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Moto E (2ª geração): uma boa atualização, mas… (mais 6 notícias)

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Moto E (2ª geração): uma boa atualização, mas…

Posted: 17 Mar 2015 01:51 PM PDT

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O primeiro smartphone. É com essa ideia que a Motorola quer vender o Moto E, smartphone de entrada que chegou à segunda geração com importantes mudanças por dentro e por fora. Custando entre 569 e 729 reais, no entanto, ele mudou de faixa de preço e ganhou novas responsabilidades: antes um aparelho de baixo custo, o Moto E passou a ocupar parte do terreno do intermediário Moto G.

O que você perde ao economizar alguns reais em relação ao Moto G? A economia vale a pena? O Moto E é um bom smartphone para quem deseja fazer o básico? Depois de alguns dias usando o Moto E como meu smartphone principal, conto minhas impressões nos próximos parágrafos.

Design e tela

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Não fosse uma curiosa solução de design da Motorola, o Moto E apenas seguiria o formato padrão dos smartphones da fabricante de Chicago: uma traseira curvada, confortável de segurar; o logotipo da Motorola em baixo relevo, justamente no local onde apoiamos o dedo; a grade prateada ou acinzentada para o alto-falante, que divide opiniões; e componentes como câmera e conector do fone de ouvido centralizados.

Onde colocar o slot para os chips de operadoras e microSD? Em vez de manter a bateria removível, a Motorola tornou apenas a borda removível. A band, como é chamada, é uma moldura de plástico que envolve as laterais do Moto E e está disponível em três cores (preto, verde e roxo). É embaixo da band que estão localizadas as entradas e os contatos dos botões de volume e liga/desliga.

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Um inconveniente do Moto E é que as bordas em volta da tela continuam maiores que o desejável e a espessura está acima da média (12,3 mm). Entretanto, isso não é um problema tão sério em um smartphone com tela de 4,5 polegadas: a pegada está boa, e é possível alcançar todos os cantos sem fazer nenhum esforço. O único defeito fica por conta do impacto visual negativo.

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A tela aumentou de 4,3 para 4,5 polegadas, mas a resolução foi mantida em 960×540 pixels, com uma definição de 245 pixels por polegada. O display poderia ser mais brilhante, o ângulo de visão é apenas satisfatório e as cores possuem saturação na medida, embora possam parecer "lavadas", dependendo das suas experiências anteriores. É uma tela excelente? Não. Mas está dentro do que esperamos para um aparelho básico, e não há nada muito melhor nessa faixa de preço.

O painel IPS LCD do Moto E é revestido com Gorilla Glass 3, para proteção maior contra arranhões. A Motorola também trouxe seu revestimento repelente a água para o smartphone de entrada. Em outras palavras, você não precisará se preocupar em usar o Moto E durante uma chuva leve, mas não poderá tomar banho com o aparelho ou usá-lo na piscina. De qualquer maneira, é bem provável que o revestimento evite um desastre maior caso aconteça algum desastre.

Software e multimídia

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Finalmente estamos vendo um smartphone com Android 5.0 Lollipop de fábrica (e justamente um aparelho de entrada). Não há nenhuma grande interferência no Lollipop por parte da Motorola: o launcher é o padrão, a central de notificações está intacta e há poucos aplicativos pré-instalados além dos que o Google coloca no Android, um fator que particularmente me agrada bastante — especialmente em aparelhos básicos, onde cada pedaço de armazenamento e processamento conta.

As boas adições ficam por conta de alguns recursos portados do Moto X. Com o Moto Tela, é possível visualizar prévias de notificações mesmo com o aparelho em standby: basta movimentar o Moto E e os sensores se encarregarão de ligar a tela, que exibirá o horário e os ícones dos aplicativos que possuem notificações não lidas. O útil movimento de abrir o aplicativo da câmera ao girar o pulso também chegou ao Moto E.

O fato do painel ser IPS LCD, não AMOLED, me deixou receoso quanto ao impacto na duração da bateria. É possível ver claramente que, ao exibir as notificações do Moto Tela, a tela inteira é ativada — em um painel AMOLED, apenas os pixels necessários são ligados, o que ajuda a economizar energia. No entanto, como você verá nos próximos parágrafos, a autonomia parece não ter sido afetada.

