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Google vai construir espaço para startups em São Paulo (mais 8 notícias)

Google vai construir espaço para startups em São Paulo (mais 8 notícias)

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Google vai construir espaço para startups em São Paulo

Posted: 21 Jul 2014 02:56 PM PDT

Pode adicionar a capital financeira do país à seleta lista de cidades que contam com espaço de coworking de uma empresa sinônimo de internet. O Google anunciou que vai abrir um espaço chamado por eles de "Campus" na cidade de São Paulo. Com a iniciativa, o buscador quer ajudar no desenvolvimento de startups.

Não confunda este Campus com o campus dedicado aos funcionários da empresa – nome legal que o pessoal do Vale do Silício dá para os escritórios modernosos e com refrigerante grátis. O Campus São Paulo do Google vai abrigar empresas de internet iniciantes.

Espaço em Londres recebe startups e visitantes (Imagem: Divulgação / Google)

Espaço em Londres recebe startups e visitantes (Imagem: Divulgação / Google)

Já existem iniciativas similares em Londres, Tel Aviv e Varsóvia. A ideia é oferecer um espaço para inovar por meio de colaboração, mentoria e que estimule o networking. Os participantes poderão entrar em contato com a comunidade startupeira do país, bem como profissionais experientes e especialistas do próprio Google.

O Campus São Paulo será palco de eventos do setor. Eu aposto minhas fichas em muitos encontros relacionados a programação e desenvolvimento. Quem sabe hackatons também entram na lista?

Para atender a essa demanda, o Google vai oferecer o teto, com direito a escritórios para empresas inquilinas e cafeteria para convidados. O Campus paulistano também terá acesso à internet (por motivos óbvios).

Nós ficamos curiosos em relação a este tópico. Lá nos Estados Unidos, o Google fornece internet de 1.000 Mb/s em algumas cidades. Qual será a velocidade da banda larga no Campus São Paulo? Por ora, a empresa prefere não entrar em detalhes, pois o projeto ainda não está pronto. Mas por favor, Google, menos do que 100 Mb/s é mancada! Isso até eu tenho em casa.

Campus londrino teve 1.100 eventos no ano passado, entre palestras, workshops e sessões de mentoria (Imagem: Divulgação / Google)

Campus londrino teve 1.100 eventos no ano passado, entre palestras, workshops e sessões de mentoria (Imagem: Divulgação / Google)

Os inquilinos deverão pagar um aluguel pelo uso do espaço. O Google não informou de quanto será. Os visitantes poderão fazer um cadastro prévio em um site similar ao do Campus de Londres.

Por falar da capital inglesa, ela serve de parâmetro para o que o Google quer fazer aqui no país. No ano passado, o ambiente recebeu nada menos que 1.100 eventos. Pudera: são sete andares em um prédio dedicados à inovação das startups. O Campus londrino tem 30 mil usuários, entre inquilinos e visitantes.

Quando fica pronto? "A previsão é de que o Campus esteja pronto em 2015". Não temos uma data precisa. Mas a empresa confirmou que o prédio será na região da Avenida Paulista, uma área bem servida de transporte público e outros serviços.

Google vai construir espaço para startups em São Paulo








Seagate já está testando HDs com 8 terabytes de capacidade

Posted: 21 Jul 2014 02:47 PM PDT

Péssima notícia para quem, com a chegada dos SSDs, apostou alto no fim dos discos rígidos: os HDs não só continuam sendo fabricados “a todo vapor” como estão sendo dotados de cada vez mais tecnologia e capacidade. A Seagate, por exemplo, começou a enviar unidades de 3,5 polegadas com 8 TB para clientes corporativos, além de já ter prometido modelos com 10 TB para os próximos meses.

A companhia anunciou seu plano de produzir HDs com as referidas capacidades em maio deste ano, mas sem dar previsão de fabricação em larga escala. As poucas unidades já existentes servem apenas para testes, razão pela qual foram enviadas a empresas que controlam data centers: além de poderem dar feedbacks precisos sobre o desempenho dos HDs, estas companhias figuram como as mais interessadas neste tipo de equipamento.

Conseguir comprimir cada vez mais dados nos discos sem aumentar as suas dimensões físicas sempre foi um desafio para a indústria. E quanto mais capacidade os fabricantes conseguem entregar, mais difícil é superá-la em modelos posteriores.

