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Rumor do dia: este pode ser o protótipo de smartwatch do Google. Ou da Motorola (mais 7 notícias)

Rumor do dia: este pode ser o protótipo de smartwatch do Google. Ou da Motorola (mais 7 notícias)

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Rumor do dia: este pode ser o protótipo de smartwatch do Google. Ou da Motorola

Posted: 26 Feb 2014 02:08 PM PST

Ontem, o gerente de Moto X, Rick Osterloh, disse na MWC que a Motorola irá lançar, ainda em 2014, um smartwatch. Ele não deu mais nenhum detalhe sobre o dispositivo, mas garantiu que será bem bonito, ao contrário do que tem saído na categoria até agora (palavras dele, hein!).

Essa história vem de encontro à do rumor de hoje, de que o Google estaria desenvolvendo um smartwatch e que um protótipo, de codinome Gem, ficou pronto no ano passado, com o selo da Motorola. Quem arrumou as fotos foi o Android Police, fazendo questão de ressaltar que não se trata do produto finalizado.

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Se algum dia ele se tornar um smartwatch de verdade, devem haver mudanças tanto no design quanto no hardware, mas dá para ter uma ideia inicial. O protótipo conta com pulseira de borracha, tela quadrada, alguns botões físicos na parte superior e lateral do visor e um USB na pulseira, para conectar a um computador e/ou carregar a bateria. Os botões em cima têm dois desenhos: um, parece uma pessoa; o outro, um microfone. Talvez sirvam para alterar entre modos do protótipo: o primeiro ativa o monitoramento de exercícios e o segundo ativa os comandos de voz, quem sabe até com Google Now.

Sobre quem irá produzir o smartwatch, que aparentemente se chamará Google Watch, há um rumor de que ele será incluído na linha Nexus e fabricado pela LG. Mas pode ser que as fotos acima tenham ido junto com a Motorola para a Lenovo. Ainda assim, vale lembrar que boa parte das patentes da Motorola ficou com o Google. E, convenhamos, o Gem precisa mudar bastante para parecer uma jóia…

Rumor do dia: este pode ser o protótipo de smartwatch do Google. Ou da Motorola


    






Cada usuário do WhatsApp “custou” ao Facebook só 35 dólares

Posted: 26 Feb 2014 01:21 PM PST

A compra do WhatsApp pelo Facebook, fechada em 19 bilhões de dólares entre dinheiro e ações, é a mais exorbitante da tecnologia. Como já falamos aqui, a empresa não pretende acabar com o serviço, tampouco modificá-lo. O interesse é outro: nos usuários, seja para expandir o domínio e expertise do FB para outras regiões do globo, seja para mineração de dados.

Aí entra a questão: quanto você acha que valem as suas informações? O Facebook pagou bem pouco por elas. E, por esse ponto de vista, a compra do WhatsApp foi uma pechincha, ainda mais em comparação com outras transações.

A equipe do Brightside, um site de gráficos, montou um que compara diversas aquisições de startups da tecnologia em seu custo por usuário. Os dados vieram de uma pesquisa feita por um jornalista da Wired, Andy Baio, em 2012, na época da compra do Instagram (também pelo Facebook).

De acordo com a pesquisa e do ponto de vista do “preço” de cada usuário, a compra mais cara foi, na verdade, feita pelo Yahoo ao adquirir o Geocities em 1999: 830 dólares. Em segundo lugar fica o Aadvark, mecanismo de busca comprado pelo Google: 555 dólares por usuário. O mais baixos é do Gowalla, que era tipo um Foursquare, e recebeu também do Facebook o equivalente a 1,50 dólar por usuário.

As outras compras do Facebook não têm números nada impressionantes: cada usuário do Instagram “saiu por” 28 dólares (apesar de ter custado bem menos: 1 bilhão de dólares) e do WhatsApp, 35 dólares. Parece bem pouco para utilizar suas informações para lhe vender anúncios personalizados, mas, observando a tabela completa, na verdade o preço está na média:

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O WhatsApp tem muitos, mas muitos usuários, e isso acaba meio que diluindo o valor da compra: na segunda-feira, na MWC, o fundador do serviço afirmou que ele conta, atualmente, com 465 milhões de usuários ativos por mês e 330 milhões por dia. Com a atualização dos números – o cálculo foi feito com 450 milhões de usuários como base e desconsiderando os 3 bilhões de dólares em ações para serem distribuídas entre os funcionários- , o valor fica um pouco maior: 40,86 dólares.

