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Primeiras impressões: Moto G de 3ª geração tem boas novidades, mas isso é suficiente? (mais 8 notícias)

Primeiras impressões: Moto G de 3ª geração tem boas novidades, mas isso é suficiente? (mais 8 notícias)

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Primeiras impressões: Moto G de 3ª geração tem boas novidades, mas isso é suficiente?

Posted: 28 Jul 2015 05:01 PM PDT

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Depois de todo mundo, foi a vez da própria Motorola anunciar a terceira geração do Moto G. O novo smartphone da marca chega ao Brasil com boas mudanças: corpo resistente à água, câmeras superiores e personalização pelo Moto Maker. Mas isso é o suficiente para manter o reinado do Moto G entre os intermediários? Fui conferir o lançamento de perto e abaixo estão minhas primeiras impressões.

Entre os aparelhos apresentados nesta terça-feira (28), o Moto G de 3ª geração é o único que manteve boa pegada — os novos Moto X ficaram anormalmente grandes e com ergonomia prejudicada. A agradável textura com linhas diagonais na traseira e o detalhe metalizado na câmera, que agora possui flash LED duplo, só colaboraram para melhorar o design em relação à geração anterior. A sensação é que estou lidando com um smartphone de patamar de preço superior.

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O que não mudou (ou não mudou quase nada)

Algumas coisas não mudaram. Continuamos com a tela LCD de 5 polegadas com resolução de 1280×720 pixels, que entrega boa definição na faixa de preço, ângulo de visão satisfatório e brilho alto o suficiente para você não ter problemas ao usar o smartphone sob a luz do sol. O contraste não surpreende, mas não é o que esperaríamos de um aparelho dessa categoria.

A bateria também não sofreu grandes alterações: aumentou timidamente de 2.390 mAh (no Moto G de 2ª geração com 4G) para 2.470 mAh. O restante do hardware tem consumo energético bem parecido com a geração anterior, então a autonomia deverá ficar no mesmo patamar, suficiente para aguentar até o final do dia para um usuário médio.

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O que mudou um pouquinho, mas é meio decepcionante

O processador mudou do Snapdragon 400 de 1,2 GHz para um Snapdragon 410 de 1,4 GHz. Quando os dois rodam no mesmo clock, o Snapdragon 410 normalmente oferece um desempenho bruto em torno de 15% a mais em multi-core. Como a frequência aumentou, podemos esperar um ganho levemente maior. É um bom upgrade? É. Mas, ao mesmo tempo, é decepcionante que a Motorola esteja usando o chip de seu smartphone de entrada ou de um aparelho de R$ 499. Considerando o bom histórico da marca, um Snapdragon da série 600 seria mais bem-vindo.

A boa notícia é que agora é possível colocar 2 GB de RAM no Moto G de 3ª geração por meio do Moto Maker, se você estiver disposto a pagar R$ 979 (esta é a versão que está comigo para review). Embora a geração anterior lidasse bem com 1 GB de RAM, gerenciando os aplicativos em plano de fundo sem deixar o smartphone lento, ela já começava a dar sinais de cansaço com a atualização para o Lollipop e os softwares cada vez mais pesados.

Aqui, a mesma sensação de decepção aparece: o Zenfone 5, concorrente mais próximo do Moto G, já oferece 2 GB de RAM em todas as versões desde o ano passado — inclusive na mais básica, que custa R$ 599 na loja da Asus. Com preços começando em R$ 849, é complicado aceitar versões do Moto G de 3ª geração que ainda trazem apenas 1 GB de RAM.

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O que realmente mudou

Se o hardware é mais do mesmo, o software, o acabamento e a câmera tentam equilibrar a balança. A Motorola, que sempre ofereceu câmeras inferiores aos dos concorrentes, começou a investir pesado na nova geração — os novos Moto X prometem bastante em fotografia. No Moto G de 3ª geração, temos uma câmera traseira de 13 MP (o sensor é o mesmo do Nexus 6) com direito a flash LED duplo e uma câmera frontal de 5 MP, para entrar de vez na moda das selfies.