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Nas versões mais caras, o Moto E inclui o aplicativo de TV digital, que exige o fone de ouvido (ou um rabicho) conectado ao aparelho para sintonizar os canais. O aplicativo faz o básico: além de exibir os canais, mostra a grade de programação e permite gravar os programas, inclusive com agendamento. Infelizmente, a resolução da imagem é de 320×240 pixels (1-Seg), fazendo com que a definição fique muito aquém da desejada.

O padrão 1-Seg foi desenvolvido justamente para dispositivos móveis, então é compreensível que os fabricantes adotem essa tecnologia de baixa resolução. No entanto, como alguns concorrentes, como a Samsung, oferecem TV digital de alta definição mesmo em aparelhos mais simples, como o Galaxy Win 2, a Motorola poderia ter caprichado mais.

Como é de costume nos smartphones mais simples, o Moto E acompanha rádio FM. O aplicativo, que também exige um fone de ouvido conectado, deixa você salvar estações de rádio como favoritas e suporta RDS, para exibir o nome da música e outras informações na tela do aparelho. Tanto para ouvir música quanto para assistir a vídeos, o alto-falante fornece uma boa experiência, com volume alto e sem distorções.

Câmera

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Ok, chegamos a um ponto crítico. A primeira geração do Moto E tinha uma das piores câmeras que já havia visto em um smartphone, em parte por causa do foco fixo, que impossibilitava o usuário de fazer qualquer foto minimamente decente de objetos mais próximos da lente da câmera. E a segunda geração? Tenho sensações mistas.

O Moto E de 2ª geração subiu de nível no poder de processamento, mas continua sendo um smartphone básico em câmera. O sensor de 5 MP consegue capturar fotos com nível de definição e ruído razoáveis em ambientes com luz artificial. Quando a iluminação está mais prejudicada, o ruído aumenta significativamente e a velocidade do obturador fica muito baixa; é difícil não fazer uma foto tremida nessas condições.

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Mais uma vez, vale menção a ausência do flash LED na traseira do Moto E. Não é como se uma luzinha resolvesse o problema de uma câmera ruim, mas trata-se de uma economia muito estranha: quase todos os smartphones da mesma faixa de preço trazem o flash LED. É um componente que pode não melhorar as fotos, mas pelo menos serve como lanterna.

É o que tem para hoje

É o que tem para hoje

Nessa época da febre das selfies, a adição da câmera frontal foi muito bem-vinda. No entanto, o sensor é péssimo e captura apenas imagens com resolução VGA (640×480 pixels). O nível de detalhes da foto é muito baixo em razão do pesado pós-processamento por software para compensar os ruídos gerados pelo sensor. Dá para arriscar uma chamada em vídeo e até tirar uma selfie em baixa resolução para compartilhar com amigos no WhatsApp, mas nada mais que isso.

Hardware e bateria

Vamos com calma aqui: nem todo Moto E é igual. Duas versões estão disponíveis no mercado: o Moto E com 3G possui chip Snapdragon 200, enquanto o Moto E com 4G traz o novo Snapdragon 410. Eu não tive contato com o modelo mais simples, mas na teoria a diferença é relevante. O Snapdragon 200 é formado por quatro núcleos Cortex-A7 de 1,2 GHz e GPU Adreno 302, enquanto o Snapdragon 410 traz os modernos Cortex-A53 de 1,2 GHz (64 bits) e a nova Adreno 306.

Quão grande é a diferença do Cortex-A7 para o Cortex-A53? Quando a ARM divulgou o novo núcleo, os números davam conta de um aumento de 50% de desempenho nas mesmas condições e no mesmo processo de fabricação (na época, de 28 nanômetros). Portanto, mesmo custando menos que as versões com 4G, eu não recomendaria o Moto E com 3G para a maioria das pessoas — especialmente para quem está saindo do Moto E de 1ª geração, já que o ganho seria muito pequeno.

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Na teoria, o modelo testado do Moto E não faz feio. O Snapdragon 410, claro, é um chip superior ao Snapdragon 400 usado na maioria dos smartphones intermediários, alguns inclusive mais caros que o Moto E. Tanto em CPU quanto em GPU, o smartphone básico da Motorola se saiu muito bem nos benchmarks sintéticos, acima do irmão mais caro. Foram 13.888 pontos no Quadrant e 23.175 pontos no AnTuTu. O Moto G de 2ª geração alcançava 8.823 e 18.249, respectivamente.

