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Facebook passa a permitir “stickers” em comentários (mais 7 notícias)

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Facebook passa a permitir “stickers” em comentários

Posted: 13 Oct 2014 03:14 PM PDT

Nesta segunda-feira (13), o Facebook passou a suportar oficialmente a inclusão de stickers em comentários de timelines, posts de grupos e eventos. Até então, o recurso estava disponível apenas para conversas realizadas via Facebook Messenger.

Tudo o que você precisa fazer para utilizar estes “adesivos” é clicar no ícone do “rostinho feliz” ao lado do campo de comentário e escolher a figura desejada.

Os stickers podem ser inseridos a partir dos apps para Android e iOS do Facebook. Nas versões web, a disponibilização do recurso pode demorar um pouco mais, embora a visualização a partir do navegador já esteja funcionando.

Facebook Stickers

Curiosamente, a ideia dos stickers em comentários tomou forma em um hackathon (maratona de programação) promovido pelo Facebook em Nova York. Posteriormente, as figuras foram testadas por funcionários da companhia. Diante do sucesso entre eles, a equipe responsável decidiu disponibilizar a funcionalidade para todos os usuários.

Se levarmos em conta que a postagem de imagens em comentários já é bastante popular, a ideia deve mesmo agradar em cheios aos usuários mais assíduos da rede social. E há outro favor relevante: em dispositivos móveis, enviar um sticker é mais prático do que digitar um comentário.

O recurso está sendo liberado para todas as contas, como já informado. Se o seu perfil ainda não disponibiliza stickers, basta esperar: a implementação deve ser concluída em alguns dias.

Com informações: The Next Web

Atualizado às 19:20

Facebook passa a permitir “stickers” em comentários








Samsung apresenta tecnologia Wi-Fi cinco vezes mais rápida que a atual

Posted: 13 Oct 2014 01:34 PM PDT

A Samsung anunciou neste domingo (12) uma tecnologia que pode vir a ser o próximo padrão de redes Wi-Fi: a sua versão das especificações 802.11ad. O principal atrativo da novidade está na velocidade de transferência de dados, cerca de cinco vezes maior que no padrão mais atual.

Wi-Fi Spot

Em seu comunicado, a companhia afirma que a tecnologia pode alcançar a taxa de 4,6 Gb/s (gigabits por segundo). Teoricamente, esta velocidade equivale a 575 megabytes transferidos por segundo. Um arquivo de 1 GB levaria de 2 a 3 segundos para ser transferido com esta taxa, segundo um exemplo dado pela própria companhia.

A tecnologia Wi-Fi mais recente no mercado, o padrão 802.11ac, trabalha com até 866 Mb/s (108 MB por segundo), embora possa chegar a 1,3 Gb/s com ajustes e uso de determinados equipamentos. Em comparação, o 802.11ad da Samsung representa uma evolução considerável, portanto.

O truque para alcançar velocidades tão altas está, essencialmente, no emprego de uma frequência maior. Os padrões atuais trabalham com 2,4 GHz e 5 GHz. No 802.11ad, a banda é de 60 GHz.

Frequências tão altas já haviam sido consideradas pela indústria, mas esbarravam em problemas como interferências recorrentes e bloqueio de sinal por obstáculos amplos – paredes e divisórias de vidro, por exemplo.

Equipe - Samsung

A Samsung afirma ter superado esta limitação com o desenvolvimento de transmissores de alta performance e um novo padrão de antenas. Ainda de acordo com a empresa, a sua tecnologia também é capaz de suportar a conexão simultânea de vários dispositivos à rede. Este aspecto sinaliza que as novas especificações podem ser particularmente úteis em aplicações comerciais (rede Wi-Fi de um shopping, por exemplo).

Se a tecnologia está pronta e oferece tantas vantagens, é questão de tempo para a sua adoção em massa, certo? Não é tão simples assim.

Produtos da Samsung lançados a partir de 2015 deverão ser compatíveis, mas o mercado como um todo leva em conta uma série de questões potencialmente impeditivas, como: preços de licenciamento, autorização para exploração da frequência de 60 GHz, aval de entidades padronizadoras (especialmente o IEEE) e até concorrência com especificações criadas por outras companhias.

Samsung apresenta tecnologia Wi-Fi cinco vezes mais rápida que a atual








Moto X (2ª geração): o divisor de águas dos smartphones topo de linha

Posted: 13 Oct 2014 12:34 PM PDT

Moto X 2014 01-frente

Em 2013, a Motorola apresentou aquela que seria a primeira linha de smartphones da era Google. Os aparelhos chamaram a atenção não apenas por serem muito bem construídos, mas por possuírem uma excelente relação custo-benefício. Com o Moto X, por exemplo, a empresa conseguiu mostrar que os números não são assim tão importantes se você conseguir fazer com que o seu software trabalhe bem com o seu hardware.

Um ano depois, a segunda geração do Moto X chega ao mercado. Será que a empresa manteve o mesmo zelo na produção do aparelho? E ainda, será que conseguiu deixar para trás os pontos negativos da primeira versão?

Passei cerca de 20 dias com ele e essas são as minhas considerações.