A câmera é realmente boa? Precisarei de mais testes antes de chegar a uma conclusão, mas as primeiras sensações são mistas — mais positivas do que negativas. As cores estão próximas do que enxergamos na vida real e o algoritmo de pós-processamento consegue preservar os detalhes dos objetos, mas o nível de ruído em ambiente interno, com iluminação artificial, assustou um pouco. Abaixo você confere algumas fotos de exemplo:

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Falando em câmera, o novo Moto G ganhou os truques de software do Moto X. O celular está com a tela desligada e você quer tirar uma foto? Segure o aparelho e gire o punho. Quer alternar para a câmera frontal? Repita o movimento. Está escuro e precisa ligar a lanterna? Agite o smartphone duas vezes.

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Outra novidade de software é o Moto Tela, que exibe prévias de notificações mesmo quando o smartphone estiver bloqueado e com a tela desligada — basta pegar o aparelho com a mão, e a tela acenderá levemente. Infelizmente, o Moto G de 3ª geração ainda não traz os sensores infravermelho do Moto X, que detectam movimentos sem que você precise pegar o aparelho com a mão. Não dá para ter tudo.

A Motorola destacou que o aparelho agora tem certificação IPX7 e pode ser submerso em água sem ser danificado. No local do evento, havia várias bacias cheias de água para mergulhar o smartphone. Apesar disso, a empresa é cautelosa e diz que o aparelho não foi projetado para funcionar dentro da água; trata-se apenas de uma proteção contra acidentes. De qualquer forma, é um avanço em relação ao revestimento repelente a água, presente na geração anterior, que já evitava alguns acidentes.

O Moto Maker, uma novidade no Brasil, permite personalizar as cores do Moto G e até gravar uma mensagem personalizada na traseira, que também é exibida na tela de inicialização. São literalmente milhares de combinações possíveis. Eu só acho que a gravação não combinou muito bem com a traseira texturizada; como a fonte é muito fina, a visibilidade da mensagem é prejudicada.

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Raio-X

  • Tela: LCD de 5 polegadas (1280×720 pixels) com Gorilla Glass 3;
  • Processador: Snapdragon 410 (quatro Cortex-A53 de 1,4 GHz);
  • GPU: Adreno 306;
  • Memória: 1 GB ou 2 GB (RAM) e 8 GB ou 16 GB (armazenamento). Entrada para microSD de até 32 GB;
  • Bateria: 2.470 mAh;
  • Câmeras: 5 MP (frontal) e 13 MP (traseira, com gravação 1080p);
  • Conexões: 4G Dual SIM e Wi-Fi 802.11ac.

E aí?

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O Moto G de 3ª geração é uma atualização para manter vivo um bom smartphone acessível. Nem de longe ele causa o impacto que tivemos na primeira geração, que mudou completamente o mercado de smartphones intermediários no Brasil — até por causa das recentes estreias da Asus e Xiaomi no país, que vieram com bons produtos e preços ainda mais agressivos.

As novidades são suficientes? Para nós, que acompanhamos o mercado de tecnologia de consumo diariamente, acho que fica a sensação de "queria mais". Para o público em geral, o aparelho deverá ser bem recebido. A Motorola já conseguiu consolidar seu nome no mercado, depois de um passado negro cheio de bloatwares e aparelhos ruins, e a nova geração do Moto G de 3ª geração foca justamente no que mais afeta os aparelhos dessa faixa de preço: a câmera.

Veremos se o Moto G continua sendo um smartphone intermediário com bom custo-benefício no review completo, que será publicado na semana que vem. O que vocês querem saber sobre ele?

Primeiras impressões: Moto G de 3ª geração tem boas novidades, mas isso é suficiente?










Intel e Micron anunciam 3D XPoint, memória mil vezes mais rápida que o SSD

Posted: 28 Jul 2015 03:21 PM PDT

É um caminho sem volta: quando você começa a usar um SSD, o desempenho do seu computador melhora tanto que dói na alma abrir mão do dispositivo. E se você se deparasse com uma tecnologia mais rápida que o SSD — até mil vezes mais rápida? Pois essa é promessa das memórias 3D XPoint.

3D XPoint

A novidade é fruto de uma parceria entre Intel e Micron. Por meio de uma joint venture, ambas as companhias planejam iniciar a comercialização do novo tipo de memória a partir do próximo ano, a princípio, para atender a aplicações que necessitam de altíssimo desempenho.

