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Tecnocast 021 – Morre que passa (mais 8 notícias)

Tecnocast 021 – Morre que passa (mais 8 notícias)

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Tecnocast 021 – Morre que passa

Posted: 28 May 2015 09:56 PM PDT

A gente sabe que o ouvinte do Tecnocast em sua maioria é nerd e trabalha o dia todo interagindo com algum tipo de tecnologia. Com a gente aqui não é diferente. Esse uso constante pode trazer algumas doenças por causa do esforço repetitivo. Hoje vamos falar sobre a L.E.R. e gadgets que podem te ajudar usar a tecnologia de forma mais saudável.

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Tecnocast 021 – Morre que passa








“Now on Tap” promete deixar Google Now mais inteligente

Posted: 28 May 2015 03:11 PM PDT

O anúncio do Android M nesta quinta-feira (28) durante a conferência Google I/O foi acompanhado de outra novidade importante: o Google Now vai ficar mais inteligente graças a uma função complementar chamada Now on Tap.

A funcionalidade será possível porque o Android M permitirá ao Google Now analisar as tarefas executadas no dispositivo móvel. Dessa forma, a ferramenta poderá aprender os hábitos do usuário para realizar, quando necessário, ações correspondentes.

Now on Tap

Um exemplo dado pelo próprio Google: suponha que, ao ouvir uma música do DJ Skrillex em uma app de streaming, tenha batido a curiosidade de descobrir o nome real do artista. Você pode então acionar o Google Now e perguntar “qual o nome verdadeiro do cantor?”. O serviço entenderá que você se refere à música sendo executada naquele momento e exibirá a informação no Chrome ou em cards.

Outro exemplo: imagine que você tenha recebido um convite por email para ir ao cinema assistir ao filme Tomorrowland. Acionando o Google Now, o serviço será capaz de identificar o nome da produção no meio da mensagem e exibir informações relacionadas, como links para críticas e horários das salas de cinema mais próximas.

Now on Tap

O acionamento do Now on Tap é fácil: basta apertar e segurar o botão Home por alguns instantes. Ao fazê-lo, o Google tentará exibir automaticamente informações relacionadas ao app em uso naquele momento. A contextualização também funcionará se você pronunciar o comando “Ok, Google” a partir de qualquer tela.

Se você ficou interessado, vai precisar de paciência. O Now on Tap será disponibilizado junto ao lançamento do Android M, ou seja, deve aparecer somente no final do ano. Até lá, o Google deve seguir liberando mais informações sobre o assunto.

Ah, não custa deixar a resposta aqui: o nome verdadeiro de Skrillex é Sonny John Moore.

“Now on Tap” promete deixar Google Now mais inteligente








Uma olhada de perto no LG G4

Posted: 28 May 2015 02:08 PM PDT

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Custando a partir de R$ 2.999, o próximo smartphone flagship da LG desembarca no Brasil em junho. De longe, o LG G4 agrada pelo bom conjunto de hardware, pela tela de altíssima definição e pela câmera, que promete tirar fotos com qualidade acima da média, especialmente em condições de baixa iluminação.

Mas ele é tudo isso mesmo? Fui dar uma olhada de perto no lançamento da sul-coreana e abaixo você confere minhas primeiras impressões.

A primeira sensação ao usar o G4 é que o aparelho está confortável de segurar. Pode parecer estranho comentar isso de um smartphone com tela de 5,5 polegadas, mas a LG fez um bom trabalho em melhorar a pegada. O G3 já trazia uma leve curvatura, que encaixava bem nas mãos e lembrava o formato do Moto X; no G4, esse detalhe está um pouquinho mais acentuado.

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Só o acabamento não agrada tanto. Enquanto o G3 possuía uma bonita traseira de plástico metalizado, o G4 não passou a mesma boa impressão. Não sei se isso aconteceu por causa da estranha textura de losangos (ou "diamantes") que a LG decidiu colocar, ou se pelo fato de que até a Samsung, talvez a empresa mais criticada pelo plástico, construiu uma bela carcaça de vidro e metal no Galaxy S6. Pelo menos há uma opção de couro, mais caprichada, para quem estiver disposto a pagar mais 100 reais.

