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Ascend P7: o smartphone bem acabado da Huawei (mais 6 notícias)

Ascend P7: o smartphone bem acabado da Huawei (mais 6 notícias)

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Ascend P7: o smartphone bem acabado da Huawei

Posted: 04 Mar 2015 01:28 AM PST

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A Huawei não é uma fabricante muito conhecida no Brasil no ramo de celulares e smartphones, mas possui bastante presença de mercado com modems de internet móvel e equipamentos de rede.

Lançado no Brasil em dezembro de 2014, o Ascend P7 é o smartphone topo de linha da Huawei. Os pontos chaves são o design ultrafino com acabamento em metal e vidro, câmera frontal de 8 megapixels e um preço bem abaixo dos topo de linha de fabricantes concorrentes. Como ele se comporta no dia a dia?

Design e tela

Quando peguei o smartphone da Huawei, surgiu uma bela sensação de familiaridade com o design. Não demorou muito tempo até me lembrar do Sony Xperia Z3 — a traseira só não é igual por causa das marcas das fabricantes e posicionamento do alto-falante.

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Não há o que discutir: o Ascend P7 é muito similar ao Xperia Z3, tanto na parte traseira como na frontal. As laterais, no entanto, lembram bastante o iPhone 5s: são metálicas, retas, com pequenos frisos plásticos (imagino que sejam as antenas), botões e bandejas para Micro-SIM e microSD metálicas.

Todos os botões físicos do aparelho (ou seja, liga/desliga e controle de volume) se concentram na lateral direita. A Huawei destaca o formato redondo e a localização do botão liga/desliga, que é requisitado constantemente. O aparelho é bem fino:

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Seria melhor se a Huawei tivesse isolado o controle de volume para o outro lado do smartphone. Explico: a proximidade do botão liga/desliga com o botão de diminuir volume me confundiu várias vezes na hora de utilizar o aparelho. O botão poderia se localizar um pouco mais acima — na forma atual, preciso dobrar meu polegar para alcançá-lo.

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Na parte superior está um microfone de cancelamento de ruídos e a saída para fones de ouvido de 3,5 mm, enquanto na parte inferior do Ascend P7 fica o microfone principal e a porta Micro USB. Na parte frontal, temos os sensores de luminosidade e proximidade, além da câmera frontal com resolução de 8 megapixels.

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O acabamento do Ascend P7 é um dos melhores que já vi. A traseira em vidro possui uma pequena borda plástica para revestir toda a extensão do aparelho; a câmera e o flash possuem detalhes em metal e um pequeno desenho holográfico, similar ao encontrado no Nexus 4, mas de forma mais branda.

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Meu telefone principal é um iPhone 6 Plus e, como disse no review dele, sua pegada é horrível. Como ele é minha referência principal, a pegada do Ascend P7 pareceu perfeita para mim: a lateral é quadrada, o telefone não escorrega e isso me permite atingir boa parte da tela quando seguro o smartphone apenas com uma mão.

Apesar de 5 polegadas ser um tamanho relativamente grande para alguns, a tela ocupa exatos 71,7% da tela, com uma borda mínima entre as laterais. Isso facilita para que o usuário consiga atingir o máximo de pontos possíveis na tela.

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A tela possui resolução de 1920×1080 pixels com tecnologia IPS LCD. Tenho uma preferência pessoal por painéis com essa tecnologia, então a tela me agradou muito. O ângulo de visão é perfeito e o contraste e saturação estão nas medidas certas. A tela possui proteção contra riscos Gorilla Glass 3, embora o vidro traseiro não conte com essa proteção.

As imagens se apresentam bem vívidas no Ascend P7, principalmente aquelas bem coloridas. Com densidade de 441 pixels por polegada, é impossível ver pixels a olho nu. Quem está acostumado com telas boas não vai notar muita diferença, mas quem vier de um dispositivo low ou mid-end com tela inferior deverá gostar bastante.

Interface e software

Este é um item longo do review. A Huawei modificou o Android com uma interface chamada de Emotion UI, que muda completamente a cara do Android. Se você acha os Android da Samsung ou Sony modificados demais, provavelmente nunca colocou as mãos num smartphone da Huawei.