Com informações: INFO

Cada usuário do WhatsApp “custou” ao Facebook só 35 dólares


    






Vamos dar uma olhada na nova TouchWiz?

Posted: 26 Feb 2014 12:06 PM PST

Junto com o Galaxy S5, a Samsung apresenta a nova TouchWiz, interface customizada, toda colorida e normalmente muito criticada usada nos smartphones da empresa. Diferente da “vazada” há alguns dias, ela apresenta menos mudanças em relação à versão anterior, mas ficou mais bonita.

Os screenshots a seguir vieram do Phone Arena, que compara a nova versão da TouchWiz com sua antecessora mais próxima.

A mudança mais clara é quanto aos ícones. Seguindo a atual tendência de design, a Samsung removeu o 3D da TouchWiz, deixando tudo mais simples, mas não menos bonito.

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Na tela de bloqueio, a principal diferença está na fonte, que perdeu o dropshadow. As informações também foram reorganizadas. No Menu, a barra superior que separava Widgets de Apps foi abolida; em seu lugar, há um botão de Opções (os três pontinhos à direita). Para adicionar widgets, é só ir direto para a personalização da tela inicial, que está com visualização intuitiva, incluindo ainda wallpapers e configurações em botões na tela.

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A maior mudança no discador foi, novamente, a remoção das texturas e a cor escura. Nos contatos, os screenshots não são correspondentes, mas percebe-se que no histórico de chamadas há a permanência das informações com uma limpeza da tela: a fonte ficou menor e mais espaçada, então a visualização é mais confortável. A visualização de favoritos aparece em quadrados com a imagem da pessoa, mas isso já pode ser escolhido na versão “velha” do TouchWiz: basta optar pela visualização em grade.

O mesmo não se aplica à tela de configurações, que era apenas em lista; agora, aparece em grade, com ícones redondos e renovados que têm bem mais a cara do Google (e, consequentemente, do Android) do que antes.

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Nos aplicativos embarcados, o que mudou foi principalmente o posicionamento de elementos. No S Health, que monitora a saúde do usuário, as coisas ficaram mais limpas e intuitivas. O browser agora ocupa a tela inteira em vez de ceder espaço para a barra de notificações no topo. Também fica mais fácil de visualizar algumas das funções, como voltar/avançar página, ir para a Home ou abrir favoritos e histórico.

Por fim, o aplicativo da câmera também passou por algumas mudanças para despoluir a tela: os ícones foram reorganizados na lateral em vez do topo, as configurações abrem em grade em vez de lista e o carrossel de efeitos ficou mais simples.

O Galaxy S5, novo topo de linha da Samsung, traz processador quad-core de 2,5 GHz, 2 GB de RAM, versões de 16 GB e 32 GB de armazenamento interno (com slot para microSD de até 64 GB), bateria de 2.800 mAh e tela de 5,1 polegadas com resolução de 1920×1080 pixels. A câmera tem 16 MP e faz vídeos até em 4K. O maior diferencial dele, no entanto, é o tal leitor de impressões digitais no botão de Home.

Vamos dar uma olhada na nova TouchWiz?


    






Financie isso: Soap, um roteador Wi-Fi inteligente com Android e tela touch

Posted: 26 Feb 2014 08:36 AM PST

Os roteadores Wi-Fi evoluíram bastante nos últimos anos, mas ainda não são tão amigáveis e intuitivos quanto poderiam ser. O Soap Touch se propõe a superar estas limitações com uma tela sensível ao toque e sistema operacional Android. Para tanto, o projeto está buscando financiamento no Kickstarter.

Soap Touch

Estes detalhes podem parecer mero capricho, mas têm lá suas utilidades. A tela, de 7 polegadas, dispensa o usuário de ter que acessar a página de configuração do roteador a partir do navegador e, combinada com o Android, dá acesso rápido a vários recursos, inclusive alguns que não podem ser encontrados facilmente nos routers convencionais.

É possível, por exemplo, definir horários no quais determinados sites podem ser acessados, saber em tempo real quais dispositivos se conectaram ou desconectaram da rede, conhecer o tempo gasto e a quantidade de dados trafegados em cada site, bloquear anúncios publicitários, entre outros.

Ferramentas de segurança também estão incluídas, como o Soap FlyPaper, que cria uma “armadilha” para desviar ações hackers, o Soap Spy, que informa o que os demais dispositivos estão acessando (útil para saber o que os seus filhos estão aprontando) e, claro, antivírus.

