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Review: Galaxy Note 3, grande no tamanho e no hardware (mais 7 notícias)

Review: Galaxy Note 3, grande no tamanho e no hardware (mais 7 notícias)

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Review: Galaxy Note 3, grande no tamanho e no hardware

Posted: 16 Dec 2013 01:44 PM PST

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Há quem atribua aos phablets o status de aberração ou qualquer coisa do tipo, mas o fato é que a aceitação destes dispositivos cresce à medida que mais pessoas descobrem que híbridos de smartphones com tablets podem ser a solução ideal para as suas necessidades móveis. Com a sua tela de 5,7 polegadas, o Galaxy Note 3 é um dos principais representantes da categoria na atualidade.

O Galaxy Note foi um dos primeiros telefones a ultrapassar a barreira das 5 polegadas, mas a verdade é que a Samsung nunca destacou somente este aspecto: associada a funções de produtividade, a stylus S Pen é outra característica marcante da linha e, como tal, não poderia estar ausente em sua terceira geração.

Mas, será que o Galaxy Note 3 consegue agradar mais que os seus antecessores? O desempenho do aparelho é capaz de dar conta das aplicações propostas e, ao mesmo tempo, convencer como um dispositivo móvel Android? A tela é tudo isso mesmo que a Samsung alardeia? Vamos descobrir a seguir.

Design e pegada

Soa óbvio, talvez repetitivo, mas é necessário dizer: com 151,2 mm de altura e 79,2 mm de largura, o Galaxy Note 3 é deveras grande! Levá-lo em um bolso frontal da calça, por exemplo, não é das tarefas mais confortáveis e, quando você se sentar, certamente lhe parecerá impossível mantê-lo ali.

Tomá-lo em mãos, por outro lado, é incrivelmente tranquilo para um aparelho grandalhão. A espessura de 8,3 mm possibilita o encaixe dos dedos sobre o aparelho de maneira tão natural que você leva apenas alguns minutos para perder o medo de deixá-lo cair, com o peso de apenas 168 gramas contribuindo enormemente para este aspecto.

Há um detalhe externo que também soma pontos consideráveis: a tampa traseira, que lembra couro e está disponível nas cores preta e branca no Brasil. Esta é uma característica que chama a atenção porque o material da tampa consiste, na verdade, em uma camada flexível de policarbonato, ou seja, plástico.

Galaxy Note 3

A textura da tampa, no final das contas, é que causa a sensação de estarmos tocando em couro (ou em um tecido que o imita), mas creio que aqui também há um gatilho visual: observar a capa com o adendo da falsa costura nas bordas parece ajudar o cérebro a interpretar o material como tal.

Confesso que, no início, considerei a ideia descabida, mas não dá para negar que é uma sacada inteligente: a textura traz mais confiança na pegada, o plástico é um material mais barato, a tampa pode ser removida com facilidade sendo de policarbonato, além do uso de couro de verdade talvez obrigar os projetistas da Samsung a gastarem mais neurônios do que o necessário para evitar má dissipação de calor.

Samsung Galaxy Note 3

Há outro componente no acabamento externo que segue a linha “parece, mas não é”: o material de tom metálico que envolve as laterais do aparelho, que é de plástico, mas tão firme e bem feito que se assemelha mesmo a metal.

Estas linhas nas bordas também contribuem para o tal fator pegada e, por que não dizer, dão mais estilo ao Galaxy Note 3, no entanto, por duas vezes eu tive que remover sujeira que, após algum descuido meu, preferiram se fixar ali.

Nestas laterais é que estão botões, conectores e outros componentes do dispositivo, como não poderia deixar de ser. A parte superior conta a entrada P2 para fones de ouvido e o furinho do microfone. Aquele ponto preto maior ali é o infravermelho, que pode ser utilizado para transformar o aparelho em um controle remoto de uma smart TV, por exemplo.

Samsung Galaxy Note 3

Na lateral esquerda fica o controle de volume; na direita, o botão liga/desliga. Na parte inferior está a porta Micro USB 3.0 que também aceita cabo Micro USB 2.0 (na velocidade deste, é claro), o microfone de chamadas telefônicas, o compartimento da S Pen e, por fim, o alto-falante, que não é comum de ser encontrado ali.

Samsung Galaxy Note 3 Samsung Galaxy Note 3 Samsung Galaxy Note 3 Samsung Galaxy Note 3 Galaxy Note 3 comparado com um SIII Mini de 4 polegadas galaxy_note_3_18

Já começamos a encontrar alguns smartphones que não vêm com botão físico na parte frontal, mas este não é o caso do Note 3: ele não só está ali como lembra o design dos demais botões da família Galaxy. Na outra ponta, logo acima da tela, estão a câmera frontal, a saída de áudio de conversação e os sensores de proximidade e luz.

Samsung Galaxy Note 3

Tela e interface

O Galaxy Note 3 tem uma tela de qualidade notável. Com 5,7 polegadas de tamanho, como você já sabe (0,2 polegada a mais que na geração anterior), e tecnologia Super AMOLED, o componente apresenta resolução de 1920×1080 pixels e densidade de 386 ppi. Nada de distinguir pixels com facilidade ao aproximar os olhos da tela, portanto.

