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Criaram um “robô-inseto” que salta sobre a água (mais 3 notícias)

Criaram um “robô-inseto” que salta sobre a água (mais 3 notícias)

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Criaram um “robô-inseto” que salta sobre a água

Posted: 31 Jul 2015 03:18 PM PDT

Observar a natureza sempre foi uma boa maneira de encontrar inspiração para novas ideias. Essa regra, digamos assim, vale principalmente para a robótica. É o que prova este pequeno robô inspirado no gerrídeo ou, se você preferir o nome popular, inseto-jesus.

Não adianta procurar no Google sobre como se cria esse bicho. O inseto-jesus não transforma água em vinho. Esse “apelido” vem da sua capacidade de andar ou saltar sobre a água. É justamente isso que o robô-inseto faz.

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O projeto foi desenvolvido por pesquisadores da Universidade Nacional de Seul e da Universidade de Harvard. O robô só é pouca coisa maior que um inseto de verdade: seu corpo tem 2 cm de largura e até 5 cm de envergadura.

Usando câmeras de alta velocidade, os pesquisadores descobriram não só como o inseto se mantém sobre a água, mas também como o bicho dá grandes saltos (outra característica notável dos gerrídeos) sem romper a superfície.

Não há muito segredo. As câmeras revelaram que o inseto-jesus pressiona a água para baixo apenas até certo ponto e na intensidade certa para não romper a tensão da superfície. Enquanto força a superfície para baixo, o inseto impulsiona o seu corpo para cima e volta as quatro patas traseiras para dentro para dar o salto.

Pois bem, os pesquisadores “só” tiveram que criar um robô capaz de imitar esses movimentos. Uma mola que se estende por todo o invento se desprende gradualmente, jogando o corpo para cima e, ao mesmo tempo, fazendo as patas se movimentarem de forma a pressionar a superfície da água.

A parte mais complicada foi encontrar o nível de força máximo para não romper a superfície da água. Mas eles conseguiram. Agora, os pesquisadores trabalham para dotar o robô de capacidades mais sofisticadas, como conseguir se mover em qualquer direção sobre a água e, claro, realizar alguma tarefa — na atual fase, o projeto está mais para um mecanismo robótico do que para um robô em si.

Quais as aplicações de uma invenção dessas? Não é difícil imaginar: análise de rios, sistemas de vigilância, espionagem militar e por aí vai.

Com informações: BBC, The Verge

Criaram um “robô-inseto” que salta sobre a água










Sony Xperia M4 Aqua: o smartphone que sabe nadar

Posted: 31 Jul 2015 11:38 AM PDT

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Apresentado em Barcelona, na Mobile World Congress, o Xperia M4 Aqua é uma aposta da Sony para competir no segmento intermediário premium. O smartphone junta a proteção contra água, tela de 5 polegadas, RAM de 2 GB e processador Snapdragon 615 com um design elegante, que rapidamente nos remete ao topo de linha Xperia Z3.

Com preço sugerido de 1.499 reais, vale a pena comprar o smartphone à prova d’água produzido pela Sony? Usei o Xperia M4 Aqua durante uma semana e abaixo você confere minhas impressões.

Design e tela

Não fosse pelo tamanho avantajado da lente da câmera frontal, seria impossível diferenciar o Xperia M4 Aqua do poderoso Xperia Z3. O design do smartphone intermediário da Sony segue as mesmas linhas que a fabricante japonesa vem adotando há pelo menos dois anos. O botão liga/desliga circular no meio da lateral e as portinhas para acessar o chip da operadora e cartão de memória continuam lá, firmes e fortes.

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Mas há uma novidade importante para um smartphone mergulhador da Sony: a conexão USB agora é exposta (mas continua protegida contra água), dispensando o usuário de precisar abrir uma portinha só para recarregar o smartphone ou transferir algum arquivo. Pode parecer uma diferença boba, mas eu conheço vários colegas que já perderam essa portinha de tanto mexê-la — depois de vários meses de uso, a peça de plástico que segura o componente tende a se romper.

