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De olho em smartphones high-end, MediaTek anuncia chip octa-core com LTE (mais 7 notícias)

De olho em smartphones high-end, MediaTek anuncia chip octa-core com LTE (mais 7 notícias)

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De olho em smartphones high-end, MediaTek anuncia chip octa-core com LTE

Posted: 11 Feb 2014 12:53 PM PST

Os novos núcleos Cortex-A17 não são a única novidade para o segmento móvel nesta terça-feira. A MediaTek também escolheu a data de hoje para anunciar seu novo SoC (System on Chip) octa-core MT6595, de 32 bits. Com suporte a LTE, a novidade chega com a missão de fazer frente aos processadores Snapdragon 800 e 805, da Qualcomm.

O MT6595 conta com quatro núcleos Cortex-A7 de 1,7 GHz e outros quatros Cortex-A17 com frequência entre 2,2 e 2,5 GHz. Sim, estes últimos são os mesmos núcleos que foram apresentados hoje pela ARM, o que levanta a “leve” suspeita de que a escolha desta data para ambos os anúncios não tenha sido mera coincidência.

Graças à tecnologia big.LITTLE, os núcleos A7 são direcionados às tarefas menos exigentes, enquanto os cores A17 se encarregam das aplicações mais pesadas, esquema que otimiza o consumo de energia.

Só que, ao contrário do primeiro Exynos 5, da Samsung, O MT6595 também é capaz de utilizar os oito núcleos ao mesmo tempo, o que o torna um chip octa-core “de verdade”, como a MediaTek gosta de frisar.

Mediatek MT6595

Apesar de o núcleo Cortex-A17 ter sido criado para atender principalmente ao segmento de aparelhos mid-end, a MediaTek espera que seu novo chip equipe dispositivos um pouco mais avançados.

Para tanto, o MT6595 conta com vários outros atrativos, como GPU PowerVR Series6, suporte nativo a LTE (a esta altura, indispensável), compatibilidade com o codec Ultra HD H.265 (permite gravação e reprodução de conteúdo em 2K e 4K), Wi-Fi 802.11ac, controlador para telas de até 2560 x 1600 pixels, entre outros.

A MediaTek, no entanto, deverá dar mais ênfase ao aspecto do desempenho para promover o MT6595. Ajuda neste ponto o fato da própria ARM ter destacado o núcleo Cortex-A17 como sendo até 60% superior ao atual Cortex-A9 em performance.

O novo SoC estará disponível na metade de 2014. Assim, é possível que os primeiros aparelhos equipados com o processador apareçam até o final do ano, embora seja mais provável que isso aconteça em 2015. Tudo dependerá, essencialmente, do interesse dos fabricantes.

Com informações: Engadget

De olho em smartphones high-end, MediaTek anuncia chip octa-core com LTE


    






Goat Simulator, o simulador de bode, será lançado no Steam

Posted: 11 Feb 2014 12:37 PM PST

Mais uma vitória da internet: Goat Simulator, jogo que ganhou a simpatia da web em todo o mundo na semana passada, vai virar um jogo de verdade.

Goat Simulator, criado pelo CoffeeStain Studios, era apenas uma brincadeira do estúdio, algo utilizado para fazer testes internos e que surgiu em uma gamejam. O vídeo original foi postado no YouTube do estúdio e a coisa meio que fugiu de controle.

Atendendo a pedidos (e, claro, vendo aí uma boa oportunidade de ganhar uma grana), o jogo vai ser, afinal, lançado. Em 2014. No Steam.

Além dos vídeos postados no canal, não há mais informações sobre Goat Simulator. Não sabemos, por exemplo, se há uma história no jogo; apenas que o protagonista é um bode altamente destruidor que parece também ser indestrutível e ter uma língua absurdamente grande que utiliza para segurar coisas.

Na descrição do vídeo, é dito que o jogo é como um game antigo de skate e é indicado que os controles serão WASD.

O lançamento deve ocorrer na primavera do hemisfério norte, ou seja, lá para o terceiro trimestre. Goat Simulator está em pré-venda por 10 dólares; quem comprá-lo antes tem direito a 3 dias de early access.

Goat Simulator, o simulador de bode, será lançado no Steam


    






ARM promete smartphones mid-end mais rápidos com os novos processadores Cortex-A17

Posted: 11 Feb 2014 11:39 AM PST

Com os aparelhos mid-end respondendo por uma fatia gigantesca do mercado móvel, não há como não investir cada vez mais neste segmento. É por isso que, apenas oito meses depois de lançar o núcleo Cortex-A12, a ARM apresentou nesta terça-feira o seu sucessor: o processador Cortex-A17.