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A curvatura do G4 não se restringe apenas à traseira. O display também é levemente curvado, embora não chegue nem perto do que encontramos no G Flex 2: mesmo colocando o smartphone deitado sobre a mesa, com a tela virada para baixo, ainda é difícil encontrar alguma curva ali. Mas isso não importa muito: a tela IPS do G4 é sensacional.

Aliás, aqui vale uma observação: diferentemente do G Flex 2, que me fez perder cabelos com problemas inexplicáveis de lentidão, eu não notei nenhum sinal de engasgo no G4. Com Android 5.1 Lollipop e uma interface nova (com ícones quadradões e alguns detalhes não muito caprichados), o G4 é rápido e fluido, como todo smartphone topo de linha deveria ser.

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Eu sempre elogiei as telas da LG nos smartphones topo de linha, desde o velho Optimus 4X HD. Não é diferente com o G4: os pretos do visor IPS são tão profundos que o display quase se disfarça como um AMOLED. Assim como nas TVs 4K que a sul-coreana vem lançando recentemente, o painel do G4 tem ótimo contraste, brilho forte e boa saturação de cores. É uma das melhores telas do mercado.

A câmera também foi uma boa surpresa, embora seja difícil avaliá-la com apenas alguns minutos de teste. O nível de detalhes da imagem é bom, e a lente com abertura f/1,8 ajuda bastante na hora de capturar fotos em ambientes com pouca luz. No evento de lançamento, em São Paulo, feito num ambiente fechado, com iluminação artificial, a nitidez de uma das fotos de teste impressionou:

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O aplicativo da câmera também é um belo avanço: além de trazer o modo automático, há ajustes manuais para os que gostam de fotografia — é possível configurar velocidade do obturador, ISO e até foco, por meio de controles deslizantes. Ele também salva fotos em RAW, o que possibilita edições mais profundas em softwares específicos, como o Lightroom.

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O LG G4, portanto, é um smartphone que agrada bastante. Só o preço assustou um pouco: por R$ 2.999 (plástico) ou R$ 3.099 (couro), ele está significativamente mais caro que o G3, lançado por R$ 2.299. A esperança é que, assim como aconteceu com a geração anterior, que hoje pode ser encontrada sem nenhuma dificuldade por menos de R$ 1,3 mil, o preço do G4 deverá baixar muito dentro de poucos meses — foi assim com todos os topos de linha da LG até agora.

Descobriremos mais sobre o LG G4 no review completo, que será publicado nas próximas semanas. O que vocês querem saber sobre ele?

Uma olhada de perto no LG G4








FIFA 16 será lançado em setembro com times femininos

Posted: 28 May 2015 01:27 PM PDT

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Se no mundo real as coisas não vão muito bem para a FIFA, no universo eletrônico, vão de vento em popa. A Electronic Arts, responsável pela franquia nos games, lançou nesta quinta-feira (28) o trailer do próximo FIFA 16, que contará (finalmente!) com times nacionais femininos. Chora, haters.

Podem fazer a “ola”, garotas: provando que reclamar por direitos tarda, mas traz resultados, a empresa deu a volta ao mundo estudando o físico de jogadoras de futebol profissionais, a fim de manter a impecabilidade visual de seus jogos.

Ao IGN, o gerente de marketing David Rutter disse que a inclusão de times femininos é uma resposta a muitos pedidos de fãs, que chegaram por meio de petições e até mesmo dentro de suas própria casas: segundo Rutter, suas filhas sempre perguntaram por que não podiam jogar como mulheres.

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Para tanto, nada de reutilizar moldes: a modelagem foi criada desde o começo, respeitando a estrutura corporal feminina e seus trejeitos, além de todo um trabalho de física para os cabelos das mulheres, geralmente mais longos.