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Com 7,3 mm de espessura e 136 gramas, a pegada é parecida com a que encontramos no Xperia Z3 e outros smartphones da Sony com telas na faixa das 5 polegadas. Dá para alcançar os cantos sem muita dificuldade, e a ergonomia é apenas ok: você não encontrará aquela curvatura agradável dos aparelhos da Motorola ou Asus, mas o Xperia M4 Aqua encaixa razoavelmente bem nas mãos, e a traseira de plástico transparente (outra diferença em relação ao Xperia Z3, de vidro) tem boa aderência.

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Mesmo cobrando centenas de reais a menos, a Sony conseguiu fazer um smartphone elegante: tudo é muito bem encaixado. Na teoria, a gente sabe que o Xperia M4 Aqua é um Xperia Z3 de plástico. Mas, na prática, não é possível perceber muita diferença nos materiais e na qualidade do acabamento. Isso é ótimo.

A tela LCD de 5 polegadas exibe imagens com resolução de 1280×720 pixels, o que resulta em definição de 291 pixels por polegada. Em distâncias de uso convencionais, as fotos e os textos com fontes pequenas são mostrados com boa nitidez. O visor emite brilho altíssimo (você não deverá ter nenhum problema ao usá-lo sob a luz do sol) e a saturação agrada.

Só o nível de preto é um pouco decepcionante e mais cinzento do que eu gostaria — é uma profundidade que eu esperaria de uma boa tela LCD de dois anos atrás. Apesar disso, o display do Xperia M4 Aqua é satisfatório para um smartphone dessa faixa de preço, embora haja smartphones com telas significativamente superiores, como Moto X (2ª geração) e, principalmente, LG G3.

Software e multimídia

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Passou 2013, passou 2014 e já estamos na metade de 2015. A interface da Sony resistiu bravamente durante todo esse tempo. Houve algumas modificações nos ícones para deixá-los mais harmônicos com o Material Design do Lollipop, e os aplicativos internos estão com uma interface mais flat. Nada perto, no entanto, do que vimos acontecendo nas interfaces da LG ou Samsung, que ganharam bons retoques no último ano.

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Portanto, se você já teve contato com um Xperia no passado, estará familiarizado com a interface assim que ligar o Xperia M4 Aqua. Os softwares da Sony continuam funcionando da mesma maneira e as principais funções permanecem lá: você pode deslizar o dedo para a direita no menu de aplicativos para ordenar pelos mais usados; ver a quantidade de notificações não lidas no WhatsApp ou Facebook diretamente no ícone do aplicativo; e usar mini-aplicativos flutuantes, como calculadora e temporizador.

A Sony, que não era de fazer modificações muito profundas no Android, deixou boa parte do sistema operacional ainda mais "ao natural": a central de notificações, o menu de configurações e o gerenciador de tarefas continuam praticamente idênticos aos do Android puro. Está ótimo assim: a maioria das boas modificações que as fabricantes implantavam no Android já foi adotada pelo Google, afinal.

Entre os aplicativos pré-instalados, a Sony continua incluindo coisas que você provavelmente não vai usar, como Campo Sony (atalho para uma página publicitária), trial de 180 dias do AVG Protection e uma série de joguinhos de demonstração da EA e Gameloft. Olhando pelo lado bom, a maioria desses aplicativos pode ser completamente desinstalada, liberando um pouco dos 9 GB de espaço disponíveis ao usuário.

O alto-falante do Xperia M4 Aqua emite áudio com volume acima da média e sem distorções. É curioso notar que o design do Xperia M4 Aqua dá a entender que o aparelho possui alto-falantes estéreo, nas partes superior e inferior. Na verdade, o som é emitido apenas por um pequeno buraco discreto na borda inferior do dispositivo.

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Câmera

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Meus últimos reviews de câmeras de smartphones da Sony foram, em sua maior parte, neutros ou negativos. Por algum motivo que não consigo entender, a empresa consegue produzir câmeras mirrorless sensacionais (estou bem feliz com minha velha NEX-F3) e fabrica ótimos sensores para celulares de outras empresas. Mas algo sempre dava errado nos smartphones próprios. O Xperia M4 Aqua, espero, está mudando isso.

