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Entendendo os direitos autorais do YouTube (mais 3 notícias)

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Entendendo os direitos autorais do YouTube

Posted: 14 Aug 2015 03:50 PM PDT

Muitas vezes, as grandes emissoras de televisão reproduzem vídeos do YouTube para complementar suas reportagens e programas. O problema acontece quando a gravação é transmitida sem o devido crédito, como aconteceu com o novaiorquino Alfonzo Cutaia. Ele enviou para o YouTube em novembro de 2014 uma gravação da tempestade de neve Knife, que afetou a cidade de Buffalo, no estado de Nova York.

Seu vídeo, de 31 segundos, mostra os efeitos da tempestade no Lago Erie e foi visto por meio milhão de pessoas no mesmo dia. O vídeo estava protegido pela licença padrão do YouTube, com a monetização ativa. Em apenas alguns dias, o número de visualizações chegou a 2,3 milhões e Alfonso passou a receber pedidos de uso das emissoras CBS, ABC, CNN e NBC, além das agências de notícias Reuters e AP.

Como de praxe em coberturas de desastres naturais, os programas de TV recorrem à internet para complementar a cobertura, mostrando como as principais áreas do país estão sendo afetadas. No entanto, a emissora canadense CBC utilizou o vídeo sem permissão, com o próprio logotipo em cima e sem creditar a fonte.

Alfonzo, ao entrar em contato com a CBC, descobriu que a emissora havia retirado o vídeo da CNN, que foi concedido em uma licença de dez dias. Essa infração gerou uma reação em cadeia: a CNN não tinha o direito de reproduzir o vídeo em licença, então a CBC também não podia usá-lo sem dar os devidos créditos.

CNN e CBC também são acusadas por Alfonso de terem baixado o vídeo do YouTube e reproduzido por outros meios de comunicação, como em seus sites na internet. O ato também configura uma infração da lei americana que garante direitos autorais para criadores de conteúdo, a DMCA (Digital Millennium Copyright Act).

Em decorrência do uso indevido, Alfonzo está processando as duas emissoras por vários níveis de infração de direitos autorais e pede um julgamento para estimar os danos. Há uma certa base legal para o processo, principalmente porque os vídeos que você envia para o YouTube são protegidos por direitos autorais. Nos próximos parágrafos, explico como isso funciona.

Entendendo os direitos autorais do YouTube

Como um grande serviço de compartilhamento de vídeos deveria fazer, o YouTube deixa muito claro nesta página como ele lida com direitos autorais. Lá, existem informações sobre como você deve gerenciar seu conteúdo e agir sem ter problemas com copyright. O vídeo abaixo, que possui legendas em português, apresenta as informações de uma forma muito didática e engraçada:

Basicamente, o YouTube já licencia por padrão o seu vídeo em Creative Commons. Assim, se você sentir que o seu vídeo foi reproduzido sem permissão ainda dentro do YouTube, pode preencher este formulário para que a violação seja retirada do ar.

Quando a infração acontece de forma externa, ou seja, o vídeo é reproduzido fora do YouTube sem citar os devidos créditos, o usuário também pode processar o infrator com base no licenciamento por direitos autorais. Foi o que aconteceu com Alfonso, uma vez que a gravação foi feita por ele e não continha nenhum conteúdo protegido por terceiros.

Caso a última indagação fosse verdadeira, talvez a base legal não existiria. Isso acontece porque nem todos os vídeos do YouTube podem ser monetizados ou protegidos por padrão. Mas por quê?

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Há uma ferramenta embutida no YouTube, chamada Content ID, que escaneia o conteúdo do site para detectar automaticamente uma reivindicação de direitos autorais. Normalmente, grandes proprietárias de músicas, filmes, programas de TV, videogames e outros tipos de conteúdo fecham contrato com o YouTube para facilitar essa identificação. Caso seja detectado que um vídeo enviado tem material protegido por criadores de conteúdo, ele é retirado do ar automaticamente.

A remoção também acontece se, por exemplo, você criar um conteúdo original em cima de materiais protegidos por direitos autorais. Não são todos os conteúdos que permitem a você reproduzi-los no seu vídeo, mesmo se ele tiver sido comprado no iTunes, por exemplo. O YouTube explica:

“A gravação de um programa de televisão, videogame, concerto ou outro tipo de show com seu telefone, câmera ou microfone não significa que você detém todos os direitos para enviá-la ao YouTube. Isto é válido mesmo se o evento ou show que você gravou for público. Por exemplo, a gravação da apresentação de sua banda favorita não necessariamente dá a você o direito de enviar o vídeo sem a permissão dos devidos proprietários dos direitos autorais.”

No entanto, algumas reproduções estão dentro do chamado uso aceitável, que é definida pelo serviço com base em uma lei dos Estados Unidos. Tal uso acontece principalmente em três situações: análises, quando você comenta em cima de outro vídeo; reportagens, quando você usa um outro material para complementar sua informação; e remix, quando você decide fazer uma música em cima de um vídeo de terceiros.

