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Material que se “regenera” poderá proteger naves contra lixo espacial (mais 5 notícias)

Material que se “regenera” poderá proteger naves contra lixo espacial (mais 5 notícias)

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Material que se “regenera” poderá proteger naves contra lixo espacial

Posted: 28 Aug 2015 03:42 PM PDT

Lixo espacial

Incidentes com satélites e sondas envolvendo lixo espacial não são necessariamente raros. É por isso que a NASA gasta algum tempo desenvolvendo ou apoiando pesquisas que podem minimizar os efeitos do problema. É o caso de um material criado pela Universidade de Michigan que consegue se “regenerar”.

No meio dos detritos espaciais estão fragmentos de satélites, propulsores descartados e pedaços de naves que foram destruídas por algum motivo. Várias medidas são adotadas para evitar incidentes com esses materiais, como o uso de uma reserva de combustível para ser aplicada em manobras de desvio.

Muitos desses detritos são compostos de objetos pequenos que, pelas dimensões reduzidas que possuem, parecem inofensivos. Mas não são. Dependendo da área atingida, um fragmento com apenas um centímetro de diâmetro pode causar danos consideráveis, quase como se o equipamento espacial tivesse sido atingido por um tiro.

Como é muito difícil realizar manobras de evasão para impedir impactos com detritos pequenos, o caminho é apostar em tecnologias que tornam as partes externas de satélites, sondas e afins mais resistentes.

Estação Espacial Internacional (ISS)

Estação Espacial Internacional (ISS)

A NASA adota há alguns anos um equipamento chamado Whipple. Trata-se de uma espécie de escudo colocado a certa distância da parede da nave que, de grosso modo, atua como um para-choque: o objeto que colide com essa proteção perde velocidade, diminuindo as chances de danos, se fragmenta ou muda de trajeto.

Mas há dois problemas. O primeiro é que os Whipples podem falhar. O segundo é que esse tipo de tecnologia só pode ser utilizado em determinadas missões espaciais. A NASA a utiliza, por exemplo, na Estação Espacial Internacional (ISS).

O material que se “cura” sozinho passa a ter utilidade nesse ponto, servindo principalmente como proteção complementar. A base da invenção é um tipo de resina líquida que se solidifica quando entra em contato com o ar.

Essa resina deve ficar “ensanduichada”, isto é, posicionada entre dois painéis que formam uma vedação hermética. Se em uma nave um painel do tipo for atingido por um objeto e se romper, a resina líquida preencherá imediatamente o espaço aberto. O ar existente dentro da nave será suficiente para gerar a reação que causará a solidificação do material. O melhor de tudo é que esse processo acontece muito rapidamente. Observe no vídeo.

Pronto. Está aí uma ideia para proteger satélites e semelhantes de pequenos detritos espaciais. Bom, pelo menos na teoria. Como toda invenção com fins tão específicos, o material precisa passar por mais testes e aperfeiçoamentos antes ser usado em missões espaciais.

Isso pode levar muito tempo. Mas o fato de o material ser leve e barato (pelo menos quando comparado com outros meios de proteção) aumenta bastante as chances de o projeto vir mesmo a ser útil para a NASA ou companhias que produzem equipamentos espaciais.

É claro que a ideia pode ser explorada de outras formas. Imagine a utilidade que a tecnologia teria se adaptada para proteger a carenagem de um avião ou reforçar a vedação de um laboratório que lida com materiais biológicos perigosos.

Com informações: ExtremeTech

Material que se “regenera” poderá proteger naves contra lixo espacial










Mercado de TI continua crescendo mesmo com crise (e os consultores podem se beneficiar com isso)

Posted: 28 Aug 2015 11:22 AM PDT

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Esqueça a crise econômica e a variação cambial: o mercado de tecnologia da informação deverá continuar crescendo acima do PIB. Para 2015, a estimativa da consultoria IDC é que o setor movimente US$ 165,6 bilhões no Brasil, um aumento de 5% em relação ao ano anterior. Esse resultado colocará o país como o sexto mais importante do mundo em TI.

O crescimento será bastante influenciado pelo mercado de telecom, que passa por um bom momento no Brasil. Apesar das receitas com telefonia fixa caírem 1,6%, os ganhos com dados móveis deverão subir 16,2%, segundo a IDC, devido ao aumento da demanda por aplicações e pagamentos móveis.

Quem trabalha na área pode ser beneficiado com o contínuo crescimento do setor no Brasil. Se você é consultor de TI em uma empresa do ramo ou trabalha como autônomo, pode se cadastrar no Dell Experts, programa da Dell que oferece treinamentos, prêmios e atendimento personalizado aos profissionais do setor.

