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MobileFusion, o app da Microsoft que transforma o smartphone em scanner 3D (mais 2 notícias)

MobileFusion, o app da Microsoft que transforma o smartphone em scanner 3D (mais 2 notícias)

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MobileFusion, o app da Microsoft que transforma o smartphone em scanner 3D

Posted: 24 Aug 2015 03:00 PM PDT

MobileFusion

Seu smartphone pode fazer coisas mais incríveis do que você imagina. Dar uma de scanner 3D, por exemplo. É o que a Microsoft Research afirma. Em parceria com a Universidade de Oxford, a divisão criou um aplicativo chamado MobileFusion que permite a “digitalização” de praticamente qualquer objeto ao seu redor.

Não é preciso adotar nenhuma técnica avançada para fazer a mágica acontecer. Basta capturar imagens do objeto por alguns segundos, quase como se você estivesse fazendo uma filmagem rápida. O cuidado que se deve ter é o de explorar vários ângulos, mas, para isso, é só seguir as orientações do app.

À medida que a captura de imagens é feita, o software calcula as dimensões e a profundidade. No final do processo, os algoritmos eliminam as imagens de fundo e geram um modelo 3D do objeto preservando proporções e, tanto quanto possível, cores.

O processo todo acontece em cinco fases, que incluem identificar as informações do ambiente para separá-las do objeto e analisar a sobreposição dos frames para auxiliar nas estimativas de profundidade.

Para assegurar o máximo possível de precisão, o MobileFusion também é capaz de regular parâmetros como exposição, ISO e foco da câmera. Isso diminui consideravelmente as chances de pequenas mudanças de iluminação ou orientação alterarem o formato do modelo 3D.

A parte mais interessante é que não é necessário recorrer a acessórios especiais para fazer a digitalização. “O ponto de partida é um sensor que todo mundo tem no bolso, ou seja, a câmera do smartphone”, ressalta Shahram Izadi, um dos líderes do projeto.

Tampouco é necessário contar com processamento nas nuvens. O poder computacional dos smartphones atuais, mesmo os medianos, é suficiente para dar conta de todas as etapas do procedimento. Esse, aliás, foi um dos fatores que motivaram a realização do projeto.

MobileFusion

Os pesquisadores afirmam que o resultado final da captura é bem completo. Com isso, os modelos gerados podem ser usados em várias aplicações: projetos de arquitetura, modelagem para impressão 3D, criação de cenários para jogos, exames médicos de imagem e o que mais a imaginação permitir.

Ainda não é possível instalar o MobileFusion em seu aparelho. A boa notícia é que a disponibilidade do aplicativo não deve demorar. Atualmente, a Microsoft trabalha para criar versões da ferramenta para as três principais plataformas móveis do mercado: iOS, Android e Windows Phone (note que o vídeo de demonstração foi feito com um iPhone).

Mais detalhes devem ser dados em outubro, em um simpósio sobre realidade aumentada que servirá de palco para a apresentação do MobileFusion ao meio acadêmico. Enquanto isso, dá para recorrer a apps como o Autodesk 123D Catch, mas é bom deixar avisado: esse é um software com perfil mais profissional e, portanto, não tão fácil de se usar.

MobileFusion, o app da Microsoft que transforma o smartphone em scanner 3D










Sites privados de torrents estão banindo usuários de Windows 10

Posted: 24 Aug 2015 10:51 AM PDT

windows10_piracy

Sites de torrent estão furiosos com a Microsoft porque os termos de uso do Windows 10 preveem medidas que afetam a privacidade, como o escaneamento dos dados do usuário. Eles se juntam à crescente preocupação sobre as condições que você tem de aceitar para usar um serviço; o último caso foi com o Spotify, em que o presidente da empresa se pronunciou a respeito de mudanças repentinas e questionáveis na política de privacidade do serviço de streaming.

Dessa vez, sites que usam tracker privado para distribuir torrents, como iTS, FSC e BB, estão emitindo comunicados para seus usuários e avisando que quem usa Windows 10 não poderá baixar arquivos. Segundo o iTS, a Microsoft tem liberdade, com o sistema, de acessar o disco local do usuário e enviar o conteúdo para um dos servidores da empresa, que o escaneia a procura de conteúdo ilegal. Leia a nota enviada aos usuários:

Muitos de vocês devem ter ouvido ou lido sobre a terrível política de privacidade do Windows 10 recentemente. Infelizmente, a Microsoft decidiu abdicar de qualquer medida de proteção de dados e apresentar tudo o que eles podem coletar não só para eles, mas também para outros. Um desses é uma das maiores empresas de combate à pirataria, chamada MarkMonitor. Entre outras coisas, o Windows 10 envia o conteúdo dos seus discos locais diretamente para os servidores deles. Obviamente isso vai muito longe e é uma ameaça séria a sites como o nosso e por isso devemos tomar providências. Desde a última quinta-feira o Windows 10 está oficialmente banido do iTS. Membros que usam o sistema serão redirecionados para um vídeo que explica detalhadamente os perigos com o objetivo de elucidar o maior número de pessoas possível.

O vídeo pode ser visto logo abaixo. Outros sites, como o BB e o FSC, consideram fazer o mesmo. Segundo o BB, há indícios de que a MarkMonitor recebe os resultados das pesquisas locais feitas no sistema assim que o Windows 10 percebe que há uma conexão P2P sendo aberta, normalmente utilizada para baixar torrents.