É por isso que estas unidades de 8 terabytes causam espanto: afinal, que “mágica” a Seagate utilizou para HDs de 3,5 polegadas terem tamanho espaço para armazenamento? Por enquanto, é segredo, já que a companhia vem se negando a tecer comentários sobre o assunto.

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Uma das hipóteses é a de que a Seagate tenha aumentado a densidade dos discos, mas com a tecnologia atual é quase impossível fazê-lo. Pode ser também que a empresa tenha conseguido colocar mais discos dentro da unidade, mas há sérias limitações físicas para isso.

O mais provável é que a companhia tenha implementado uma nova tecnologia de gravação de dados, o que permitiria aumentar a densidade dos discos e, ao mesmo tempo, preservar suas dimensões físicas.

Mais precisamente, podemos estar falando da HARM, uma técnica que usa um feixe de laser no cabeçote de gravação que tem um comprimento de onda muito pequeno, permitindo que mais dados sejam inseridos dentro do mesmo limite de espaço.

O HARM é, até certo ponto, uma técnica que lembra a tecnologia que diferencia o DVD do Blu-ray. No primeiro, o comprimento de onda do laser normalmente é de 650 nanômetros; no segundo, de 405 nanômetros. Desta forma, o laser do Blu-ray pode focalizar estruturas de gravação no disco com maior precisão, permitindo que estes pontos sejam menores e, portanto, existam em maior quantidade na mídia.

Quando nós, como consumidores finais, teremos acesso às unidades de 8 TB e, eventualmente, de 10 TB? A Seagate não confirma, mas com base nas declarações feitas por Steve Luczo, CEO da empresa, é possível que isso aconteça somente a partir de maio de 2015. Os preços, é claro, não serão dos mais convidativos, mas certamente terão custo por gigabyte bem mais atraente que nos SSDs.

Com informações: ExtremeTech

Seagate já está testando HDs com 8 terabytes de capacidade








Facebook estreia ferramenta que guarda posts para ler mais tarde

Posted: 21 Jul 2014 01:40 PM PDT

Faz um bom tempo que ouvimos falar que o Facebook estava testando a função de guardar posts para ler mais tarde – cerca de dois anos, para ser mais exata. E parece que, depois de um tempo encostado, o projeto finalmente vai virar realidade.

O próprio Facebook dá a notícia em um vídeo que mostra como será o funcionamento da ferramenta:

É bem simples: basta clicar no menu em uma postagem (é aquela setinha para baixo que fica no topo direito) e escolher a opção de salvar. Então, quando tiver tempo, é só selecionar esse conteúdo no menu à esquerda para ter acesso a ele.

Tudo que é armazenado na rede social fica automaticamente dividido de acordo com a categoria – locais, músicas, livros e links, pelo que dá para ver no vídeo. E, caso você demore muito para lembrar que tem coisas para ler, o Facebook te manda um aviso.

fb save

Algumas pessoas já começaram a receber a atualização que conta com essa nova funcionalidade no Android e no iOS (nosso leitor Renan Oliveira, que postou os screenshots acima no grupo do Tecnoblog no Facebook, faz parte do grupo), e a rede social promete que, nos próximos dias, ela chega para todos os smartphones e também à versão web.

Com informações: Engadget

Facebook estreia ferramenta que guarda posts para ler mais tarde








A tímida, mas prometida estreia do buscador chinês Baidu no Brasil

Posted: 21 Jul 2014 12:03 PM PDT

Baidu

Entre o início das operações da empresa no Brasil e a prometida estreia de seu principal produto, o buscador, passaram-se quase nove meses, mas aí está: a versão brasileira do Baidu começou a funcionar oficialmente na última semana e vem com a árdua missão de fazer frente ao líder absoluto do segmento, o Google. Será que os chineses terão algum sucesso?

O Google domina o mercado de buscas porque não se permite ficar parado no tempo. Seu mecanismo de busca é um sistema em constante evolução, entregando resultados cada vez mais personalizados e integrados a outros serviços (Maps, Shopping, YouTube e assim por diante). A consequência é uma dependência massiva quase que inconsciente do ecossistema da empresa.