Pense na quantidade de dados que o mundo gera diariamente: emails, conteúdo de redes sociais, transações bancárias, comércio eletrônico, enfim, exemplos não faltam. Os volumes de dados aumentam consideravelmente dia após dia, mas é necessário ter acesso rápido a eles.

Entre outros problemas, o atraso no acesso prejudica o processamento. Essa limitação tende a aumentar à medida que o volume de informações cresce. Mas, com o uso de memórias 3D XPoint, o acesso poderá ser feito em questão de nanossegundos, mesmo quando a base de dados é gigantesca. Pelo menos essa é a promessa.

Qual é a mágica? Essencialmente, a tecnologia se baseia em um painel com camadas formadas por linhas (daí o “3D” no nome). As células de memória são posicionadas nas interseções dessas linhas. Essa arquitetura dispensa os transístores usados nas memórias Flash NAND dos SSDs atuais e propicia acesso em pequenos blocos às células, agilizando consideravelmente as operações de escrita e leitura. Nas memórias Flash NAND, grandes blocos devem ser tratados para que um dado seja alterado. Teoricamente, sem esse fator, as unidades SSD de hoje seriam mais rápidas.

Tendo dimensões extremamente reduzidas, as células de memória conseguem alterar seu estado muito rapidamente. Isso também contribui para a velocidade da tecnologia 3D XPoint.

Outra vantagem é que as células podem ser empilhadas em várias camadas. De acordo com a Intel, cada die consegue armazenar até 128 GB tendo apenas duas camadas. As gerações futuras poderão aumentar ainda mais essa capacidade com empilhamentos maiores.

Como se vê, além de mil vezes mais rápida que chips Flash, a tecnologia 3D XPoint armazena mais dados. De quebra, o novo tipo de memória também é até mil vezes mais resistente.

3D XPoint

A Intel se mostra bastante otimista. Como que para dizer que não estamos falando de uma daquelas invenções que chamam a atenção e depois somem, a companhia destacou que esta é primeira grande tecnologia de armazenamento de dados que surgiu desde 1989, quando a memória Flash NAND foi apresentada.

Também é possível utilizar a nova tecnologia como memória RAM, mas, inicialmente, Intel e Micron deverão lançar equipamentos com 3D XPoint específicos para armazenamento. Não sei se eu vou querer saber do preço.

Com informações: CNET

Intel e Micron anunciam 3D XPoint, memória mil vezes mais rápida que o SSD










Smartphones de metal poderão ter carregamento sem fio com esta tecnologia da Qualcomm

Posted: 28 Jul 2015 02:32 PM PDT

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A Qualcomm anunciou nesta terça-feira (28) uma atualização na tecnologia WiPower, que carrega inúmeros dispositivos sem nenhum tipo de cabo. Agora é possível transferir a carga inclusive para smartphones que tenham acabamento de metal (ou qualquer outro tipo de aparelho), sem precisar de capinhas específicas para o recarregamento.

Isso foi possível por causa da parceria com o padrão Rezence, que utiliza o carregamento por ressonância magnética. Em 2013, já era possível que múltiplos dispositivos fossem carregados em uma mesma superfície, ainda que pequenos objetos interferissem no carregamento. A novidade é que a Qualcomm conseguiu fazer com que uma traseira de metal não atrapalhe a condução da carga.

Outros benefícios da tecnologia WiPower incluem o carregamento de múltiplos dispositivos ao mesmo tempo. Ela não se estende apenas para smartphones: teclados, mouses e até lâmpadas com uma base compatível podem ser carregados sem fio, como mostra o vídeo abaixo.

Ao comprar uma base compatível, o usuário pode fixá-la embaixo de uma mesa e assim criar uma área que carrega os dispositivos. Pode ser uma solução para quem não quer trocar seu monitor pelo lançamento da Samsung, por exemplo.

Embora a novidade seja interessante, a Qualcomm não mencionou como ela foi possível, nem se a traseira de metal afeta na velocidade do carregamento. Todas as companhias parceiras da Aliança para Carregamento sem Fio (A4WP), fundada pela Qualcomm, já podem implementar a nova tecnologia, que deve aparecer nos smartphones nos próximos anos.

Smartphones de metal poderão ter carregamento sem fio com esta tecnologia da Qualcomm










Uma olhada de perto nos novos Moto X: hardware potente ou bateria?