Atletas das seleções femininas do Canadá e dos EUA estiveram nos estúdios da EA, em Vancouver, para “modelar” em FIFA 16, o que incluiu escaneamento digital em 360° e mockups de corridas, arrancadas, cobranças e deslocamentos. Além disso, de acordo com Rutter, também deram feedbacks essenciais para corrigir erros do jogo. Já foram confirmadas as seleções de Alemanha, Brasil, Canadá, EUA, França, Suécia, Inglaterra, Austrália, Espanha, China, Itália e México.

FIFA 16 será lançado oficialmente em 22 de setembro, para Xbox 360, PlayStation 3, Xbox One, PlayStation 4 e PC.

FIFA 16 será lançado em setembro com times femininos








Google lança Photos: armazenamento gratuito e ilimitado de fotos e vídeos

Posted: 28 May 2015 11:36 AM PDT

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Além de anunciar as primeiras novidades do Android M, o Google aproveitou a conferência Google I/O nesta quinta-feira (28) para lançar o novo Google Photos, serviço de armazenamento de fotos e vídeos que oferecerá espaço ilimitado e sem custo. O aplicativo estará disponível para iOS e Android, e as fotos também poderão ser acessadas pela internet.

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Há um pequeno asterisco: o armazenamento ilimitado das fotos se restringe a resoluções de até 16 megapixels, enquanto os vídeos são limitados a 1080p; nada de guardar filmagens em 4K. Ainda assim, trata-se de um belo upgrade: antes, o espaço gratuito para fotos no Google se limitava a imagens de 2048×2048 pixels — qualquer smartphone intermediário já captura fotos maiores hoje em dia.

Claro que o Google usará sua experiência nas buscas para aprimorar o serviço. Todas as suas imagens serão analisadas, de modo que, quando você pesquisar por algo como "pôr do sol no Rio de Janeiro", o Google Photos será capaz de exibir as suas fotos tiradas no final da tarde na capital fluminense, por exemplo.

Usando algoritmos de reconhecimento de imagem, o Google Photos irá classificar as fotos automaticamente em determinadas categorias, como céu, praia, barcos ou horizonte — não é necessário colocar nenhuma tag. Também será possível pesquisar fotos de pessoas específicas e compartilhar as imagens mesmo com alguém que não possua o aplicativo instalado.

O Google Photos estará disponível ainda hoje no Android, iOS e na web, pelo endereço photos.google.com.

Google lança Photos: armazenamento gratuito e ilimitado de fotos e vídeos








Google anuncia Android M; estas são as principais novidades

Posted: 28 May 2015 10:58 AM PDT

Começou, nesta quinta-feira (28), a edição 2015 da conferência Google I/O. O evento é voltado para desenvolvedores, mas também serve de palco para anúncios importantes. Desta vez não é diferente: como esperado, uma das primeiras novidades apresentadas é o Android M. Eis as principais características da plataforma.

Controle de permissões

Talvez este seja o atributo mais importante da nova versão. O Android M incorporará, por padrão, um sistema de controle de permissões bastante similar ao que é encontrado no iOS.

Com esse modo, o aplicativo solicitará ao sistema operacional acesso a determinados recursos – como a câmera principal ou a lista de contatos – no momento que precisar usá-los. Quando isso acontecer, o Android exibirá uma caixa para que o usuário permita ou não o uso da função solicitada. Você poderá alterar as permissões dadas a qualquer momento.

Android M - permissões

No modo tradicional, é necessário autorizar tudo de uma vez durante a instalação ou atualização do aplicativo. Agora, você conseguirá dar acesso ao microfone, mas não à câmera, por exemplo.

Trata-se de uma forma de controle há muito tempo esperada. Além de ser um reforço para a segurança e a privacidade, a gestão de permissões pode ajudar o usuário a lidar melhor com o consumo de recursos do aparelho.