Na prática, eu presenciei um pouco da sensação que tive com o Moto E de 1ª geração. O hardware está significativamente mais potente, mas o Android 5.0 Lollipop parece consumir bem mais recursos, ou talvez tenha havido algum problema de otimização por parte da Motorola.

Em aplicativos como Chrome e Facebook, as várias engasgadas nas animações podem incomodar e o desempenho do sistema parece piorar bastante após algumas horas de uso: os aplicativos começam a demorar para abrir, o launcher reinicia constantemente, as belas animações do Lollipop são exibidas com travadinhas chatas e a tarefa de alternar entre aplicativos expõe as limitações do hardware do Moto E.

Isso pode ser um sinal de que o Moto E veio com hardware mais poderoso que seu irmão Moto G porque, talvez, um processador mais modesto não daria conta de oferecer uma experiência minimamente decente com o Lollipop. Eu diria que o Moto E é suficiente para fazer o básico: dá para navegar no Facebook, responder a uma mensagem no WhatsApp e arriscar alguns jogos (Real Racing 3 e Dead Trigger rodam bem no Moto E, embora com qualidade gráfica apenas razoável), desde que você não seja muito exigente.

Real Racing 3: sem engasgos, mas com qualidade gráfica reduzida

Real Racing 3: sem engasgos, mas com qualidade gráfica reduzida

A bateria de 2.390 mAh dá conta do recado. Em um dia relativamente intenso, tirei o Moto E da tomada às 7h50, ouvi 1h10min de música por streaming no 4G, naveguei na web por 1h40min (entre emails, sites e redes sociais) e tirei cerca de dez fotos. O aparelho permaneceu com brilho no automático e 4G conectado durante todo o tempo. A tela ficou ligada por exatamente 1h54min. Às 23h50, o nível de bateria chegou a 33%.

O resumo da obra é que a bateria do Moto E provavelmente conseguirá durar um dia inteiro para boa parte dos usuários. Dependendo do uso, não duvido que a autonomia possa chegar a dois dias. É curioso saber que o Moto E é atualmente o smartphone com a segunda maior capacidade de bateria da Motorola — perde apenas do Moto Maxx, com os impressionantes 3.900 mAh.

Conclusão

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É difícil entender o posicionamento do Moto E na linha atual da Motorola, porque os preços acabam se confundindo com os do Moto G, de tão próximos. Vamos colocar isso no papel?

O Moto E é vendido nos seguintes modelos (os preços são os sugeridos pela Motorola e podem ser menores com as promoções do varejo):

  • 3G, 8 GB: R$ 569
  • 4G, 8 GB: R$ 649
  • 4G, 16 GB: R$ 699
  • 4G, 16 GB, TV digital: R$ 729

Já o Moto G está disponível nas seguintes variações (uma vantagem: por estar há mais tempo no mercado, o Moto G pode ser encontrado com descontos mais agressivos no varejo):

  • 3G, 8 GB: R$ 749
  • 3G, 16 GB, TV digital: R$ 849
  • 4G, 16 GB: R$ 929 (houve um aumento de preço nos últimos dias)

Em plano ano de 2015, eu recomendaria um smartphone com 16 GB de armazenamento interno para a maioria das pessoas, já considerando que o sistema operacional irá "roubar" três ou quatro gigabytes. O espaço restante é suficiente para instalar todos os aplicativos necessários, alguns jogos e uma pequena coleção de músicas, sem depender da velocidade mais lenta de um cartão de memória.

Considerando os modelos equivalentes, a economia do Moto E para o Moto G seria de R$ 120 no preço de tabela. Vale a pena? Mesmo com processador mais antigo e sem 4G na versão escolhida, o Moto G ainda traz um conjunto mais interessante: uma câmera traseira melhor, de 8 MP, com flash LED (e uma câmera frontal realmente útil); uma tela de 5 polegadas significativamente superior, com resolução de 1280×720 pixels; e um design mais caprichado, inclusive com alto-falantes duplos.