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Os consultores do Dell Experts recebem auxílio de especialistas para elaborar projetos de TI. E quem recomenda produtos da Dell aos clientes acumula pontos, que podem ser trocados por prêmios, como produtos Dell e Multiplus Fidelidade: passagens aéreas, hospedagens, entre outros.

O Programa Dell Experts também oferece treinamentos e certificações gratuitas para os membros, que podem utilizar uma plataforma online para atender as sessões com especialistas Dell e parceiros. Os participantes ainda têm a oportunidade de conhecer a fábrica da Dell em Hortolândia, no interior de São Paulo, e participar de outros eventos do setor.

Outra vantagem dos consultores de TI que aderirem ao programa é um número de telefone específico para tirar dúvidas sobre as soluções da Dell. Você terá acesso a um time de vendas com gerentes de contas dedicados para atendimento preferencial, sempre disponíveis para contato — nada de entrar em filas de espera para ser atendido.

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Para participar do programa Dell Experts, cadastre-se nesta página. Depois, sempre que surgir alguma dúvida, entre em contato com o atendimento exclusivo para os consultores Dell Experts.

Mercado de TI continua crescendo mesmo com crise (e os consultores podem se beneficiar com isso)










Lembra do Lulu? Os acessos ao app subiram 30% no Brasil depois do caso Ashley Madison

Posted: 28 Aug 2015 10:57 AM PDT

O polêmico aplicativo Lulu, que foi relançado no Brasil em julho, viu seu número de acessos crescer depois que dados dos usuários do site para infiéis Ashley Madison foram revelados na internet. Precisamente, o tráfego do aplicativo no Brasil aumentou em 30%, quase o dobro do crescimento nos Estados Unidos, de 16% na semana dos vazamentos.

Caso você tenha se esquecido, o aplicativo serve para homens e mulheres avaliarem as pessoas do sexo oposto. Homens podem ser classificados com notas e hashtags que avaliam sua performance no relacionamento dentro de seções como “Experiências sexuais” e “Boas maneiras”.

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A partir dessas classificações, segundo a empresa, fica à cargo das mulheres julgar se os homens são fiéis e levam a sério seus compromissos. “Como os vazamentos fizeram de fidelidade a palavra de ordem, as mulheres correram ao Lulu pra verificar se podem confiar nos meninos com quem pretendem sair”, informou o aplicativo em uma nota à imprensa.

São Paulo foi a cidade que mais tinha usuários no site Ashley Madison e, de certa forma, faz sentido que as mulheres tenham curiosidade em saber o que dizem sobre os seus paqueras. No entanto, chega a ser curioso pensar que avaliações anônimas em um aplicativo podem realmente pesar na hora de escolher alguém.

Essa princípio, apesar de polêmico, é endossado por Alexandra Chong, fundadora e presidente do Lulu. "As mulheres recorrem ao Lulu para saber como um homem é de verdade e o que outras meninas dizem sobre ele. Agora, mais do que nunca, o aplicativo virou uma fonte de informação essencial para os relacionamentos”, disse.

Ashley Madison em ruínas

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Enquanto o Lulu vê seus acessos aumentarem frente ao vazamento de dados dos usuários de um site de casos extraconjugais, o site Ashley Madison enfrenta uma série de processos e seus usuários temem consequências maiores. Alguns sofreram extorsão de criminosos que pretendiam vazar informações para familiares, outros temem perder o emprego e a polícia canadense vinculou dois casos de suicídio ao vazamento de dados do site.

A Avid Life Media (ALM), dona do Ashley Madison, tem cinco processos no colo de usuários que alegam que a empresa poderia ter se prevenido contra o vazamento de dados. Nesta sexta-feira (28), Noel Biderman, presidente da ALM, anunciou que vai renunciar ao cargo de CEO para garantir o bem-estar da empresa.

“Nós estamos efetivamente nos ajustando ao ataque no nosso negócio e na privacidade dos nossos membros feito por criminosos. Manteremos o acesso às nossas plataformas para os nossos membros ao redor do mundo. Estamos cooperando ativamente com agências de aplicação legal internacionais para levar os responsáveis pelo roubo […] à justiça”, diz o comunicado. A Avid Live Media continua oferecendo uma recompensa de US$ 375 mil para qualquer informação que os levem a achar o culpado pela invasão.

