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Financie isso: Butterfleye, a câmera que vigia a sua casa de modo inteligente (mais 3 notícias)

Financie isso: Butterfleye, a câmera que vigia a sua casa de modo inteligente (mais 3 notícias)

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Financie isso: Butterfleye, a câmera que vigia a sua casa de modo inteligente

Posted: 31 Aug 2015 01:41 PM PDT

Butterfleye

Uma câmera de segurança pode ser inteligente? Para os idealizadores da Butterfleye, deve. Em campanha no Indiegogo há uma semana, o dispositivo foi desenvolvido para monitorar a sua casa, mas filmar somente aquilo que é necessário. A novidade é capaz até de diferenciar membros da família de estranhos. Você também pode controlá-la remotamente usando o smartphone.

As câmeras com sensores que encontramos por aí fazem um bom trabalho, mas não são precisas. O detector de movimentos, que ativa a gravação, muitas vezes entra em ação com uma simples rajada de vento ou quando um caminhão passa pela rua e causa vibração na casa, por exemplo. A Butterfleye combina um conjunto de sensores com algoritmos de análise de imagens e áudio para não cometer esses excessos.

O dispositivo é pequeno, discreto e não exige fios, exceto para recarga da bateria (via porta micro-USB). Isso é bom porque você pode mudá-lo de lugar sempre que precisar.

Butterfleye

Uma carga completa da bateria pode durar até duas semanas. O sistema de gravação da Butterfleye não funciona constantemente, logo, não há gasto excessivo de energia.

Cabe ao conjunto de sensores (infravermelho, iluminação e acelerômetro, principalmente) ficar ativo o tempo todo, assim como o microfone. Os dados oriundos desses componentes é que ajudam a determinar o acionamento da gravação.

Nesse processo também se encaixa o uso de algoritmos de análise de imagens e áudio, como já dito. Segundo Ben Nader, CEO e fundador da Butterfleye (sim, essa é outra companhia que usa o mesmo nome do seu produto), a câmera conta com tecnologia de reconhecimento de rostos, assim, não entrará em ação se perceber que a movimentação na sala vem dos seus filhos, por exemplo.

Da mesma forma, a Butterfleye é capaz de identificar animais. É natural que seu gato fique para lá e para cá dentro de casa, portanto, não há razão para a gravação ser iniciada (a não ser que você queira saber o que ele anda aprontando quando você sai).

Butterfleye

Toda atividade que fugir da movimentação rotineira do lugar iniciará a gravação. Para esse fim, os algoritmos de áudio também contribuem bastante: eles podem reconhecer os latidos do cachorro no quintal ou o choro de crianças, por exemplo. Em breve, esse sistema também distinguirá o barulho de vidros quebrando, promete Nader.

Quando em ação, a câmera gera vídeos com resolução de 1080p. O sensor tem 1/3 polegada, 3,5 megapixels e campo de visão de 95 graus. O armazenamento interno, de 16 GB, permite até 12 horas de filmagem. Os vídeos ficam disponíveis nas nuvens por 24 horas gratuitamente, criptografados. É possível aumentar esse prazo para uma semana ou um mês assinando os planos pagos do serviço.

Você já deve ter imaginado que o envio para as nuvens é feito via Wi-Fi. É graças a essa conectividade que você pode também gerenciar a câmera remotamente usando o smartphone — há apps para Android e iOS.

O aplicativo emite notificações quando a Butterfleye detecta alguma atividade suspeita. A partir daí você pode visualizar a gravação feita ou receber uma foto tirada pelo dispositivo. Também dá para acionar a gravação manualmente.

Outro recurso da câmera é a saída de áudio. O componente é útil, por exemplo, para conversar com seu filho enquanto você o vê pelo app. Ou para mandar uma ameaça para o bandido que acabou de invadir a sua casa — seria bem legal fazer isso com a voz do Darth Vader.