O novo Moto E, portanto, só é uma compra interessante se o dinheiro realmente estiver apertado ou se, no momento em que você estiver lendo esta análise, a diferença de preço para o Moto G for muito grande. Caso contrário, o Moto G ainda é uma compra mais inteligente.

Especificações técnicas

  • Bateria: 2.390 mAh.
  • Câmera: 5 megapixels (traseira) e VGA (frontal).
  • Conectividade: 3G, 4G (opcional), Wi-Fi 802.11n, GPS, Bluetooth 4.0, USB 2.0, TV digital (opcional).
  • Dimensões: 129,9 x 66,8 x 12,3 mm.
  • GPU: Adreno 302 (3G) e Adreno 306 (4G).
  • Memória externa: suporte a cartão microSD de até 32 GB.
  • Memória interna: 8 GB ou 16 GB.
  • Memória RAM: 1 GB.
  • Peso: 145 gramas.
  • Plataforma: Android 5.0.2 (Lollipop).
  • Processador: quad-core Snapdragon 200 de 1,2 GHz (3G) ou quad-core Snapdragon 410 de 1,2 GHz (4G).
  • Sensores: acelerômetro, bússola, proximidade.
  • Tela: IPS LCD de 4,5 polegadas com resolução de 960×540 pixels e proteção Gorilla Glass 3.

Moto E (2ª geração): uma boa atualização, mas…








Windows Hello: faça login no Windows 10 com impressão digital ou identificação facial

Posted: 17 Mar 2015 11:46 AM PDT

Não é só o Yahoo que quer te ajudar a se livrar das senhas. Nesta terça-feira (17), o vice-presidente da divisão de sistemas operacionais da Microsoft Joe Belfiore anunciou o Windows Hello, ferramenta de autenticação biométrica que te dará acesso imediato ao Windows 10.

Windows Hello

A Microsoft jura de pé junto que o recurso é muito mais seguro que as tradicionais senhas. O Windows Hello suportará autenticação biométrica a partir da identificação de rosto, íris ou impressão digital.

Nos dois primeiros modos (rosto e íris), a Microsoft usará um software especialmente desenvolvido para assegurar que “você é você”, não uma foto ou qualquer outra artimanha para enganar o sistema.

É claro que também há alguns requisitos na parte de hardware. As câmeras, por exemplo, devem ter boa resolução e sensores infravermelhos. A Intel RealSense 3D Camera é um exemplo de equipamento suportado. A Microsoft afirma estar trabalhando com vários parceiros para os usuários terem mais opções de hardware compatíveis com o Windows Hello.

Para a autenticação via impressão digital, a situação é um pouco mais cômoda. Segundo a Microsoft, todos os equipamentos para esse fim lançados até agora devem ser compatíveis com o Windows 10.

Complementando a novidade, a companhia também apresentou o Passport. Trata-se de um sistema que utilizará a autenticação no Windows Hello para que o usuário também possa fazer login em redes, aplicativos ou sites, mesmo naqueles que não pertencem à Microsoft.

O Passport é uma ideia que lembra a autenticação em serviços de terceiros já oferecida pelo Facebook ou pelo Google, por exemplo, mas parece ser muito mais avançado. O usuário terá inclusive a opção de definir um código para ser utilizado quando tentar acessar apps ou sites a partir de dispositivos sem ferramentas de identificação biométrica.

Vale lembrar que os recursos biométricos não são as únicas alternativas às senhas no Windows 10. Em fevereiro, a Microsoft anunciou suporte às especificações FIDO, que permitem acesso ao sistema operacional por meio de chaves USB.

Windows Hello: faça login no Windows 10 com impressão digital ou identificação facial








Chromecast ganha suporte a controles remotos de TVs

Posted: 17 Mar 2015 09:17 AM PDT

O Chromecast foi lançado há quase dois anos, mas o Google segue firme liberando atualizações para o dispositivo. O firmware mais recente, de identificação 27946, traz uma funcionalidade bastante útil (e há tempos esperada): suporte a controles remotos convencionais.

Isso significa que, com a atualização, você pode aumentar o volume ou pausar vídeos reproduzidos por meio do Chromecast usando o controle da TV.