Moto X 2014 02-anel

Design e pegada

Um smartphone high-end com "materiais de verdade". Foi assim que a Motorola apresentou o novo Moto X, dando ênfase ao fato de que, diferente de seus concorrentes, todos os componentes utilizados em seu aparelho são “de verdade”. Isso vale para o corpo de metal, para a traseira de bambu e também para o revestimento em couro. A boa impressão causada pelo aparelho é instantânea (em lugares públicos, exiba com moderação!).

Olhando com mais atenção você capta outros detalhes na construção: traseira curvada, linhas simétricas e alguns detalhes minúsculos que dão um toque especial – como o anel metálico que fica na boca do conector de fone de ouvido e a textura no botão liga/desliga, que garante que você não vá desligar a tela por engano ao controlar o volume.

Comparando com o Moto X de primeira geração, a versão nova foi uma grande evolução em design, mas perdeu ergonomia por conta da tela gigante e da falta de aderência do metal. A traseira curvada e emborrachada dá uma boa pegada ao aparelho, mas só quando você está em pé, com a força G trabalhando a seu favor. Utilizar o aparelho com uma mão só enquanto se está deitado é uma tarefa bem difícil. A minha mão (que é gigante!) não consegue abraçar o aparelho e tocar a tela sem que ele escorregue. Para essa tarefa, fiquei com a sensação de que bordas emborrachadas seriam mais úteis do que este belo acabamento em metal.

Por falar em bordas, as da tela continuam finas, como devem ser. Então a culpa do desconforto é unicamente do tamanho da tela. Se você ainda não está pronto para um aparelho de tela grande… bem, é melhor ir se acostumando. A era dos smartphones para uso com uma mão só está ficando para trás.

Moto X 2014 03-frente

Tela

A tela AMOLED do novo Moto X está mais equilibrada.

Para muitos, o alto contraste e saturação da tela AMOLED do primeiro Moto X foram um problema. Nessa versão as coisas estão um pouco mais sutis, mas essa diferença só é perceptível se você colocar os dois aparelhos lado a lado. No menu de notificações, por exemplo, você consegue notar a diferença entre o fundo completamente preto e o acinzentado das notificações. O mesmo acontece na tela inicial, onde os ícones gritam menos, apesar de serem bastante saturados em comparação às telas LCD.

O Thás citou no que review dele sobre o primeiro Moto X que conseguia perceber a presença de pequenas faixas horizontais na tela, principalmente em fundos brancos. Esse "problema" não está presente nessa versão, mas notei uma distorção sutil ao movimentar a tela. O efeito é parecido com a coloração de uma bolha de sabão e também fica mais evidente quando o fundo é completamente branco. São detalhes que um usuário comum nunca vai captar, mas estão lá para os olhos mais atentos.

A tela mede 5,2 polegadas e a resolução é Full HD, com definição de 424 ppi. Segundo a Motorola, os tamanhos preferidos dos usuários brasileiros são de 5 e 5,2 polegadas. Sendo assim, o irmão mais pobre do Moto X ficou com a tela menor.

Software e multimídia

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Ô Jucileide, me acorda às 8 horas!

O assistente de voz do Moto X agora entende mais comandos e você pode personalizar a sua ativação. Eu, por exemplo, chamei a minha de Jucileide. Eu sei que a modinha é chamar de Jarvis, mas assim posso deitar a cabeça no travesseiro no fim do dia e falar "ô Jucileide, me acorda às 8 horas". Também é ótimo para geeks fazerem graça com as moçoilas, mas além disso, continuo bastante cético quanto à praticidade das assistentes de voz que temos hoje em português.

No quesito interface, não há muito o que dizer: os aparelhos da Motorola utilizam o Android praticamente puro. Suas personalizações estão presentes no formato de apps, que podem ser atualizados de forma modular através da Play Store. Na prática, isso significa que você deve receber as novas versões do Android quase que instantaneamente no seu aparelho. O launcher padrão é o Google Now Launcher.

Existe um certo nível de sensibilidade na interpretação da fala que ativa a assistente. Renato Arradi, gerente de produto da Motorola, me explicou que, quanto mais sensível, mais falso-positivos teremos. Por outro lado, se reduzirmos demais essa sensibilidade, é capaz que o aparelho não te entenda em um ambiente que esteja com um mínimo de ruído. É muito difícil chegar a um meio termo, então é natural que você tenha falso-positivos, bem como comandos que não foram identificados.

Mesmo no Moto X de primeira geração, já aconteceu várias vezes comigo de estar na mesa do bar ou em qualquer outro ambiente e ele ativar o assistente sem que eu desse o comando. A sensação que eu tive é que esses falso-positivos se intensificaram na segunda geração. Para você ter uma ideia, a Jucileide já achou que eu estava falando com ela ao assistir TV, ouvir música clássica instrumental, andando na rua e até com o "clac" de ajuste no retrovisor central do carro (!!!). Ok, nesse último caso, ela deve ter se embolado com o som do motor, mas o rádio estava desligado.

Talvez esse aumento nos falso-positivos seja culpa da frase que escolhi (ninguém mandou chamar de Jucileide, né?) e isso não ocorra com a frase padrão "Ok Google Now". Talvez. Mas já que isso é um review, achei importante anotar.