Como se não bastasse, dá também para acessar a interface do Soap Touch em smartphones ou tablets a partir de apps do roteador para Android e iOS. E como o dispositivo roda o sistema móvel do Google, é possível ainda adicionar aplicativos a partir do Google Play (só não vale abusar, né?).

Para dar conta de tudo, o Soap Touch conta com processador quad-core Freescale i.MX6 Cortex-A9, 4 GB de RAM, 32 GB de storage expansíveis com cartão SD, duas portas USB 3.0, quatro portas Gigabit Ethernet, Wi-Fi 802.11ac, Bluetooth 4.0, NFC, DLNA, entre outros recursos.

Para quem não faz questão da tela, há uma versão mais barata chamada Soap Essencials que dispensa este item (o acesso às configurações pode ser feito via HDMI ou app) e possui 8 GB para armazenamento de dados.

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Por que é legal? Porque amplia consideravelmente os recursos de gestão da sua rede Wi-Fi.

Por que é inovador? Porque facilita o acesso à sua interface por meio de uma tela própria ou de um app e oferece várias opções de configuração.

Por que é de vanguarda? Porque torna a configuração da rede mais fácil e prática até mesmo para usuários com pouca experiência no assunto.

Vale o investimento? Para quem quer ter maior controle sobre sua rede, com certeza! O Soap Touch custa a partir de US$ 150 e o Soap Essentials sai por US$ 100, sendo ainda possível encontrar pacotes com desconto. Há um adicional de US$ 35 no envio para fora dos Estados Unidos.

A campanha vai até 23 de março e pretende alcançar US$ 80 mil. Se vai dar certo? É bastante provável: do dia 22 até hoje, o projeto já arrecadou cerca de US$ 55 mil.

Financie isso: Soap, um roteador Wi-Fi inteligente com Android e tela touch


    






King desiste de registro da marca “Candy” – nos EUA

Posted: 26 Feb 2014 08:10 AM PST

Parece que os protestos direcionados à King contra o registro de propriedade da palavra “Candy” surtiram efeito: a empresa anunciou ontem que desistiu do pedido. A decisão, no entanto, é válida somente para os EUA. Ou seja, na Europa, onde também foi feito o pedido, o processo continua.

E por qual motivo a King abandonaria a marca registrada nos EUA? O GameSpot faz uma observação interessante: na semana passada, a empresa deu entrada a um pedido para entrar na bolsa de valores (nosso conhecido IPO). Então, dar um passo para trás pode ser bem visto pelos investidores, especialmente com toda a polêmica que o registro causou.

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A intenção de registrar a marca era “proteger” os clientes, que poderiam confundir o nome do jogo com algum produto da King. Em nota, a empresa afirma que já detém o registro de “Candy Crusher” nos EUA e que isso é suficiente para proteger sua marca. Mas, como cada mercado é diferente, o pedido pelo registro de “Candy” na Europa continua de pé.

A King já tem registrada “Saga”, palavra presente em praticamente todos os jogos da empresa, e que sempre rende processos para outros estúdios: atualmente, a briga é com a Stoic Studios por causa de The Banner Saga. Por “Candy”, alguns dos games que já estiveram na mira da King são Candy Casino Slots – Jewels Craze Connect: Big Blast Mania Land (além do nome, por causa do ícone) e CandySwipe (que, inclusive, tem docinhos e jogabilidade bem semelhantes a Candy Crush Saga – e foi criado antes).

Com informações: GameSpot

King desiste de registro da marca “Candy” – nos EUA


    






Quatro jogos da série Persona chegarão à América do Norte

Posted: 26 Feb 2014 06:43 AM PST

Você sentiu na pele a dificuldade para encontrar uma cópia de Persona 4 em seu lançamento? Percorreu todas as ladeiras sob o sol escaldante dos bairros mais populares de São Paulo, tentando conseguir seu exemplar do jogo? Então esta, definitivamente, pode ser uma boa notícia para você.

A série japonesa, lançada em 2008 para o PlayStation 2, vai receber uma continuação, de acordo com a produtora Atlus. Persona 5, o sexto jogo da série, será lançado na América do Norte, junto de três outros títulos pertencentes à franquia: Persona Q: Shadow of the LabyrinthPersona 4 Arena Ultimax e Persona 4: Dancing All Night. 