Posted: 28 Jul 2015 12:45 PM PDT

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Além de lançar a esperada nova geração do Moto G, a Motorola apresentou nesta terça-feira (28) a atualização do Moto X, que foi desmembrado em dois modelos. De um lado, temos o Moto X Style, um topo de linha gigante de 5,7 polegadas. Do outro, uma opção para quem precisa de bateria maior: o Moto X Play. O que eles têm de bom? Eu fui dar uma olhada de perto nos aparelhos.

A primeira impressão ao pegar os novos Moto X, bem frequente entre os colegas jornalistas que acompanhavam a coletiva de imprensa da Motorola, é: eles estão gigantes. Sim, a Motorola até fez um bom trabalho em reduzir as bordas ao máximo, para deixar o aparelho mais compacto, e a curvatura na traseira continua contribuindo para melhorar a pegada…

Moto X Style: grandalhão de 5,7 polegadas

Moto X Style: grandalhão de 5,7 polegadas

Moto X Style: detalhe da câmera frontal com flash LED para selfies

Moto X Style: detalhe da câmera frontal com flash LED para selfies

Moto X Style: as curvas de design da Motorola permanecem vivas

Moto X Style: as curvas de design da Motorola permanecem vivas

E essa traseira vermelha muito me agrada

E essa traseira vermelha muito me agrada

Mas nenhuma borda compacta ou design ergonômico é capaz de disfarçar a tela LCD (tchau, AMOLED) de 5,7 polegadas do Moto X Style. Particularmente, achei o aparelho bastante desconfortável de manusear e, claro, não há como alcançar as bordas da tela com apenas uma mão. Aqui, temos um concorrente legítimo para aparelhos como Galaxy Note 4 e iPhone 6 Plus, mas custando bem menos (ou pelo menos é o que a Motorola promete, já que o preço ainda não foi anunciado).

Já o Moto X Play pode até ter um display LCD um pouquinho menor, de 5,5 polegadas, mas o conforto é basicamente o mesmo do Moto X Style — e me fez ter bastante saudade da primeira geração do Moto X, de 4,7 polegadas, que encaixava perfeitamente nas mãos. Embora seja menos largo, a curvatura na traseira do Moto X Play é quase inexistente, porque a Motorola tentou aproveitar o máximo de espaço possível para encaixar uma bateria gigante de 3.630 mAh.

Moto X Play: na frente, a principal diferença é a falta do flash LED

Moto X Play: na frente, a principal diferença é a falta do flash LED

Moto X Play: uma traseira com toque emborrachado e textura... diferente

Moto X Play: uma traseira com toque emborrachado e textura… diferente

Moto X Play: o modelo vendido no Brasil terá suporte a dois chips

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Moto X Play: tire o slot de SIM cards, vire-o e... olha, uma entrada para microSD

Moto X Play: tire o slot de SIM cards, vire-o e… olha, uma entrada para microSD

Moto X Play: tampa removível, mas bateria selada

Moto X Play: tampa removível, mas bateria selada

Moto X Play: sai o alumínio, entra o plástico

Moto X Play: sai o alumínio, entra o plástico

Moto X Play: a lateral também ganhou novo acabamento

Moto X Play: a lateral também ganhou novo acabamento

Moto X Play: cores, cores, cores

Moto X Play: cores, cores, cores

As melhorias bem-vindas

O que eles trazem de novo? Acredito que a Motorola conseguiu resolver os dois principais pontos fracos do Moto X de 2ª geração: câmera e bateria.

Ainda não temos fotos de exemplo das câmeras, mas a Motorola afirmou poder garantir que "as câmeras dos smartphones agora serão as melhores em suas categorias" — praticamente uma maneira de admitir que eles realmente estavam abaixo dos concorrentes, mas que a empresa finalmente aprendeu. Em vários momentos, a Motorola destacou que os novos aparelhos possuem uma das três melhores câmeras do mercado.

As câmeras traseiras de ambos os smartphones têm sensor com resolução de 21 megapixels e lente com abertura f/2,0. A diferença está na captura de vídeo: o Moto X Style filma em 4K a 30 quadros por segundo, inclusive em HDR, enquanto o Play está limitado ao velho Full HD. Isso é uma restrição do processador Snapdragon 615 do Moto X Play, que não suporta captura nem reprodução em 4K.