A Moto Tela também está mais inteligente. Com o auxílio de quatro sensores infravermelho, posicionados ao redor da tela, ela consegue detectar quando a sua mão se aproxima do aparelho para exibir as notificações. Você também consegue visualizar detalhes de todas as suas notificações e não apenas da última, como acontecia na versão anterior.

Também se aproveitando desses sensores, é possível ignorar chamadas: basta passar a mão por cima da tela.

De resto, mantêm-se os recursos da versão anterior: agite o aparelho para abrir a câmera e utilize o Assist para silenciar o aparelho durante o sono/reuniões, ou para ler suas mensagens e tocar música enquanto você dirige. Tudo de forma automatizada, integrando-se com o seu calendário, GPS e dispositivos Bluetooth conhecidos.

Moto X 2014 05-back

Câmera

Um dos piores atributos do primeiro Moto X era o seu sensor de 10 MP. Não pela resolução, mas pela qualidade das imagens, que eram apenas razoáveis. A nova versão carrega um sensor de 13 MP que faz sim fotos melhores, mas ainda não se compara com os de outros aparelhos topo de linha. As cores carregam um nível de saturação um pouco acima da realidade e no geral as fotos saem granuladas, mesmo em ambientes abertos e bem iluminados.

Click to view slideshow.

Em fotos onde havia um ponto branco ou mais claro, ficou parecendo que apliquei uma camada do filtro “brilho difuso” no Photoshop – esse efeito deixa a imagem com uma granulação branca que sai das partes claras, invadindo os elementos mais próximos. Também dá uma sensação de que a imagem está um pouco embaçada. Seria o caso clássico de “it’s not a bug, it’s a feature”? :P

Para entender melhor, veja a foto da cafeteira na galeria acima.

O foco está muito mais rápido e os LEDs duplos conseguem produzir imagens menos estouradas em ambientes com pouca ou nenhuma iluminação. Já a correção por software está presente, mas senti que foi reduzida, talvez para preservar os detalhes da imagem. Isso produz camisetas e cabelos menos lavados e com textura, porém aumenta também a quantidade de ruído, principalmente em ambientes com pouca iluminação.

Na comparação abaixo, repare na blusinha da moça de branco – na primeira foto ela está bem estourada, enquanto que na segunda é possível ver as dobras do tecido. Surpreendentemente, se formos analisar a imagem como um todo, dá para dizer que a do primeiro Moto X ficou bem melhor, pois a do segundo ficou esverdeada e bem granulada.

Moto X 2014

Moto X (2ª geração)

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Moto X (1ª geração)

Em ambientes com mais iluminação, o novo Moto X se saiu um pouco melhor, apesar de exagerar no contraste e saturação. No modo HDR a diferença é gritante – ele consegue capturar o melhor dos dois extremos, enquanto o primeiro se confunde na hora de calcular a luminosidade ideal. Para ser justo, capturei as fotos abaixo com o mesmo ponto de foco.

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Moto X (1ª geração)

Moto X 2ª geração

Moto X (2ª geração)

Primeira geração VS Segunda geração

Primeira geração e segunda geração

Na câmera frontal a resolução continua a mesma, de 2 MP. Se no início essa câmera era desimportante e servia apenas para videochamadas (leia-se Skype), hoje ela é muito utilizada para fazer as famosas selfies. Sendo assim, os usuários cada vez mais procuram câmeras frontais que consigam ter um bom desempenho em ambientes com baixa iluminação – bares, baladas e eventos noturnos, locais mais propícios para essa modalidade de fotografia.

A câmera frontal está cada vez mais relevante.

Nesse ponto o Moto X de segunda geração ainda não é a melhor escolha. A câmera frontal possui uma configuração muito estranha: funciona normalmente em ambientes com boa iluminação, mas, conforme a luz é reduzida, a taxa de atualização da câmera também diminui e o sensor puxa a coloração para tons de magenta. Para simplificar: em ambientes sem iluminação, a câmera frontal do Moto X parece uma câmera de segurança.

Levantei essa questão também ao Renato Arradi e ele disse que mais uma vez é um caso de chegar ao meio termo: diminuindo a taxa de atualização, você consegue captar mais iluminação. Confesso que a resposta não me convenceu, pois isso não acontece na primeira geração. Mas o ponto positivo é que, por ser uma configuração de software, é de se esperar que a Motorola melhore esse ponto nas próximas atualizações, como fez também com a câmera traseira do Moto X de 1ª geração.

Você conquistou um novo badge: selfie em um review!

Você conquistou um novo badge: selfie em um review!

A câmera do Moto X também vai agradar aos três proprietários brasileiros de televisores na resolução 4K. Para o resto dos mortais, é um recurso que será usado apenas uma vez e depois esquecido. Essa resolução também é interessante para produtores de conteúdo audiovisual, pois assim podem cortar um pedaço da imagem na edição, alternando ângulos, por exemplo, para gerar uma filmagem mais dinâmica. No entanto, um produtor que se preze não vai utilizar um celular para seus vídeos.