No início achei extremamente divertido usar o Ascend P7 porque ele possui uma identidade única; não é um smartphone com a mesma cara de sempre. Apesar do sistema operacional ser o Android 4.4 KitKat, pouquíssimos elementos visuais do Google são aplicados nessa interface da Huawei.

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Começando com os ícones: todos eles, sem exceção, são modificados para se manter em quadrados. Um misto de interface flat com bordas arredondadas e determinados skeumorfismos tomam conta de qualquer ação do Ascend P7. E esses ícones podem ser modificados, uma vez que o Ascend P7 conta com temas, que podem ser baixados online. Mesmo alguns aplicativos de terceiros têm seus ícones modificados pela interface própria da Huawei, como Instagram e WhatsApp.

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Seletor de temas da Emotion UI

Todos os aplicativos são diferentes do padrão do Android. Sim, todos. Discador, reprodutor de músicas, câmera, calendário, relógio, cliente de email, mensagens, menu de configurações, navegador e calculadora possuem identidade da Huawei. Apesar disso, os aplicativos do Google acompanham o aparelho para quem prefere a experiência do Chrome ou do Gmail, por exemplo.

Algumas das personalizações são muito bem-vindas. A barra de notificações possui um menu de controle expansível que é muito legal, permitindo que você personalize do jeito que prefira e, dessa forma, controlar quase tudo no smartphone sem precisar ficar abrindo diversos menus. A personalização da Huawei traz alguns aplicativos úteis que não existem no Android puro, como bloco de notas e gravador de voz. Também traz outros não tão úteis, como Espelho e Lente de Aumento.

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Notas, Microfone e Espelho

Outra boa surpresa foi o controle de notificações: é possível controlar todas as notificações que surgem no smartphone, desde barrar notificações de determinados aplicativos até limitar quantos itens podem aparecer na central. As opções de energia são tão personalizáveis quanto: dá para definir limites para aplicativos que usam recursos em segundo plano e ativar um modo de economia de energia que deixa apenas funções essenciais ativas — como telefone e SMS.

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Gerenciador de notificações, menu expansível de atalhos e configurações gerais

Confesso que achei a interface bem pesada, mesmo se tratando de um smartphone com boas especificações técnicas. Algumas lentidões podem ser percebidas logo ao trocar as páginas de aplicativo ou puxando a barra de notificações.

Achei que me livraria dos ícones personalizados ao instalar o Google Now Launcher. Fiquei surpreendido ao descobrir que, mesmo instalando outro launcher, os ícones dos aplicativos nativos são modificados para se enquadrar no padrão da interface de fábrica. Não precisava de tanto, Huawei.

Multimídia

O Ascend P7 é um smartphone bem pronto para multimídia. Sua tela é boa para assistir vídeos e seus aplicativos embarcados ajudam na tarefa de reproduzir conteúdo.

O player de músicas da Huawei é simples, mas funciona bem. Assim como qualquer smartphone atual, ele consegue catalogar as músicas por artistas e álbuns. Uma coisa curiosa é que ele já vem com playlists vazias com nomes pré-definidos, como “Feliz”, “Sereno”, “Triste” e “Enérgico”, para que você adicione suas músicas que se enquadrem nessa categoria. Senti falta de um equalizador personalizável, embora o smartphone tenha suporte a áudio DTS. O som é bem puro e com níveis de volume acima da média de smartphones Android. Ponto para a Huawei.

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Player de música, rádio FM e DLNA

Uma função que merece destaque por não ser algo comum nos aparelhos topo de linha é a presença de rádio FM. Como em qualquer celular, o rádio só funciona com fones de ouvido, que funcionam como antena. O aplicativo do rádio não traz nada demais – o máximo que você pode fazer é memorizar suas estações prediletas em um menu de fácil acesso.