A nomenclatura dá a entender que este núcleo é superior em desempenho ao Cortex-A15, comum em dispositivos mais avançados, mas não é bem assim. Como já deixado claro, o Cortex-A17 foi desenvolvido principalmente para equipar smartphones intermediários, além de tablets e Smart TVs, por exemplo.

Não por menos, a ARM compara a novidade com o núcleo Cortex-A9, muito presente nas mencionadas categorias, afirmando que o Cortex-A17 possui desempenho até 60% superior a este último. Como as suas características lembram bastante o Cortex-A12, o novo núcleo pode, portanto, ser considerado o sucessor deste e do Cortex-A9.

Cortex-a17

O Cortex-A17 conta com arquitetura de 32 bits, tecnologia de fabricação de 28 nanômetros, frequências que podem chegar a 2,5 GHz, compatibilidade com as instruções ARMv7 e suporte ao big.LITTLE, aquela tecnologia que permite a construção de processadores com núcleos de baixo e alto desempenho, fazendo com que estes últimos sejam utilizados somente nas aplicações mais exigentes, poupando energia.

As diferenças em relação ao Cortex-A12 aparecem principalmente em relação ao cache, que agora possui uma interface que otimiza o seu uso, e na parte gráfica: por padrão, o Cortex-A17 utiliza a GPU Mali-T720, que tem entre suas características suporte a OpenGL ES 3.0 (essencial para o Android) e capacidade para lidar com até 81,6 gigaflops.

A ARM espera que os fabricantes licenciados lancem os primeiros chips baseados no Cortex-A17 no final de 2014. Se esta previsão se confirmar, os primeiros dispositivos equipados com estes processadores começarão a chegar ao mercado no primeiro trimestre de 2015.

Com informações: HEXUS

ARM promete smartphones mid-end mais rápidos com os novos processadores Cortex-A17


    






Em mãos: SanDisk Ultra Dual USB Drive, um pen drive para smartphones e tablets Android

Posted: 11 Feb 2014 11:11 AM PST

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A SanDisk organizou um evento em São Paulo para apresentar seus novos produtos para o mercado brasileiro. O mais interessante deles é o SanDisk Ultra Dual USB Drive, um pen drive que custa a partir de R$ 79 no modelo de 16 GB e possui compatibilidade com smartphones e tablets Android. Como assim? Simples: além do conector USB presente em qualquer pen drive comum, há um Micro USB do outro lado.

O Ultra Dual USB Drive é um pen drive minúsculo, do tamanho do seu polegar. A ideia é expandir o armazenamento do aparelho, especialmente em modelos que não possuem entrada para cartão de memória, e facilitar a transferência de dados entre um dispositivo móvel e um computador. Quer guardar músicas, fotos e vídeos? Use-o como um pen drive normal. Quer visualizar esses arquivos no smartphone ou tablet? Vire-o para o outro lado e conecte-o ao aparelho.

Dinesh Bahal, vice-presidente de marketing da SanDisk, veio ao Brasil para lançar o SanDisk Ultra Dual USB Drive e outros pen drives

Dinesh Bahal, vice-presidente de marketing da SanDisk, veio ao Brasil para lançar o SanDisk Ultra Dual USB Drive e outros pen drives

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Ele funciona em dispositivos que possuam suporte ao USB OTG (On-The-Go). A lista dos smartphones e tablets testados pela SanDisk está nesta página e inclui nomes como Galaxy S III, Galaxy S4, Galaxy Note 3, Xperia SP, Xperia Z1, LG G2 e RAZR HD. Muitos modelos que são compatíveis, como o tablet LG G Pad 8.3, não estão listados.

Se você fez root ou usa uma ROM personalizada no seu Android, é quase certo que poderá usar o pen drive. O Galaxy Nexus, por exemplo, não é suportado oficialmente, já que o Android puro não monta automaticamente memórias externas USB. No entanto, com o CyanogenMod ou um aplicativo como o StickMount, dá para ler e gravar arquivos no Ultra Dual USB Drive sem problemas — vale pesquisar em fóruns para descobrir se pessoas com o mesmo aparelho que o seu tiveram sucesso com o USB OTG.

