.

chadder

Funciona da seguinte forma: a mensagem é enviada ao servidor do Chadder, onde é criptografada e recebe um tipo de “chave”, só podendo ser aberta pela pessoa que a receber. Todas as outras que tentarem ler verão apenas caracteres aleatórios como os do background da página do app, inclusive o próprio servidor. Tanto que o slogan do aplicativo é “diga o que quiser (nós não podemos ler, mesmo)”.

O Chadder ainda está em beta, mas disponível gratuitamente para Windows Phone e Android. Uma versão para iPhone deve chegar em breve.

Com informações: Business Insider

Novo app de John McAfee quer proteger suas mensagens pessoais








Tecnologia da Sony permite fabricar fitas de 185 TB

Posted: 05 May 2014 10:58 AM PDT

Fitas magnéticas ainda são bastante usadas em ambientes corporativos para fazer cópias de segurança de grandes quantidades de dados. A Sony continua pesquisando a tecnologia e conseguiu desenvolver uma técnica para produzir fitas com densidade de 148 gigabits por polegada quadrada. Isso significa que, pelo menos na teoria, será possível armazenar 185 TB de dados em uma única fita.

sony-fita

A fita da Sony, que não tem nada a ver com as velhas fitas cassete, a não ser pelo fato de também ser magnética, funciona por meio de deposição por pulverização catódica: descargas elétricas são usadas para que íons de argônio colidam com um filme de polímero. Isso cria uma camada de partículas magnéticas que medem apenas 7,7 nanômetros e ficam bem próximas umas das outras.

Partículas de 7,7 nm são bem menores que as de dezenas de nanômetros presentes em algumas das melhores fitas LTO (Linear Tape-Open) atuais, que possuem densidade de apenas 2 gigabits por polegada quadrada e capacidade total de 2,5 TB por fita. Ou seja, é um avanço e tanto — por sinal, muito bem-vindo em uma época em que a necessidade de armazenamento de dados está crescendo exponencialmente.

Uma fita LTO-6 de 2,5 TB da HP (6,25 TB com compressão)

Uma fita LTO-6 de 2,5 TB da HP (6,25 TB com compressão)

Essas fitas magnéticas ainda são usadas como backup porque são um meio relativamente barato e confiável de armazenar dados — a durabilidade das informações varia de 15 a 30 anos. O problema é a velocidade: as recentes fitas LTO-6, por exemplo, chegam a respeitáveis 400 MB/s, mas, por motivos óbvios (é uma fita, afinal), não é tão simples acessar dados de diferentes regiões da fita como em um HD ou SSD. Por isso, elas só são recomendadas em situações em que a demora para encontrar um arquivo não for um problema tão grande.

A Sony ainda não revelou quando pretende lançar no mercado uma fita com a nova tecnologia.

Com informações: ExtremeTech.

Tecnologia da Sony permite fabricar fitas de 185 TB








SanDisk anuncia SSD de 4 TB e espera lançar drive de 16 TB nos próximos anos

Posted: 05 May 2014 09:41 AM PDT

A SanDisk anunciou na semana passada um novo modelo de SSD que tem como principal característica o espaço enorme: voltado para data centers, o Optimus MAX armazena nada menos que 4 TB de dados. De acordo com a SanDisk, este é o primeiro SSD com interface SAS que chega a uma capacidade tão grande. Mas o aumento não deve parar: a empresa espera lançar um drive de 6 TB ou 8 TB já em 2015.

Dá para colocar 4 terabytes de dados nesse drivezinho aí

Dá para colocar 4 terabytes de dados nesse drivezinho aí

O Optimus MAX é um drive de 2,5 polegadas, como a maioria dos SSDs vendidos atualmente no mercado, mas possui um público mais restrito. Em vez do SATA, ele possui interface SAS, disponível apenas em máquinas mais caras — a Intel, por exemplo, só coloca SAS em chipsets de placas mãe para workstations e servidores, que suportam processadores Xeon. Um drive SATA pode funcionar em uma porta SAS, mas o contrário não é verdadeiro.

A interface SAS do Optimus MAX alcança até 6 Gb/s, mas na prática a velocidade de leitura e escrita sequencial fica em 400 MB/s. Em tempos de MacBooks Pro com memória flash ultrapassando a barreira de 1 GB/s, isso não parece muito, mas ainda é mais do que conseguem os discos rígidos de 15.000 RPM. Além disso, o Optimus MAX foi projetado para uso intenso e, com garantia de 5 anos, aguenta de uma a três escritas completas no drive por dia.

A SanDisk afirma que os SSDs devem ultrapassar a densidade dos HDs nos próximos anos e espera dobrar a capacidade dos SSDs a cada um ou dois anos. Isso significa que um modelo de até 8 TB pode aparecer já em 2015, enquanto um SSD de 16 TB, com o mesmo tamanho de 2,5 polegadas, pode aparecer nos próximos dois ou três anos. Ou seja, espaço não deverá mais ser um problema dos SSDs (só o preço).

O preço do Optimus MAX de 4 TB ainda não foi divulgado, mas certamente não será baixo. O Seagate Pulsar.2, outro drive de 2,5 polegadas com interface SAS de 6 Gb/s, é vendido por 6.599 dólares no modelo com capacidade de apenas 800 GB.

Com informações: Computerworld.

SanDisk anuncia SSD de 4 TB e espera lançar drive de 16 TB nos próximos anos








Chromecast pode chegar ao Brasil no fim do mês por R$ 199

Posted: 05 May 2014 08:26 AM PDT

Com quase um ano de atraso, o Chromecast finalmente deverá chegar às lojas brasileiras. Para quem não conhece, trata-se de um pequeno dongle HDMI que prometia revolucionar a forma de assistir a vídeos online, mas ele é atrativo especialmente porque tem um preço incrível: nos Estados Unidos, é vendido por apenas 35 dólares. Aqui no Brasil, entretanto, o preço será mais salgado.

Quem trouxe a informação foi a INFO, que entrevistou Mario Queiroz, vice-presidente de produtos do Google. O preço, estimado em 199 reais, fica um pouco acima das expectativas do consumidor para um produto que, apesar de bem competente, não bate de frente com concorrentes como Apple TV e outros set-top-box.

chromecast

Inicialmente, o Chromecast não terá nenhum parceiro local de conteúdo. Isso significa que apenas os serviços que já existem no Chromecast e operam no Brasil funcionarão por aqui, como Rdio, Netflix e Vevo, além dos serviços do Google, como YouTube, filmes do Google Play e aplicativos com suporte ao protocolo Google Cast.

Apesar da inexistência de parceiros locais, Queiroz afirma que o Google já está conversando com canais de televisão para trazer conteúdo para a plataforma. Ele não disse quais seriam os canais, mas seria muito bom ver plataformas como o Globo.tv funcionando no Chromecast.

O Chromecast vendido no Brasil será importado. Apesar da entrevista não tocar nesse ponto, o preço estimado de 199 reais é até justificável quando se considera todas as taxas de importação. Como notou o Gizmodo Brasil, se comprado na Amazon com entrega para o Brasil, o Chromecast sai a aproximadamente 90 dólares, o que bate com os 199 reais cobrados pelo Google. Ainda assim, Queiroz não descarta a possibilidade do dongle ser fabricado no Brasil, algo que poderia baratear o preço de forma considerável.

Chromecast pode chegar ao Brasil no fim do mês por R$ 199