E, lançado na América do Norte, há boas chances de que venha para o Brasil também.

O lançamento japonês de Persona 5 foi anunciado em novembro do ano passado e a continuação da série deve ser lançada exclusivamente para PlayStation 3 em meados de 2015.

Persona 4 Arena Ultimax, uma versão evoluída de Persona 4 Arena, em que novos personagens e modificações de sistemas são adicionados, deve ser lançado em setembro deste ano para PlayStation 3 e Xbox 360. Serão inclusas no jogo também versões “Shadow” dos personagens. Segundo o Kotaku, o jogo traz melhorias nos ataques especiais e novos personagens: Yukari Takeba e Junpei Iori, de Persona, e Sho Minazuki, inédito.

Persona Q: Shadow of the Labyrinth chegará para o Nintendo 3DS na mesma época de P4AU, e Dancing All Night, jogo de dança baseado nos personagens da série, será lançado para o PlayStation Vita, mas só em 2015.

A série de jogos Persona traz em seu enredo adolescentes em fase escolar no Japão com vários tipos de conflitos psicológicos e sociais pertinentes, como a não-identificação com seus próprios gêneros sexuais e distúrbios de ansiedade e conseguem encarnar personas que lhes dão poderes sobrenaturais.

Quatro jogos da série Persona chegarão à América do Norte


    






Samsung apresenta novos processadores Exynos com seis e oito núcleos

Posted: 26 Feb 2014 05:46 AM PST

A guerra dos múltiplos núcleos para dispositivos móveis está bastante evidente no Mobile World Congress 2014. Pouco tempo depois da apresentação dos novos Qualcomm Snapdragon, a Samsung anunciou os processadores Exynos 5 Octa 5422 e Exynos 5 Hexa 5260, este último com uma peculiar estrutura de seis núcleos, como o seu nome sugere.

O Exynos 5 Octa 5422, que suporta filmagens em 4K, vem para ocupar o posto de topo de linha da marca. Para tanto, o chip é formado por quatro núcleos Cortex-A15 de até 2,1 GHz, outros quatro Cortex-A7 de até 1,5 GHz e GPU Mali-T628 MP6, a mesma que equipa o atual Exynos 5420 e que, portanto, garante resolução de até 2560×1600 pixels. A tecnologia de fabricação também é a mesma: 28 nanômetros.

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Como não poderia deixar de ser, a tecnologia big.LITTLE HMP (Heterogeneous Multi Processing) está presente. É ela que permite o uso somente dos núcleos A15 nas atividades mais exigentes e dos A7 nas tarefas mais leves para poupar energia, também possibilitando a utilização de todos os oito cores ao mesmo tempo.

O Exynos 5 Hexa 5260, por sua vez, não tem o mesmo rendimento do seu irmão de lançamento, mas está longe de ser um chip de baixo desempenho. Também possuindo tecnologia de fabricação de 28 nanômetros, o SoC conta com dois núcleos Cortex-A15 de 1,7 GHz e quatro Cortex-A7 de 1,3 GHz. Sua GPU, Mali-T624, é um pouco mais fraca, mas não decepciona.

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A tecnologia big.LITTLE HMP também é uma das características do Exynos 5260, portanto, seus seis núcleos podem ser trabalhar juntas tranquilamente. Só não há suporte para 4K.

De acordo com a Samsung, ambos os chips já estão em produção e chegarão aos primeiros aparelhos ainda neste semestre. A expectativa é a de que o novíssimo Galaxy S5 ganhe uma versão baseada no Exynos 5 Octa 5422. Já o Exynos 5 Hexa 5260 estará presente no Galaxy Note 3 Neo.

Com informações: AnandTech

Samsung apresenta novos processadores Exynos com seis e oito núcleos


    






Em mãos: LG G Pro 2 e G2 mini mudam a definição de pequeno e grande

Posted: 26 Feb 2014 05:07 AM PST

Direto de Barcelona — A LG costuma queimar a largada e apresentar novos produtos dias antes do início de grandes feiras de tecnologia, como a CES, MWC ou IFA. Isso aconteceu de novo: neste mês, a empresa anunciou oficialmente o sucessor do gigante Optimus G Pro e uma variante do G2, menor tanto no tamanho quanto no hardware. G Pro 2 e G2 mini estavam sendo demonstrados na MWC e nós fomos conferir o que eles têm de bom.