Mas este não é o único aspecto que agrada. A vivacidade das cores é outra característica digna de nota e os níveis de brilho da tela fazem com que a sua visualização seja confortável mesmo em ambientes com forte incidência de luz. É possível enxergar com clareza o conteúdo da tela a partir de vários ângulos de visão, embora você possa notar uma discreta queda de tonalidade nas inclinações mais acentuadas.

Samsung Galaxy Note 3

É claro que toda esta intensidade de cores, brilho e contraste pode interferir negativamente na visualização de determinados aplicativos, como os de leitura, por exemplo. Para lidar com este aspecto, há a opção de ir em Configurações/Dispositivo/Visor/Modo de tela para escolher uma das cinco configurações que otimizam os parâmetros de cores, saturação e afins para determinadas aplicações.

É certo que, em dados momentos, não será possível evitar o uso do Galaxy Note 3 apenas com uma mão. Como, nestas situações, o tamanho da tela pode impedir o alcance de determinados recursos pelo dedo polegar, a Samsung criou um “jeitinho”: o modo “Operação com uma mão”, que pode ser ativado na aba Controle de Configurações.

Ao habilitá-la, o Galaxy Note 3 diminui a interface de qualquer aplicativo como se a tela tivesse tido seu tamanho reduzido. Tudo o que é necessário fazer é arrastar o dedo a partir da borda esquerda em direção ao centro e depois voltar ou fazer o mesmo em relação à borda direita.

Pode levar algum tempo para você dominar o macete, mas a ideia funciona bem, apesar de desperdiçar área útil na tela.

E já que estamos falando de aspectos da interface, não dá para deixar de mencionar que o já não tão bem-vindo TouchWiz está presente. Não que esta customização da Samsung estrague totalmente a experiência de uso do Note 3, mas em tempos de Android quase “puros”, percebemos quantos recursos com pouca ou nenhuma utilidade há ali consumindo RAM e bateria.

É verdade que muitas funcionalidades interessantes estão vinculadas ao TouchWiz, como a função herdada do Note II que divide a tela entre dois aplicativos e o já mencionado modo de operação com uma mão, mas estes recursos não precisam, necessariamente, depender do TouchWiz como o conhecemos hoje para funcionar.

Softwares e multimídia

O Galaxy Note 3 é baseado no Android 4.3 (com possibilidade de update para o Android 4.4 KitKat em janeiro) que, além da já cansada interface TouchWiz, é acompanhado de vários aplicativos da própria Samsung, do Google e de outros desenvolvedores, tal como acontece com praticamente todos os smartphones da marca.

Você encontra ali, por exemplo, apps do Dropbox, do Flipboard e do ChatON (serviço de mensagens da Samsung que, pelo menos no Brasil, quase ninguém utiliza). Pode, a princípio, ser uma comodidade tê-los ali, mas se você não os usa, só consegue removê-los completamente se “rootear” o aparelho. Sonho com o dia em que a Samsung (e outros fabricantes) deixará de fazer isso.

Para justiça ser feita, apps para uso com a S Pen não poderiam faltar. O programa de anotações S Note (imagem abaixo), por exemplo, pode até exigir algum tempo de aprendizagem, mas funciona bem com a stylus e oferece uma série de modos de operação, sem contar que pode salvar notas e imagens no Dropbox e no Evernote, por exemplo.

S Note

Curiosamente, alguns aplicativos estão disponíveis gratuitamente, mas apenas se o usuário baixá-los: o tradutor de idiomas S Translator, por exemplo, só vem com um atalho para instalação.

Na parte de multimídia, é grande o destaque dado ao Samsung Hub, um serviço de venda de conteúdo digital, como filmes e livros. Para se diferenciar em relação ao Google Play, por exemplo, a Samsung garante que o acervo da loja é otimizado para rodar nos seus principais aparelhos. O Hub funciona no Brasil, vale mencionar, mas não tem preços tão convidativos assim.

Samsung Hub

Se tudo o que você quer é ouvir música, não vai encontrar um sintonizador de FM, mas ao menos vai se deparar com o player de MP3 (e outros formatos, como AAC) que a Samsung vem incluindo nos seus aparelhos mais recentes.

O app não tem nenhuma grande inovação, mas está longe, bem longe de desagradar: é de fácil utilização, tem abas que organizam as faixas por álbuns, artistas ou pastas, suporta listas de reprodução (até cria algumas automaticamente), mantém um widget na tela de bloqueio quando em execução, entre outros.

Player Música Samsung

Em suas configurações, há alguns recursos curiosos, como o que acelera/desacelera a velocidade de execução da música e ativa comandos de voz do aparelho para pausar ou reproduzir o áudio, tocar a próxima faixa e aumentar/diminuir o volume. São poucos comandos, como se vê, mas ao menos funcionam em português.

O player de vídeo tem recursos básicos, mas executa formatos mais populares, como MP4 e AVI, por exemplo, embora não tenha rodado MKV corretamente. O interessante é que é possível deixar o vídeo executando em uma miniatura que fica em primeiro plano na tela e, assim, acessar outros aplicativos simultaneamente.