Essa não é a primeira suspeita de que os termos do sistema operacional são invasivos demais. Como aponta o TorrentFreak, há indícios de que o Windows 10 também compartilhe a senha da sua rede Wi-Fi com seus contatos.

Quanto ao conteúdo pirateado, também há uma preocupação de que a Microsoft passe a tomar medidas para bloqueá-lo. O Contrato de Serviços da empresa, inclusive, diz que as atualizações têm o direito desabilitar jogos ilegais. A citação abaixo é da seção 7b:

Às vezes, você precisará de atualizações de software para continuar usando os Serviços. Podemos verificar automaticamente sua versão do software e baixar atualizações do software ou das alterações de configuração, incluindo aquelas que o impedem de acessar os Serviços, jogando jogos falsificados ou usar dispositivos periféricos de hardware não autorizados.

No entanto, como o contrato vale para todos os serviços da Microsoft, é provável que ele só se limite aos jogos e serviços do Xbox. Mas não custa nada lembrar que agora você não pode mais desabilitar tais atualizações, ao menos para o Windows 10 Home.

Um dos maiores problemas desses termos de uso do Windows 10, como explica o Lifehacker, é que a linguagem que o sistema usa para explicar o que vai fazer com seus dados é bem simples, o que pode criar muita confusão. Vide, por exemplo, a seção “Conhecendo você”, que melhora a biblioteca de linguagem do Windows 10 a partir do que você digita ― suas informações sensíveis, claro, não são reveladas.

Ainda que não haja nenhuma evidência de um usuário afetado por essas medidas invasivas para conter a pirataria, há uma preocupação legítima porque tais atos estão previstos nos termos de uso. Se você não se sentir confortável com a Microsoft usando seus dados para melhorar seus serviços e a usabilidade do sistema, aqui estão as instruções para “restaurar” a sua privacidade.

Sites privados de torrents estão banindo usuários de Windows 10










Os resumos dos vários termos de serviço que você aceitou sem ler

Posted: 24 Aug 2015 07:28 AM PDT

lupa

Uma mudança na política de privacidade do Spotify reacendeu a importância dos termos de serviço: quase ninguém lê o que está escrito antes de clicar no botão "Aceitar" para se cadastrar em alguma coisa porque… bem, a vida é muito curta para ficar estudando contratos antes de assiná-los. Mas existe um site que faz isso por você e te entrega um resumo dos termos dos principais serviços, tudo mastigadinho.

O Terms of Service; Didn't Read é uma página que citei brevemente num episódio do Tecnocast (ouça no final do texto!) em que comentamos sobre backups e a questão da privacidade nos serviços de armazenamento na nuvem. O site destrincha os enormes termos de uso de cada serviço e aponta os pontos positivos e negativos, atribuindo uma nota para cada um deles (de A até E, do melhor para o pior).

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Por exemplo, o Google recebeu nota C. A empresa comunica mudanças nos termos com pelo menos 14 dias de antecedência, avisa quando um serviço será descontinuado e libera as versões antigas dos contratos para que você possa compará-los. No entanto, você também deve saber que o Google mantém registros do que você busca por tempo indeterminado, te rastreia em outros sites não ligados à empresa e pode compartilhar suas informações com outras companhias sem aviso prévio.

Li e aceito os termos de uso. Aham.

O YouTube, embora seja operado pelo Google, tem políticas mais complicadas: os termos podem ser alterados sem aviso prévio e os vídeos que você exclui não são necessariamente excluídos. É bom pensar duas vezes antes de fazer upload de arquivos que serão possivelmente constrangedores no futuro.

Outros pontos que você deveria saber:

  • O Facebook te rastreia em outros sites, compartilha seus dados automaticamente com outros serviços e usa suas informações de várias maneiras (uma delas é a mineração de dados, como lembrou o Mobilon na época da compra do WhatsApp);
  • A Microsoft pode se recusar a cumprir ordens judiciais e governamentais para editar, censurar ou remover conteúdos, e qualquer disputa deve ser resolvida nos Estados Unidos;
  • Mesmo que você exclua sua conta no Twitter, a rede social mantém os direitos sobre o que foi publicado. Os dados são deletados após 30 dias;
  • A Netflix pode expor suas informações, sem aviso prévio, para cumprir ordens judiciais, detectar atividades ilegais ou prevenir "problemas técnicos";
  • O Spotify tem licença perpétua sobre todo o conteúdo que você gerar, e as alterações no preço da mensalidade podem entrar em vigor imediatamente;
  • Não há como excluir sua conta no Skype, Evernote, WordPress.com, OLX, bitly e outros serviços.

Você pode conferir um resumo dos pontos positivos e negativos dos principais serviços no tosdr.org. Mesmo que você continue usando os serviços, é importante ter uma noção dos seus direitos na internet e saber o que as empresas podem (ou não) fazer com suas informações.

O ToS;DR também possui uma extensão para Firefox, Chrome, Safari e Opera que mostra em tempo real informações sobre os termos de uso do site que você estiver acessando. Se não quiser gastar muito tempo lendo contratos gigantes e difíceis de entender, pelo menos dê uma olhada no resumo. :)

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Os resumos dos vários termos de serviço que você aceitou sem ler