Porém, até mesmo o uso aceitável tem algumas restrições. Você não pode, por exemplo, reproduzir um conteúdo que não permite distribuições e citar a fonte para se proteger. Muitas vezes, também há conflito se a monetização estiver ativa por padrão, uma vez que um criador de conteúdo pode reivindicar que o produto dele está sendo usado para fins lucrativos.

Casos como o de Alfonso, no entanto, ainda precisam envolver a justiça, porque o YouTube não lida diretamente com situações externas. Para saber mais informações sobre direitos autorais, o serviço as disponibiliza aqui.

Entendendo os direitos autorais do YouTube










Lucy, um espelho que gira sozinho para levar luz natural para dentro de casa

Posted: 14 Aug 2015 01:55 PM PDT

Lucy - Solenica

O ideal é acender as lâmpadas de casa somente à noite. Mas, por uma série de razões, você pode ter algum cômodo que não fica com iluminação suficiente durante o dia. A Solenica, uma startup baseada na Califórnia, decidiu enfrentar o problema de um modo curioso: a companhia desenvolveu um equipamento chamado Lucy que se move sozinho para levar luz solar para o recinto.

A invenção tem design sofisticado, mas a ideia em si é bem simples. O dispositivo nada mais é do que um espelho giratório. O que faz Lucy atrair tanta atenção é que esse espelho se move automaticamente para seguir um foco de raios solares e, assim, refletir luz natural para dentro de casa ou do escritório.

Dependendo da localização, o equipamento consegue redirecionar até 7 mil lúmens. De acordo a Solenica, uma sala com cerca de 25 metros quadrados precisa de 5 mil lúmens para ficar bem iluminada. Esse total é equivalente à iluminação oferecida por três lâmpadas de 100 watts.

Há pelo menos duas vantagens em Lucy. A primeira é que a luz natural está associada com uma boa qualidade de vida: esse tipo de iluminação tende a ser mais benéfico aos olhos e causa sensação de bem-estar, por exemplo.

Provavelmente você já percebeu a outra vantagem: economia, essencial para tempos em que a energia elétrica vale mais que barras de ouro. Nesse sentido, vale destacar que o equipamento não exige tomada. A alimentação elétrica de Lucy é feita com energia solar — não causa surpresa, né?

Lucy - espelho

Será que funciona? Só testando para saber, mas uma coisa está clara desde já: a invenção não serve para todo e qualquer lugar. Se você mora ou trabalha em um ponto que não recebe incidência direta de luz solar (a sua casa pode estar protegida do sol por um prédio alto, por exemplo), o espelho não conseguirá refletir nenhuma luz, obviamente.

Já é possível comprar o dispositivo, mas em pré-venda. O preço é de US$ 199 mais os custos de frete. O envio, segundo a Solenica, começa em 2016. Espero que até lá certa música dos Beatles saia da minha cabeça.

Lucy - Solenica

 

Com informações: Co.Design, designboom

Lucy, um espelho que gira sozinho para levar luz natural para dentro de casa










Oi promete banda larga de até 35 Mb/s nos próximos meses

Posted: 14 Aug 2015 01:42 PM PDT

Em meio a um grande processo de reestruturação da empresa, a Oi anunciou novos investimentos de rede para o segundo semestre. A primeira das mudanças que atendem ao consumidor final se resume em novas velocidades da banda larga fixa: será possível assinar internet de até 35 Mb/s pela operadora.

Serão quatro novas opções no portfólio: 20 Mb/s, 25 Mb/s, 30 Mb/s e 35 Mb/s. Será utilizada a tecnologia VDSL, e a novidade chega após o anúncio de um novo backbone ótico com capacidade de 100 Gb/s, que percorrerá as cidades de 12 capitais do Nordeste ao Sul do país. A operadora espera atingir 35% da base com os novos planos, e tem a capacidade de até 300 mil acessos com a velocidade de 35 Mb/s. A expansão da rede FTTH também está no papel: a promessa foi feita há três anos com o anúncio do serviço de banda ultra larga e IPTV, que é restrito a pouquíssimas residências em bairros de Belo Horizonte e Rio de Janeiro.

Equipamentos da banda larga de fibra ótica da Oi

Equipamentos da banda larga de fibra ótica da Oi

Por ter uma rede herdada das estatais e estrutura baseada em centrais regionais, um dos grandes problemas enfrentados pela Oi é a distância do DSLAM até a casa do cliente. Atualmente, a maior velocidade disponível é de 15 Mb/s, que ainda assim é restrita para clientes com distância máxima de 1 km da central. Embora a novidade pareça promissora, é bom não ter muita esperança de conseguir assinar o novo serviço: a distância máxima para operação em VDSL é ainda menor do que a atual tecnologia utilizada pela empresa, a ADSL2+.