Player de vídeo em pop-up

S Pen

Longe de ser impossível utilizar o Galaxy Note 3 sem stylus, mas é inegável que a S Pen dá um “up” na experiência de uso do aparelho. Também pudera: estamos falando de um dispositivo que se propõe, a princípio, a facilitar a tomada de notas, não é mesmo?

Tal como nas gerações anteriores, a S Pen vem dentro de um compartimento no próprio Note 3. Tirá-la ou colocá-la de volta não causa incômodo algum e, quando você executa qualquer destas ações, o aparelho vibra rapidamente dando a impressão de que o acessório se soltou de ou se fixou a um ímã.

Samsung Galaxy Note 3

O mais interessante é que, quando a S Pen é tirada do Note 3, por padrão, o sistema automaticamente exibe o widget Comando Suspenso (Air Command), que dá acesso rápido às seguintes ferramentas para uso com a stylus:

  • Lembrete de ação: para notas no estilo post-it;
  • Bloco de rascunho: gera “recortes”, isto é, capturas de objetos na tela, permitindo sua associação com notas, imagens e afins;
  • Escrita na tela: faz uma captura de tela e permite que você insira anotações na imagem;
  • S Finder: é a ferramenta de busca da Samsung, tendo integração com o Google;
  • Janela da caneta: a função mais inusitada – você desenha uma janela de qualquer tamanho na tela e pode inserir determinados aplicativos ali dentro, como a calculadora ou o discador.

Comando Suspenso

Caso você feche o Comando Suspenso e queira reabrí-lo, basta aproximar a ponta da stylus a uma distância de mais ou menos um centímetro (um ponto surgirá na tela indicando a proximidade) e clicar no discretíssimo botão na lateral do acessório.

No que se refere aos aplicativos em si, como o S Note, a S Pen funciona muito bem, apresentando excelente precisão e tempo de resposta no contato com a tela. Você não vai escrever com a mesma agilidade que o faz com um papel, mas conseguirá registrar notas ou fazer diagramas, por exemplo, tranquilamente.

Como não é preciso muito esforço para perder a S Pen, é recomendável ativar o recurso “Proteção da S Pen” em Configurações/Controle/S Pen. Ao fazê-lo, o aparelho mostrará um alerta e emitirá um aviso sonoro caso a tela esteja desligada e você comece a andar com o aparelho sem a stylus no compartimento. É um recurso tão importante que deveria vir ativado de fábrica.

Não poderia deixar de mencionar que você também pode utilizar a S Pen no lugar do teclado virtual, caso este ou apps como Swype não te agradem. Só que você precisará treinar por algum tempo para conseguir fazer inserções rapidamente.

Sensores

Como o mercado de dispositivos Android é bastante disputado, os fabricantes vêm apostando em tecnologias pouco comuns para diferenciar seus produtos. Os sensores presentes nos top de linha da Samsung, inclusive no Galaxy Note 3, são um exemplo disso.

Uma função que é bastante útil é a que silencia o aparelho quando você o deixa em uma superfície: se o dispositivo estiver reproduzindo música ou chamando, basta virar sua tela para baixo e ele entrará em silêncio.

Se você estiver com as mãos sujas ou molhadas, pode conferir as horas ou verificar se há notificações movendo lentamente a mão sobre o sensor (acima da tela), sem tocá-lo: a tela mostrará estas informações por cerca de 5 segundos e então desligará.

Outra função que tem lá suas utilidades é a Air Call-Accept: ao receber uma chamada, faça um vai e vem da esquerda para a direita com a mão sobre o sensor e o dispositivo atenderá a chamada com viva-voz. Quer dizer, seria útil se a precisão fosse boa: tive que tentar umas cinco vezes para o truque dar certo.

Outros recursos parecem não ter muito sentido: se você mantiver os dois dedos polegares sobre uma foto e inclinar o aparelho para cima ou para baixo, o Galaxy Note 3 aplicará zoom na imagem. Funciona, mas se você já está com os dedos na tela, é mais prático afastar ou aproximar ambos para ter o mesmo resultado.

A função que pausa um vídeo quando você desvia os olhos atua bem. Já a que faz rolagem de tela de acordo com o movimento da cabeça, nem tanto. De modo geral, a maioria dos recursos atrelados a sensores não terá aplicação no seu dia a dia – no máximo, servirá para você brincar de “mágico” por alguns instantes.

Câmera

Com 13 megapixels e flash LED, a câmera traseira do Galaxy Note 3 é bastante parecida à câmera do Galaxy S4. Sendo assim, estão presentes recursos como o de inclusão de uma imagem da câmera frontal em uma fotografia tirada com a câmera traseira (dual camera), vários modos de cena e a possibilidade de tirar fotos durante a filmagem.

Samsung Galaxy Note 3

A principal diferença em relação ao S4 é que a câmera do Note 3 é capaz de registrar vídeos com resolução de 4K. Quanto às fotos, a resolução máxima é de 4128×3096 pixels.

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A qualidade de imagem dos filmes e das fotos agrada bastante, mas vez ou outra você encontrará algum ruído ou falta de definição, mesmo em registros feitos em ambientes bem iluminados.