LG G Pro 2

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O G Pro 2 ficou ainda maior que o antecessor e agora traz uma tela de 5,9 polegadas com resolução de 1920×1080 pixels. Assim como em outros smartphones caros da LG, trata-se de uma tela de excelente qualidade, com painel IPS, brilho altíssimo, ótimo contraste, pretos profundos e cores que muito me agradam. A tela é tão boa quanto a do G2.

O design do G Pro 2 é inspirado no G2, então há bordas finíssimas que deixam a carcaça menor (ou menos enorme). A LG diz que a tela ocupa 77,2% da parte frontal, um bom exercício de aproveitamento de espaço. Para fins de comparação, o Optimus G Pro era um dos melhores nesse quesito, com 72,8% da frente sendo formada pela tela, seguido por aparelhos como Galaxy S4 (72,1%), Moto X (72%), Nexus 4 (66,8%) e iPhone 5s (60,6%), segundo este gráfico.

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A principal diferença fica na traseira: a do G2 é lisa e brilhante, o que atrai muitas marcas de dedo, enquanto a do G Pro 2 possui uma textura agradável ao toque, que não deixa impressões digitais visíveis e até torna a pegada mais segura. Eu só não tenho certeza se a traseira continuará tão branquinha após deixar o aparelho constantemente sobre mesas e outras superfícies não muito limpas.

Em uma nota relacionada: o possível acúmulo de sujeira foi o motivo pelo qual o modelo preto do antigo Xperia ZQ tinha textura emborrachada na parte traseira e a versão branca era totalmente lisa, de acordo com uma conversa que tive com o gerente de produto da Sony Mobile no Brasil, Joe Takata.

As bordas finíssimas não significam que o aparelho é confortável de segurar, claro: ele foi feito para ser usado com as duas mãos. Há casos em que as pessoas gostam de assistir a vídeos e navegar na internet em uma tela grande como a do G Pro 2, mas também precisam usar o mesmo aparelho em situações em que a outra mão está ocupada (não é o que você está pensando). Como agir? Bom, nesse caso, a LG adotou um caminho semelhante ao da Samsung na linha Galaxy Note e incluiu um recurso que redimensiona toda a tela:

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É como se você tivesse um aparelho com tela menor do que realmente é. Para entrar nesse modo, basta deslizar o dedo para a esquerda ou direita na região da barra de botões virtuais. Não é o ideal, mas já ajuda bastante para quando for necessário digitar com uma mão (e o gesto é intuitivo e fácil de lembrar). Dá para colocar a tela do lado que você quiser e ajustar livremente o tamanho.

Ainda falando sobre recursos de software, tem um modo que divide a tela para dois aplicativos, o que pode ser útil para escrever algo enquanto se consulta uma informação, além de funções que usam a câmera frontal para melhorar a experiência de uso, como a Tela inteligente (não desliga a tela enquanto você estiver olhando para ela) e Vídeo inteligente (pausa a imagem quando você parar de olhar para a tela).

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Mas a principal funcionalidade que a LG está divulgando é uma versão melhorada do KnockON, que anteriormente permitia ligar a tela apenas dando dois toques rápidos no meio do visor, sem precisar ficar apertando o botão liga/desliga, como em outros aparelhos. No novo KnockON, você pode não apenas ativar a tela, mas também desbloquear o aparelho. Com a tela desligada, toque em pontos pré-definidos em determinada ordem e o G Pro 2 será automaticamente desbloqueado. Isso também funciona no G2 mini:

KnockON no G2 mini (funciona mesmo se a tela estiver desligada)

KnockON no G2 mini (funciona mesmo se a tela estiver desligada)

É um recurso que ajuda bastante, especialmente porque, assim como no G2, o botão liga/desliga do G Pro 2 fica na traseira, próximo à lente da câmera, não nas laterais. Esse posicionamento diferente pode ser até melhor enquanto você está segurando o aparelho (se você é como eu, provavelmente repousa o dedo indicador nessa região para servir como apoio), mas é uma dificuldade a mais quando o smartphone está sobre a mesa.