Lembra do Lulu? Os acessos ao app subiram 30% no Brasil depois do caso Ashley Madison










Como padronizar seus trabalhos acadêmicos nas normas ABNT automaticamente

Posted: 28 Aug 2015 09:07 AM PDT

Se você estuda, sabe como às vezes é chato fazer com que seu trabalho acadêmico siga todas as normas da ABNT de prontidão. Depois de um tempo é possível se acostumar, mas no começo isso chega a ser um empecilho para terminar a tarefa rapidamente.

Em decorrência dessa dificuldade que muitos enfrentam no início, existem várias ferramentas para facilitar a formatação. Uma delas é o FastFormat, site que ajuda a escrever vários tipos de trabalhos acadêmicos sem precisar seguir as regras na hora de digitar o conteúdo do texto ou as referências.

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O site tem um simples editor para escrever o trabalho, que divide a tela com uma prévia do documento devidamente formatado. As ferramentas mais comuns para editar o texto estão presentes, como corretor ortográfico, opção de justificar o texto, citar outros autores e uma busca que também é capaz de substituir palavras ou frases.

Para quem precisa colocar equações e operações matemáticas, o FastFormat também faz a formatação em LaTeX, com direito a visualização da equação logo após a escrita. Também é possível, a partir do editor, contabilizar os caracteres e palavras do seu trabalho, seja no resumo, título ou conteúdo principal.

Outro benefício da ferramenta é que ela guarda um histórico de alterações de todo o seu trabalho, então é possível comparar as versões e até mesmo recuperar alguma versão antiga. A menos que o seu computador desligue subitamente durante a elaboração do trabalho, não é necessário se preocupar com perda de dados: tudo o que é feito no FastFormat é salvo na nuvem e você só guarda o documento na hora da impressão ou se quiser fazer alguma alteração no futuro.

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A biblioteca de templates do FastFormat é bem ampla, inclusive: vai desde os mais comuns, como trabalhos acadêmicos e artigos científicos nas normas da ABNT, até periódicos, conferências científicas, TCCs e teses. Para algumas universidades, como USP, UFSC, UFAL, UnB, UECE e outras, há um template com capa personalizada para ser utilizado.

Também é possível, a partir da ferramenta, automatizar uma das partes mais chatas na hora da confecção de qualquer trabalho acadêmico: a padronização das referências. Livros, sites, periódicos, artigos e muitos outros podem ser cadastrados no gerenciador de referências e copiados para o seu documento sem problemas.

Por fim, o FastFormat aceita a exportação do trabalho em PDF, que também pode ser aberto no Word ou Google Drive. Qualquer um pode criar uma conta no site ou fazer login pelo seu perfil do Facebook ou conta do Google aqui.

Como padronizar seus trabalhos acadêmicos nas normas ABNT automaticamente










Como um software pode ajudar a diagnosticar esquizofrenia

Posted: 28 Aug 2015 08:55 AM PDT

A esquizofrenia é um transtorno mental crônico que, pelo menos nas fases iniciais, é de difícil diagnóstico. Às vezes dois especialistas no assunto podem chegar a conclusões diferentes sobre o mesmo paciente. É por isso que a IBM está trabalhando em um software que pode ajudar nesse trabalho. Instituições como a Universidade de Columbia, a Universidade de Buenos Aires e a Universidade Federal de Pernambuco fazem parte do projeto.

Uma das principais características da esquizofrenia é a perda do contato com a realidade. A pessoa pode relatar histórias desconexas, conversar sozinha (muitas vezes acreditando estar falando com outras pessoas) ou pensar que está sendo perseguida, por exemplo.

Mas essas são manifestações normalmente associadas às fases mais avançadas do problema. Os sintomas iniciais são mais discretos. A pessoa pode apresentar apatia, problemas de memória, inquietação, descontrole emocional, entre outros. Como esses sintomas também podem ser identificados em outros transtornos mentais — como depressão —, não é tarefa fácil relacioná-los à esquizofrenia.

Cérebro

Com o devido tratamento e acompanhamento médico regular, a pessoa que sofre do problema pode estudar, trabalhar, namorar, enfim, realizar praticamente qualquer atividade de seu interesse. Para resultados mais eficazes, o tratamento deve começar o quanto antes, daí a importância do diagnóstico precoce.

Esse aspecto ganha ainda mais relevância se levarmos em conta que boa parte dos casos acontece em pessoas com idade entre 15 e 45 anos — indivíduos que estão em plena fase produtiva.