Hardware e desempenho

Não é só no tamanho: o Galaxy Note 3 também é grande no desempenho. Com chip quad-core Snapdragon 800 de 2,3 GHz, 3 GB de RAM e GPU Adreno 330, o dispositivo não “engasgou” na execução de nenhum aplicativo, tampouco demorou para abrí-los.

No primeiro teste, aproveitei a capacidade do aparelho de dividir a tela para rodar em primeiro plano o player de áudio e o S Note. Por cima, deixei uma janelinha (habilitada com a S Pen) com o navegador aberto. Tudo rodou de maneira bastante satisfatória, sem travadinhas ou demora nas respostas de comandos.

Tela divida - Samsung Galaxy Note 3

Nas tarefas mais exigentes, dá para notar aquecimento na tampa traseira que não me pareceu exagerado, mas pode incomodar um pouco.

Nos testes de benchmark, os resultados foram os seguintes:

A unidade testada neste review veio com 32 GB de capacidade, com pouco mais de 5 GB ocupados pelo Android e pelos aplicativos instalados de fábrica, mas há também versões com 16 e 64 GB de capacidade. Estas, no entanto, não encontrei à venda de maneira oficial no Brasil.

De qualquer forma, dá para expandir a capacidade de armazenamento com cartões microSD de até 64 GB. O curioso é que o slot do cartão fica logo acima da entrada Micro-SIM do aparelho, uma maneira interessante de otimizar o espaço físico interno.

Samsung Galaxy Note 3

No aspecto da conectividade, o Note 3 conta com USB 3.0, 3G, 4G compatível com redes brasileiras, Bluetooth 4.0, porta infravermelho, GPS, NFC e Wi-Fi 802.11ac. Com esta última, notei lentidão ocasional no tráfego que só foi resolvido desativando e reativando o Wi-Fi. Parece ser um problema de software, pelo o que constatei em fóruns gringos.

Galaxy Note 3 - USB 3.0

Nos acessórios que acompanham o telefone, pouca coisa além do esperado: carregador com entrada USB, cabo USB 3.0, fones de ouvido in ear básicos acompanhados de pares médios e pequenos de borrachas, um pacotinho com pontas extras para a S Pen e um grampo de metal para a troca destas.

Samsung Galaxy Note 3 - Acessórios

Bateria

Com 3.200 mAh, a bateria do Galaxy Note 3 não fez feio, não. Depois de carregá-la por completo na primeira vez, utilizei o aparelho para atividades cotidianas: navegação na web via Wi-Fi, música, telefonemas e fotos, basicamente. Só precisei recarregar o dispositivo 28 horas depois, quando enfim a carga chegou a 15%.

Nos testes feitos com a metodologia utilizada pelo Tecnoblog, a bateria terminou com 83% de carga em uso moderado e 69% em uso intenso. Nada mal, né? Como você pode ver na foto abaixo, o componente é removível.

Samsung Galaxy Note 3 - Bateria

Quanto ao tempo de recarga, a bateria demorou 2h26min para ir de 5% de carga para 100%, com o procedimento tendo sido feito direto na tomada.

Pontos negativos

  • A interface TouchWiz precisa ser refeita ou simplesmente aposentada;
  • Boa parte das funções baseadas em sensores são pouco relevantes ou não funcionam devidamente.

Pontos positivos

  • Aparelho com excelente desempenho;
  • Tela com ótima definição;
  • Bateria com autonomia bastante satisfatória;
  • Stylus com boa resposta e precisão.

Conclusão

Com hardware de respeito e uma tela com qualidade de imagem quase impecável, não há dúvidas de que o Galaxy Note 3 é uma das melhores opções da atualidade para quem não vê problemas em incorporar um aparelho gigantesco ao seu cotidiano.

É verdade que, dadas as suas dimensões, é um tanto quanto estranho utilizá-lo como telefone, mas para quem precisa de um dispositivo prioritariamente para aplicações visuais, vale a pena tentar se acostumar a receber ou fazer chamadas no dispositivo em troca de conseguir assistir a vídeos ou navegar pela internet com mais conforto.

Se a preocupação é com a exposição, vale lembrar que os fones de ouvido possuem microfone e quebram um galhão nas ligações.

O bolso é que segue com a tradição de ficar com a pior parte da história: o preço sugerido do Galaxy Note 3 em seu lançamento no Brasil foi de R$ 2.899. Ao menos já é possível encontrar preços entre R$ 2.200 e R$ 2.500 em várias lojas, com boas chances destes valores ficarem um pouco mais generosos nos próximos meses.

Especificações técnicas

  • Bateria: 3.200 mAh;
  • Câmeras: 2 megapixels (frontal) e 13 megapixels (traseira).
  • Conectividade: 3G, 4G, Wi-Fi 802.11 a/ac/b/g/n, GPS, Bluetooth 4.0, NFC e USB 3.0;
  • Dimensões: 151,2 x 79,2 x 8,3 mm;
  • GPU: Adreno 330;
  • Kit contém: carregador, cabo USB, fones de ouvido, manual, grampo, manual e pontas para a S Pen;
  • Memória externa:suporte a cartão microSD de até 64 GB;
  • Memória interna: 32 GB;
  • Memória RAM: 3 GB;
  • Peso: 168 gramas;
  • Plataforma: Android 4.3;
  • Processador: Qualcomm Snapdragon 800 quad-core de 2,3 GHz;
  • Sensores: acelerômetro, giroscópio, proximidade, bússola, barômetro, temperatura, umidade e gestos;
  • Tela: Super AMOLED de 5,7 polegadas com resolução de 1920×1080 pixels.