Moto X Play (branco) e Moto X Style (preto)

Moto X Play (branco) e Moto X Style (preto)

Aliás, aqui é importante lembrar que o Moto X Play não é propriamente um sucessor do Moto X de 2ª geração, embora esteja sendo lançado pelo mesmo preço de R$ 1.499 — câmera e bateria podem ser melhores, mas o novo perde capacidade de processamento, principalmente em gráficos. O acabamento também é inferior: saem as belas bordas de alumínio, entra uma moldura de plástico pintado. A traseira, com toque emborrachado, também não me agradou, embora colabore com o grip.

As baterias, por sua vez, ganharam um belo upgrade e devem satisfazer os que não se contentavam com as 2.300 mAh do Moto X de 2ª geração. Mas, além de aumentar a capacidade da bateria, de 3.000 mAh no Moto X Style e 3.630 mAh no Moto X Play, a Motorola aprimorou o tempo de recarga, outro fator bastante importante — a empresa já havia investido nisso no Moto X atual, que passou a vir com carregador Turbo.

TurboPower de 25W acompanha o Moto X Style

TurboPower de 25W acompanha o Moto X Style

Também haverá diferenças nos carregadores inclusos na caixa. O Moto X Play tem carregador de 15W, que já é bem rápido — é basicamente a mesma potência que a fornecida pelo carregador Turbo do Moto Maxx. Quem comprar o Moto X Style ganhará um novo carregador TurboPower, de absurdos 25W (são 2,15A na linha de 12V!). Ou seja, dá para recarregar os 3.000 mAh em pouco mais de uma hora, o que é um grande feito de engenharia.

E aí?

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Como o Moto X Play é focado em bateria, faz sentido que ele tenha um hardware mais econômico. No entanto, mesmo sabendo da alta do dólar, no fundo é um pouco decepcionante saber que a Motorola não conseguiu trazer um sucessor do Moto X de 2ª geração na mesma faixa de preço. E, considerando as regras de desoneração de impostos da Lei do Bem, é praticamente certo que o Moto X Style virá numa faixa superior aos R$ 2 mil, para ficar ao lado do Moto Maxx. Aos poucos, a Motorola do custo-benefício imbatível, agora sob nova direção, voltará a dar dinheiro.

Também acho questionável a estratégia de lançar dois modelos, um focado em bateria e outro em hardware, mesmo que o Moto X Style também possua uma bateria de alta capacidade, de 3.000 mAh. O processador octa-core Snapdragon 615, que acompanha o Moto X Play, é algo que eu gostaria de ver no Moto G de 3ª geração, não em um aparelho da linha X — é um chip bem competente, mas ainda estamos falando de um processador com os econômicos núcleos Cortex-A53.

A estratégia usada nos antigos RAZR me agradava mais: havia o RAZR, um smartphone topo de linha fino e com belo design; e o RAZR MAXX, que trazia o mesmo hardware, mas uma bateria de 3.300 mAh, algo monstruoso para a época. Um hardware potente não deveria sacrificar a bateria. Muito pelo contrário.

Raio-X (entendeu, entendeu?)

Moto X Style
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  • Tela: LCD de 5,7 polegadas (2560×1440 pixels) com Gorilla Glass 3;
  • Processador: Snapdragon 808 (dois Cortex-A57 de 1,8 GHz e quatro Cortex-A53 de 1,4 GHz);
  • GPU: Adreno 418;
  • Memória: 3 GB (RAM) e 32 GB (armazenamento). Entrada para microSD de até 128 GB;
  • Bateria: 3.000 mAh;
  • Câmeras: 5 MP (frontal, com flash LED) e 21 MP (traseira, com gravação 4K);
  • Conexões: 4G Dual SIM, Wi-Fi 802.11ac e NFC.

Moto X Play
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  • Tela: LCD de 5,5 polegadas (1920×1080 pixels) com Gorilla Glass 3;
  • Processador: Snapdragon 615 (quatro Cortex-A53 de 1,7 GHz e outros quatro Cortex-A53 de 1,0 GHz);
  • GPU: Adreno 405;
  • Memória: 2 GB (RAM) e 32 GB (armazenamento). Entrada para microSD de até 128 GB;
  • Bateria: 3.630 mAh;
  • Câmeras: 5 MP (frontal) e 21 MP (traseira, com gravação 1080p);
  • Conexões: 4G Dual SIM, Wi-Fi 802.11n e NFC.