Qualquer pessoa suscetível a ter esquizofrenia tende a apresentar diferenças na estrutura de suas falas, ainda que discretas. É comum psicólogos e psiquiatras prestarem atenção no padrão de fala de seus pacientes justamente porque essa análise pode dar pistas importantes sobre o problema da pessoa.

É nesse ponto que o software entra em ação. Os pesquisadores testaram por dois anos e meio um programa de análise de fala que foi capaz de identificar com precisão quais dos 34 pacientes que fizeram parte do teste desenvolveriam esquizofrenia.

Guillermo Cecchi, um dos responsáveis pelo estudo, frisa que os indivíduos com risco de desenvolver esquizofrenia podem apresentar rompimentos bruscos do significado de uma sentença em relação à próxima quando entrevistados.

“Quando as pessoas falam, elas podem dizer frases curtas e simples. Ou elas podem falar em sentenças mais longas e complexas, adicionando orações mais elaboradas que descrevem a ideia principal”, explica Cecchi. “As medidas de complexidade e coerência são separadas, não estando uma relacionada com a outra. Entretanto, frases simples e incoerência semântica andam juntas na esquizofrenia”, completa.

Um profissional experiente pode detectar esses rompimentos bruscos nas falas, mas como o problema nem sempre é frequente, a menor distração do médico pode fazer o sinal passar livre. A natureza lógica do computador, porém, não deixa o detalhe escapar.

Softwares para avaliar ou auxiliar na detecção de esquizofrenia já foram testados antes, mas tendo como parâmetro de comparação padrões de fala de familiares ou de pessoas sem transtornos mentais.

Cérebro

Já o software desenvolvido pela IBM e as instituições parceiras não depende disso. As transcrições das entrevistas são pré-processadas com o Natural Language Toolkit para permitir análises de frases. É nesse sofisticado processo que incoerências são detectadas.

Os resultados impressionaram. As avaliações por vias tradicionais sobre os mesmos pacientes resultaram em 79% de precisão. O software acertou 100%. Mas, veja, a ferramenta está sendo desenvolvida para facilitar o diagnóstico. Quem vai definir se a pessoa tem ou não esquizofrenia é e continuará sendo o médico.

Apesar dos resultados positivos, ainda não dá para tornar o software um exame padrão. A amostragem de 34 pacientes é muito pequena, por isso, os pesquisadores precisam testar a ferramenta com mais gente. Além disso, o sistema só funciona em inglês. Como cada idioma tem suas particularidades, pode levar bastante tempo para a análise de fala por computador estar amplamente disponível.

Em etapas posteriores, softwares do tipo poderão considerar aspectos como entonação, volume da voz e dicção. São avanços importantes. A computação tem contribuído sobremaneira para vários tratamentos médicos relacionados ao corpo. Que a tecnologia possa também trazer avanços para a área de saúde mental.

Com informações: Mashable, The Atlantic

Como um software pode ajudar a diagnosticar esquizofrenia










O que você precisa saber sobre SIM card e o futuro dos chips de operadoras

Posted: 28 Aug 2015 06:42 AM PDT

SIM Card (Foto: Lucas Braga)

Se você mora no Brasil e possui um celular, já viu um pedaço de plástico com contatos metálicos dentro do seu aparelho. Trata-se do SIM card, o popular chip, vendido por operadoras como uma espécie de porta de entrada para os serviços da companhia.

Juntamente com a tecnologia GSM, os chips foram desenvolvidos pelo Instituto Europeu de Padrões de Telecomunicações (ETSI) e são atualmente utilizados por quase todas as operadoras de telefonia no mundo. Apesar de tão prático, os SIM cards devem sumir do mercado nos próximos anos. Isso é bom? Entenda mais sobre como funcionam os chips e por quê a chegada do e-SIM deve revolucionar o mercado de telefonia.

Um pouco de história

Se você não se lembra, a telefonia começou de forma analógica. Em meio a diferentes padrões criados por diferentes países que queriam privilegiar a indústria nacional, a tecnologia que mais se destacou e ganhou proporção mundial foi o AMPS. Celular era restrito apenas a serviço de voz: era impossível receber ou enviar mensagens, muito menos acessar a internet.

Motorola MicroTAC Elite, um sonho de consumo do início dos anos 90 (Foto: Reprodução/Vintage Cellular Mobile Phones)

Motorola MicroTAC Elite, um sonho de consumo do início dos anos 90 (Foto: Reprodução/Vintage Cellular Mobile Phones)

O caminho futuro foi o TDMA, tecnologia digital que trazia uma qualidade de chamada superior, suporte a SMS e até mesmo internet WAP, mas similar a uma conexão discada com velocidade máxima de 9,6 kb/s. Tanto AMPS como TDMA tinham problemas seríssimos de interferência e não eram seguros. Naquela época, existia a recomendação de não utilizar o celular em locais com alta quantidade de pessoas, como aeroportos, a fim de evitar clonagem de linha.