O Ascend P7 também é competente para reproduzir vídeos. Embora não exista nenhum aplicativo específico para vídeos, tudo fica acessível pela Galeria ou pelo Gerenciador de Arquivos nativo do sistema. O smartphone reconhece os formatos H.263, H.264, MP4, WMV e XviD; minhas séries e filmes em MKV foram reproduzidos sem problemas. O player até reconheceu legendas em SRT, mas apresentou problemas na exibição de caracteres acentuados. Nada que a instalação do VLC ou do MX Player não resolva.

Oooops!

Oooops!

Ainda sobre multimídia, o Ascend P7 tem suporte nativo a DLNA e Miracast. Dessa forma, é perfeitamente possível reproduzir mídia do telefone ou espelhar a tela em dispositivos compatíveis, sem a necessidade de fios e cabos. Testei com uma Smart TV da Sony e outra da Samsung e funcionou muito bem.

Câmera

A Huawei colocou uma câmera de 13 megapixels no Ascend P7 e 8 megapixels. Megapixels não dizem nada sobre a qualidade da foto, mas as câmeras do Ascend P7 fazem boas fotos, tanto na traseira quanto na frontal. O software da câmera também é extremamente personalizado, possuindo alguns modos interessantes e outros dispensáveis. Veja:

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  • Modo normal;
  • Modo inteligente: o telefone melhora a qualidade da foto com base no ambiente da cena;
  • Gracioso: faz uma espécie de “tratamento de pele”, permitindo escolher o “nível de beleza”. Dependendo do nível escolhido, as feições ficam bastante artificiais;
  • HDR: o smartphone tira três fotos em diferentes exposições e juntam para um melhor resultado;
  • Panorama: funciona inclusive na câmera frontal, para selfies com muita gente;
  • Filtros: tipo Instagram;
  • Nota de áudio: é possível gravar até 10 segundos de áudio após tirar uma foto;
  • Controle por áudio: o smartphone tira foto após o usuário falar qualquer palavra;
  • Melhor foto: o telefone tira até 10 fotos continuamente, para que depois você escolha a melhor foto para salvar;
  • Marca d’água: adiciona desenhos na foto.

Veja algumas fotos de exemplo. Todas elas foram tiradas no modo normal, sem nenhuma edição.

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Com bastante iluminação, a câmera do Ascend P7 faz boas fotos. A última foto é num ambiente completamente escuro, sem nenhuma luz artificial, sendo que a única fonte de luz para o local era o flash do aparelho. É claro que a foto ficou cheia de ruídos, mas foi possível fotografar bem o ambiente. Um ponto fraco é a ausência de estabilização ótica, algo cada vez mais comum em smartphones desse nível. A câmera frontal é muita boa, mas não vou incluir minha cara feia novamente neste artigo.

A câmera de vídeo filma em resolução Full HD. Senti falta de um estabilizador para ajudar na tremedeira, mas as imagens apresentam qualidade razoável e boa captação de áudio. Veja um vídeo de testes:

Desempenho e bateria

O Ascend P7 tem boas especificações: o chip Hisilicon Kirin 910T, da própria Huawei, é quad-core de 1,8 GHz, traz GPU Mali-450MP e acompanha 2 GB de RAM. São especificações suficientes para permitir que o Android rodasse com fluidez, mas a interface personalizada da Huawei infelizmente atrapalhou tudo isso. Conforme disse anteriormente, até o ato de passar páginas da tela de início apresenta certas travadinhas. É claro que isso melhora significativamente instalando outro launcher, mas a experiência de fábrica da Huawei decepciona um pouco.

A Huawei até parece saber disso ao incluir diversas ferramentas de otimização: logo ao abrir o menu de multitarefa, o smartphone informa qual o uso de RAM e oferece uma limpeza de memória para deixar o telefone mais rápido. Também é possível controlar quais aplicativos tem permissão para executarem automaticamente ao inicializar o telefone, bem como restringir suas tarefas em segundo plano.

A notícia melhora um pouco quando digo que a lentidão só existe na interface. Usar aplicativos de terceiros é uma tarefa normal e fluida, bem como jogos mais pesados como Asphalt 8, que rodaram sem problemas.