As fotos do Xperia M4 Aqua me agradaram. Embora a saturação das imagens pareça muito exagerada em alguns casos, com cores que explodem nos olhos, o nível de detalhes do sensor de 13 megapixels é ótimo para um smartphone intermediário. A impressão é que a Sony aprimorou seu algoritmo de pós-processamento, deixando-o mais equilibrado, sem tentar eliminar todo o ruído e acabar gerando uma imagem "aquarelada".

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Durante a noite, as fotos praticamente não têm ruído, e a nitidez obviamente fica prejudicada, mas nada muito grave como em alguns smartphones anteriores da Sony. O ponto fraco é que, como não há estabilização óptica de imagem, as fotos podem sair tremidas com baixa iluminação; o software da câmera frequentemente escolhe velocidades como 1/10 segundo (em ISO 1180 e abertura f/2), o que exige uma dose de paciência e mão firme para conseguir tirar a foto.

Hardware e bateria

O Xperia M4 Aqua é um dos primeiros smartphones lançados no Brasil com o Snapdragon 615 (também usado no Galaxy A7 e Moto X Play), e eu estava bem curioso para descobrir o desempenho desse processador. Trata-se de um chip econômico mas nem tanto: são oito núcleos de CPU, sendo quatro Cortex-A53 de 1,5 GHz e outros quatro Cortex-A53, mas rodando a 1,0 GHz. A GPU é uma Adreno 405.

A performance foi boa. Notei alguns poucos engasgos durante o uso, mas elas pareciam estar mais relacionadas às modificações da Sony do que ao processador. Alternar entre aplicativos é uma tarefa rápida, por causa da RAM de 2 GB, o que considero ser o mínimo necessário hoje no Android para obter bom desempenho multitarefa, sem que os aplicativos em plano de fundo precisem ser suspensos a todo momento.

Jogos como Real Racing 3, Modern Combat 5: Blackout e Dead Trigger 2 (com os gráficos no baixo) rodam bem, sem serrilhados, mas a taxa de frames não surpreende com um processador gráfico básico como o Adreno 405. Nos benchmarks sintéticos, a CPU obteve bons números, mas a GPU decepcionou um pouco.

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A bateria de 2.400 mAh do Xperia M4 Aqua dá a entender que a autonomia será apenas ok, mas as experiências passadas mostram que a Sony consegue otimizar bem o software para economizar energia. A fabricante chega a dizer que o aparelho pode aguentar até dois dias longe da tomada. Não consegui chegar a isso, mas os números foram bons, e certamente irão satisfazer o usuário médio.

No dia de teste, tirei o aparelho da tomada às 8h30. Durante o dia, ouvi 2h de músicas e podcasts por streaming no 4G e naveguei na internet pelo 4G por aproximadamente 1h50min, entre emails, redes sociais e páginas da web. A tela ficou ligada por exatamente 2h09min, com brilho no automático, um único chip instalado e fone de ouvido Bluetooth conectado. Às 20h, o nível de bateria chegou a 32%.

Esses números foram obtidos com as configurações padrão. Assim como os outros smartphones Xperia, há o modo Stamina, que impede os aplicativos (exceto os que você permitir) de acessarem a rede de dados quando o smartphone está em modo de espera, economizando bateria. A Sony também incluiu o modo Ultra Stamina, que basicamente transforma seu smartphone em dumbphone: dá para fazer ligações, enviar SMS, tirar foto, ligar o alarme e só — nesse modo, a bateria dura algumas semanas.

Conclusão

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O Xperia M4 Aqua é um bom smartphone intermediário. Ele se destaca dos concorrentes por ter uma característica ainda não tão comum nessa faixa de preço: a proteção contra água, que pode salvar o smartphone em acidentes envolvendo piscinas ou poças de água (e para não ter medo de filmar alguma coisa durante uma chuva, por exemplo).

No Brasil, o aparelho foi lançado por R$ 1.499 e, no momento em que escrevo este parágrafo, pode ser encontrado na faixa dos 1,3 mil reais. É um segmento complicado para a Sony, porque há smartphones recentes e antigos que estão na mesma faixa de preço e conseguem competir de igual para igual — e em alguns pontos são até melhores.

Como nós sabemos que smartphones da Sony desvalorizam rapidamente (embora não tanto quanto os da LG), temos que considerar os preços futuros do Xperia M4 Aqua. Se ele chegar ao patamar dos 1.000 reais, torna-se uma opção bastante competitiva: nesse valor, há concorrentes como Moto G de 3ª geração com 2 GB de RAM e Galaxy A5, que trazem processador inferior.