O mundo gira, e a tecnologia precisava evoluir. Existiam dois caminhos: o CDMA ou o GSM. O primeiro foi usado aqui no Brasil pela Vivo, e continua sendo adotado nos EUA por duas grandes operadoras. Os países europeus foram praticamente forçados a usar GSM, e o resto do mundo acabou seguindo o bonde por se tratar de um sistema economicamente mais vantajoso (a Qualcomm cobrava altos royalties para o uso de CDMA), totalmente digital e, principalmente, mais seguro, já que impedia clonagens.

O tal do chip

Foto: Petr Kratochvil

Foto: Petr Kratochvil

O SIM card nada mais é do que a identidade da sua linha telefônica. Com capacidade de até 128 kilobytes, eles têm capacidade para carregar até 250 contatos, um menu personalizado pela operadora para acesso a serviços, diversos mecanismos de segurança e, o mais importante, o IMSI (International Mobile Subscriber Identity). O IMSI é um número de até 15 dígitos que marca a identidade internacional da sua linha, contendo o país, operadora de origem e o número individual de uma linha para determinado SIM card.

A autenticação do IMSI com a torre da operadora consegue estabelecer que o usuário tenha acesso a sua própria linha, assim como como permite utilização roaming mantendo seu mesmo número. O fato do IMSI estar no SIM card e não no próprio dispositivo permite que você troque de aparelho rapidamente, bastando trocar o chip.

Atualmente, existem 3 tipos de SIM card em uso no mercado: Mini-SIM (2FF), Micro-SIM (3FF) e Nano-SIM (4FF). Antigamente também era utilizado o padrão 1FF, do tamanho de um cartão de crédito convencional que era inteiramente colocado dentro do celular. A expressão "celular de cartão" nunca fez tanto sentido.

O próximo passo: e-SIM

A GSM Association já discute sobre o e-SIM junto com Apple, Samsung e algumas operadoras mundiais. O modelo deve se basear em um SIM card embutido no aparelho, não permitindo que o usuário pudesse colocar seu chip físico convencional. Ao comprar um novo smartphone, o cliente poderia adicionar sua linha existente ou mesmo contratar o serviço de outra operadora diretamente na tela do aparelho.

Ainda existem várias dúvidas sobre como funcionaria o novo padrão, que deve ser formalizado até o próximo ano. Tudo aponta para que a novidade seja bastante animadora: com um SIM card virtual, seria possível mudar de operadora pelo próprio smartphone. Um turista poderia chegar a um país estrangeiro e contratar um plano pré-pago sem a necessidade de se dirigir a uma loja. Para quem possui mais de uma linha, a troca poderia ser feita com pouquíssimo esforço, apenas alterando uma opção nas configurações do celular.

Enquanto o padrão não existe, a Apple adotou uma solução bem prática: um SIM card da própria fabricante permite que o usuário escolha a operadora que deseja. Já em funcionamento no iPad Air 2 nos Estados Unidos e Reino Unido, o cliente pode trocar de companhia quando preferir.

Apple SIM (Foto: Zatz Not Funny)

Apple SIM (Foto: Zatz Not Funny)

Ainda assim, fica o medo de como isso poderia ser prejudicial ao consumidor. Dependendo da regulamentação do padrão e das agências reguladoras locais, as fabricantes poderiam se aproveitar e determinar quais as operadoras poderiam ser utilizadas nos seus dispositivos. A Apple mesmo tem dessas: a única forma de utilizar operadoras que não passaram pelo crivo da companhia (ou seja, várias operadoras virtuais) é comprando um smartphone desbloqueado e inserindo o SIM card. Se o sistema de cadastro do e-SIM não for padronizado para todas as fabricantes, consumidores seriam prejudicados por serem privados de escolher a operadora que preferir.

Em tempos de miniaturização, cada milímetro liberado é um avanço. Por menores que sejam os SIM cards atuais, um mecanismo que possibilite ejeção pode ocupar bastante espaço dentro do dispositivo. A adoção de componentes integrados na placa liberaria esse tipo de espaço para permitir que o equipamento seja mais fino ou mesmo ceder lugar para baterias.

O que você precisa saber sobre SIM card e o futuro dos chips de operadoras