Quanto à bateria, o Ascend P7 brilhou. Ele foi meu smartphone principal durante quatro dias, e tirei um dia para fazer a medição: tirei o celular da tomada por volta de meio-dia, naveguei na web por cerca de uma hora e meia, assisti cerca de 20 minutos de vídeo no YouTube via Wi-Fi e usei bastante WhatsApp e Telegram em rede 4G. Meu uso cotidiano é bem intenso, de forma que a tela ficou ligada por mais de 5h e ainda restavam 14% de bateria às 00h43. Com um uso moderado, é certo que a bateria dure por mais de um dia.

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A parte chata é que a bateria demora a carregar consideravelmente: usando o carregador padrão da Huawei, o Ascend P7 demorou 2h06min para recarregar de 9% a 45%. Em praticamente metade do tempo, meu iPhone 6 Plus que tinha menos de 10% de bateria havia sido completamente carregado.

A Huawei também trouxe em sua interface ferramentas para otimizar a autonomia da bateria. Com três modos padrão (Normal, Inteligente e Ultra), o telefone mostra a prévia de duração da bateria com base no seu uso e permite que o usuário escolha a forma que prefira de acordo com suas expectativas de uso. Isso é muito legal.

Notas relevantes

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  • Na caixa do Huawei Ascend P7 acompanham o carregador de tomada, cabo no padrão Micro USB, um fone de ouvido decente e duas tags NFC, ótimas para serem utilizadas com o aplicativo embarcado Magic Tags. Com isso, é possível deixar uma tag no trabalho e outra em casa, por exemplo, ativando e desativando Wi-Fi, alterando o volume do toque e desativando funções desnecessárias para o momento.
  • O smartphone possui um LED colorido logo acima do speaker de chamadas. Extremamente útil para notificações, mas é uma pena que fique ligado o tempo todo enquanto está carregando. Eu sou daquelas pessoas que odeia qualquer fonte de luz na hora de dormir, o que me obrigou a deixar o Ascend P7 longe da minha cama.
  • Essa versão que testei possui suporte para apenas um SIM card do padrão Micro-SIM e 4G. Existe outra versão sem 4G, mas com suporte a dois chips sendo um Micro-SIM e outro Nano-SIM. Que loucura!

Conclusão

A Huawei tem feito um bom trabalho com seus smartphones. O Ascend P7 mantém o posicionamento de smartphone topo de linha com um preço bastante atraente – enquanto a concorrência se aventura no patamar de mais de R$ 2 mil, é perfeitamente possível encontrar o Ascend P7 por menos de R$ 1,5 mil.

Me surpreendi muito com a câmera e com a qualidade de áudio do smartphone. A qualidade de construção é muito boa, o acabamento é excepcional e trazer tags NFC já no kit inicial do aparelho é uma das melhores formas de entregar para o consumidor um pouco mais do que seu smartphone é capaz.

No entanto, a Huawei precisa trabalhar – ou melhor, deixar de trabalhar – com software. A interface Emotion UI é extremamente pesada, confusa e muitas vezes desnecessária. Não há necessidade de alterar ícones, não precisa empurrar temas na memória do aparelho: o usuário que quer personalizar tem diversas opções disponíveis para download na Play Store. É uma forma de todo mundo ficar feliz.

Pelo preço que é encontrado, o Ascend P7 é uma ótima pedida para quem quer um Android e sair do padrão Samsung/Motorola/LG. Trata-se de um dos poucos smartphones que ainda possuem entrada para microSD. Na mesma faixa de preço, é possível comprar um Moto X de 2ª geração, que apresenta software e desempenho melhores, mas câmera inferior.