Pode ter certeza de que os chineses sabem disso. Mesmo assim, a (empresa) Baidu acredita ser capaz de conseguir abocanhar pelo menos uma fatia do segmento: em um evento realizado no final de 2013 em São Paulo, o diretor-geral da empresa disse haver algo de errado no Brasil para que a companhia de Mountain View concentre 91% das buscas no país enquanto que, globalmente, a sua média é de 70%.

Baidu brazuca

Baidu brazuca

O Google só é derrotado mesmo na China. Por lá, o mecanismo de busca mais utilizado é justamente o Baidu, cuja fatia de mercado também gira em torno dos 70%. Talvez seja este número expressivo que faça a companhia acreditar que pode competir em outros países, embora as tentativas já realizadas tenham dado pouco resultado – no Japão, por exemplo, a participação do Baidu é pífia.

Acessível apenas pelo endereço “http://br.baidu.com” (o domínio “baidu.com.br” está "travado" no Registro.br), a versão brasileira do Baidu parece funcionar bem. Nos testes feitos para este post, o buscador entregou links consistentes nos primeiros resultados (e não páginas de conteúdo duvidoso). Além disso, é rápido, tem visual limpo (sem links patrocinados ou banners) e faz sugestões de termos relacionados à pesquisa atual no topo da página.

Na home do Baidu, há links para serviços como Facebook, YouTube e UOL. Há necessidade disso? Não, mas talvez esta seja uma forma de atrair empresas interessadas em pagar para exibir sua marca ali.

Assim como no Google, o campo de busca também é capaz de autocompletar resultados e, curiosamente, possui uma seta à direita que indica as pesquisas mais realizadas naquele momento.

O serviço também é capaz de fazer buscas por imagens e vídeos. Talvez o seu maior diferencial em relação ao Google fique para o Postbar, uma espécie de fórum que permite ao usuário pesquisar opiniões ou debater temas procurados (mas que, atualmente, não exibe nada de muito relevante).

A princípio, os resultados são relevantes, mas não parecem superar o Google

A princípio, os resultados são relevantes, mas não parecem superar os do Google

Mesmo funcionando bem, não é difícil perceber que os recursos do Baidu não são suficientes para “roubar” usuários do Google. Talvez seja por isso que o serviço teve uma estreia tão tímida por aqui: é possível que a intenção da empresa nesta primeira fase seja a de entender as peculiaridades do mercado brasileiro.

Sim, a estreia foi bastante discreta. É verdade que o lançamento se deu durante um evento em Brasília que contou inclusive com a presença da presidente Dilma Rousseff, mas a cerimônia, na verdade, foi realizada para celebrar  mais de 30 acordos de cooperação entre Brasil e China.

A estreia do buscador representa apenas um deles, mas vem com audácia, prevendo até mesmo parcerias com universidades para a criação de um centro de pesquisa e desenvolvimento da Baidu no Brasil.

É como se a empresa estivesse dizendo que a sua chegada é lenta, mas que está vindo para ficar, embora seus executivos sejam cuidadosos o suficiente para não revelar metas ou planos.

Mesmo assim, já podemos esperar por uma estratégia mais agressiva para os próximos meses: ao The Next Web, o CEO da companhia Robin Li explicou que "o Baidu não vai esperar as pessoas descobrirem o serviço e então usá-lo por conta própria".

A declaração pode significar muitas coisas, desde campanhas publicitárias a acordos para portais estabelecerem o Baidu como seu mecanismo de busca padrão.

Tomara que não, mas a afirmação também pode sinalizar que a empresa adotará a inconveniente (para não dizer outra coisa) estratégia de distribuir extensões do Baidu brasileiro junto a instaladores de programas baixados em sites de download, a exemplo do que já ocorre com produtos como Hao123 e Baidu Antivirus.

Certeza mesmo é que, por ora, não há nada capaz de quebrar a hegemonia do Google no Brasil.

A tímida, mas prometida estreia do buscador chinês Baidu no Brasil








The Sims 4 pode vir com assinatura premium, indica vídeo de gameplay

Posted: 21 Jul 2014 11:29 AM PDT

A EA Games divulgou, no final da semana passada, um vídeo de 20min que mostra um pouco do gameplay de The Sims 4. Nele, podemos ver melhor como serão as relações entre Sims e como as emoções deles poderão afetá-las, algo que tem sido enfatizado desde o anúncio do game. Mas o que tem chamado mais a atenção é a pista de que sera possível pagar para ser “premium” no jogo.