Chrome Custom Tabs

O Android M promete aumentar a integração do Chrome com aplicativos de terceiros. Assim, ficará mais fácil abrir um link a partir do app de uma rede social, por exemplo. Você poderá acessar uma página, sem, no entanto, sair do primeiro serviço.

Android M - Chrome Custom Tabs

App Links

De certa forma, o Android já permite que aplicativos apontem para outros. Mas, quando isso ocorre, o sistema operacional exibe uma lista para que o usuário escolha o app de destino mais apropriado para aquela ação.

No Android M, essa tarefa será automatizada, tanto quanto possível. Se você estiver no Facebook e clicar no link de um tweet, por exemplo, o sistema operacional abrirá imediatamente o app do Twitter, o mais adequado para esse tipo de conteúdo.

Gestão da bateria

A (baixa) autonomia das baterias continua sendo uma das principais limitações dos dispositivos móveis, razão pela qual o Android M virá com uma função de controle de atividades que promete facilitar a economia de energia. Ativando os sensores, o sistema será capaz de detectar, por exemplo, que o dispositivo está parado sobre uma mesa e, assim, fazê-lo consumir o mínimo possível de recursos.

Suporte nativo à leitura de impressões digitais

Android M - impressões digitais

Autenticação biométrica não é novidade para o Android. Sensores de impressão digital de smartphones como Galaxy S6 estão aí para provar. Todavia, a implementação desse recurso depende mais dos esforços dos fabricantes do que do Google em si.

Com o Android M, a plataforma passará a ter suporte nativo a esses sensores. Além de atrair mais fabricantes, a ideia facilitará o desenvolvimento de aplicações que podem usufruir de impressão digital. O Google liberará APIs para esse fim.

A companhia também espera que o suporte nativo padronize o uso dos sensores, tornando-os mais funcionais e seguros.

 Android Pay

Um dos serviços que poderá fazer uso dos sensores de impressão digital é o Android Pay. Depois da chegada do Apple Pay, era mesmo de se esperar que o Google trouxesse algo melhor que o atual Google Wallet. Pois aí está.

O Android Pay é um sistema capaz de permitir pagamentos com o dispositivo móvel por meio de padrões como NFC e Host Card Emulation. Em outras palavras, a ideia vem para incentivar o uso do smartphone no lugar dos cartões de crédito, tal como no Apple Pay.

Android Pay

Já há acordos com bandeiras como American Express e MasterCard para viabilizar o serviço. O Google espera que o Android Pay passe a funcionar plenamente em breve, começando pelos Estados Unidos – por lá, 700 mil estabelecimentos deverão aceitar esse meio de pagamento na fase de estreia (ou reestreia, se levarmos em conta que o Google Wallet já tinha muitas das funções do serviço).

O Android Pay também será compatível com aplicativos de terceiros. O Google fala em pelo menos mil deles.

USB tipo C

No Android M, talvez a gente comece a ver o USB tipo C ocupar o espaço das portas micro-USB. Faz sentido: ambas têm dimensões parecidas, mas o padrão mais recente oferece várias vantagens, em especial, velocidade de transmissão de dados maior e mais capacidade de fornecimento de energia.

Não é por acaso que o Google fez questão de anunciar: o Android M terá suporte nativo à porta USB tipo C (e, consequentemente, às especificações USB 3.1).

***

Você pode ter ficado com a impressão de que as características reveladas hoje não são muito surpreendentes ou empolgantes. Eu fiquei. Mas, provavelmente, é para ser assim mesmo: o próprio Google reconheceu que o objetivo principal do Android M é melhorar aspectos que ficaram deficientes no Android Lollipop, tanto que vários recursos e conceitos, como o Material Design (tema do Tecnocast 012), foram preservados.

De qualquer forma, todas as novidades são bem-vindas. Só não espere ter acesso imediato a elas. O fato de o Google ainda não ter informado o codinome do novo Android deixa claro que o desenvolvimento do sistema operacional precisa avançar muito.