Especificações técnicas

  • Processador: Hisilicon Kirin 910T quad-core de 1,8 GHz
  • GPU: Mali-450 MP
  • RAM: 2 GB
  • Tela: 5 polegadas IPS LCD, 1920×1080 pixels, proteção Gorilla Glass 3
  • Armazenamento: 16 GB (10,6 GB livres para o usuário), expansíveis com cartão microSD de até 64 GB
  • Câmeras: principal de 13 MP com flash, foco automático e filmagem em Full HD; frontal de 8 MP com foco automático e filmagem em Full HD
  • Conectividade: 2G/3G/4G, Wi-Fi dual-band a/b/g/n, Wi-Fi Direct, DLNA, Miracast, Bluetooth 4.0 LE
  • Bateria: 2.500 mAh
  • Peso: 124 g
  • Dimensões: 139,8 x 68,8 x 6,5 mm

Ascend P7: o smartphone bem acabado da Huawei








Serviço de sincronização de arquivos BitTorrent Sync ganha nova versão e opção paga

Posted: 03 Mar 2015 01:08 PM PST

A BitTorrent Inc. escolheu esta terça-feira (3) para lançar a versão 2.0 do Sync, sua plataforma de sincronização e compartilhamento de arquivos. Além de aprimoramentos funcionais, a nova versão traz um modo Pro para quem está disposto a pagar para ter acesso a mais funcionalidades.

BitTorrent Sync

O Sync pode ser visto como uma ferramenta similar ao Dropbox ou ao OneDrive, por exemplo, mas só até certo ponto. Nesses serviços, o usuário envia arquivos a servidores nas nuvens para compartilhá-los com outras pessoas. O Sync, por sua vez, faz compartilhamento de pastas apenas via P2P.

Isso significa que os arquivos não ficam armazenados em servidores, mas sim nos dispositivos que fazem parte do compartilhamento. Assim, o serviço pode ser usado para sincronizar arquivos entre vários equipamentos ou para que um grupo de pessoas tenha sempre a última versão de determinado material (ótimo para trabalho em equipe).

Na versão 2.0, o usuário encontra melhorias na interface (especialmente nas versões para dispositivos móveis), pode pausar a sincronização de pastas individuais e tem mais recursos de segurança, por exemplo.

Sync 2.0

Mas é a versão Pro que conta com as novidades mais interessantes. Nela, o usuário pode alterar as permissões de pastas compartilhadas a qualquer momento, trabalhar com um número ilimitado delas, negar o acesso de uma pessoa a futuras atualizações, designar outros indivíduos como proprietários de materiais e por aí vai.

O Sync Pro custa US$ 39,99 por ano. O usuário pode testá-lo gratuitamente durante 30 dias.

Tanto a versão paga quanto a gratuita podem ser obtidas nesta página.

Serviço de sincronização de arquivos BitTorrent Sync ganha nova versão e opção paga








Mozilla lança versão de 64 bits do Firefox Developer para Windows

Posted: 03 Mar 2015 10:13 AM PST

A Mozilla lançou nesta semana a versão 38 do Firefox Developer Edition, como o nome indica, uma variação do navegador voltada a desenvolvedores. O principal atrativo do lançamento é a inclusão de uma versão de 64 bits do browser para Windows, o que sugere que os usuários finais da plataforma terão acesso à novidade em breve.

O Firefox tem versões de 64 bits no Linux há algum tempo. O mesmo vale para o OS X. No Windows a história é diferente. Problemas no desenvolvimento fizeram a Mozilla desistir do Firefox de 64 bits para a plataforma no final de 2012. Um mês depois, a organização retomou o projeto da versão, mas desde então surgiram poucas novidades.

No Firefox Developer Edition é possível encontrar recursos que a Mozilla testa antes de implementar na versão final do navegador. É uma estratégia coerente: a organização obtém feedback de quem explora mais a fundo os atributos do browser e, ao mesmo tempo, os desenvolvedores podem descobrir como suas aplicações se comportam em relação aos recursos existentes ali.

Firefox Developer Edition

Firefox Developer Edition

Como a versão de 64 bits apareceu primeiro no canal para desenvolvedores, fica fácil presumir que o Firefox baseado nessa arquitetura está bem próximo dos usuários finais.

O fato de a própria Mozilla ter explicado em seu comunicado que as versões de 32 bits têm como maior desvantagem o endereçamento de até 4 GB de RAM indica o quanto a organização está focada no assunto.