Em meus testes, um vídeo de 1min31s gerou um arquivo de 549 MB. Isso dá mais de 6 MB por segundo (!!!) de filmagem, ou um arquivo de até 2 GB para um vídeo de apenas 5 minutos. Haja HD externo para armazenar tanto arquivo! Sem contar que não consegui assistir ao vídeo no meu MacBook com processador Core 2 Duo de 2,4 GHz — o áudio foi reproduzido, mas só consegui ver um frame a cada vários segundos.

Abaixo uma gravação de teste da câmera 4K do Moto X.

Bateria e desempenho

Se formos categorizar os aparelhos em uma escala de 1 a 5 com base em seu hardware, o Moto E estaria na categoria 2, Moto G na categoria 3 e Moto X (2013) na categoria 4. Sim, ele era o flagship da Motorola e conseguia oferecer desempenho muito bom com seu Snapdragon S4 Pro dual-core de 1,7 GHz, graças às boas otimizações que a Motorola implementou no Android. Mas ainda não dava para compará-lo com Galaxy S4 e os “verdadeiros” high-end disponíveis no mercado.

Em nossos benchmarks, o primeiro Moto X conseguiu até superar os seus concorrentes em algumas tarefas, talvez pela resolução menor da tela, que exigia menos do hardware. Mas ele ainda não era um high-end. A pequena diferença (de preço e de hardware) entre ele e o Moto G também fazia com que muita gente optasse pelo segundo, devido ao custo-benefício incrível que ele oferece.

A Motorola percebeu isso e turbinou o novo Moto X. Agora ele é equipado com um Snarpdragon 801 quad-core de 2,5 GHz e os mesmos 2 GB de RAM. A empresa também elevou o nível do jogo e equipou o aparelho com 32 GB de armazenamento interno, quantidade que considero crucial para qualquer smartphone da categoria hoje em dia.

A diferença de performance entre as versões é notável. Enquanto a primeira geração já começa a apresentar alguns lags e travadinhas, na nova tudo funciona de forma lisa e sem engasgos.

Com o aumento na quantidade de núcleos, um grande temor foi a duração da bateria. Sua capacidade cresceu apenas 100 mAh, chegando aos 2.300 mAh. Porém, na prática, o ganho foi muito maior do que o numérico, principalmente com o aparelho no modo ocioso ou com pouco uso da tela.

Nesse ponto a Moto Tela ajuda muito. Exibindo mais detalhes sobre as notificações, você acaba ligando ainda menos o aparelho para ver o que aconteceu. E graças ao display AMOLED, que não precisa acender o painel inteiro ao exibir as notificações, a economia é ainda maior. Os sensores infravermelho também ajudam, já que o aparelho deixa de piscar as notificações tantas vezes e acende só quando a sua mão se aproxima.

Click to view slideshow.

Nos nossos testes intensivos, o Moto X também se saiu muito bem. Coloquei o brilho da tela no máximo, configurei o volume do falante externo em 90% e deixei ele reproduzindo filmes na Netflix utilizando a conexão Wi-Fi. Consideramos que, nessas condições, um aparelho bom consegue segurar a carga entre 5h e 5h30min. O Moto X funcionou por seis horas.

Outro ponto que ajuda a economizar a bateria são os processadores contextual e de linguagem, responsáveis por monitorar os sensores e a assistente de voz. Por não serem desenhados com foco em performance, são chips extremamente econômicos que cumprem as suas funções perfeitamente. Dessa forma os núcleos principais podem ficar em modo de espera, economizando bateria. Isso explica a boa duração, mesmo com o pequeno aumento da bateria e a adoção de um Snapdragon 801.

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Fone de ouvido e falante embutido

A Motorola também redesenhou completamente os fones de ouvido do aparelho. Enquanto o primeiro embarcava apenas uma versão comum dos fones da empresa, o novo traz um um fone branco, com um design que segue a linha adotada pela Apple. No meio dos fones temos um pequeno orifício, responsável pelos graves, e nas pontas temos o drive, responsável pelo resto dos timbres.

É uma evolução e tanto em relação ao anterior, mas não espere uma performance sonora similar aos modelos premium. O ganho nos graves é notável e até empolga em algumas músicas, mas o som enlatado ainda está ali de alguma forma. Também senti uma leve falta de ganho no volume, detalhe que deve incomodar quem usa o transporte público todos os dias. No geral, o fone deve satisfazer os usuários menos exigentes.

Há de se levar em conta, também, o preço de lançamento do Moto X. Por R$ 1.799, 300 reais a mais, o Nexus 5 sequer possuía fones de ouvido.

Outro ponto positivo é o falante embutido – antes ele ficava ao lado da câmera, na parte traseira, e agora fica na frente, junto com o microfone. É uma mudança pequena, que melhora a usabilidade, mas pode atrapalhar na hora de fazer ligações no modo viva voz – como o falante fica encostado no microfone, a tarefa de eliminação de retorno fica um pouco mais complicada. Fiquei um pouco frustrado em saber que o falante não era estéreo, diferente do novo Moto G, que possui dois frontais.

De qualquer forma, recomendamos fortemente que você jamais use o falante embutido em público, exceto em casos de extrema necessidade.

Conclusão

O Moto X de 2ª geração é um aparelho realmente empolgante. O fato de ele entregar um hardware topo de linha, com um acabamento premium e por um preço de lançamento de apenas 1.499 reais, o torna uma opção realmente incrível. Ficou claro para mim, como discutimos no Tecnocast 008, que a Motorola precisou aumentar a diferença entre o Moto X e o Moto G, até para evitar o fogo amigo.