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Para gerenciar os arquivos, você pode usar um aplicativo com suporte a pen drives ou baixar o gratuito SanDisk Memory Zone, que possui uma interface bem intuitiva e pode listar todos os arquivos de um determinado tipo (músicas, fotos, filmes, documentos e aplicativos) salvos tanto na memória do aparelho quanto no pen drive. Para os curiosos, ele tem uma função de benchmark — a memória interna do meu Galaxy Nexus atingiu apenas 10 MB/s.

Como o Ultra Dual USB Drive possui um conector USB 2.0, as taxas de transmissão não são exatamente empolgantes: em um teste rápido, consegui médias de 9 MB/s de gravação e 17,5 MB/s de leitura copiando um arquivo de 2 GB pelo computador. Não é muito, mas está dentro do esperado para um pen drive USB 2.0.

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Para quem está precisando de mais armazenamento no smartphone ou tablet Android, o Ultra Dual USB Drive parece ser uma forma bem prática de solucionar esse problema. É até estranho pensarmos como uma ideia tão simples só foi lançada por um grande fabricante só agora. A Kingston apresentou um modelo parecido na CES 2014, o Kingston DataTraveler Micro Duo, mas ele ainda não está disponível no Brasil.

O pen drive da SanDisk está sendo vendido em modelos de 16 GB (R$ 79), 32 GB (R$ 129) e 64 GB (R$ 249). Se você não quiser gastar esse dinheiro, pode comprar um cabo USB OTG (Micro USB macho para USB fêmea), que pode ser encontrado facilmente por menos de 10 reais, e usar seu próprio pen drive — com o inconveniente de ter que ficar carregando um cabo sempre que precisar ler os dados.

Bônus: SanDisk Extreme PRO USB 3.0 Flash Drive

Outro produto de nome complicado anunciado hoje pela SanDisk no Brasil foi o Extreme PRO USB 3.0 Flash Drive. O diferencial aqui é a velocidade: ele atinge taxas absurdas de 260 MB/s de leitura e 240 MB/s de gravação. Ou seja, ele é mais rápido que os melhores discos rígidos e equivalente aos SSDs mais baratos ou com interface SATA 2.

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De acordo com a SanDisk, essa velocidade é suficiente para copiar 1.000 fotos em alta resolução (3,8 MB cada) em menos de 35 segundos. Durante uma demonstração na coletiva de imprensa, foi possível copiar um arquivo de 1,9 GB em oito segundos. Um pen drive concorrente, também USB 3.0, levou 19 segundos para gravar a mesma quantidade de dados. Ele vem com um software adicional, o SanDisk SecureAccess, que usa criptografia AES de 128 bits para proteger seus arquivos com senha.

O problema em fazer um pen drive rápido, obviamente, é o custo altíssimo: disponível em modelo único de 128 GB, ele será vendido no Brasil por nada menos que R$ 899. Para o Extreme PRO USB 3.0 Flash Drive, a SanDisk oferece garantia vitalícia.

Em mãos: SanDisk Ultra Dual USB Drive, um pen drive para smartphones e tablets Android


    






Microsoft revela conteúdo de nova atualização do Xbox One e headset para o console

Posted: 11 Feb 2014 10:46 AM PST

A Microsoft anunciou recentemente dois updates para Xbox One. O primeiro estava agendado para acontecer hoje, mas ocorreu um atraso e sai ainda nesta semana; o próximo, chega na primeira semana de março. A empresa detalhou um pouco melhor como será a segunda atualização, que deve preparar o console para a chegada de Titanfall.

Como Titanfall é um título exclusivamente multiplayer, isto é, não dá para jogar sozinho, a Microsoft está pensando nessas melhorias para que a experiência de jogar com outras pessoas fique mais agradável.

Para começar, ficou mais fácil encontrar os amigos: a lista com todos agora passará a ser a primeira coisa no app Amigos ou quando você pedir para o Xbox ir para Amigos. A partir disso, dá para se comunicar com eles mais rapidamente e, em grupos, o áudio já estará ligado por padrão no momento que você entrar na conversa.

Também vai ser possível conversar com amigos que estejam em outras atividades no Xbox One, e não apenas os que estão jogando a mesma coisa que você. Esse áudio será separado do áudio in-game, então as duas coisas são possíveis enquanto você joga.

Por fim, assim como no Xbox 360, o One ganhará a possibilidade de convidar amigos para jogar diretamente do menu do jogo, tornando o multiplayer entre amigos mais dinâmico. Outra novidade nesse ponto é uma lista de “Jogadores Recentes”, que mostra com quais pessoas você jogou recentemente, para não ter que caçar os nomes de sempre numa lista grande.