Não é por menos: na arquitetura de 64 bits, o browser pode lidar com muito mais memória, característica fundamental em uma época em que sites e serviços web ficam cada vez mais carregados de funcionalidades.

O Firefox Developer Edition traz ainda novos recursos ligados à API WebRTC, usada para comunicação via vídeo, voz e texto a partir navegador. Todas as novidades estão descritas aqui. O download da versão pode ser feito nesta página (o link inclui as edições para Linux e OS X).

Com informações: The Next Web

Mozilla lança versão de 64 bits do Firefox Developer para Windows








Pebble Time Steel: mais metal, mais bateria e mais dinheiro

Posted: 03 Mar 2015 07:45 AM PST

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A Pebble anunciou nesta terça-feira (3) uma nova variante do recém-anunciado Pebble Time, que está sendo financiado no Kickstarter e já arrecadou mais de 12 milhões de dólares em apenas uma semana. O Pebble Time Steel ganhou um visual mais sofisticado, com pulseira de aço inox, além de melhorias na autonomia da bateria.

O Pebble Time Steel segue quase o mesmo design do Pebble Time, mas tem aço inox em volta do pequeno display e-paper colorido de 1,26 polegada e virá com duas pulseiras: uma de couro e outra de metal. A espessura aumentou 1 mm, mas isso pode ser ignorado se considerarmos que fez muito bem para a bateria: a autonomia subiu de 7 para 10 dias. Uia!

Por meio de um novo mecanismo do Pebble Time Steel, é possível trocar as pulseiras de uma forma mais cômoda. Mas as personalizações não serão apenas estéticas: você poderá instalar pulseiras inteligentes (smartstraps) com sensor de batimentos cardíacos ou GPS, por exemplo. Em outras palavras, será possível instalar um acessório no seu… acessório.

A ideia é que a duração da bateria continue boa para quem não deseja recursos adicionais e que você consiga manter seu Pebble Time Steel atualizado por mais tempo. Caso uma fabricante lance um sensor mais eficiente ou um GPS mais econômico, por exemplo, não seria necessário trocar todo o relógio para aprimorá-lo — basta comprar uma pulseira nova, gastando menos dinheiro. Faz sentido.

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A nova versão do Pebble suporta comandos de voz, se conecta a dispositivos Android e iOS e possui integração com os principais aplicativos de exercícios, incluindo Runkeeper, Endomondo, Misfit e Jawbone. Você já pode financiá-lo no Kickstarter (ou mudar sua opção de compra) para receber o Pebble Time Steel a partir de julho. Mas só se estiver disposto a gastar US$ 250. Depois de lançado, o valor será de US$ 299, ou 100 dólares a mais que o valor do Pebble Time original. Compensa? Boa pergunta.

Pebble Time Steel: mais metal, mais bateria e mais dinheiro








BlackBerry volta a apostar em smartphones sem teclado físico com o BlackBerry Leap

Posted: 03 Mar 2015 07:44 AM PST

Depois de lançar o inusitado Passport e reavivar as origens com o Classic, a BlackBerry voltou a apostar em smartphones “normais”: a companhia aproveitou o Mobile World Congress (MWC) para apresentar o BlackBerry Leap, aparelho com tela de 5 polegadas que dispensa o teclado físico que virou símbolo da empresa.

BlackBerry Leap

As especificações convencem, pelo menos em parte. A tela tem resolução de 1280×720 pixels e 294 ppi. Internamente, há 2 GB de RAM, 16 GB para armazenamento interno de dados e bateria não removível de 2.800 mAh. O processador pode decepcionar um pouco por ser relativamente antigo: trata-se de um Snapdragon S4 (MSM8960) dual-core de 1,5 GHz, o mesmo que equipa o BlackBerry Classic.

O BlackBerry Leap vem ainda com câmera traseira de 8 megapixels, câmera frontal de 2 megapixels, Wi-Fi 802.11n, Bluetooth 4.0, 3G, 4G, porta micro-USB 2.0 e ranhura para cartões microSD de até 128 GB.