Não há compatibilidade com todo e qualquer equipamento, entretanto. É necessário que a televisão tenha suporte ao HDMI-CEC, padrão criado para sincronização de funções de determinados dispositivos por meio de uma porta… HDMI (há uma via nos cabos do tipo específica para esse fim).

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Felizmente, boa parte das TVs atuais funciona com a tecnologia. Em geral, a compatibilidade é identificada com nomes comerciais: BRAVIA Theatre Sync na Sony, Anynet na Samsung, Simplink na LG, EZ-Sync ou VIERA Link na Panasonic e por aí vai.

É claro que também é necessário que os apps sejam compatíveis. De acordo com estes relatos no Reddit, YouTube, Google Play Music e Plex estão entre os apps que funcionam via HDMI-CEC. Não é o caso do app da Netflix, desafortunadamente, pelo menos não na versão atual.

Vale ressaltar que o controle remoto pode ser usado em conjunto com os comandos do smartphone: você pode dar play em um vídeo em um e pausá-lo no outro, por exemplo.

Com informações: Janko Roettgers (Medium), The Verge

Chromecast ganha suporte a controles remotos de TVs








Apps para Android agora estão sendo testados por humanos antes de entrarem no Google Play

Posted: 17 Mar 2015 08:06 AM PDT

O Google está mais criterioso na hora de publicar aplicativos para Android na Play Store. A empresa anunciou nesta terça-feira (17) que adicionou mais uma camada de segurança na loja, formada por especialistas que analisam o software manualmente para encontrar violações às políticas de desenvolvedores, algo semelhante ao que a Apple faz na App Store.

Essa camada adicional de segurança não vai impactar na velocidade de publicação de aplicativos no Google Play? Na verdade, embora o anúncio tenha sido feito somente agora, o Google está testando o novo sistema há meses. "Até o momento, desde que começamos a adotar essa prática, não foram observadas mudanças perceptíveis no tempo de lançamento de um novo aplicativo", diz a empresa.

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"Nós valorizamos a rápida inovação e atualização já características do Google Play e vamos continuar ajudando os desenvolvedores a inserirem seus produtos no mercado apenas algumas horas após a inscrição, em vez de dias ou semanas", informa o comunicado publicado no blog oficial do Google. Atualmente, na App Store, é comum que novos aplicativos demorem vários dias para serem publicados.

Antes da novidade, todos os aplicativos do Google Play já passavam por uma verificação automática, feita por computadores, que analisa os aplicativos e evita que malwares sejam publicados na loja. Relatos de malwares no Android são relativamente comuns, mas as pragas raramente são distribuídas pela Play Store, então dá para dizer que a camada automática era eficiente.

De acordo com o Google, que afirma ter pago mais de US$ 7 bilhões aos desenvolvedores de aplicativos no último ano, os relatórios estão mais transparentes e mostram mais informações que explicam o motivo de uma possível suspensão ou rejeição de um aplicativo no Google Play.

Classificação etária baseada no padrão do Ministério da Justiça

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Além de melhorar a segurança da Play Store, o Google está aderindo ao IARC (Coalizão Internacional de Classificação Etária, na sigla em inglês). Isso significa que os aplicativos e jogos do Google Play passarão a exibir a classificação etária da IARC e dos órgãos participantes, o que inclui o Ministério da Justiça brasileiro.

Segundo o Google, o processo será rápido, automático e gratuito para os desenvolvedores: bastará preencher um questionário de classificação para cada um dos aplicativos publicados no Console do desenvolvedor. A partir de maio, o fornecimento das informações de classificação etária será obrigatório para todos os desenvolvedores.

A classificação etária brasileira (Livre, 10, 12, 14, 16 e 18 anos), bem como as equivalentes dos órgãos participantes da IARC, como a norte-americana Entertainment Software Rating Board (ESRB) e a europeia Pan-European Game Information (PEGI), aparecerão nas próximas semanas para todos os usuários.

Apps para Android agora estão sendo testados por humanos antes de entrarem no Google Play








Técnica de compressão fará Windows 10 ocupar menos espaço de armazenamento

Posted: 17 Mar 2015 06:53 AM PDT

A Microsoft revelou nesta semana mais duas características do Windows 10, desta vez, ligadas ao armazenamento de dados: o sistema operacional contará com um algoritmo de compressão que reduzirá o espaço requerido para o seu funcionamento e, nas restaurações, eliminará a necessidade de uma imagem de recuperação à parte.