Review: Galaxy Note 3, grande no tamanho e no hardware


    






Netflix: assistir a séries em maratonas é mais comum do que se pensa

Posted: 16 Dec 2013 12:11 PM PST

Você já assistiu a uma temporada inteira de um seriado em um único final de semana ou, ao menos, viu vários episódios em sequência numa madrugada qualquer? Pois saiba que esta prática não só é mais comum do que a gente pensa como também vem crescendo com o surgimento de serviços de streaming. É o que aponta uma pesquisa encomendada pela Netflix.

Nos Estados Unidos, o fenômeno tem até nome: binge watching. De acordo com a Harris Interactive, empresa responsável pelo levantamento, esta prática começou com a venda de séries em DVDs, mas virou um aspecto quase cultural depois que as pessoas perceberam o poder de escolha e independência dos canais de TV que têm com o streaming.

As estatísticas de acesso da própria Netflix já mostram a predileção por assistir episódios em sequência. Mas a empresa estava interessada em saber se este comportamento gera, por exemplo, algum sentimento posterior de culpa (a título de curiosidade: o nome binge watching deve ter relação com um distúrbio alimentar conhecido por aqui como compulsão).

Netflix brasileiro no PlayStation 3 (foto: Rafael Silva / Tecnoblog)

A constatação da pesquisa indica justamente o contrário: ela foi feita com pouco mais de 3 mil adultos norte-americanos, sendo que quase 1.500 se identificaram como adeptos do binge watching; 73% destes disseram se sentir bem com as maratonas, tanto que 61% deles reconheceram que o fazem regularmente.

Para Grant McCracken, antropólogo contratado pela Netflix para avaliar a pesquisa (para você ver como o assunto todo foi levado a sério), há uma boa razão para isso: se concentrar em um seriado por algum tempo é uma maneira eficiente de distração. De fato, 76% dos entrevistados disseram que os seriados os ajudam a se desligar um pouco dos problemas do cotidiano.

Também é de 73% a quantidade de expectadores que já consideram como binge watching o hábito de assistir de dois a seis episódios em sequência, ou seja, não é preciso “matar” uma temporada toda de uma vez só para fazer parte do grupo.

O interessante é que, ao contrário do que possa parecer, o binge watching não é sinônimo de “forever alone”: 51% dos entrevistados preferem fazer maratonas com pelo menos mais uma pessoa e 39% deixam para assistir os episódios somente quando a outra companhia estiver disponível.

Com informações: CNN

Netflix: assistir a séries em maratonas é mais comum do que se pensa


    






Para a Stayfilm, um filme vale mais do que mil palavras

Posted: 16 Dec 2013 10:38 AM PST

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Há umas duas semanas, recebemos o convite para a festa de lançamento de uma rede social que na verdade já havia sido lançada, a Stayfilm. Com ela, é possível criar vídeos de cerca de três minutos a partir das fotos das suas redes sociais ou das que tiveram o upload feito pelo usuário. Mas essa é uma definição muito simplória para o serviço.

Na semana passada, fui até o escritório da startup, na zona Norte de São Paulo, para comer um pão de queijo e bater um papo com os seus criadores, os publicitários Douglas e Daniel Almeida.

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A sala, próxima ao metrô Santana, tem bem a cara de uma startup que, de repente, ficou grande: quatro bancadas de computadores acomodam, apertadinho, o pessoal que cuida da criação de novos layouts, do site e das redes sociais da Stayfilm. Em uma sala ao lado, outra bancada fica em frente a monitores que mostram como andam os acessos ao site, lembrando uma pequena bolsa de valores.

O CEO Douglas diz que há cerca de 40 funcionários atualmente, mas umas 70 pessoas já passaram pela empresa desde seu início, há dois anos.

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A ideia do Stayfilm veio daquela necessidade mórbida que todos tempos de mostrar as fotos da viagem para pessoas que claramente não querem vê-las. Douglas contou de duas situações dessas em que percebeu que havia uma oportunidade de negócio nisso: a primeira, quando foi convidado a ver as milhares de fotos das férias de um amigo no Caribe e, em certo ponto, foi ele próprio passando as imagens para superar o tédio. A segunda, quando foi mostrar as fotos da sua lua de mel para outro colega; ele fez um slideshow no Macbook e colocou uma música de fundo para ficar menos monótono, mas, ainda assim, o amigo deu uma bela pescada de sono enquanto as fotos eram exibidas. “Na hora, levantei e chamei ele para tomar uma cerveja, mas fiquei com isso na cabeça”, conta.

Assim, é fácil explicar qual a missão da Stayfilm no mundo: ajudar a contar histórias. Por isso, eles preferem falar que a rede social produz filmes, não vídeos. Para ajudar a entender, Douglas me perguntou qual a minha viagem “mais irada” e quantas pessoas tinham visto todas as fotos. Respondi que foi aos Estados Unidos e só a minha mãe; confessei que havia disponibilizado bem poucas no Facebook, porque não vejo muita graça em ver fotos de viagens dos outros. Ele concordou: “só de ver as fotos, é difícil saber como foi incrível a viagem. A gente ajuda a contar essa história”.