Assim ficaram as especificações de hardware:

  • Processador: quad-core Snapdragon 800 de 2,26 GHz;
  • GPU: Adreno 330;
  • Armazenamento interno: 16 GB ou 32 GB (com entrada para microSD);
  • RAM: 3 GB;
  • Tela: IPS de 5,9 polegadas com resolução de 1920×1080 pixels;
  • Câmera: 13 MP com estabilização ótica de imagem (traseira) e 2,1 MP (frontal);
  • Bateria: 3.200 mAh.
O modelo coreano tem uma antena de TV integrada

O modelo coreano tem uma antena de TV integrada

Ainda não há previsão de lançamento ou preço para o G Pro 2 no Brasil. A LG tem vendido seus aparelhos por preços menores que os equivalentes da concorrência, o que parece estar dando certo: no mundo, a empresa é apenas a quinta lugar entre as fabricantes de smartphones, mas no Brasil é vice-líder. Esperamos que continue assim. O antecessor, Optimus G Pro, chegou custando R$ 2.099 e logo despencou de valor, como costuma acontecer com os aparelhos da marca.

LG G2 mini

Ao mesmo tempo em que esticou um aparelho, a LG encolheu outro: o G2 mini é uma versão compacta do topo de linha G2. Ou quase isso: chega a ser engraçado uma tela de 4,7 polegadas, que estava disponível apenas em aparelhos mais caros há cerca de dois anos, hoje pertencer a um smartphone classificado como “mini”.

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Cores, cores, cores

Cores, cores, cores

A própria LG diz que se trata de um aparelho para competir no mercado de smartphones intermediários, então não dá para esperar o mesmo desempenho do G2, até porque os componentes de hardware são mais simples. Mesmo assim, o conjunto é decente e equilibrado. Estas são as especificações:

  • Processador: quad-core de 1,2 GHz (Snapdragon 400) ou quad-core de 1,7 GHz (Tegra 4i), dependendo do país;
  • Armazenamento interno: 8 GB (com entrada para microSD);
  • RAM: 1 GB;
  • Tela: IPS de 4,7 polegadas com resolução de 960×540 pixels;
  • Câmera: 8 MP ou 13 MP (traseira, dependendo do país) e 1,3 MP (frontal);
  • Bateria: 2.440 mAh.

Ou seja, temos algo no mesmo nível do Moto G. A tela tem resolução menor e o armazenamento disponível para o usuário é reduzido (por causa dos recursos adicionais da LG), mas isso é compensado por uma bateria de maior capacidade, câmera com resolução mais alta e entrada para cartão de memória. O SoC do modelo internacional (Snapdragon 400) é o mesmo do aparelho da Motorola e há a mesma capacidade de RAM.

A traseira também possui uma textura, como a do G Pro 2

A traseira também possui uma textura, como a do G Pro 2

Embora dez minutos sejam muito pouco para avaliar um aparelho, o desempenho do G2 mini me surpreendeu positivamente: a interface da LG exibia animações bem fluidas e alternar entre aplicativos abertos e abas do Chrome era rápido. Essa surpresa veio do fato de que o G Pad 8.3, mesmo com hardware superior ao do G2 mini, engasgava com a pesada interface da LG. Não sei se a LG fez otimizações ou se o KitKat foi o responsável por essa diferença. De qualquer forma, a primeira impressão foi boa.

Outra evolução em relação ao software do G Pad 8.3 é que no Android 4.4.2 do G2 mini é possível adicionar o botão de aplicativos recentes na barra de botões virtuais, o que deixa o uso do aparelho mais parecido com os Nexus, o Moto X/G e smartphones da Sony. Não consegui retirar o grande botão de menu, mas… não se pode ter tudo nessa vida. Espero que essa capacidade também venha para o G Pad 8.3 em uma atualização de software futura.

Yay!

Yay!

A tela talvez seja a que mais destoe do conjunto: ela não é exatamente ruim, mas a definição já não é tão boa no momento atual do mercado e o brilho é relativamente baixo, com imagens um pouco escuras e apagadas. É estranho que a LG, que costuma usar telas impecáveis nos smartphones mais caros, não se diferencie dos concorrentes também nas categorias mais baixas.

O G2 mini começa a ser vendido no mundo em março e é voltado para mercados em desenvolvimento, o que inclui países do Oriente Médio, Ásia e América Latina; ele terá inclusive versão dual SIM. Nesse segmento, preço é um dos fatores mais importantes. Até agora, as empresas não têm conseguido superar o bom custo-benefício do Moto G no Brasil. Vamos ver se o G2 mini será o próximo a agradar ao público.

Paulo Higa viajou para Barcelona a convite da Nokia.

Em mãos: LG G Pro 2 e G2 mini mudam a definição de pequeno e grande