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Além das atualizações, a Microsoft também anunciou um headset estéreo oficial do Xbox One, que vai custar US$ 79,99. Ele vai se conectar ao controle por meio de uma peça onde ficarão os botões de volume.

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Há outras novidades nessa atualização e a Microsoft irá falar mais nos próximos dias, inclusive com vídeos que mostrem o que mudou. O update está agendado para o dia 4 de março, mas o novo post não menciona essa data; apenas diz que ele chegará “no começo de março”. Pudera: Titanfall será lançado dia 11.

Com informações: The Verge

Microsoft revela conteúdo de nova atualização do Xbox One e headset para o console


    






Hoje é o Dia Que Contra-Atacamos: uma ação global para proteger a internet da espionagem

Posted: 11 Feb 2014 07:33 AM PST

Acontece hoje uma campanha global para concentrar os esforços e mostrar aos governos que não está OK fuçar nos nossos emails pela internet. Chamado The Day We Fight Back (ou, na versão brasileira, O Dia Que Contra-Atacamos), o ato é uma homenagem a Aaron Swartz e um lembrete de que, assim como o SOPA foi impedido, a espionagem também pode ser.

O programador Aaron Swartz era um entusiasta da internet livre e se suicidou em 11 de janeiro do ano passado. A causa apontada foi uma depressão decorrente dos processos que vinha enfrentando por ter tido acesso e feito o download de milhares de documentos do MIT. Ele foi um dos líderes do movimento contra o SOPA (Stop Online Piracy Act), que poderia bloquear o acesso a diversos sites de produção e compartilhamento de conteúdo para proteger direitos autorais. Ele foi derrubado em janeiro de 2012; talvez você se lembre do blackout da internet na época.

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A intenção do movimento marcado para hoje é semelhante a esse outro: chamar atenção em todo o mundo para um problema que não pode ser ignorado e deixar isso bem claro para os governantes.

Para participar, é só ajudar a divulgar tanto o Dia Que Contra-Atacamos quanto os motivos pelos quais ele existe, educando as pessoas que você conhece sobre as implicações da espionagem feita pela NSA e por outras agências governamentais.

A carta dos 13 Princípios é ideal para isso: são explicados nela 13 tópicos que legitimam o monitoramento das comunicações sem que haja violação de Direitos Humanos. Talvez nem seja necessário dizer, mas o direito à privacidade é um deles e não tem sido respeitado pela NSA e outras agências governamentais.

Entre os 13 Princípios, estão a obrigatoriedade da legalidade da ação, sendo explicada em lei em que situações a privacidade do indivíduo é limitada, um motivo legítimo e de interesse de toda a sociedade para que a espionagem seja feita, sendo que somente o necessário pode ser fiscalizado, e a notificação do indivíduo, que tem o direito de saber que está sendo vigiado.

Uma série de organizações brasileiras já assinaram os 13 Princípios, como Actantes, Arte Fora do MuseuAssociação Brasileira de Centros de inclusão Digital, Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, Instituto Bem Estar BrasilInstituto Brasileiro de Direito Da Informática e vários outros, inclusive ligados a universidades, como a Unicamp e a USP.

Mesmo sem fazer parte de uma organização, você também pode assinar para registrar seu apoio. E, mesmo sem ter um site, pode ajudar a divulgá-lo: o site da ação no Brasil traz uma lista de possibilidades, desde compartilhamento em redes sociais até a criação de memes e, especialmente, o reforço da pauta nacional no que diz respeito à internet, o Marco Civil – hoje é um bom dia para fazer aquela pressão em Brasília e lembrar que estamos no aguardo de um texto que proteja a nossa privacidade na web.

Hoje é o Dia Que Contra-Atacamos: uma ação global para proteger a internet da espionagem


    






O real motivo da exclusão de Flappy Bird, segundo seu criador

Posted: 11 Feb 2014 05:36 AM PST

No fim de semana, o criador de Flappy Bird, Dong Nguyen, afirmou que iria remover o app do Google Play e da App Store. Dito e feito: o jogo, desde o final de domingo, não está mais disponível para download – o que fez com que um monte de jogos parecidos surgisse e muita gente tentando vender iPhone com ele instalado por uma fortuna no eBay também.

Muitas teorias surgiram sobre o motivo da exclusão de Flappy Bird, de ameaças legais da Nintendo à até então versão oficial de que o criador não aguentou o sucesso e achou melhor largar tudo. Mas, em entrevista à Forbes, Nguyen revelou a razão verdadeira para ter excluído o jogo: foi pelo bem dos jogadores.