Atualmente, a velocidade média da base é de 4,9 Mb/s. Velocidades maiores ou igual a 10 Mb/s se restringem a apenas 27% do total dos clientes – o que é pouco considerando que o portfólio atual da operadora oferece velocidades de 2 Mb/s, 10 Mb/s e 15 Mb/s. Um grande acerto foi dividir as novas velocidades de 5 Mb/s em 5 Mb/s: isso deverá aumentar a viabilidade técnica de novas velocidades para clientes atuais.

As novidades foram anunciadas em uma conferência com acionistas da empresa. O CEO Bayard Gontijo prometeu entregar resultados dos novos produtos já no próximo semestre.

Com informações: Teletime

Oi promete banda larga de até 35 Mb/s nos próximos meses










Qual a melhor terapia para fobia social? Um “scanner cerebral” pode responder

Posted: 14 Aug 2015 10:51 AM PDT

cérebro

A fobia social (ou transtorno de ansiedade social) é um problema que afeta milhões de pessoas ao redor do mundo. Há tratamento, todavia, cada caso é um caso, logo, pode levar semanas para a terapia mais adequada ser encontrada. Mas pesquisadores do MIT descobriram um jeito de acelerar esse processo: analisar o cérebro do paciente com um “scanner”.

Para quem sofre do problema, um simples passeio no shopping pode ser um desafio colossal. A fobia social muitas vezes é confundida com timidez ou introversão. O transtorno, porém, vai muito além disso: o “fóbico social” vive sob medo constante e intenso de ser avaliado por outras pessoas.

Todo mundo tem algum nível de ansiedade ao lidar com situações que exigem interação social — o frio na barriga na hora de fazer uma palestra ou o desconforto ao passar por um exame médico, por exemplo. Mas nada disso impede a pessoa de seguir com a atividade.

Na fobia social a coisa muda. O temor se torna irracional. A pessoa tem enorme dificuldade para lidar até com ações bem simples, como pedir informações na rua, falar ao telefone, conversar com o atendente de uma loja, usar banheiros públicos ou dirigir (mesmo dominando bem o controle do carro).

tomografia

Geralmente, o indivíduo que sofre de fobia social tem ciência do problema, mas não consegue enfrentá-lo. É hora então de buscar ajuda especializada. O tratamento pode ser medicamentoso, ter como base terapia cognitivo-comportamental ou mesmo se apoiar em uma combinação de ambos.

O problema é que o que funciona para uma pessoa pode não funcionar para a outra. Assim, psicólogos e psiquiatras precisam experimentar várias abordagens até encontrar o tratamento mais adequado para cada paciente.

Estima-se que, atualmente, metade das pessoas submetidas a tratamentos para transtornos de ansiedade permaneça sem apresentar melhoras significativas mesmo após semanas de tratamento. Esse processo de tentativa e erro exige bastante cuidado porque, além de custos aumentados e do tempo desperdiçado, há o risco de o paciente acabar se sentindo desmotivado, piorando o seu quadro.

Sob liderança da cientista Susan Whitfield-Gabrieli, um grupo de pesquisadores do MIT decidiu avaliar o uso de exames de imagem do cérebro para identificar padrões de atividade. Com as constatações, espera-se que a equipe médica consiga estimar que tipo de abordagem funcionará melhor.

Esse tipo de avaliação não é novidade. Há, por exemplo, estudos que se baseiam em exames de imagens do cérebro para ajudar no diagnóstico de autismo. O que tem de diferente aqui é que os pesquisadores do MIT fizeram “varreduras” do cérebro com o paciente em estado de repouso. Nesse modo, a pessoa não pensa em nada específico — no máximo, fica divagando.

cérebro

Pesquisas parecidas foram feitas há algum tempo, mas com exames baseados em tarefas, quando o paciente fica focado em alguma atividade. O problema desse método é que a tarefa pode afetar o comportamento da pessoa. Além disso, esse tipo de exame pode não funcionar com pacientes que têm dificuldade para compreender instruções, como indivíduos muito idosos.

Ao todo, 38 pessoas diagnosticadas com fobia social foram examinadas para o estudo. Os resultados foram interessantes. Os pesquisadores descobriram, por exemplo, que pacientes que mostraram comunicação das amígdalas do cérebro com determinadas partes do órgão responderam melhor começando o tratamento com terapia cognitivo-comportamental.

No final das contas, o índice de acertos na escolha de tratamentos com base nos exames de imagem foi de 80%. A precisão, na estimativa dos pesquisadores, é cinco vezes maior na comparação com avaliações clínicas tradicionais.

Agora, para validar o estudo, os pesquisadores querem estender o exame por imagem a um número muito maior de pacientes — milhares, se possível. É uma meta audaciosa, mas não inalcançável, afinal, praticamente qualquer equipamento de tomografia pode ser usado. Além disso, o exame não é demorado: como o paciente não precisa seguir nenhuma instrução específica (a não ser ficar quieto), a tomada de imagens não deve demorar mais do que 15 minutos.

Com informações: Medical News Today

Qual a melhor terapia para fobia social? Um “scanner cerebral” pode responder