Quando e quanto

Moto X Style (abaixo) e Moto X Play (acima): a diferença do plástico para o metal

Moto X Style (abaixo) e Moto X Play (acima): a diferença do plástico para o metal

O Moto X Play de 32 GB chega ao Brasil em agosto, por R$ 1.499. O Moto X Style será lançado um mês depois, por um valor não definido. Ambos os aparelhos são dual chip, suportam 4G, têm entrada para microSD e rodam Android 5.1.1 Lollipop quase puro.

O review dos dois smartphones será publicado nas próximas semanas. O que vocês querem saber sobre eles?

Uma olhada de perto nos novos Moto X: hardware potente ou bateria?










USP e Scania apresentam caminhão com controle autônomo desenvolvido no Brasil

Posted: 28 Jul 2015 12:27 PM PDT

Vez ou outra falamos de carros autônomos por aqui. Normalmente, esses projetos são conduzidos por organizações estrangeiras, mas aqui no Brasil também há trabalhos interessantes nessa área. A USP é um exemplo: em parceria com a Scania, pesquisadores da instituição desenvolveram um controle autônomo para caminhões.

Caminhão autônomo - USP e Scania

O projeto vem sendo desenvolvido há cerca de dois e tem custo estimado em R$ 1,2 milhão. Os esforços valeram a pena: o protótipo — um caminhão Scania G360 6×4 — já circula pelo campus 2 da USP, em São Carlos (SP).

Vários dispositivos foram incorporados ao veículo para possibilitar a direção autônoma, entre eles, pequenos motores que atuam no volante, um circuito que controla o acelerador e um computador que analisa dados de sensores e do sistema do caminhão para definir a próxima ação (acelerar, frear, fazer uma curva e assim por diante).

 Caminhão autônomo - USP e Scania

“Substituímos os pés e as mãos do motorista por sistemas de atuação mecânica e eletrônica”

“Substituímos os pés e as mãos do motorista por sistemas de atuação mecânica e eletrônica. Depois, colocamos sensores para que atuassem como os olhos e os demais sentidos dos seres humanos”, comenta Denis Wolf, professor do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da USP e um dos líderes do projeto.

Wolf destaca que um dos desafios da equipe foi desenvolver um sistema seguro, mas que, ao mesmo tempo, se baseasse em recursos de baixo custo. Por conta disso, os pesquisadores deixaram de usar sensores a laser (mais caros) e optaram por radares combinados com câmeras instaladas na frente do caminhão, por exemplo. Esses equipamentos atuam como olhos humanos: identificam formas, calculam profundidade e por aí vai. GPS e sensores que detectam movimentos bruscos do volante complementam o pacote.

 Caminhão autônomo - USP e Scania

A instalação de todos os artefatos dá trabalho, mas o que desafia mesmo os pesquisadores é o desenvolvimento do software capaz de interpretar — em tempo real — as informações oriundas dos sensores. “As câmeras registram apenas cores, precisamos criar programas extremamente complexos para interpretar se o que está naquela imagem é um carro, uma pessoa, uma árvore ou a rua”, completa Wolf.

Desde 2014, o trabalho dos pesquisadores está focado no aperfeiçoamento desse sistema. São esforços que podem levar bastante tempo, afinal, além do controle autônomo, é necessário considerar o peso do veículo quando há carga, como fazer curvas de maneira suave e segura, entre outras variáveis.

 Caminhão autônomo - USP e Scania

Segundo a USP, os testes são feitos com base em um rigoroso protocolo de segurança. Há, por exemplo, um pedal de freio em frente ao assento do passageiro para que alguém da equipe possa parar o veículo em situações de emergência. Além disso, um simulador é usado antes da realização de determinados testes no caminhão.

Esse é o início do fim da função de motorista? A princípio, não. Segundo os pesquisadores, o sistema autônomo deve atuar em rotas predefinidas para aumentar a produtividade e a segurança de operações de transporte. O motorista vai dentro da cabine e assume a direção, por exemplo, quando o caminhão entra em uma área com trânsito mais carregado.