Se tudo der certo, o Android M deve ser lançado no final do ano. No meio do caminho, versões preview serão disponibilizadas para desenvolvedores em aparelhos da linha Nexus. Enquanto isso, a gente pode brincar de adivinhação: o que significa a letra “M”? Eu aposto em Melona 😛

Google anuncia Android M; estas são as principais novidades








Lenovo Cast é o mais novo rival do Chromecast

Posted: 28 May 2015 08:54 AM PDT

O Chromecast continua a ganhar competidores. O mais recente foi apresentado nesta quinta-feira (28) durante a conferência Lenovo Tech World. Trata-se do Lenovo Cast. No design, a novidade é completamente diferente do dispositivo do Google, mas, tecnicamente, promete ser tão funcional quanto.

Lenovo Cast

Segundo a Lenovo, o dispositivo é compatível com smartphones e tablets com Android 4.3 ou superior. Há ainda suporte aos padrões Miracast e DLNA, logo, também é possível realizar streaming a partir de dispositivos com iOS ou Windows 8.1.

Tal como o Chromecast, a conexão do Lenovo Cast à TV se dá via porta HDMI. Há também uma porta micro-USB para alimentação elétrica. A comunicação com o dispositivo que controla a transmissão pode ser feita com redes Wi-Fi de 2,4 GHz e 5 GHz, com a distância entre ambos não podendo superar 20 metros.

O Lenovo Cast pode ser usado para transmissão à TV de vídeos, jogos, fotos e outros tipos de conteúdo. A resolução máxima suportada é de 1080p.

Lenovo Cast

Como se vê, a proposta do aparelho pouco muda em relação ao Chromecast, pelo menos até a Lenovo revelar mais detalhes. Talvez a maior diferença entre ambos fique mesmo para o design externo: o Lenovo Cast é redondo, tendo 70 mm de diâmetro por 15 mm de altura. Lembra bastante um disco de hóquei, não?

Também há diferença no preço: o Lenovo Cast será comercializado a partir de agosto, começando pelos Estados Unidos, com valor de venda sugerido de US$ 49 (o Chromecast custa por volta de US$ 35). Ainda não há informação sobre lançamento no Brasil.

Com informações: The Verge

Lenovo Cast é o mais novo rival do Chromecast








LG G4 chega ao Brasil custando a partir de R$ 2.999

Posted: 28 May 2015 08:40 AM PDT

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A LG apresentou nesta quinta-feira (28), durante um evento em São Paulo, a próxima geração de seu smartphone topo de linha, o LG G4. O smartphone será vendido nas lojas brasileiras a partir da segunda quinzena de junho custando entre R$ 2.999 e R$ 3.099, dependendo do acabamento.

O G4 possui tela IPS de 5,5 polegadas levemente curvada com resolução de 2560×1440 pixels, processador hexa-core Snapdragon 808 e bateria de 3.000 mAh. A versão que chega ao Brasil tem 3 GB de RAM, 32 GB de armazenamento interno (com direito a uma entrada para cartão microSD).

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A câmera traseira recebeu grande atenção: estamos falando de um sensor de 16 MP (1/2,6 polegada) com foco automático por laser e uma lente com abertura bem generosa, de f/1,8, que deverá ajudar em situações de baixa iluminação. É possível ativar um modo manual e capturar fotos em RAW. A câmera frontal também possui números acima da média: o sensor é de 8 MP.

No Brasil, o LG G4 estará disponível nas versões metalizadas e de plástico ceramizado, custando R$ 2.999, nas variantes Single SIM e Dual SIM. A versão com traseira de couro terá preço sugerido de R$ 3.099. O aparelho será vendido de fábrica com o Android 5.1 Lollipop.

Nossas primeiras impressões serão publicadas em breve.