O desenvolvedor afirmou que fez o jogo para que as pessoas jogassem em seu tempo livre, por apenas alguns minutos. Mas o resultado acabou se tornando extremamente viciante, e foi por isso que Nguyen optou por deletá-lo.

Ciclo de vida em Flappy Bird

Ciclo de vida em Flappy Bird

Além do perigo para os jogadores, o game estava se tornando um tormento para ele, apesar dos estimados 50 mil dólares diários que chegam em sua conta bancária por conta de anúncios: Nguyen afirmou que passou dias sem dormir e deixou de ter a vida confortável de antes. Desde a exclusão, passou alguns dias offline e colocando o sono em dia.

Falando sobre o dinheiro, o desenvolvedor não confirmou a quantia que Flappy Bird lhe rende, mas confirma que é alta. Quanto à suspeita de que a Nintendo forçou a remoção do jogo por conta dos canos verdes idênticos aos de Super Mario Bros., ele diz que isso nunca ocorreu. Também não pretende tomar medidas legais quanto aos jogos claramente inspirados no seu.

Por fim, Nguyen acredita que o sucesso do jogo tenha lhe dado a confiança necessária para criar outros títulos, algo que ele pretende continuar fazendo – outros dois, Super Ball Juggling Shuriken Block, ainda estão disponíveis para iOS. Para quem gostou de Flappy Bird, fica o “obrigado por ter jogado” de seu criador.

O real motivo da exclusão de Flappy Bird, segundo seu criador


    






Diretamente da Coreia do Sul: como é a vida no país da internet

Posted: 11 Feb 2014 02:29 AM PST

Muito se fala sobre a Coreia do Sul – terra da Samsung e da LG, e também onde estão alguns dos mais importantes times de e-Sports do planeta. Para desvendar alguns mistérios do país, convidamos o Luiz Sardinha para escrever esse artigo. Ele vive na Coreia desde o ano passado. O primeiro artigo foca principalmente nos serviços de telecomunicações. Está permitido babar. (Thássius Veloso)

Olá! Inicialmente gostaria de me apresentar: me chamo Luiz Sardinha e estou morando temporariamente em Seul (cujo nome oficial na verdade, traduzindo para o nosso alfabeto, é Seoul e se lê como a palavra em inglês Soul), capital da Coreia do Sul. Sou viciado em tecnologia. Na verdade, vivo disso: sou programador e estudo Ciência da Computação. Defendo até a morte o uso do UNIX e suas versões repaginadas do terceiro milênio (Linux e OS X).

Desde que cheguei percebi que aqui as coisas funcionam de forma bastante diferente do que eu estava acostumado no Brasil. A mais notável é que todos (ok, foi uma palavra forte, quase todos) têm smartphones. Isso se deve em parte ao alto índice de escolaridade – a maioria tem ensino superior completo –, e também em parte ao alto índice de desenvolvimento tecnológico. Ele permite, por exemplo, que a gente acesse a internet de forma rápida (por sinal, MUUUUUUUITO RÁPIDA) a partir de qualquer canto desse país.

Por pouco do que o equivalente a 70 reais você pode contratar uma conexão à internet de 50 Mb/s (download/upload) para a sua casa sem limite de transferências. A parte legal é que esse é o plano de entrada, ou seja, ninguém tem uma conexão pior que isso. Ela realmente chega a essa velocidade ou bem próximo durante todo o tempo. Por sinal, aqui não precisam de Anatel para garantir o mínimo de velocidade entregue. Por 9 reais a mais você pode contratar o plano de 100 Mb/s (download/upload). Eu não tive que escolher um pacote de internet porque a minha moradia é na própria universidade: tenho acesso a rede interna que é 100 Mb/s full-duplex. Sério, é linda demais a conexão daqui.

Se você é do tipo que adora uma conexão móvel, como a maioria das pessoas, a internet aqui é vendida por quantidade de dados. Os planos, com chamadas e mensagens de texto, variam do equivalente a 25 reais com 500 MB inclusos a 300 reais pelo completamente ilimitado. Os planos pós-pagos normalmente funcionam em LTE ou LTE-A, com velocidades bem próximas dos limites permitidos pela tecnologia usada. Nos meus testes usando o Speedtest em um iPhone 5s, facilmente chega a 90 Mb/s de download e 35 Mb/s de upload).