As funções do aplicativo não terminam aí: com a ferramenta, você pode controlar mais de uma câmera ao mesmo tempo e, com isso, monitorar várias partes da sua casa. Se você quiser dividir esse controle com mais alguém, tudo bem: cada unidade pode ser acessada por mais de um smartphone.

Butterfleye

Por que é legal? A câmera Butterfleye faz monitoramento otimizado da sua casa e entrega imagens em alta definição. Por causa da sua capacidade de distinguir choros e vozes, também é possível usá-la como babá eletrônica.

Por que é inovador? O dispositivo combina sensores com algoritmos para entrar em ação somente quando necessário, poupando recursos de armazenamento e energia.

Por que é vanguarda? Câmeras espertas não são novidade. Creio que teremos uma diversidade bem ampla desses dispositivos dentro de poucos anos. Mas, além da utilização inteligente de recursos, a Butterfleye se foca na facilidade de uso e na integração com o meio — o dispositivo foi desenvolvido para se encaixar bem em qualquer ambiente doméstico.

Vale o investimento? Compensa levá-lo se você realmente estiver à procura de uma solução mais prática para monitorar a sua casa. No Indiegogo, a unidade custa US$ 199 mais o valor do frete. Como se vê, o produto não é necessariamente barato. A boa notícia é que, comprando mais de uma unidade, os descontos aparecem. O pacote com três câmeras sai por US$ 540, por exemplo.

A ideia atraiu muita gente. Durante a publicação deste post, a arrecadação estava em pouco mais de US$ 457 mil. A meta é de US$ 100 mil e ainda faltam 24 dias para o fim da campanha. Sucesso absoluto! As entregas estão previstas para o final do ano.

A internet das coisas

Tecnocast 009

A proposta do Butterfleye condiz perfeitamente com a chamada internet das coisas, conceito que prevê que dispositivos de todos os tipos fiquem online e se comuniquem com outros aparelhos. A ideia é deveras interessante, tanto que foi tema do Tecnocast 009. Confere lá :)

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Por que a Wikipédia perdeu meio bilhão de visitas nos últimos meses

Posted: 31 Aug 2015 10:38 AM PDT

wikipedia-logo-marca

A Wikipédia, que já teve cerca de 3 bilhões de visitantes únicos por mês, vê seu tráfego despencar em centenas de milhões de visitas nos últimos meses. Dentre as várias razões para explicar o porquê desses dados terem caído, algumas análises atribuíam ao Google a queda nas referências de pesquisa para a Wikipédia. O problema, no entanto, é decorrente de outros fatores mais esporádicos.

Por um momento, a hipótese do Google ter abocanhado as milhões de visitas da Wikipédia até que faz sentido. Nos últimos anos, o buscador vem incorporando uma série de dados da principal enciclopédia online em seus resultados de pesquisa, além de desenvolver seu próprio conteúdo para responder, por exemplo, quem ganhou a última copa do mundo.

De março a julho deste ano, um período de cinco meses, a pesquisa orgânica apenas no desktop reteu cerca de 20% das visitas à Wikipédia, fazendo com que o tráfego de busca fosse reduzido de mais de 2,5 bilhões de visitas para “apenas” 2 bilhões. Por mais que em números não pareça (ainda são bilhões!), cerca de 550 milhões de visitas a menos é uma perda imensa.

Tráfego proveniente de motores de pesquisa à Wikipédia, de fevereiro a julho deste ano.

Tráfego proveniente de motores de pesquisa à Wikipédia, de fevereiro a julho deste ano.

Vale lembrar que a queda não afeta só a Wikipédia: seus milhões de artigos contém referências para outros sites importantes que recebem visitas porque foram fonte para uma página na enciclopédia livre. Uma queda colossal nas visitas da Wikipédia pode ser interpretada como uma queda no tráfego da internet nos desktops como um todo.