A tal dica aparece no minuto 13:26, quando os produtores Ryan Vaughan e Graham Nardon, que apresentam o vídeo, exibem a nova ferramenta de Galeria, a partir da qual é possível compartilhar suas criações com a comunidade e baixar itens criados por ela direto do jogo. Antes, era preciso sair dele, entrar no site, procurar o item desejado, baixá-lo, instalar e reabrir o The Sims.

Quando a galeria é aberta, lê-se a seguinte mensagem: “Economize em novos pacotes com early access e itens exclusivos – Torne-se um membro premium para ter acesso antecipado a 3 novos pacotes com itens exclusivos. Seus Sims podem dar uma festa à fantasia de terror, acampar e brindar o novo ano em grande estilo”.

Além da possibilidade de pagamento, a mensagem também indica que as primeiras expansões do jogo serão voltadas aos eventos do último trimestre do ano, como Halloween e Ano Novo, o que também pode significar que, logo após o lançamento do jogo, já surjam as notícias de expansões.

Não seria a primeira vez que a EA faria algo do tipo: os jogadores de Battlefield já contam com assinaturas premium que lhes garante itens extras, acesso antecipado e outras regalias desde 2009.

No resto do vídeo, o mais legal é ver como as emoções refletem nas ações dos Sims. Por exemplo, um dos personagens está de mau humor, o que faz com que ele consiga canalizar toda essa raiva para outras áreas e evoluir mais rapidamente, como exercícios físicos. Já as coisas esquisitas continuam: enquanto dois batem papo no parque, ele está fazendo abdominais no meio da conversa.

The Sims 4 está em pré-venda por R$ 139 ou R$ 99 no Origin e será lançado no dia 2 de setembro.

Com informações: Polygon

The Sims 4 pode vir com assinatura premium, indica vídeo de gameplay








Review: novo Kindle Paperwhite melhora o que era bom

Posted: 21 Jul 2014 10:22 AM PDT

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Nos últimos meses, a Amazon lançou no Brasil a segunda geração do Kindle Paperwhite. Em dezembro de 2013, o modelo Wi-Fi chegou ao país custando 479 reais. Seis meses depois, foi a vez do modelo com conexão 3G grátis, por 699 reais. Trazendo mudanças sutis na iluminação da tela, no processamento e no software, ele não é uma revolução, mas melhora algumas características da geração anterior, que agradou a muita gente.

O novo Kindle Paperwhite é um bom leitor de ebooks? Quais as mudanças em relação ao modelo anterior? Vale a pena fazer um upgrade? Compensa pagar 220 reais a mais pelo 3G? Usei as duas versões durante várias semanas e você confere minhas impressões a seguir.

Igual, só que diferente

No novo Kindle Paperwhite, a Amazon melhorou três fatores: tela, desempenho e software. O corpo do leitor de ebooks permaneceu praticamente o mesmo: olhando rapidamente, é impossível notar que se trata de uma nova geração. A única diferença está na traseira, que deixou de trazer a marca Kindle para incorporar o logotipo da Amazon em baixo relevo.

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A traseira, apesar de possuir um agradável toque emborrachado, tem o problema de acumular marcas de dedo com facilidade. Após alguns minutos de uso, as manchas na traseira e o movimento de esfregar o dispositivo na camiseta serão inevitáveis. Uma das maneiras de evitar isso é comprando uma capa. A oficial é feita de couro e tecido e tem o recurso útil de ligar e desligar a tela ao abrir e fechar a capa, graças a um ímã. No entanto, por 169 reais, é difícil recomendar sua compra.

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Que bela tela!

A tela de e-ink continua com a mesma resolução de 1024×758 pixels (não foi erro de digitação, é 758 mesmo), o que resulta em uma definição de 212 pixels por polegada. Embora alguns concorrentes possuam telas com definição maior, o display do Kindle Paperwhite não deixa a desejar em nenhum momento. As fontes são bem definidas, mesmo no tamanho mínimo. Como a iluminação não é direcionada diretamente para a sua cara, leituras longas tendem a ser mais confortáveis que em um tablet.

Apesar de a definição continuar a mesma, houve pequenas melhorias na tecnologia da tela. Tenho um Kindle Paperwhite antigo há mais de um ano e, ao ligar o display do novo modelo, as diferenças foram perceptíveis: o visor está levemente mais claro, a iluminação está mais uniforme na parte inferior e os pretos estão um pouquinho mais pretos. A Amazon diz que o toque ficou 19% mais preciso, mas eu não notei nenhuma diferença.