Mas, pelo preço atual, os principais concorrentes atuais do Xperia M4 Aqua são Moto X de 2ª geração e LG G3 (a partir de agosto, o Moto X Play também entrará na jogada). Os dois possuem telas melhores, hardware significativamente mais poderoso e um acabamento que, particularmente, me agradam mais que o do Xperia M4 Aqua, especialmente o do Moto X de 2ª geração. A não ser que você faça questão da proteção contra água e do slot para dois chips, ainda não há muitos motivos para preferir o smartphone da Sony. No futuro, talvez.

Especificações técnicas

  • Bateria: 2.400 mAh;
  • Câmera: 13 megapixels (traseira) e 5 megapixels (frontal);
  • Conectividade: 3G, 4G, Wi-Fi 802.11n, GPS, Bluetooth 4.1, USB 2.0, NFC;
  • Dimensões: 145,5 x 72,6 x 7,3 mm
  • GPU: Adreno 405;
  • Memória externa: suporte a cartão microSD de até 128 GB;
  • Memória interna: 16 GB (9,5 GB disponíveis para o usuário);
  • Memória RAM: 2 GB;
  • Peso: 136 gramas.
  • Plataforma: Android 5.0 (Lollipop);
  • Processador: octa-core Snapdragon 615 (quatro Cortex-A53 a 1,5 GHz e quatro Cortex-A53 a 1,0 GHz);
  • Sensores: acelerômetro, proximidade, bússola;
  • Tela: TFT LCD de 5 polegadas com resolução de 1280×720 pixels e proteção contra riscos.

Sony Xperia M4 Aqua: o smartphone que sabe nadar










Criador contra criatura: Kim Dotcom agora acha que o Mega é inseguro

Posted: 31 Jul 2015 11:23 AM PDT

Kim Dotcom ataca novamente. Desta vez, porém, de um modo inesperado: em entrevista recente ao Slashdot, o excêntrico empresário disse acreditar que já não é seguro armazenar dados no Mega. O que levaria o criador a atacar a criação?

O primeiro sinal de que as coisas poderiam seguir por esse caminho apareceu em setembro de 2013. Sem muitos detalhes, Dotcom deixou a direção do Mega dizendo que iria se dedicar ao serviço de streaming de música Megabox — outro projeto natimorto, pelo jeito — e à sua entrada na carreira política, mas deu a entender que ainda tinha envolvimento com a companhia.

Kim Dotcom

Pode ser que ele estivesse apenas se afastando para se desvencilhar de autoridades, vai saber. O que Dotcom argumenta é que ele teve que repassar o Mega integralmente a um investidor chinês porque o governo da Nova Zelândia (país onde a empresa está baseada) e “Hollywood” requisitaram recursos financeiros do empreendimento.

Ainda de acordo com a versão de Dotcom, o Mega chegou a ser avaliado em mais de US$ 200 milhões, mas a “perseguição” das autoridades da Nova Zelândia e dos estúdios de Hollywood fizeram o valor da companhia cair para US$ 10 milhões. “Eu sempre disse que esse é um caso político e a sabotagem sistemática do Mega é mais uma prova disso”, completou.

Tem mais: para Kim Dotcom, a transferência do Mega foi uma aquisição hostil, ou seja, foi feita contra a sua vontade. Ele alega que o tal do investidor chinês — que estaria inclusive sendo procurado na China por fraude — utilizou uma série de artifícios para conquistar ações do Mega.

A intervenção do governo neozelandês e tudo o que se seguiu é que fizeram Dotcom acreditar que não é mais seguro guardar dados no serviço, ele mesmo ressalta.

Procurados pelo TorrentFreak, o atual CEO do Mega Graham Gaylard e o COO Stephen Hall negaram tudo. De acordo com os executivos, a companhia é mantida atualmente por 17 investidores cujas identidades são divulgadas no site do governo da Nova Zelândia. Eles também argumentaram que 75% dos acionistas apoiaram as decisões recentes, portanto, não houve takeover hostil.