Segundo a companhia, a nova técnica é capaz de fazer o sistema liberar até 1,5 GB de espaço em instalações de 32 bits. Na versão de 64 bits do Windows, essa quantidade sobe para até 2,6 GB.

Em PCs que utilizam apenas HDs, a compressão de dados talvez se mostre irrelevante – as unidades comercializadas hoje são generosas o suficiente para que esses gigabytes façam pouca diferença. Mas em equipamentos que usam SSD com pouca capacidade – 32 GB, por exemplo – apenas para a instalação do sistema, espaço livre é sempre bem-vindo.

O mesmo vale para dispositivos móveis: a Microsoft afirma que o algoritmo de compressão também será levado à versão do Windows 10 para smartphones.

Windows 10 - menos espaço em disco

Exemplo de espaço liberado

 

A ideia é interessante, mas traz desconfiança: qualquer pessoa que já lidou com compressão de dados de alguma forma sabe que o processo pode afetar o desempenho do computador. A Microsoft tratou de amenizar essa preocupação: o Windows levará uma série de fatores em conta para acionar ou não a compressão de dados.

Um dos tais fatores é a quantidade de RAM. Outro, a capacidade do processador. A companhia não revelou quais os requisitos mínimos de hardware para o procedimento funcionar, mas assegura que o sistema operacional será capaz de avaliar se a compressão afetará a capacidade de resposta do equipamento.

Mudanças nas ferramentas de recuperação e reset do sistema devem liberar ainda mais espaço – até 12 GB, dependendo do computador. Como já informado, o Windows 10 será muito menos dependente de uma imagem do sistema à parte para que o usuário possa restaurá-lo, isto é, deixá-lo em seu estado original.

Para tanto, o Windows reaproveitará arquivos essenciais da instalação atual, medida que também deve reduzir a quantidade de itens a serem atualizados logo após a restauração do sistema.

E se um dano for grave ao ponto de o procedimento não funcionar? Nesses casos, o usuário pode recorrer a um disco de recuperação criado separadamente, segundo a Microsoft. É claro: o tradicional "formata tudo e reinstala" também deve servir.

Técnica de compressão fará Windows 10 ocupar menos espaço de armazenamento








A Nintendo finalmente vai entrar no mercado de jogos para smartphones

Posted: 17 Mar 2015 06:41 AM PDT

Nintendo, parece que estamos começando a nos entender. Após anos de crise financeira e muitas negações a respeito de mudar seu tradicional formato de fazer jogos, você finalmente aceitou a impermanência da vida e decidiu rumar para o mercado de jogos para dispositivos móveis.

É isso mesmo: prestes a completar 126 anos, a companhia de Hiroshi Yamauchi se rendeu às pressões da indústria e anunciou, no início desta terça-feira (17), a parceria com a japonesa DeNA Co., um dos principais nomes em desenvolvimento mobile da Terra do Sol Nascente.

A aliança entre ambas “complementa o negócio de sistemas dedicados de videogames da Nintendo, assim como amplia o alcance da empresa para o vasto mercado de usuários de dispositivos inteligentes ao redor do mundo. Sob a aliança, a DeNA também conseguirá fortalecer o negócio de jogos em uma escala global, ao usar propriedades intelectuais da Nintendo”, diz o comunicado.

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“A fim de garantir a qualidade da experiência esperada pelos consumidores […] serão criados apenas jogos originais otimizados para funcionalidades de dispositivos inteligentes, em vez de portar jogos criados especificamente para o Wii ou o Nintendo 3DS”, segundo a DeNA.

Com essa atitude, a Nintendo mostra que baixou as barreiras de proteção, mas não vai deixar de lado a qualidade com a qual sempre entregou seus produtos. Se é para entrar no mundo mobile, que seja um mergulho de cabeça e bem equipado: nada de versões toscas como já temos atualmente, oriundas das muitas ROMs e emuladores que encontramos para celulares. Os próximos jogos desenvolvidos pela empresa serão pensados para smartphones e desenvolvidos exclusivamente para eles.