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Um pouco mais rápido

Com o processador de 800 MHz sendo substituído por um de 1 GHz, a velocidade também ficou melhor. Não é como se você precisasse de um desempenho monstruoso em um leitor de ebooks, mas ações como trocar páginas, abrir livros e navegar no sistema estão visivelmente mais rápidas.

As respostas ao toque e a fluidez do sistema, dentro das limitações de um painel e-ink, é ótima. O desempenho é significativamente melhor que o do Kobo Aura HD, e-reader de 659 reais que sofria com travadinhas irritantes e era notavelmente mais lento, mesmo em relação ao primeiro Kindle Paperwhite, que tinha hardware inferior.

Novos truques de software

O sistema ganhou refinamentos muito bem-vindos. O Kindle Page Flip permite folhear todas as páginas do livro rapidamente deslizando uma barra, sem perder a posição de página que você está lendo – uma pré-visualização das páginas é exibida em uma camada sobreposta. As notas de rodapé também passaram a ser mostradas em uma camada sobreposta, diferente do modelo anterior, em que o usuário normalmente era direcionado ao fim do capítulo, o que às vezes me deixava perdido.

Folheie o livro sem sair da página em que você está

Folheie o livro sem sair da página em que você está

Ao tocar e segurar uma palavra, é exibida a definição do termo com base no dicionário interno armazenado no Kindle, o que é ótimo quando se está lendo um livro com uma linguagem mais complicada ou em outro idioma (tem até dicionário de chinês). No novo Kindle Paperwhite, a janela de definição possui uma aba da Wikipédia, que ajuda bastante na hora de procurar termos que não estão no dicionário, como nomes de empresas. Se o termo não for encontrado no dicionário, o e-reader automaticamente fará a busca na enciclopédia.

Palavras que não estão no dicionário não são problema

Palavras que não estão no dicionário não são problema

Para melhorar o recurso de dicionário, a Amazon incluiu uma função chamada Construtor de vocabulário, acessível através do menu do canto superior direito da tela. Ao pesquisar a definição de uma palavra, o vocábulo é automaticamente registrado para ser acessado posteriormente. Isso é bem bacana como ferramenta de estudo: além de exibir Flashcards, o Construtor de vocabulário também guarda a frase em que você marcou a expressão, então você sabe em que contexto ela pode ser usada.

Construtor de vocabulário registra as palavras pesquisadas no dicionário

Construtor de vocabulário registra as palavras pesquisadas no dicionário

O ecossistema em torno do Kindle merece destaque. Além de adicionar textos copiando arquivos por meio do cabo USB ou comprando-os na Amazon, é possível fazer isso enviando um email para um endereço @kindle.com com o arquivo em anexo. A extensão para Chrome permite enviar páginas da web convertidas para o Kindle, ótima para ler textos grandes. Ultimamente, eu tenho lido muito mais análises gigantes e artigos técnicos do que livros.

Até a bateria acabar, você já encontrou uma tomada

A bateria tem ótima autonomia. Eu não consegui fazer testes profundos, mas não fui capaz de zerar a carga nas três semanas em que usei o Kindle Paperwhite Wi-Fi, então prefiro confiar nos números da Amazon: a duração da bateria é de até oito semanas, com brilho configurado na posição 10 (vai de 0 a 24), meia hora de uso por dia e Wi-Fi desligado.

No Kindle Paperwhite de primeira geração, fui capaz de ler um livro por cerca de duas horas adicionais depois de o sistema avisar que a bateria estava chegando ao fim. Então, é pouco provável que você seja pego de surpresa por falta de energia enquanto estiver usando o e-reader. Até a bateria acabar de fato, você certamente já encontrou uma tomada.

Aqui, vale destacar uma informação: a caixa do Kindle Paperwhite traz apenas o cabo USB, que pode ser usado para recarregar o e-reader em qualquer computador. O adaptador de tomada é vendido separadamente pela Amazon por 79 reais, o que não é exatamente um preço interessante. Particularmente, uso o carregador do meu smartphone no Kindle para não “gastar” uma porta USB.