USP e Scania apresentam caminhão com controle autônomo desenvolvido no Brasil










Agora é possível ditar mensagens no WhatsApp e Telegram usando o Google Now

Posted: 28 Jul 2015 10:25 AM PDT

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O Google anunciou nesta terça-feira (28) que você poderá ditar as mensagens que quer enviar para seus amigos no WhatsApp, Viber, Telegram e outros apps de mensagem instantânea.

Funciona assim: o usuário, pelo comando de voz, diz o aplicativo que vai ser usado e o contato para qual quer enviar a mensagem, como “Send a WhatsApp message to John”, como demonstrado no GIF acima. Assim, o assistente de voz perguntará o conteúdo da mensagem e ele será enviado para o devido destinatário.

A função está disponível há algum tempo para SMS, e-mails e mensagens no Hangouts, e agora o Google percebeu que ela é muito mais útil com os apps de mensagem instantânea mais famosos. São suportados os apps WhatsApp, Telegram, Viber, WeChat e NextPlus. Todos estes aplicativos precisam estar atualizados em sua última versão.

Por enquanto, você só poderá ditar as suas mensagens em inglês (mesmo se estiver no Brasil), mas o Google pretende expandir a novidade para outras línguas. O buscador não especificou quais, mas é natural que o português esteja incluso; já é possível ditar mensagens de texto e e-mails no nosso idioma.

Agora é possível ditar mensagens no WhatsApp e Telegram usando o Google Now










São Francisco começa a implementar paredes que repelem xixi

Posted: 28 Jul 2015 07:42 AM PDT

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A cidade de São Francisco recentemente pintou nove paredes diferentes com tinta hidrofóbica para prevenir que seus habitantes façam xixi no muro. Caso eles insistam, serão recompensados com um nojento banho da sua própria urina. Eca!

Essa é uma tática, obviamente, para fazer com que os moradores parem de sujar a cidade com xixi, que deixa as paredes nojentas. A tinta hidrofóbica repele vários tipos de líquidos que se encontram com ela, como mostra o vídeo abaixo.

O chefe do departamento de obras públicas de São Francisco ainda contou ao San Francisco Chronicle que a equipe que testou a novidade até se mostrou animada, porque “o líquido rebate mais do que achamos que rebateria”. Então tá. O departamento ainda pretende patrulhar essas áreas para detectar sinais de pessoas que não conseguiram se segurar para ir ao banheiro.

Essa técnica seria muito útil aqui no Brasil na época de Carnaval, em que milhares de pessoas são multadas por urinar na rua e as leis que proíbem a prática são ineficientes. Você acha que funcionaria?

Com informações: The Next Web.

São Francisco começa a implementar paredes que repelem xixi










Esta extensão para Chrome cria emails autodestrutivos no Gmail

Posted: 28 Jul 2015 07:32 AM PDT

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Sabe quando você quer enviar um email com uma informação secreta tendo mais segurança na mensagem? Esta extensão para Chrome, chamada Dmail, resolve o problema implementando essa funcionalidade no Gmail.

A extensão faz isso enviando sua mensagem para o servidor do Dmail e deixando-a disponível apenas lá. Assim, o destinatário recebe um email com um link para o site da extensão, que, caso a mensagem ainda não tenha expirado, exibe o texto, seu nome e assunto.

Como a mensagem fica no servidor do Dmail, o remetente pode tanto configurar um período de tempo para o conteúdo expirar quanto torná-lo indisponível a qualquer hora. Todas as mensagens são criptografadas com 256-bit, então, quando elas expiram, o destinatário vê um texto indecifrável, independente de o email ter sido lido ou não.

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Ainda que a mensagem não seja totalmente deletada, Eric Khun, um dos desenvolvedores da extensão, conta ao TechCrunch que o conteúdo é encriptado localmente no computador do usuário e uma cópia é enviada para o servidor do Dmail. O destinatário, além da mensagem, recebe uma chave de criptografia, que não fica salva no servidor e por isso o conteúdo não pode ser lido por ninguém além do remetente ou de quem recebeu.

O Dmail só está disponível para Chrome e é grátis, por enquanto. É, por enquanto. Os desenvolvedores pretendem criar planos pagos para usuários e empresas, então a funcionalidade ficará gratuita por tempo limitado. Vale a pena testar aqui, e, se você não estiver satisfeito com a versão web, saiba que os desenvolvedores pretendem levar a ideia ao Android e iOS até o fim do ano.