O passo dado pela companhia tem um forte potencial de ampliar seu público consumidor, já que a maior parcela de gamers, hoje, se concentra nos jogadores de smartphones, uma demanda que os portáteis da Nintendo (2DS, 3DS e New 3DS) ainda não conseguem atender.

De acordo com uma pesquisa da Sioux, que questionou 909 jogadores de todo o Brasil, 82,2% do público informou que gasta suas horas vagas jogando em celulares. A companhia presidida por Iwata prova fazer bom uso da paciência oriental: se é para ceder às pressões, que isso seja feito no momento certo, da forma certa.

O segredo do Nintendo NX

Nada disso quer dizer que a Nintendo desistiu dos seus princípios e abandonou seus consoles: além de terceirizar o serviço para a DeNA, a empresa aproveitou para anunciar que já tem outro videogame despontando por aí.

“Para provar que a Nintendo continua com seu forte entusiasmo no desenvolvimento de sistemas de jogos, me deixem confirmar que a Nintendo já está desenvolvendo uma plataforma dedicada para jogos com um conceito totalmente novo, sob o codinome de NX. Ainda é muito cedo para dar detalhes sobre o projeto, mas nós esperamos compartilhar mais informações com vocês no próximo ano”, disse Iwata em seu pronunciamento durante o programa, no vídeo abaixo:

O presidente da empresa disse, tempos atrás, que seus próximos hardwares deveriam possuir estruturas semelhantes, o que nos deixa com uma pulga atrás da orelha: será o NX a próxima geração do pobre coitado Wii U, ou o encontro do sucesso 3DS com uma pedra da lua, resultando em um misto de portátil evoluído para console doméstico?

Nos resta aprender com os orientais e treinar nossa paciência, aguardando as novidades que 2016 nos trará.

A Nintendo finalmente vai entrar no mercado de jogos para smartphones








Já vai tarde: nome Internet Explorer terá uma morte lenta e dolorosa

Posted: 17 Mar 2015 05:40 AM PDT

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Antes tarde do que nunca: o nome Internet Explorer, que causa tantas sensações negativas quando é pronunciado, será abandonado aos poucos pela Microsoft. A empresa confirmou que o navegador totalmente reformulado, que será lançado com o Windows 10 e atualmente é conhecido como Project Spartan, adotará uma nova marca, ainda não revelada.

É importante lembrar que a marca Internet Explorer não vai morrer definitivamente tão cedo. Isso porque, embora o Windows 10 tenha como navegador principal o Project Spartan, ele também será lançado com o Internet Explorer, especialmente para manter a compatibilidade com tecnologias antigas que ainda são usadas dentro das empresas, como os temidos controles ActiveX.

Windows 10 - Spartan

Tchau Internet Explorer, olá Project Spartan

Ainda não sabemos se todos poderão usar o Internet Explorer no Windows 10. Na sede da Microsoft foi possível ver algumas telas com o nome "Windows 10 Enterprise Technical Preview with Internet Explorer", de acordo com o The Verge. O fato da empresa citar explicitamente que uma versão específica do Windows 10 possui o Internet Explorer pode significar que apenas edições corporativas virão de fábrica com o navegador antigo.

Nos últimos anos, a Microsoft tentou limpar a imagem do Internet Explorer. Em algumas propagandas, a empresa admite que muitos consideram o Internet Explorer um lixo, mas diz que o navegador melhorou muito e convida os usuários a experimentá-lo novamente. Parece que isso não foi suficiente eliminar a propaganda negativa feita pelos usuários desde o Internet Explorer 6, quando o browser ainda era cheio de falhas, não seguia padrões web e estava parado no tempo.

Uma nova marca parece ser uma boa solução para que usuários receosos voltem a experimentar um navegador da Microsoft. O nome ainda não foi revelado, mas é bem provável que ele comece com "Microsoft". Em uma pesquisa feita com usuários do Chrome no Reino Unido, a empresa descobriu que um nome "Microsoft A" ou "Microsoft B" é muito mais atraente que "A" ou "B". Nem precisa dizer que o nome "Internet Explorer" foi apontado como o pior de todos no estudo.

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Qual deveria ser o nome do novo navegador da Microsoft?

Já vai tarde: nome Internet Explorer terá uma morte lenta e dolorosa