Topei o desafio e é este o resultado (como o embed ainda não funciona, ao clicar na imagem você será enviado ao site):

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O Stayfilm seleciona nas redes sociais habilitadas as fotos de acordo com as tags escolhidas – no meu exemplo, “USA”. Também dá para fazer o upload, caso queira inserir fotos que não estão na web. Então, é só dar um título, escolher um tema – há seis disponíveis, cada um com diversos layouts possíveis, que são escolhidos pelo próprio sistema – e aguardar alguns minutinhos para que o filme seja feito.

Para selecionar as fotos que irão compor o filme, a rede utiliza um algoritmo que se baseia na semântica: “analisamos distanciamento de palavras, gênero, plural, entre outros. É bastante semelhante a sistemas de recomendação e algoritmos de busca”, explicam os criadores.

O mecanismo ainda não é perfeito e, às vezes, escolhe fotos que não deveriam estar ali (no vídeo que fiz, tem uma foto de uma amiga na minha formatura, cuja legenda é “só por mim ela usa vestido”  - daí a confusão do sistema). “Um cara nos contou que queria um vídeo de fotos com a namorada e, por causa das tags, surgiu uma com a ex”, comentam. Outro exemplo é para separar as fotos da sua viagem a Natal e da festa de fim de ano.

Nesses casos, dá para pedir para o sistema refazer, e isso já é levado como um aprendizado para que ele conheça melhor seus gostos e faça filmes mais adequados da próxima vez. Em breve, garantem os criadores, será possível substituir imagens depois que o filme estiver pronto. Enquanto isso, se quiser evitar o sorteio, é melhor fazer o upload da sua própria seleção.

Mural da Stayfilm: a TV era o primeiro logotipo da startup

Mural da Stayfilm: a TV ali no meio era o primeiro logotipo da startup

A Stayfilm foi lançada oficialmente no final de outubro. De lá para cá, atingiu a marca de mais de mil usuários novos por dia e passou os 40 mil filmes produzidos. A brincadeira é de gente grande: a startup tem um investimento de 3 milhões de reais de parceiros diversos, utiliza o banco de dados Cassandra, criado pelo Facebook, e já se expandiu para os EUA – 20% dos vídeos vêm de lá – e para a Europa.

Fiquei curiosa quanto ao conteúdo produzido ao redor do mundo e perguntei se eles viam diferenças nos vídeos feitos fora do país. “Bastante” foi a resposta. Segundo os criadores da Stayfilm, os americanos têm usado com maestria por causa das fotos selecionadas, que rendem filmes bem legais. Eles citaram o exemplo de turmas de faculdade, que escolhem fotos mais animadas e diferentes que a clássica de todo mundo se abraçando igual um time de futebol, mais comum por aqui.

Mas também tem gente fazendo coisas interessantes aqui no Brasil; um exemplo citado por eles é o de uma moça que cria vídeos bem legais mostrando as pessoas nas janelas dos ônibus (não consegui achar esse perfil; se alguém souber, avise nos comentário para linkarmos). Eles acreditam que há um grande potencial para que ela conquiste a mesma pegada artística que o Instagram, que é uma plataforma bem propícia para expor seu talento fotográfico.

O crescimento rápido do Stayfilm anima os seus criadores para que isso ocorra. Eles afirmam que já há várias empresas criando contas “organicamente”, além de outros grandes nomes interessados em firmar parcerias nos próximos meses. Do jeito que as coisas andam para a Stayfilm, tem boas chances de ser a primeira grande rede social brasileira – acho que só o We Heart It atraiu tanta gente em todo o mundo. Com tanto amor por redes sociais (e conhecimento de como elas funcionam) neste país, está mais que na hora de criarmos as que possam que possam competir de igual para igual com as estrangeiras.

Para a Stayfilm, um filme vale mais do que mil palavras


    






A partir de hoje, Lulu só terá perfis de homens que aceitarem participar do serviço

Posted: 16 Dec 2013 10:02 AM PST

A Luluvise, empresa responsável pelo Lulu, anunciou nesta segunda-feira uma grande e drástica novidade para o público brasileiro de seu polêmico aplicativo: a partir de hoje, somente perfis de homens que se cadastraram por livre e espontânea vontade é que estarão disponíveis para avaliação no serviço.

Por meio de sua diretora de marketing, Deborah Singer, a Luluvise explicou que a mudança visa incentivar a participação dos homens dispostos a receber “feedback” de suas amigas e recomendações de "milhões de garotas", não havendo nenhuma relação com as ações judiciais movidas contra o Lulu.

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É difícil acreditar totalmente neste argumento, uma vez que as alterações nas políticas de uso valem somente para o Brasil e vieram à tona cerca de duas semanas depois de o Ministério Público do Distrito Federal ter aberto um inquérito para investigar se o Lulu fere ou não princípios de privacidade.