Com informações: The Verge.

Esta extensão para Chrome cria emails autodestrutivos no Gmail










Motorola revela Moto X Style, Moto X Play e Moto G de 3ª geração; Moto Maker chega ao Brasil

Posted: 28 Jul 2015 06:21 AM PDT

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A Motorola anunciou nesta terça-feira (28) três novos aparelhos da linha Moto. O mais poderoso, Moto X Style, possui tela de 5,7 polegadas e poderá ser personalizado com traseiras de diferentes materiais, enquanto o Moto X Play foca em autonomia, trazendo uma bateria gigante de 3.630 mAh. A terceira geração do Moto G ganhou boas atualizações, incluindo melhorias nas câmeras e uma nova carcaça com proteção IPX7.

Moto X Style

A grande novidade da Motorola é o Moto X Style, um smartphone com tela de 5,7 polegadas (2560×1440 pixels) e acabamento em metal que poderá ser personalizado com traseiras de diversas cores e materiais, como madeira e couro. Ele suporta uma tecnologia de carregamento rápido que enche a bateria de 3.000 mAh até 50% mais rápido que o Galaxy S6.

Segundo a Motorola, o Moto X Style é equipado com uma das três melhores câmeras do mercado de smartphones. A traseira tem sensor de 21 megapixels, lente com abertura f/2,0 e captura de vídeo em 4K. Já a frontal é equipada com sensor de 5 megapixels e lente de grande abertura para que mais pessoas caibam na selfie.

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Por dentro, o Moto X Style tem processador hexa-core Snapdragon 808 de 1,8 GHz, 3 GB de RAM e conexão 4G LTE. Ele será vendido a partir de setembro. A Motorola ainda não anunciou o preço para o mercado brasileiro.

Leia nossas primeiras impressões sobre o Moto X Style.

Moto X Play

Custando menos que o Moto X Style, o Moto X Play é um aparelho focado em bateria, para quem precisa de autonomia maior: segundo a Motorola, ele aguenta até 48 horas longe da tomada.

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Além da bateria gigante de 3.630 mAh, o Moto X Play possui tela de 5,5 polegadas com resolução de 1920×1080 pixels, processador octa-core Snapdragon 615 de 1,7 GHz, 2 GB de RAM e conexão 4G — o hardware é levemente inferior, o que faz sentido num smartphone com foco em duração de bateria. As câmeras, no entanto, continuam com as mesmas resoluções de 21 MP (traseira) e 5 MP (frontal).

Ele chega antes do Moto X Style, a partir de agosto, com preço sugerido a partir de R$ 1.499. O modelo vendido no Brasil terá suporte a dois chips, carregador TurboPower 15 incluso na caixa e 32 GB de armazenamento interno, com entrada para microSD.

Leia nossas primeiras impressões sobre o Moto X Play.

Moto G de 3ª geração

O Moto G de 3ª geração traz as especificações de hardware que nós já conhecíamos, incluindo um processador quad-core Snapdragon 410 e armazenamento interno a partir de 8 GB. Pela primeira vez, será possível personalizar o Moto G com as cores que você quiser — a Motorola está trazendo o Moto Maker ao país.

O aparelho possui tela LCD de 5 polegadas com resolução de 1280×720 pixels, a mesma do modelo anterior, mas ganhou algumas atualizações: a capacidade da bateria aumentou para 2.470 mAh e as câmeras agora trazem sensores com resoluções de 13 MP (traseira, com direito a lente de abertura f/2,0 e flash LED de dois tons) e 5 MP (frontal).

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O smartphone intermediário da Motorola, que já possuía uma carcaça resistente a respingos de água, ganhou certificação IPX7 — em outras palavras, você poderá submergir o aparelho em água durante 30 minutos, a uma profundidade de 1 metro, sem danificar o dispositivo.

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No Brasil, o Moto G Colors, com 16 GB de armazenamento, suporte a dois chips e capa extra, será vendido por R$ 899. O modelo com TV digital custará R$ 929. No Moto Maker, também será possível comprar a versão com 16 GB de armazenamento e 2 GB de RAM, por R$ 979.

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