Mas isso vem a um preço talvez não tão bom. A internet aqui não é livre. Você não pode escrever o que quiser, tampouco ser anônimo. A maioria dos sites e serviços daqui exige confirmações de identidade para usar. A motivação para coleta desses dados é tal como propõe o marco regulatório da internet no Brasil: tirar o conteúdo da responsabilidade dos criadores e provedores de sites. Publicações e textos com opiniões anti-governo são sumariamente bloqueados. Nem pense em pornografia. Ao tentar entrar em qualquer destes você é redirecionado para um site da comissão de segurança da internet do governo sul-coreano.

Coreia do Sul - Censura

E a pirataria? Sites como o The Pirate Bay funcionam normalmente aqui. Justificam que estes não hospedam nenhum tipo de conteúdo "proibido". Bloqueados são os sites de hospedagem de conteúdo e trackers famosos. Formalmente dizendo (não quer dizer que é aplicada na prática), existe a política de três strikes (como na França). Detentores de direitos autorais não costumam processar cidadãos por pirataria, até porque a multa máxima que pode ser aplicada nestes casos é de valor equivalente a pouco mais de 450 reais. Coreanos têm medo que prisões e/ou multas altas causem problemas na juventude e levem ao aumento do índice de outros crimes. Só a possibilidade de poder ficar sem acesso à internet neste paraíso já amedronta muito.

Bem, voltando a falar da mobilidade e dos smartphones, aqui também podia ser chamado de terra do Wi-Fi. Tem Wi-Fi na rua, nos shoppings, no metrô, nos táxis, nos ônibus etc. Não falta Wi-Fi e todos os pontos de acesso te fornecem uma conexão de internet suficiente para usar tranquilamente. Nunca peguei conexões com velocidade menor do que 5 Mb/s (download/upload)

Coreanos, por exemplo, usam as redes Wi-Fi para ver televisão. Não há necessidade do uso de um padrão de transmissão específico para TV móvel tal como o padrão OneSeg em uso no Brasil e no Japão. Mas isso não quer dizer que eles não tem TV digital, ok? E ela funciona muito bem na superfície.

Por fim, se você não tiver sorte e estiver em algum dos poucos lugares que não há redes, você ainda pode se salvar com um roteador móvel WiMax (dá pra comprar ou alugar). É importante citar, porém, que todas essas redes não são completamente abertas. Você precisa ser cliente de alguma das operadoras de telefonia para usá-las, incluindo pré-pagos. O Wi-Fi das operadoras também ajuda a economizar alguns preciosos megabytes do seu plano de dados, como acontece no Brasil.

Os telefones celulares vendidos aqui também são adaptados às necessidades deste país. A maioria vem com uma bateria extra extremamente necessária. Algumas linhas de celulares até têm modelos modificados para o mercado local com bateria removível (como o LG G2) ou capacidade de carga maior. Assim como no Japão, todos os aparelhos vendidos aqui fazem um barulho que não pode ser desativado (por uma pessoa normal; nada que um jailbreak/root não resolva) na hora de bater uma foto. Em volume máximo. Chatice talvez extremamente necessária, pela falta de pornografia.

O Google não domina nesse país. Os coreanos usam o Naver para buscas. Em vez de usar o Google Maps, por exemplo, eles utilizam o Naver Map. O Facebook também não aparece na frente como rede social mais usada. Todos aqui têm Facebook, só que não está na vida deles como na nossa, do Ocidente. Aqui fazem muito sucesso os serviços de uma empresa chamada Kakao. Você pode até mandar uma mensagem pelo Facebook, mas o seu amigo só vai responder quando mexer no computador e lembrar de abrir o gigante das curtidas. A regra é clara: se você quer falar com um coreano de forma rápida, ligue para o celular dele ou mande uma mensagem no Kakao Talk. Se não tiver o que fazer, baixe um joguinho da Kakao e desafie os amigos. Só vale o lembrete de que os coreanos são muito competitivos.

Queria até contar mais, talvez sobre outros assuntos, mas acho que isto é mais do que suficiente para entender como o básico da tecnologia coreana funciona. Por fim, só queria dizer que aqui os cachorros não falam "au au". Coreia do Sul: terra onde os celulares fazem "Chalkak" ao tirar uma foto e os cachorros falam "Mong Mong".

Escrito por Luiz Sardinha: Peixe (pelo menos de nome) e de arroba enigmática no Twitter. Programador desde os 12 anos, não vê a hora de terminar o curso de Ciência da Computação – mas não liga de ter atrasado um ano para tentar a vida do outro lado do mundo.

Diretamente da Coreia do Sul: como é a vida no país da internet