Como, até então, o Lulu montava perfis de homens a partir de seus respectivos dados no Facebook, sem autorização prévia, as chances de o inquérito dar origem a um processo judicial são (ou eram) grandes, o que nos faz suspeitar que a empresa tenha decidido fazer alterações antes que a questão toda ganhasse proporções maiores. É possível que esta tenha sido uma recomendação do próprio Ministério Público, aliás.

Para que o aplicativo continue fazendo sentido, o Lulu agora precisa atrair participação masculina. É por isso que a Luluvise revelou outra novidade: como “presente de Natal", os homens poderão receber por e-mail a sua nota no serviço, desde que entrem neste site (que estava fora do ar na publicação deste post) até o próximo dia 25 e concordem em manter / criar seu perfil. Estas informações, até o momento, são restritas às “cruéis” avaliadoras.

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Com cerca de 3 milhões de mulheres e pelo menos 500 mil homens que ficaram interessados em saber quantas vezes seu perfil fora acessado (uma das únicas informações disponíveis a este público até agora), o Brasil superou os Estados Unidos em número de usuários. Mas, como os cadastros masculinos não autorizados devem ficar indisponíveis (ainda não ficaram, mas, teoricamente, não é mais necessário solicitar descadastro para que isso ocorra), não estranhe se este "reinado" não durar muito tempo.

Com informações: G1

A partir de hoje, Lulu só terá perfis de homens que aceitarem participar do serviço


    






Rumor do dia: Windows Phone 8.1 finalmente terá uma central de notificações

Posted: 16 Dec 2013 09:57 AM PST

Os rumores de uma central de notificações no Windows Phone são bem antigos, mas parece que agora é sério. O The Verge afirma que o Windows Phone 8.1, a ser anunciado oficialmente em abril de 2014, deverá trazer o esperado recurso, além de uma tela de configurações rápidas e um assistente pessoal para competir com Siri e Google Now.

De acordo com o The Verge, o Windows Phone 8.1 está sendo testado internamente por funcionários da Microsoft. Não há muitas informações sobre a central de notificações, mas aparentemente será possível acessá-la arrastando o dedo para baixo a partir da borda superior da tela, assim como no Android e iOS. Com um gesto semelhante, você poderá visualizar um painel de configurações rápidas, provavelmente para ativar e desativar conexões Wi-Fi e Bluetooth, por exemplo.

A central de notificações é uma adição muito bem-vinda. É verdade que o Windows Phone possui as Live Tiles, mas esta não é uma solução muito boa, já que o aplicativo precisa estar fixado na tela inicial. Além disso, se você perder uma notificação, terá que abrir o aplicativo para ver do que se tratava (isso, claro, depois de descobrir qual aplicativo exibiu a tal notificação). No ano passado, um funcionário da Microsoft revelou que o Windows Phone 8 só não tinha uma central de notificações por “falta de tempo”. Antes tarde do que nunca.

Suposta versão preliminar da central de notificações do Windows Phone, que vazou em junho

Suposta versão preliminar da central de notificações do Windows Phone, que vazou em junho

Além da central de notificações, o Windows Phone 8.1 pode vir com a Cortana, uma assistente pessoal que funcionaria como o Siri e o Google Now. Ela entraria no lugar do Bing e aceitaria comandos de voz ou texto, além de interagir por meio de conversas e considerar fatores como a localização do usuário e os dados salvos no aparelho ao executar uma ação. Se um evento marcado na sua agenda estiver próximo, por exemplo, a Cortana lembrará você e mostrará o tempo necessário para chegar até o local do compromisso.

Mas estas não seriam as únicas novidades do Windows Phone 8.1: também são esperadas funções como suporte a VPN; maior integração dos aplicativos de redes sociais com o hub Pessoas; controles individuais de volume para toque e mídia; e botões virtuais (início, voltar e pesquisar) exibidos diretamente na tela, como acontece com o Android nos Nexus e alguns aparelhos da Motorola e Sony.

The Verge diz que as novidades da próxima versão do Windows Phone serão reveladas oficialmente durante a BUILD 2014, evento para desenvolvedores da Microsoft que acontecerá em abril. A possível data de lançamento do Windows Phone 8.1 não foi divulgada.

Rumor do dia: Windows Phone 8.1 finalmente terá uma central de notificações


    






Sony começa a liberar Android 4.3 Jelly Bean para Xperia Z1 e Xperia Z Ultra

Posted: 16 Dec 2013 06:55 AM PST

A Sony anunciou hoje que começou a liberar a atualização para o Android 4.3 Jelly Bean para os proprietários do Xperia Z1 e Xperia Z Ultra, os atuais aparelhos topo de linha da empresa, cumprindo parte da promessa feita no mês passado. A velha nova versão do Android vem acompanhada de algumas otimizações de desempenho feitas pela Sony.

Há poucas novidades em relação ao Android 4.2. Basicamente, o Google melhorou o discador nativo, adicionando sugestões de nomes e números à medida que você digita; incluiu suporte ao OpenGL ES 3.0, para permitir jogos com gráficos mais avançados; e colocou uma opção escondida para que o aparelho use redes Wi-Fi para detectar sua localização mais rapidamente sem que você precise ativar o Wi-Fi toda hora.