Hardware topo de linha, acabamento premium e preço atraente.

Não dá para dizer que ele é o melhor em tudo o que faz. Ele não tem a resolução de tela do LG G3, a câmera do Lumia 1020 ou os fones de ouvido da Apple. Mas você não consegue ver pixels em sua tela, tem sempre o instagram para “arrumar” as suas fotos e, se realmente se importa com fones de ouvido, é provavel que já tenha um melhor na sua casa.

O aparelho é inteligente desde a sua concepção e entrega isso cobrando mil reais a menos do que seus concorrentes. Como a Motorola conseguiu entregar tanto valor sem pedir os nossos rins em troca? Eu não sei bem. Mas espero que as outras fabricantes descubram por nós.

Especificações técnicas

  • Bateria: 2.300 mAh.
  • Câmera: 13 megapixels (traseira) e 2 megapixels (frontal).
  • Conectividade: 3G, 4G, Wi-Fi 802.11ac, GPS, Bluetooth 4.0, USB 2.0 e NFC.
  • Dimensões: 140,8 x 72,4 x 10,0 mm.
  • GPU: Adreno 330.
  • Memória externa: sem suporte a cartão de memória.
  • Memória interna: 32 GB.
  • Memória RAM: 2 GB.
  • Peso: 144 gramas.
  • Plataforma: Android 4.4.4 (KitKat).
  • Processador: quad-core Snapdragon 801 de 2,5 GHz.
  • Sensores: acelerômetro, bússola, proximidade, giroscópio, barômetro, temperatura, movimento.
  • Tela: AMOLED de 5,2 polegadas com resolução de 1920×1080 pixels e proteção Gorilla Glass 3.

Moto X (2ª geração): o divisor de águas dos smartphones topo de linha








Baterias de íons de lítio melhoradas conseguem alcançar 70% de carga em 2 minutos

Posted: 13 Oct 2014 11:25 AM PDT

Toda semana vemos alguma tecnologia nova capaz de melhorar significativamente as nossas baterias, mas elas sempre enfrentam algum problema que as impede de chegar aos nossos eletrônicos. Talvez a história seja diferente desta vez: cientistas da Universidade Tecnológica de Nanyang (NTU), em Singapura, desenvolveram uma bateria capaz de atingir 70% de carga em apenas dois minutos. E a nova bateria é de íons de lítio, a mesma que você já usa no seu smartphone, tablet e notebook.

Além da característica de ser recarregada muito rapidamente, a nova geração da bateria de íons de lítio promete durar bem mais: até 20 anos, de acordo com as estimativas dos pesquisadores. Elas devem continuar funcionando após mais de 10.000 ciclos de carga e descarga, ou 20 vezes o que uma bateria comum atual consegue aguentar — aproximadamente 500 ciclos.

Chen Xiaodong, professor associado da Universidade Tecnológica de Nanyang, é o inventor da tecnologia

Chen Xiaodong, professor associado da Universidade Tecnológica de Nanyang, é o inventor da tecnologia

Mas se a nova bateria também é de íons de lítio, qual a mágica? Os cientistas fizeram uma modificação no ânodo, o polo negativo da bateria. As baterias atuais normalmente possuem grafite nessa área; nas novas, é usado uma espécie de gel feito a partir de dióxido de titânio. O mesmo material, que é abundante e barato, também é usado nos protetores solares para absorver raios ultravioleta.

Como explica o Science Daily: "a Universidade Tecnológica de Nanyang desenvolveu um método simples para transformar partículas de dióxido de titânio em pequenos nanotubos mil vezes mais finos que um fio de cabelo humano. Esta nanoestrutura é que ajuda a aumentar a velocidade das reações químicas que acontecem na nova bateria, permitindo o carregamento super rápido".

Um problema é que, justamente por ser baseada na tecnologia que temos hoje, isso não melhora a densidade das baterias — ou seja, seu smartphone continuará descarregando diariamente, mas pelo menos será mais rápido recarregá-lo quando necessário. E pense um pouco além: os carros elétricos, que hoje demoram horas para serem recarregados, poderão ficar prontos para mais algumas centenas de quilômetros em questão de minutos.

A tecnologia já foi patenteada e licenciada para uma fabricante. Se tudo der certo, veremos as novas baterias de íons de lítio em dois anos.

Baterias de íons de lítio melhoradas conseguem alcançar 70% de carga em 2 minutos








Falha em sincronização faz Dropbox apagar arquivos de várias contas

Posted: 13 Oct 2014 10:51 AM PDT

As últimas semanas reservaram momentos de aflição para muitos usuários do Dropbox. Uma falha no cliente do serviço para desktop fez com que arquivos de várias contas fossem simplesmente apagados. A companhia reconheceu o problema oficialmente na última sexta-feira (10) e afirma já ter iniciado os trabalhos de recuperação.

Em email enviado aos usuários afetados, a equipe do Dropbox explicou que a falha teve origem no Selective Sync, recurso que permite ao dono da conta escolher quais pastas sincronizar automaticamente. Segundo relatos, um "crash" no momento da sincronização força o app a reiniciar antes de o procedimento ser concluído, fazendo o arquivo transferido se perder.