Na espessura, o modelo está dentro da média, contando com 9,5 milímetros. O peso é que talvez esteja um pouco acima do esperado: 170 gramas. O botão de liga / desliga fica na parte superior; os controles de volume, na lateral direita – aqui, a BlackBerry seguiu com a tradição de incluir uma tecla “mute”.

O sistema operacional é o BlackBerry OS 10.3.1, que inclui o BlackBerry Assistant (assistente de voz similar ao Siri ou ao Google Now), o catálogo de aplicativos da Amazon App Store e um teclado virtual que “aprende” como você escreve para corrigir erros frequentes automaticamente ou sugerir as palavras mais usadas.

De modo geral, o BlackBerry Leap pode ser visto como o sucessor do BlackBerry Z10. Não há nada realmente excepcional nele. Mas podemos esperar por novidades mais “chamativas” no decorrer do ano: no MWC, executivos da companhia comentaram rapidamente sobre um aparelho com tela curvada similar ao Galaxy S6 Edge e teclado físico deslizante (imagem abaixo), ainda sem previsão de lançamento.

BlackBerry com tela curvada

As vendas do BlackBerry Leap devem começar em abril com preço sugerido na casa dos US$ 275. A expectativa é a de que países emergentes, incluindo o Brasil, sejam os primeiros a recebê-lo, embora ainda não haja informação oficial quanto a isso.

BlackBerry volta a apostar em smartphones sem teclado físico com o BlackBerry Leap








Você já pode baixar a Unreal Engine 4 gratuitamente

Posted: 03 Mar 2015 06:40 AM PST

A Epic Games, desenvolvedora da Unreal Engine, anunciou na última segunda-feira (2) uma ótima notícia para desenvolvedores profissionais e amadores de jogos de videogame: a licença da última versão do motor gráfico agora é gratuita para todos.

A Unreal Engine 4 foi lançada há um ano, em março de 2014, mas, apesar de se tratar do kit de desenvolvimento mais avançado desde 1998, quando sua primeira versão foi criada, não causou a reação esperada pela Epic. Isso porque, em sua versão anterior, a Unreal Engine 3 trouxe tantos novos recursos gráficos e parcerias com marcas gigantes do hardware (como a PhysX, da Nvidia) que acabou se tornando referência em inovação da empresa.

A fim de aumentar seu público, a Epic decidiu de início liberar a engine para desenvolvedores, por uma mensalidade de US$ 19. Houve um período em que o kit também foi liberado para estudantes, e, para torná-la acessível a todos e aumentar sua popularidade, a companhia enfim lançou a licença gratuita.

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E que vantagem Maria leva?

É claro que, de alguma forma, a Epic Games precisa lucrar com a distribuição da UE4. Para isso, a companhia pede 5% dos valores obtidos a partir da venda de qualquer produto que utilize o motor, desde que essas ultrapassem os US$ 3.000. Ou seja: para estudantes e amadores que desejem apenas veicular suas criações internamente, sem necessariamente colocá-las à venda, é tudo free, mas, se você criar um jogo, peça ou material rentável, deve pagar um royalty de 5% em cima do lucro arrecadado por produto.

“Você pode fazer o download da engine e usá-la para qualquer coisa, desde o desenvolvimento de jogos, educação, arquitetura e visualizações para dispositivos de Realidade Virtual, filmes e animações. Quando você vende um jogo ou aplicativo, paga 5% de royalties por produto, em cima da venda bruta acima de US$ 3.000 por trimestre. É uma forma simples em que nós teremos sucesso apenas quando você obtiver sucesso”, diz o anúncio do site.

Para que não haja injustiça com aqueles que pagaram pelo kit de desenvolvimento anteriormente, Tim Sweeney, CEO da Epic, avisa: “qualquer um que já tenha pago pela licença da UE4 receberá um crédito de US$ 30, que poderá ser usado no Unreal Engine Marketplace”. Vale mencionar que todos os updates do programa, a partir de agora, também serão gratuitos.

A licença gratuita dá suporte para a criação de jogos para qualquer plataforma: iOS, Android, SteamOS, Windows, Mac OS, web (HTML5), Xbox One e PlayStation 4.