Mega

Gaylard e Hall também rebateram a declaração de que o serviço não é seguro afirmando, por exemplo, que o sistema de criptografia do Mega foi avaliado por vários especialistas em segurança e que nenhum problema foi encontrado por eles.

Que lado diz a verdade? Sei lá. Fato é que, no fundo, o Mega nunca inspirou confiança. No outro extremo, o posicionamento de Dotcom também é estranho: por que só agora ele reconheceu publicamente que não tem mais nenhum envolvimento com a empresa?

Para a turma do Mega, Dotcom quer se promover. Ele prometeu criar outro serviço de armazenamento nas nuvens até o final do ano, totalmente gratuito e ilimitado, sem fins lucrativos, algo nos moldes da Wikipedia. A receita para manutenção? Vai vir de doações…

Talvez eu esteja sendo cético demais, mas, a essa altura, é difícil confiar na nova promessa. Se analisarmos bem, o MegaUpload mesmo não tinha nada de revolucionário. O sucesso do serviço se fez em cima da pirataria. Kim Dotcom ganhou os holofotes pela forma “dramática” com a qual o FBI derrubou o MegaUpload. De qualquer forma, não custa ficar de olho no que vem por aí.

Criador contra criatura: Kim Dotcom agora acha que o Mega é inseguro










Este é o Aquila, o gigantesco drone para acesso à internet do Facebook

Posted: 31 Jul 2015 07:40 AM PDT

Facebook Aquila

Confesso: até eu que sou bastante otimista com ideias inusitadas fiquei um tanto cético com o prometido drone do tamanho de um Boeing do Facebook. Mas não é que a companhia construiu mesmo o “brinquedo”? Quem fez o anúncio foi um todo orgulhoso Mark Zuckerberg.

“Muitas vezes, a ficção científica é apenas a ciência antes do seu tempo”

A invenção faz parte do Internet.org, aquela divisão do Facebook que aposta em novas tecnologias para ampliar o acesso à internet, principalmente em regiões isoladas ou com infraestrutura precária.

O Aquila, como é chamado o drone, foi projetado para sobrevoar essas áreas em altitudes entre 60 mil e 90 mil pés e enviar sinal de internet para receptores no solo com um sistema de transmissão a laser. Parece coisa de ficção, né? Mas o próprio Zuckerberg ressaltou: “muitas vezes, a ficção científica é apenas a ciência antes do seu tempo”.

Zuckerberg filósofo

Zuckerberg filósofo

Nos testes iniciais, o Facebook utilizou uma versão em menor escala do drone. Mas o Aquila que a gente vê no vídeo abaixo tem realmente a envergadura de um Boeing — um Boeing 737, para ser exato. Apesar disso, a aeronave é leve (para o seu tamanho), pesando menos que um carro, nas palavras de Zuckerberg.

Para sobrevoar, o Aquila utiliza um conjunto de painéis de energia solar. Graças a isso, a aeronave pode ficar no ar por até 90 dias seguidos sem realizar um único pouso.

Há poucos detalhes a respeito, mas o sistema de transmissão via laser também está em fase avançada de desenvolvimento. Quando finalizado, o mecanismo poderá enviar dados à velocidade de 10 gigabits por segundo a um ponto do tamanho de uma moeda que esteja a uma distância de até 16 quilômetros. Que puxa!

Não há garantia de que todo esse potencial será usado. O Facebook está criando o drone e a tecnologia de transmissão, mas não está interessado em se tornar um provedor. Os sinais de internet fornecidos pelos drones virão de parcerias com companhias de telecomunicações.

Facebook Aquila

Quando? Onde? Há mais testes a serem feitos, então vai demorar um pouco para vermos o Aquila cumprindo a sua missão. Mas não dá para negar que o fato de o drone estar praticamente pronto é um avanço considerável.

Zuckerberg justifica todo esse esforço explicando que “10% da população mundial vive em áreas sem infraestrutura de internet “. Pode ser que haja interesses mais obscuros por trás da iniciativa (deixar mais gente dentro do universo do Facebook, provavelmente), mesmo assim, a ideia é tão interessante que eu não nego: estou torcendo sim para o projeto dar certo.

Este é o Aquila, o gigantesco drone para acesso à internet do Facebook