Dropbox - Fail

A empresa não informou quantos usuários tiveram seus arquivos eliminados pelo bug, mas dá a entender que – felizmente – o número não foi muito grande: somente versões antigas do app do Dropbox para desktop estariam suscetíveis à vulnerabilidade e, ainda assim, só nas contas com o Selective Sync ativado.

O email aos usuários também informa que a falha já foi corrigida, portanto, novos casos não devem aparecer. De qualquer forma, a empresa afirma ter tomado medidas para evitar que usuários continuem utilizando versões antigas de seus aplicativos. Entre elas está a disponibilização apenas de clientes mais recentes.

Vários usuários conseguiram restaurar os arquivos apagados. No entanto, o Dropbox reconheceu que, em muitos casos, a recuperação não será possível.

Aparentemente, a limitação está na forma como o Dropbox lida com arquivos apagados. Por padrão, o usuário tem 30 dias para restaurar conteúdo deletado. O problema é que o bug em questão vem acontecendo há semanas e muita gente só percebeu o sumiço dos arquivos após o vencimento do referido prazo. Este relato, por exemplo, foi postado em julho.

Email do Dropbox enviado aos usuários afetados pela falha

Email do Dropbox enviado aos usuários afetados pela falha

Todos os usuários afetados pela falha receberam, além de um pedido de desculpas, um ano de assinatura gratuita do Dropbox Pro, que oferece 1 TB para armazenamento de dados.

Se é suficiente para compensar os transtornos, aí é outra história. De qualquer forma, fica o recado: não existe nada 100% seguro, portanto, é sempre bom manter mais de uma cópia de seus arquivos, especialmente dos mais importantes.

Com informações: Engadget

Falha em sincronização faz Dropbox apagar arquivos de várias contas








AMD A10-7800 é um processador com vídeo integrado de respeito

Posted: 13 Oct 2014 08:00 AM PDT

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A AMD renovou sua linha de processadores no início do ano com a família Kaveri: chips com socket FM2+ e fabricação em 28 nanômetros voltados para máquinas de entrada e intermediárias. Recentemente, a empresa colocou mais um membro na família, o A10-7800. Embora seja a segunda melhor APU da série A, o foco é diferente: em vez de priorizar o desempenho, a AMD colocou tudo em um chip de alta eficiência energética com TDP configurável de 65 ou 45 watts.

O A10-7800 é um "processador acelerado", como a AMD gosta de chamar, que acompanha uma CPU quad-core de 3,5 GHz (até 3,9 GHz com Turbo Core) e uma GPU Radeon R7 de oito núcleos. Acima dele, há apenas o A10-7850K, que possui uma CPU com frequência maior (3,7 GHz) e naturalmente entrega mais desempenho, mas com um TDP significativamente mais alto, de 95 watts.

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Nos Estados Unidos, a APU foi lançada por US$ 155. Isso coloca o A10-7800 como concorrente direto do Core i3-4330, que tem preço sugerido de US$ 147. No Brasil, nem AMD e nem Intel divulgam seus preços — as fabricantes afirmam que não estipulam os valores e declaram que eles variam de região para região. Mas é possível encontrá-los por algo entre 400 e 500 reais em lojas especializadas.

O A10-7800 entrega o que promete?

Mantle e HSA

Este é o primeiro review de processador que você está lendo aqui, então talvez seja bom passar as coisas a limpo e explicar pelo menos duas tecnologias que a AMD faz questão de destacar em suas apresentações: Mantle e HSA (Heterogeneous System Architecture).

O Mantle é uma API gráfica da AMD para tornar os jogos para PCs mais rápidos. O que os desenvolvedores normalmente fazem é produzir os games com código "simplificado" que é convertido dinamicamente no momento da execução. Isso funciona, mas gera um trabalho extra para a CPU. A ideia do Mantle é permitir que os jogos se comuniquem diretamente com a GPU. Menos burocracia, mais velocidade, todos felizes.

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Mas como nada é tão fácil, para que os jogos se beneficiem do Mantle, eles precisam ser desenvolvidos com a API gráfica da AMD em mente. A lista de games com suporte ainda não é muito grande, mas já inclui vários títulos distribuídos pela EA, como Battlefield HardlineDragon Age: InquisitionPlants vs. Zombies Garden Warfare e o motor CryEngine.

Já a HSA é uma tentativa de tornar a GPU mais útil. Hoje, a GPU é usada principalmente para processar gráficos. De fato, ela é mais adequada que a CPU para isso, mas esta não é sua única capacidade: outras tarefas com processamento paralelo intensivo também se beneficiam das características da GPU. Algumas tarefas específicas (mineração de Bitcoins!) já são feitas pela GPU, mas a situação poderia ser melhor.

HSA Foundation é uma fundação criada justamente para tentar popularizar a HSA. Além da AMD, outras grandes empresas, incluindo ARM, LG, MediaTek, Qualcomm e Samsung, incentivam a tecnologia — por falar nisso, impossível não notar a ausência das duas principais concorrentes da AMD: Intel e Nvidia.