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Para os donos do Xperia Z Ultra, agora há um botão no aplicativo de câmera para acessar funções adicionais, como o Info-Eye, que procura informações sobre o que você estiver fotografando (como pontos turísticos, código de barras, capas de livros ou até mesmo rótulos de garrafas de vinho) e efeitos especiais com realidade aumentada. Nós falamos sobre esses truques de software no review do Xperia Z1, que já possuía os recursos.

O Android 4.3 Jelly Bean para Xperia Z1 e Xperia Z Ultra começou a ser liberado hoje. Como sempre, é pouco provável que você já tenha a atualização disponível, já que novas versões do Android são distribuídas em lotes. Até o fim do mês, a Sony deve começar a liberar a versão para o Xperia ZQ e Xperia SP.

Sony começa a liberar Android 4.3 Jelly Bean para Xperia Z1 e Xperia Z Ultra


    






Netflix adiciona suporte a múltiplos perfis no app para Android

Posted: 16 Dec 2013 06:21 AM PST

A Netflix atualizou o aplicativo para Android neste fim de semana para adicionar um recurso bastante esperado: agora é possível acessar os múltiplos perfis cadastrados na sua conta. A novidade chega pouco mais de quatro meses após a Netflix implantar a funcionalidade para todos os usuários na interface web, com o objetivo de melhorar as recomendações em contas compartilhadas.

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Como a Netflix sugere filmes e séries de acordo com o que você assiste e avalia, compartilhar a conta pode confundir os algoritmos do serviço. Ao criar múltiplos perfis, é possível separar o histórico dos membros da família, por exemplo. Dessa forma, mesmo que seus filhos tenham acesso a sua conta, você não receberá recomendações para assistir Galinha Pintadinha ou animações da Disney (a não ser que você assista frequentemente a esses filmes).

Além da inclusão do suporte a múltiplos perfis, as notas de atualização da versão 3.1.0 do aplicativo para Android citam a melhoria na ferramenta de busca, que agora pode procurar por pessoas e títulos relacionados, além de correções de falhas. A Netflix para Android pode ser baixada no Google Play.

Com informações: Android Police.

Netflix adiciona suporte a múltiplos perfis no app para Android


    






O SteamOS em funcionamento e a chegada das primeiras Steam Machines

Posted: 16 Dec 2013 05:59 AM PST

Na sexta-feira, a Valve começou a enviar as primeiras Steam Machines para os 300 beta testers residentes nos EUA que foram sorteados. A empresa também liberou o download gratuito do beta do SteamOS, sistema operacional que vai rodar nessas máquinas.

A recomendação da Valve é que quem não sabe hackear o Linux, sistema no qual o SteamOS se baseia, não o baixe; uma versão mais amigável estará disponível em 2014. Ainda bem que, para saciar a curiosidade dos menos manjadores como nós, várias pessoas baixaram e disponibilizaram vídeos no YouTube mostrando como é o sistema.

Ele é um fork do Debian 7.1 e tem 960 MB. Para ser compatível, o computador precisa ter processador Intel ou AMD de 64 bits, 4 GB ou mais de RAM e 500 GB ou mais de armazenamento, além da placa de vídeo da NVidia. O suporte a placas da AMD e da Intel é prometido para “breve”.

A interface principal do sistema lembra bastante a Big Picture, interface do Steam otimizada para a sala de estar e que pode ser navegada com um controle. Também há o desktop, que precisa ser habilitado pelo usuário e parece com praticamente todos os desktops que você já viu. Essa troca de interfaces lembra um pouco o Windows 8, que intercala a Metro e o desktop clássico.

Separei dois vídeos, um que mostra a interface de jogos e outro mais detalhado, mas a imagem é pior:

Por ser baseado em Linux, ele roda os programas desse sistema operacional, mas é bom lembrar que foi criado para jogos – mas só roda os do Steam que estão disponíveis para Linux. A Valve promete que, em breve, o sistema ganhará a funcionalidade de reproduzir games do seu computador que rode outro sistema operacional por streaming.

O SteamOS também é atualizado automaticamente e, por estar na fase beta, esses updates devem ser frequentes – todo dia deve ter algum ajuste sendo baixado.

Se quiser se aventurar no sistema, é só baixá-lo e seguir as instruções da Valve para instalar. Antes, mais um aviso: faça um backup, já que ele irá, invariavelmente, apagar todos os dados do computador.

E as Steam Machines?

Elas estão uma coisa linda e ninguém fora dos EUA tem. Mas, assim como no caso do SteamOS, também tem muita gente postando vídeos e fotos de unboxing para matarmos a curiosidade e esse é um deles:

O cara que gravou esse vídeo fala que o “console” (está liberado chamar Steam Machines de console sem as aspas?) é bem pesado. O controle que acompanha também não está finalizado, tanto que há botões no lugar da tela sensível ao toque. E a caixa é um charme à parte, feita de madeira, com estilo rústico e desnecessariamente grande – mas muito bonita.

E esta é uma Steam Machine por dentro:

A versão comercial das Steam Machines também chega em 2014, mas a Valve publicou um DIY de como fazer sua própria Steam Machine – basicamente, veja se seu computador tem as configurações necessárias e instale o SteamOS. :P

Com informações: The Verge, Kotaku Brasil

O SteamOS em funcionamento e a chegada das primeiras Steam Machines