No mesmo período, as visitas por meio de dispositivos móveis não cresceram proporcionalmente: desde maio, a queda é de aproximadamente 460 milhões de visitas. Não foi à toa que a Wikipédia passou do quinto site mais visitado no mundo, no início de 2014, para o décimo; até a versão web do Instagram fica na frente, segundo o ranking da SimilarWeb.

No entanto, dados da própria Fundação Wikimedia, organização que gerencia a Wikipédia, apontam que o Google não é exatamente um vilão. Apesar das visitas provenientes de pesquisas terem caído nos últimos meses, a proporção de pageviews com as referências do Google na verdade subiu (!) de 33 para 36% (porcentagens aproximadas).

wikipedia-proporcao-pageviews-google

Há várias outras razões que podem ter contribuído para a queda no tráfego da Wikipédia: de maio a junho, período de férias escolares nos Estados Unidos, as visitas do site caem cerca de 5% porque menos estudantes ao redor do mundo estão usando a Wikipédia como fonte de suas pesquisas ― este ano, a queda foi de 15%. Um terço do problema está explicado.

A outra parte foi impulsionada pela mudança no protocolo de navegação da Wikipédia. Em junho, foi anunciado que os sites da Wikimedia seriam criptografados com o protocolo HTTPS, que garante a segurança e privacidade, uma vez que é mais difícil para software de terceiros monitorarem a sua navegação. Consequentemente, de acordo com a SimilarWeb, visitas falsas, normalmente originadas por bots, não são contabilizadas:

“Essa mudança para o HTTPS impacta o tráfego em várias formas. Por exemplo, afetou uma série de robôs que rastejam por entre as páginas da Wikimedia. [A mudança] também afeta como os motores de pesquisa indexam as páginas, levando a uma menor medição do tráfego.”

A empresa especializada na análise do fluxo de visitas em websites também afirmou acreditar que a queda este ano não foi súbita, mas na verdade faz parte de uma extensa tendência que se intensificou atualmente. Jimmy Wales, cofundador da Fundação Wikimedia e da Wikipédia, declarou ao Business Insider que as visitas oriundas do Google estão de fato subindo:

“Nenhum dado aponta uma redução direta no tráfego [vindo] do Google; na verdade, as referências diretas do Google estão aumentando nos últimos meses, em vez de reduzir.”

Embora o tráfego aumente de forma percentual, não quer dizer que o número de cliques continue crescendo, apenas que o Google continua levando proporcionalmente o mesmo volume de visitas em relação aos meses anteriores.

Ao analisar os dados providos pela Wikipédia e da SimilarWeb, fica claro que o Google não é culpado pela queda de visitas na maior enciclopédia online. O protocolo HTTPS contribuiu a reduzir o número de cliques falsos e não necessariamente quer dizer que o Google está desfavorecendo a Wikipédia nas pesquisas.

Por que a Wikipédia perdeu meio bilhão de visitas nos últimos meses










Falta pouco para o início do fim da TV analógica, mas…

Posted: 31 Aug 2015 09:34 AM PDT

O sinal da TV analógica está próximo de acabar. Pelo menos na teoria. Na prática, a migração para o sinal digital está mais complicada que o previsto. No município de Rio Verde (GO), que foi escolhido para ser o primeiro a ter o switch-off, marcado para 29 de novembro, pouca gente tem acesso à televisão digital — e as coisas estão tão confusas que não dá nem para saber exatamente quantas são.

O desligamento ocorrerá em várias fases, até 25 de novembro de 2018, e será importante para liberar a frequência de 700 MHz para o 4G. Neste ano, apenas os habitantes de Rio Verde, que foi escolhida como cidade-piloto, irão parar de receber a TV analógica. Ao longo de 2016, será a vez das principais capitais, começando por Distrito Federal, São Paulo e Belo Horizonte — aqui tem a lista completa.

telefunken

O problema é que, conforme determinado pelo Ministério das Comunicações, pelo menos 93% dos domicílios do município devem estar aptos a captar o sinal digital para que ele seja desligado. Em Rio Verde, isso está longe de acontecer. O Convergência Digital teve acesso a uma pesquisa do Ibope revelando que "entre 24% e 53% dos cerca de 55 mil lares da cidade de 200 mil habitantes tem condições de continuar assistindo televisão aberta depois do desligamento".