O A10-7800 e outras APUs da série A, portanto, foram produzidas com essas duas ideias em mente.

Plataforma

Para brincar com o A10-7800, a Gigabyte enviou uma G1.Sniper A88X que, junto com a GA-F2A88X-UP4, é uma das melhores placas-mãe da empresa.

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A G1.Sniper A88X tem o que esperamos de uma placa-mãe topo de linha. Com chipset AMD A88X e formato ATX, ela traz sete portas USB no painel traseiro (cinco USB 2.0 e duas USB 3.0); uma Gigabit Ethernet; saídas de vídeo VGA, DVI e HDMI; a velha PS/2 para teclado ou mouse; cinco conectores de áudio banhados a ouro e uma saída óptica S/PDIF. Você pode conectar até quatro módulos de memória DDR3 de 2.400 MHz e duas placas de vídeo nos slots PCI Express x16 (mas a segunda opera a x4).

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É uma placa-mãe bem construída, com detalhes em verde nos slots DDR3 e PCI Express e nos dissipadores de calor. Ao ligar a máquina, um mimo: há uma iluminação verde próxima aos capacitores da placa de som.

Para o que oferece, a G1.Sniper A88x é relativamente acessível, custando cerca de 450 reais, mas talvez seja exagero para o público que montaria um PC com o A10-7800 — ela ficaria muito mais interessante com um processador AMD FX (que não é compatível com o FM2+) e uma placa de vídeo dedicada. De qualquer forma, há opções bem mais simples que suportam a APU; a própria Gigabyte vende algumas por menos de 200 reais.

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Além da G1.Sniper A88X, o A10-7800 foi testado com o Kingston HyperX Beast (dois módulos DDR3 de 4 GB rodando a 1.600 MHz), um SSD Plextor M5 Pro de 256 GB e sistema operacional Windows 8.1.

Benchmarks

O Cinebench R15 é um benchmark que usa o poder da CPU para renderizar uma imagem fotorrealística em 3D. Ele testa tanto o desempenho com apenas um núcleo da CPU quanto com todos os núcleos.

O PCMark 8 possui baterias de testes que tentam imitar o uso real. No Creative, o benchmark simula edição de foto, edição de vídeo, decodificação de mídia e jogos. Já no Work, o foco está em navegação na web, edição de documentos e criação de planilhas. Os testes podem ser feitos do modo convencional ou com aceleração (ou seja, com uma ajudinha da GPU).

O 3DMark é um benchmark que usa o poder da GPU para renderizar gráficos tipicamente encontrados em jogos. Há uma série de cenários de teste; o mais pesado deles é o Fire Strike, voltado para PCs de alto desempenho, que usa DirectX 11.

Conclusão

Pelos números, fica claro que o forte do A10-7800 não é a CPU. Em tarefas de processamento bruto, os números ficam de 20% a 30% menores que os do seu principal concorrente, o Core i3-4330. Já quando se adiciona a aceleração da GPU, a coisa fica bem mais equilibrada. É nesse cenário que a AMD aposta, o que faz até certo sentido: assim, é possível projetar chips mais eficientes energeticamente. O problema é que apenas aplicativos otimizados se beneficiarão do poder extra.

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Mas se a CPU não faz milagres, não dá para questionar a GPU. O A10-7800 avança um pouco mais na história de mudar o que pensamos de GPUs integradas. Antigamente, elas não serviam para muito mais do que assistir a vídeos ou executar jogos bem leves. Hoje, a AMD mostra que dá sim para colocar um chip gráfico decente em um pequeno processador.

Nos meus testes, GRID Autosport rodou com uma média de 31 fps (1920×1080 pixels com os gráficos no médio e 4xMSAA), o que é uma marca ótima para uma GPU integrada. Em Bioshock Infinite, o resultado também é bom: 37,5 fps com os gráficos no médio e 28,5 fps no alto, ambos em HD (1280×720 pixels). Não são números gigantes, mas são suficientes para boa parte dos usuários.

O A10-7800, portanto, é um chip equilibrado, que provavelmente não irá satisfazer os usuários que dependem de processamento intenso (afinal, este nem é o propósito da APU), mas que entrega um bom desempenho de CPU e GPU. Quem fizer questão de gráficos no máximo e resoluções altíssimas pode comprar uma GPU dedicada, mas quem decidir ficar com a GPU integrada deverá ficar satisfeito.

A AMD ainda não está conseguindo bater os equivalentes da Intel em processamento bruto, mas é bom saber que está usando muito bem a GPU, hoje sua arma mais forte, para oferecer chips com custo-benefício bastante atraente.

AMD A10-7800 é um processador com vídeo integrado de respeito








Pain Gaming vence campeonato de Dota 2 da BGS

Posted: 13 Oct 2014 06:59 AM PDT

Ontem foi o último dia de BGS e também a final do campeonato Brasil Game Cup, que veio assumir as rédeas dos eSports no evento com Dota 2 já que a Riot, que tradicionalmente leva um torneio de League of Legends, ficou fora desta edição.

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A final foi disputada entre a Pain Gaming e a Isurus Gaming, da Argentina. Os brasileiros ganharam de 3 a 0, após uma virada na terceira partida e permaneceram invictos durante o campeonato. O vídeo da transmissão pode ser visto no Twitch da BGC.