As amarras do Kindle

O Kindle Paperwhite suporta, além de documentos de texto, imagens convertidas e PDF, ebooks nos formatos AZW, Mobi e PRC. A ausência mais notável é o suporte aos arquivos ePUB, o formato mais popular do mercado. Se você comprar um ebook na Livraria Cultura, Livraria Saraiva, Gato Sabido ou qualquer outra loja que não seja a Amazon, é muito provável que o arquivo venha em ePUB.

É bem verdade que é possível converter facilmente arquivos ePUB para Mobi pelo Calibre, mas essa conversão nem sempre é perfeita, ainda mais se o livro possuir formatação mais complexa, com fontes personalizadas e tabelas. Embora a loja da Amazon seja muito completa, dificultar a leitura de livros comprados em outras fontes é um ponto negativo, não apenas do Kindle Paperwhite, mas de toda a linha Kindle.

O contrário também é verdadeiro: se você comprar livros da Amazon e posteriormente quiser adquirir outro e-reader que não seja um Kindle, terá dificuldades para migrar sua biblioteca, uma vez que os ebooks vendidos pela loja de Jeff Bezos possuem proteção contra cópia – será necessário fazer uma gambiarra para remover o DRM dos arquivos.

No final das contas, essa dependência do ecossistema da Amazon acaba servindo para baratear o hardware, em um negócio bem parecido com o mercado de impressoras, aparelhos de barbear e afins: vende-se o produto principal por margens de lucro bem apertadas para, depois, lucrar mais com os suprimentos.

Gastar 220 reais a mais para ter 3G é uma boa ideia?

Só alguns meses depois de lançar o modelo Wi-Fi no Brasil, a Amazon trouxe o novo Kindle Paperwhite com 3G, pelo mesmo preço da geração anterior: 699 reais. São 220 reais a mais para ter conexão disponível em qualquer lugar, por tempo indeterminado. Não há entrada para chip, não é necessário pagar uma taxa adicional para nenhuma operadora e o 3G é fornecido por parceiros da Amazon em mais de 100 países, incluindo o Brasil.

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A conexão 3G do Kindle Paperwhite serve para consultar artigos na Wikipédia, manter anotações e marcações em ebooks sincronizadas com os servidores da Amazon e, claro, comprar novos livros com apenas um toque.

O Kindle Paperwhite possui um navegador web, mas você não conseguirá acessar seu blog de tecnologia preferido ou mesmo a caixa de entrada do seu email. Não apenas porque o browser é bastante limitado, mas porque a Amazon e suas parceiras bloqueiam páginas que não sejam a Amazon ou a Wikipédia. Ao tentar acessar outros sites, você será obrigado a se conectar em uma rede Wi-Fi.

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Portanto, o Kindle Paperwhite 3G é um modelo voltado para aquele leitor voraz de livros, que frequentemente está longe de casa e quer pagar a mais pela comodidade de ter conexão o tempo todo. Para a maioria das pessoas, até por causa do preço bem maior e das limitações do 3G, o modelo Wi-Fi é a opção com melhor custo-benefício.

Notas relevantes

  • Na primeira versão deste review, publicada em janeiro de 2014, as novidades de software do Kindle Paperwhite não estavam disponíveis para o modelo antigo. Algumas semanas depois, felizmente, a empresa liberou uma atualização com as funcionalidades novas. Ponto para a Amazon!
  • A iluminação do novo Kindle Paperwhite é mais amarelada em relação ao modelo antigo. Eu prefiro a iluminação mais fria do Kindle Paperwhite de primeira geração, mas isto não é um defeito.
  • Os novos Kobo possuem integração com o Pocket, um recurso que me faz muita falta no Kindle. Seria ótimo se a Amazon também fechasse uma parceria com o serviço. Readability e Instapaper podem enviar textos periodicamente para o Kindle, e há serviços de terceiros que fazem isso com o Pocket, mas não é a mesma coisa.
  • A Amazon não revela quais são suas parceiras no fornecimento do 3G do Kindle Paperwhite. No Brasil, há evidências de que a operadora é a Vivo, mas essa informação não foi confirmada pela Amazon quando questionada pelo Tecnoblog.

Vale a pena?

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Apesar de possuir alguns problemas, como prender o usuário ao ecossistema da Amazon, o novo Kindle Paperwhite é um ótimo leitor de ebooks. O dispositivo possui ótima fluidez, tela com bom contraste e definição e recursos de software que tornam a experiência de leitura melhor que se fosse feita em um livro de papel, como o dicionário integrado, o tempo restante estimado para terminar um capítulo e as marcações que não sujam a folha.