Você já pode baixar a Unreal Engine 4 gratuitamente








Xperia M4 Aqua: uma olhada no topo de linha mais acessível da Sony

Posted: 03 Mar 2015 06:27 AM PST

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Direto de Barcelona — A Sony apresentou na segunda-feira (2) seu novo smartphone high-end na Mobile World Congress. Mas não foi o aguardado Xperia Z4. Em vez disso, a fabricante japonesa optou por renovar sua linha intermediária com o Xperia M4 Aqua, um smartphone mais acessível com hardware poderoso e boa parte das características que encontramos nos topos de linha da empresa.

A mudança do posicionamento da linha M fica bem clara quando colocamos um Xperia M4 Aqua ao lado do atual topo de linha Xperia Z3. Tente descobrir qual é qual e conte nos comentários quanto tempo levou:

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É claro que, vendo bem de perto, há algumas diferenças para permitir que o Xperia M4 Aqua seja comercializado por um valor bem menor. A Sony não o venderá no mesmo preço do atual Xperia M2 (a fabricante já adiantou que está competindo na faixa acima dos mil reais), mas ele ficará bem longe do preço de lançamento de R$ 2.699 do irmão mais famoso.

A traseira, embora seja muito parecida visualmente, não é coberta por vidro, mas por plástico — no entanto, as bordas continuam sendo de alumínio, então o capricho no design ainda está presente. Além disso, a câmera traseira não possui lentes Sony G ou sensores de imagem maiores que a média: no Xperia M4 Aqua, temos um conjunto típico de 13 MP capaz de filmar em 1080p. Por outro lado, a câmera frontal tem resolução maior, de 5 MP, para aproveitar a febre das selfies.

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No geral, o Xperia M4 Aqua oferece um conjunto muito mais completo que o de aparelhos tipicamente intermediários: ele pode nadar na água, tem o novo processador octa-core Snapdragon 615 de 64 bits, traz acabamento em metal e uma tela boa — apesar do número de 1280×720 pixels num display de 5 polegadas não ganhar corações. Considerando o momento atual do mercado, eu diria que o Xperia M4 Aqua provavelmente seria uma boa opção na faixa de preço de R$ 1.099 ou R$ 1.199 na época de lançamento.

A Sony ainda não anunciou o preço sugerido ou previsão de lançamento para o Xperia M4 Aqua no Brasil. Todo ano a empresa faz um grande evento no país para mostrar sua linha completa de produtos, geralmente por volta de abril ou maio. É provável que tenhamos novidades em breve (e até lá, talvez, o Xperia Z4 já tenha sido apresentado).

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Alguns bônus

  • O Sony SmartWatch 3 está viajando pelo mundo e desembarca no Brasil em alguns dias. O preço ainda não foi definido, mas certamente não é dessa vez que teremos algum Android Wear acessível. No exterior, o relógio inteligente custa US$ 249,99.
  • A Sony também vai levar para o Brasil o Xperia Z4 Tablet, com tela Quad HD de 10 polegadas e Snapdragon 810. Com apenas 393 gramas, é tão leve que chega a ser estranho na mão. O Xperia Z2 Tablet é vendido no país por R$ 2.599, então prepare os bolsos.
  • Há espaço para tablets premium com Android no Brasil? Conversei hoje de manhã com Ana Peretti, diretora de marketing da Sony Mobile no Brasil, e a executiva admitiu que o mercado é pequeno, mas que há espaço sim. Além disso, a Sony atinge não apenas o consumidor final, mas também o mercado corporativo com seus tablets mais caros.
  • O Xperia Z4 Tablet veio com tela Quad HD, mas isso pode não se repetir no próximo topo de linha da companhia, talvez chamado de Xperia Z4. A Sony acredita que a diferença de percepção no usuário não justificaria o gasto adicional de bateria e exigência maior da GPU. Amém!

Paulo Higa viajou para Barcelona a convite da Asus.

E o Xperia M4 Aqua é o da esquerda, caso você ainda não tenha descoberto.

Xperia M4 Aqua: uma olhada no topo de linha mais acessível da Sony