Os vencedores levaram, além dos R$ 40 mil – que são a maior premiação de eSports até agora no Brasil – , o troféu Ralph Baer, que leva o nome do criador do primeiro console doméstico, o Magnavox Odyssey. A Isurus, em segundo lugar, leva R$ 15 mil. O terceiro lugar é da Vivo Fibra KeyD Stars e a equipe ganha R$ 5 mil.

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Público na área da Brasiil Game Cup no segundo dia de BGS

Apesar de, pela transmissão, a plateia parecer lotada na final da primeira BGC, o público não foi tão expressivo nos outros dias do campeonato. Boa parte das cadeiras estava vazia durante as partidas ou ocupada por visitantes cansados de ficar em pé.

Ainda assim, há a possibilidade de que o campeonato tenha uma segunda edição no ano que vem. Como as equipes são convidadas para o torneio, não tem muito o que fazer para participar a não ser treinar e tentar entrar para uma grande equipe de eSports e torcer pelo convite.

Uma edição complicada

A ausência de público na BGC não foi nem de longe o maior problema da BGS. Esta edição, que foi a maior até agora, enfrentou problemas com a quantidade de público, especialmente o que estava lá para ver pessoalmente seus YouTubers preferidos.

Essas celebridades dos vídeos de gameplays levaram multidões para a BGS, e a feira não estava nem um pouco preparada para isso, apesar de ter divulgado a presença deles entre as atrações deste ano. Dá para dizer que a força desse pessoal foi bastante subestimada pela organização.

Com isso, tivemos a tradicional lotação dos corredores invadindo os estandes onde os YouTubers estariam, a ponto de ser necessário isolar os ídolos desse pessoal dentro dos booths para sua própria segurança.

Isso foi extremamente desagradável para todo mundo – para quem estava trabalhando nos booths e mal conseguia andar neles; para os fãs dos YouTubers, que não conseguiam falar com os ídolos; para os YouTubers, que não conseguiam dar atenção para seu público; para quem queria jogar uma demo de alguma coisa, já que alguns dos jogos eram interrompidos por conta da lotação do estande; e para quem estava cobrindo a feira, já que era praticamente impossível encontrar seus entrevistados. Houve momentos em que a multidão se aglomerou em frente à sala de produção de conteúdo para web por causa dos YouTubers que estavam ali dentro; quem queria subir seu conteúdo sequer conseguia entrar na sala para editá-lo.

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Era preciso cruzar essa multidão para chegar em alguns estandes

A falta de organização da feira culminou em eventos bastante desagradáveis para os YouTubers, resultando na expulsão de alguns deles da BGS para conter os ânimos das multidões – e, assim entendemos, evitar tragédias, como pessoas pisoteadas.

Uma das que foi expulsa foi Malena, que também é contratada da Ubisoft e fez um vídeo contando tudo que aconteceu pela ótica dos streamers:

Entramos em contato com a feira para saber a posição deles em relação aos problemas enfrentados nesta edição e, assim que obtivermos resposta, atualizamos o post.

Pain Gaming vence campeonato de Dota 2 da BGS








Netflix aumenta o valor da assinatura para conteúdo em 4K

Posted: 13 Oct 2014 06:33 AM PDT

Neste ano, o Netflix começou a transmitir conteúdo 4K em seu catálogo. Para assistir, bastava ter uma TV e conexão de internet compatíveis com essa resolução – e, especialmente no caso das TVs, a grana para bancá-las; uma 4K no Brasil chega a custar R$ 10 mil.

Mas quem quiser aproveitar esse conteúdo precisará pagar um pouco mais pela assinatura. Nos EUA, o valor pelo plano Platina, que dá direito a ver alguns conteúdos em 4K, custa US$ 3 a mais que o normal: US$ 11,99. Esse plano também permite quatro pessoas fazendo streaming da mesma conta juntas, ou seja, é mais cara, mas dá para dividir com uma galera se você achar tão absurda assim.

Cena de House of Cards, série original do Netflix transmitida em 4K

Cena de House of Cards, série original do Netflix transmitida em 4K

A alteração no valor também chegou ao Brasil. Esse plano sai, aqui, por R$ 26,90, R$ 10 a mais que o plano que dá direito a conteúdo em HD e duas telas ao mesmo tempo. Para fazer a mudança, é só ir nessa parte no site do Netflix. O próprio Netflix lembra que, em agosto, os usuários haviam sido avisados da disponibilidade do 4K no plano de 4 telas simultâneas.

Mas, convenhamos, se você tem uma TV 4K, dificilmente esse aumento irá afetar seu orçamento. Ainda assim, para quem já assistiu algo em 4K, o Netflix continuará dando de graça esse conteúdo.

Segundo a empresa, a necessidade por essa grana extra é para cobrir os custos de produção e de infra-estrutura para ter material nessa resolução. O catálogo de 4K ainda é pequeno até nos EUA: ele conta com House of Cards, Breaking Bad, Os Caça-Fantasmas 1 e 2, Os Smurfs 2 e um documentário sobre a natureza.

Com informações: The Verge

Netflix aumenta o valor da assinatura para conteúdo em 4K