LG G4 chega ao Brasil custando a partir de R$ 2.999








O caso do assédio pelo WhatsApp por um atendente da NET (e o que um advogado tem a dizer sobre isso)

Posted: 28 May 2015 05:39 AM PDT

Nota do editor: O Raphael Rios Chaia é leitor das antigas do Tecnoblog e sempre aparece no nosso grupo de discussão para enriquecer os debates. Ele é professor e advogado especialista nas áreas de Direito Penal e Direito Eletrônico. Siga-o no Twitter e leia outros textos dele na página pessoal.

A chamada desse texto não teria absolutamente nada de novo ou especial na vida de qualquer um dos leitores, afinal, cantadas online existem e vão continuar a existir todos os dias. É uma realidade com a qual já nos acostumamos. O ocorrido com a jornalista Ana Prado e por ela denunciado na terça-feira (26) pelo Facebook, porém, é diferente em razão da gravidade das circunstâncias que envolvem o caso: ela teria sido assediada por alguém que se apresentara como funcionário da NET, e que teria obtido seu telefone a partir do banco de dados da empresa.

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É grave imaginar o quão errado é esse fato em tão diferentes níveis: juridicamente falando, estamos diante de uma forma de assédio, o que é ilegal (o tipo de assédio, porém, é a investigação quem vai determinar, se moral ou sexual). Além disso, entra a questão da violação dos dados do usuário – dados que são de responsabilidade direta da própria empresa. Os dados de atendimento de um call center devem ser mantidos em sigilo e só podem ser usados para fins de contato com o cliente. Por isso que em muitos call centers a ligação é feita automaticamente pelo sistema, e não manualmente pelos funcionários.

O Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014) introduziu há mais de um ano o dever de garantir o sigilo das informações constantes em bancos de dados de empresas, porém, essa seção da lei carece de regulamentação até hoje, deixando uma grande área cinza sobre que tipo de responsabilidade pode recair sobre a NET nesse caso. O anteprojeto da Lei de Tratamento de Dados até existe, mas está parado na Casa Civil já há algum tempo.

A própria NET, em nota oficial, recomendou que a jornalista registrasse um boletim de ocorrência, e reafirmou que "tomará todas as medidas cabíveis para apurar, identificar e afastar sumariamente qualquer colaborador ou prestador de serviço que faça uso indevido de informações pessoais, confidenciais e sigilosas de nossos clientes".

Considerando que as empresas detêm informações que vão desde o seu telefone de contato, até o seu celular e o seu próprio endereço, dá para entender a consternação que o ocorrido causa. A sensação de impunidade é tamanha, que o suposto funcionário acaba desafiando a vítima a processá-lo, e recusa-se expressamente a apagar de sua agenda o telefone que obteve de forma ilegal. Ou seja, não há somente a violação, mas a apropriação não autorizada dos dados da vítima, o que é, segundo os tribunais superiores, passível de dano moral há anos.

Fora o lado jurídico da questão, há ainda o lado ético aqui a ser considerado: abordagens dessa natureza não são apenas inconvenientes, são agressivas, assediam moralmente a vítima e causam danos de ordem pessoal extremamente graves. Nos acostumamos com a ideia do "se colar, colou", e aceitamos com naturalidade alguns comportamentos por serem condutas típicas "de homem". É um problema cultural por parte de quem pratica – e de quem aceita – esse comportamento. É preciso entender, porém, que "não", meu amigo, significa "não".

Violar o sigilo de dados, assediar um estranho moralmente, apropriar-se de seus dados pessoais, nada disso é aceitável numa sociedade de informação, é ilegal, viola a lei, e não se apoia em velhos paradigmas que sequer deveriam mais existir. Quer xavecar com alguém? Use o Tinder, ou clique em um daqueles banners de pessoas solteiras na sua região loucas pra encontrar você. Repetimos: nada justifica violação de sigilo, apropriação de dados, e, principalmente, assédio. De casos assim, o Judiciário já está cheio.

Raphael Rios Chaia, professor universitário, advogado especialista nas áreas de Direito Penal e Direito Eletrônico.

O caso do assédio pelo WhatsApp por um atendente da NET (e o que um advogado tem a dizer sobre isso)