Para quem costuma fazer leituras longas e, principalmente, lê frequentemente durante a noite ou em locais com pouca iluminação, o novo Kindle Paperwhite é o e-reader com a melhor relação custo-benefício à venda hoje no mercado brasileiro. Por 479 reais, ele é um bom dispositivo para leitura, que não cansa a vista, não gera distrações e possui uma bateria bastante duradoura.

Para a maioria das pessoas, eu não recomendaria o gasto adicional de 220 reais com o modelo 3G. É legal ter conexão em todo lugar, mas as limitações impostas pela Amazon e suas parceiras não ajudam a tornar o recurso atraente. Hoje, o 3G do Kindle Paperwhite serve principalmente para comprar livros. Mas, antes de terminar de ler um livro, é provável que você já tenha encontrado uma conexão Wi-Fi por aí.

Se você possui um Kindle mais antigo, como o modelo mais básico, de 299 reais, o upgrade pode ser recomendado: o novo Kindle Paperwhite traz funcionalidades muito úteis, a iluminação integrada ajuda bastante e a tela é ótima.

Para quem possui um Kindle Paperwhite de primeira geração, esqueça: embora o novo modelo possua desempenho e tela levemente melhores, essas novidades não são suficientes para justificar o gasto. Na verdade, leitores de ebooks têm vida útil bem maior que os smartphones e tablets — portanto, é provável que seu e-reader ainda sobreviva por uns bons anos.

Especificações técnicas

  • Bateria: até oito semanas de duração.
  • Conectividade: Wi-Fi 802.11 b/g/n e Micro USB.
  • Dimensões: 169 x 117 x 9,1 mm.
  • Formatos: AZW, AZW3, PDF, Mobi, PRC, imagens convertidas (JPEG, GIF, PNG e BMP) e texto (TXT, HTML, DOC e DOCX).
  • Memória interna: 2 GB (1,25 GB disponíveis para o usuário).
  • Memória externa: sem suporte a cartão microSD.
  • Peso: 206 gramas.
  • Processador: 1 GHz.
  • Tela: e-ink de 6 polegadas com resolução de 1024×758 pixels e iluminação integrada.

Publicado originalmente em 8 de janeiro de 2014. Atualizado em 21 de julho para incluir o teste da versão 3G.

Review: novo Kindle Paperwhite melhora o que era bom








KaBum e CNB se classificam para Final Regional Brasileira de League of Legends

Posted: 21 Jul 2014 09:13 AM PDT

Neste fim de semana, após dois dias intensos de partidas no Espaço das Américas, em São Paulo, foram definidos os finalistas da Regional Brasileira de League of Legends, que faz parte do CBLoL (Circuito Brasileiro de League of Legends).

Foto: Bruno Alvares

Espaço das Américas lotado para a etapa São Paulo do CBLoL. Foto: Bruno Alvares

As primeiras partidas do fim de semana foram paiN Gaming contra INTZ Team, CNB contra Legends BR, Keyd Stars contra Ban Karma e KaBuM contra Team AWP. As equipes que ganharam essas partidas foram paiN, CNB, Keyd e KaBum.

Nas disputas das quartas de final, os reforços coreanos da paiN e da Keyd não foram suficientes contra a CNB e a KaBum. A paiN, com Olleh e Lactea, perdeu de virada para a CNB, que cravou o placar de 2 a 1. Já a Keyd, com SuNo e Winged e quatro títulos consecutivos, estava imbatível desde o início do ano mas perdeu de 2 a 0 para a KaBum.

Foto: Bruno Alvares

Foto: Bruno Alvares

Assim, formou-se o jogo da finalíssima, que será disputado por CNB e KaBum no Maracanãzinho no dia 26 de julho. As partidas foram gravadas e podem ser vistas no Twitch da Riot.

Além de ser declarado o campeão nacional, o time que vencer no próximo sábado irá para o International Wildcard para brigar por uma vaga no Mundial com o campeão da América Latina. A vencedor também leva um prêmio de R$ 55 mil e o vice, de R$ 25 mil.