Tirando a margem de erro absurda, é uma penetração muito baixa para um desligamento que acontecerá daqui a menos de três meses: na melhor das situações, pelo menos metade dos domicílios teria que comprar TVs novas ou conversores digitais (que custam entre 180 e 220 reais na cidade) em pouco tempo, e a situação econômica do país não parece favorecer esse tipo de gasto.

É verdade que o governo dará conversores gratuitamente para 14 milhões de beneficiários do Bolsa Família, o que pode ajudar na transição, mas não tanto na cidade goiana — lá, são apenas 7 mil famílias beneficiadas. Além disso, o governo terá que adquirir conversores alternativos para os habitantes de Rio Verde, já que não haverá tempo para comprar os aparelhos compatíveis com Ginga, que serão distribuídos apenas a partir de 2016.

Calma que tem mais problema para resolver: em muitas cidades, o que inclui Rio Verde, as retransmissoras de sinal pertencem à prefeitura local. Nem sempre, especialmente nas cidades menores, há profissionais capacitados ou verba disponível para digitalizar os equipamentos. Também não basta simplesmente que as prefeituras peçam ajuda para as emissoras de TV, porque isso depende de ajustes jurídicos.

O desligamento da TV analógica já foi adiado algumas vezes. O plano inicial era encerrar as transmissões em todo o território nacional em 2016, enquanto o projeto atual é fazer um desligamento progressivo até 2018. Com todas essas dificuldades, será que agora vai? Eu tenho minhas dúvidas.

Você já tem sinal de TV digital em casa?

Falta pouco para o início do fim da TV analógica, mas…










Relógios com Android Wear funcionarão com iPhones

Posted: 31 Aug 2015 09:00 AM PDT

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Demorou mas chegou: a partir de hoje, os donos de iPhones poderão usar smartwatches com Android Wear. O Google anunciou nesta segunda-feira (31) um aplicativo que integra os relógios da plataforma com smartphones rodando iOS 8.2 ou superior. Será possível visualizar as notificações do iPhone diretamente no pulso, acompanhar a atividade física e receber informações do Google Now.

Por enquanto, a integração estará disponível apenas no LG Watch Urbane, smartwatch de aço inox com design mais formal que foi lançado no Brasil em maio por salgados R$ 1.599. Ele possui tela circular de 1,3 polegada, 4 GB de armazenamento interno, sensor de batimentos cardíacos e resistência a água e poeira (IP67).

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O Google informa que "todos os próximos modelos de relógios Android Wear, incluindo aqueles da Huawei, Asus e Motorola vão ser compatíveis com o iOS". Eu questionei a empresa sobre o "próximos" — isso significa que proprietários do Moto 360, por exemplo, vão ficar de fora? Ao Tecnoblog, o Google confirma que "a atualização será aplicada nos próximos modelos que serão lançados". Poxa!

As principais funções dos smartwatches serão suportadas. Você poderá verificar ligações, mensagens e notificações de aplicativos no pulso, bem como receber relatórios diários sobre a sua atividade física e usar os comandos de voz — pela integração com o Google Now, é possível checar rapidamente o status do voo ou perguntar se vai chover amanhã.

O aplicativo do Android Wear para iOS estará disponível na App Store e será compatível com iPhone 5 ou superior.

Atualização às 13h44. Embora não seja oficialmente suportado pelo Google, o Moto 360 foi pareado com sucesso com um iPhone, segundo os testes do Verge. Bom saber!

Relógios com Android Wear funcionarão com iPhones