KaBum e CNB se classificam para Final Regional Brasileira de League of Legends








Aplicativo oficial do TSE mostra informações dos candidatos (e peca pela simplicidade)

Posted: 21 Jul 2014 08:43 AM PDT

O primeiro turno das eleições acontece no dia 5 de outubro, daqui a menos de três meses. E o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) lançou um aplicativo para (tentar) ajudar você a escolher seu candidato. O Candidaturas, disponível para Android e iOS, mostra as principais informações sobre os candidatos a presidente, governador, senador, deputado federal e deputado estadual, bem como seus vices e suplentes.

Os dados exibidos no Candidaturas também estão disponíveis no DivulgaCand, sistema do TSE atualizado todos os dias. No Candidaturas, você pode encontrar todos os políticos que estão concorrendo a determinado cargo no seu estado, juntamente com o partido, coligação, número, foto, site e… é só isso mesmo — o que não faz muito sentido, porque essas informações já estarão nos milhares de papeis jogados nas ruas no dia das eleições.

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Em compensação, no DivulgaCand é possível acessar informações bem mais interessantes, como o limite de gastos para a campanha eleitoral de cada candidato, certidões criminais, bens declarados e, o que é mais importante, as propostas de governo — boa parte dos candidatos já enviou documentos detalhando o que se propõem a fazer em seus mandatos caso sejam eleitos.

Como o Candidaturas ainda está apenas em sua primeira versão, é possível que o TSE inclua informações adicionais no futuro. Caso contrário, outros desenvolvedores poderão fazer esse trabalho: o Transparência, ótimo aplicativo lançado em 2012 para iOS e Windows Phone, deve ganhar uma versão com os candidatos de 2014 em breve.

Aplicativo oficial do TSE mostra informações dos candidatos (e peca pela simplicidade)








Guardem suas carteiras! Facebook está testando botão “Comprar”

Posted: 21 Jul 2014 05:51 AM PDT

A rede social de 1 bilhão de amigos quer que você faça compras de uma maneira mais fácil. Com isso em mente, os engenheiros do Facebook criaram o novo botão "Comprar". Ele faz exatamente isso que você está imaginando: adquire o item naquele instante, sem necessidade de deixar o site.

O botão "Comprar" poderá rapidamente se espalhar pelos conteúdos do Facebook. Até onde se sabe, segundo informações do jornal inglês The Guardian, ele aparece em anúncios tanto no computador quanto no celular, bem como nas páginas de produtos e empresas.

Compre, compre, compre!

Compre, compre, compre!

O anúncio mostra a foto do produto, as informações mais básicas e o preço. Um clique e ele é seu! O Facebook explicou que o teste com o novo botão está limitado ao pessoal dos Estados Unidos. Pequenas e médias empresas participam do experimento.

Ainda segundo a rede social, a nova forma de comprar está em linha com a privacidade dos usuários. "Nenhuma informação sobre cartão de crédito ou débito que a pessoa compartilha com o Facebook no momento da transação será repassada a outros anunciantes". Tem mais: o usuário poderá ocultar o histórico de transações e pagamentos.

O Facebook não é o primeiro a se transformar também em uma loja varejista. Basta lembrar do sucesso da iTunes. A loja virtual da Apple possui 800 milhões de contas, a maioria com cartões de crédito cadastrados. O Google tem a Play Store. Até o Twitter possui um botão de compra expressa. Nunca o vi em funcionamento no Brasil, mas dizem que está lá.

A vantagem é da rede social é saber, mais do que ninguém, quais marcas e produtos têm mais apelo para você. Até mesmo aquela velha história de mineração de dados se torna mais interessante quando a empresa que adota a técnica tem 1 bilhão de cadastrados para fuçar, antes de chegar a alguma conclusão.

Só falta uma coisa para o Facebook: seu cartão de crédito. E até agora, a rede social não teve motivo para pedir essa informação. Até lançaram uma loja de presentes, mas o experimento virou um caso de fracasso. Também há os jogos casuais com direito a vender moedas verdes, mas a adoção ainda é pequena em relação à massa de pessoas que usam o Facebook diariamente.

Do ponto de vista de negócios, a movimentação do Facebook faz todo o sentido. Se isso te preocupa, está na hora de pensar no Facebookcídio. Sorte a sua que fizemos uma edição do Tecnocast sobre assunto.

Guardem suas carteiras! Facebook está testando botão "Comprar"