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WD My Cloud: uma nuvem dentro de casa (mais 3 notícias)

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WD My Cloud: uma nuvem dentro de casa

Posted: 08 Jan 2015 02:20 PM PST

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Estamos usando cada vez mais espaço para guardar nossas músicas, fotos e vídeos. Como acessar todo esse conteúdo nos computadores, smartphones, tablets, consoles e TVs que temos? Uma solução é enviar os arquivos para um serviço de armazenamento na nuvem. A outra é montar uma nuvem privada em casa. Essa é a proposta do My Cloud, da Western Digital.

O WD My Cloud é um NAS básico voltado para uso doméstico, concorrente direto do Seagate Central, que vimos no ano passado. Disponível em capacidades de 2 a 4 TB e custando a partir de 750 reais no Brasil, ele se conecta diretamente ao seu roteador e permite o acesso ao conteúdo em qualquer dispositivo conectado à rede. Vale a pena? É o que veremos.

Design e conectividade

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Diferente do Seagate Central, que possui um design diferenciado e se parece com uma caixa de som portátil, o WD My Cloud não possui nada muito exótico. Discreto, ele se parece com todos os outros HDs externos de 3,5 polegadas da Western Digital e deve passar despercebido no ambiente, o que faz sentido para um dispositivo desse tipo: tire da caixa, ligue, configure, use e esqueça.

A carcaça do WD My Cloud é feita de um plástico branco com acabamento brilhante, que por sinal adora atrair partículas de sujeira. Na parte frontal, há um pequeno LED para indicar o status do NAS; na traseira, encontramos o conector de energia, a porta Gigabit Ethernet e uma conexão USB 3.0 de fácil acesso para conectar um pendrive ou HD externo.

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A porta de rede do WD My Cloud possui dois LEDs que piscam e indicam se o dispositivo se conectou a 100 Mb/s ou 1 Gb/s. Se você não tem um roteador com portas Gigabit Ethernet em casa, eu recomendaria a compra de um — caso contrário, gargalos devem acontecer quando mais de uma máquina estiver acessando o NAS, e os backups demorarão uma eternidade.

Software

O processo de configuração do WD My Cloud é simples, mesmo para um usuário leigo: basta acessar http://wdmycloud e seguir as instruções na página, que consistem em selecionar o idioma e escolher um login e senha para o primeiro usuário. Também há um aplicativo para Windows e OS X que encontra o WD My Cloud na rede e faz tudo automaticamente, mas imagino que a maioria das pessoas não irá precisar dele.

Depois de instalar o WD My Cloud, o usuário é direcionado para a página de administração, que mostra informações básicas do NAS, como a quantidade de espaço livre, a versão do firmware e a quantidade de dispositivos atrelados. Basta dar um clique em cada um desses retângulos para obter dados adicionais, como o espaço usado para armazenar fotos e se a temperatura do HD está normal.

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Os recursos do NAS não fogem do básico. Você pode criar compartilhamentos privados, fazer backup de Macs pelo Time Machine, acessar os arquivos de mídia por DLNA e criar uma biblioteca compartilhada do iTunes na rede. Também é possível acessar seus arquivos de qualquer lugar do mundo pela internet, por meio do wdmycloud.com — que, inexplicavelmente, exige o plugin do Java para funcionar.

Quando um pendrive ou HD externo é conectado ao WD My Cloud, na porta USB 3.0, há duas possibilidades. A primeira, mais comum, é permitir que todo o conteúdo desse armazenamento externo esteja disponível na rede. A segunda é usá-lo como um dispositivo de Safepoint: você pode guardar "pontos de segurança" para salvar todo o conteúdo que estiver no WD My Cloud. Dessa forma, caso o HD do NAS falhe, há como recuperar os dados do backup.

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Particularmente, senti falta de alguns recursos. Um gerenciador de downloads com suporte a torrents seria útil: em vez de manter um PC ligado durante a noite para baixar arquivos, deixaríamos essa tarefa para o WD My Cloud, que consome menos energia. Outro recurso interessante seria poder sincronizar arquivos de serviços como Dropbox, Google Drive e OneDrive — seja como backup ou para continuar tendo acesso a esses dados quando a internet falhar.

É verdade que seu principal concorrente, o Seagate Central, também não oferece as funcionalidades acima, mas esses recursos não são exclusivos de NAS mais caros e avançados, como os da Synology ou Drobo. Os NAS "caseiros" da D-Link, como o básico DNS–320L, encontrado no Brasil por cerca de 400 reais sem HD, suportam essas funções.

Aplicativos móveis

Nos smartphones e tablets, o acesso aos arquivos armazenados no WD My Cloud fica por conta do aplicativo My Cloud, disponível para Android e iOS — o Windows Phone tem um aplicativo chamado WD 2go, que traz as principais funções.

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O My Cloud é um aplicativo bem desenvolvido, com uma interface fácil de usar. A configuração é simples: basta digitar um código de 12 dígitos, que pode ser obtido na página de administração do WD My Cloud, e a conexão será feita automaticamente. Uma vez conectado, você poderá acessar seus arquivos mesmo se estiver fora de casa, em uma rede 3G.

Como o WD My Cloud é um NAS básico, ele não tem um hardware suficientemente parrudo para fazer transcodificação de arquivos com um Plex da vida — portanto, a reprodução de vídeos depende só do seu dispositivo móvel. Eu consegui abrir vídeos MP4 normalmente em um iPhone, mas arquivos AVI e MKV apresentaram mensagens de erro. Já no Android, foi possível assistir a outros tipos de arquivos usando um player alternativo (a Western Digital cita o MX Player como um dos aplicativos compatíveis).

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Um ponto legal do aplicativo My Cloud é que ele suporta os principais serviços de armazenamento de arquivos na nuvem de terceiros: Dropbox, Google Drive e OneDrive. Dessa forma, você conseguirá ter acesso a todos os seus arquivos de maneira centralizada em um único aplicativo — basta apenas ter uma conexão com a internet.

Desempenho

O WD My Cloud consegue atingir taxas de transferência bastante satisfatórias. Para fazer o teste, armazenei um arquivo não comprimível de 5 GB na memória RAM do computador de origem (para assegurar que não haveria nenhum gargalo) e o copiei por meio do Robocopy, ferramenta nativa do Windows, através de uma rede de 1 Gb/s. A versão do WD My Cloud que está sendo testada é a intermediária, de 3 TB.

Nesse teste, o WD My Cloud atingiu 67,57 MB/s de leitura e 72,07 MB/s de escrita. São velocidades mais que suficientes para fazer streaming de vídeos em alta definição para múltiplas máquinas ao mesmo tempo e ocupar quase o total da capacidade de uma rede Gigabit. Para um NAS doméstico, o WD My Cloud cumpre muito bem seu papel.

Conclusão

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O WD My Cloud é uma bela opção para quem quer armazenar terabytes de arquivos na rede e acessar os dados na casa inteira (ou até mesmo fora dela). Embora não atenda as exigências de usuários mais avançados, o WD My Cloud faz bem o que se propõe a fazer: "ter uma nuvem só para você", como diz a empresa. E faz de maneira fácil, com uma interface agradável, sem opções complicadas.

No Brasil, o empecilho para o WD My Cloud e todos os produtos do gênero é o preço. Atualmente, o NAS pode ser encontrado em revendedores e no varejo por R$ 745 (2 TB), valor que sobe bastante nas versões de 3 TB (R$ 1.599) e 4 TB (R$ 1.899). Quando se considera que um HD externo de mesma capacidade e um roteador com porta USB sairia bem mais barato, fica difícil fazer esse tipo de produto pegar.

Vale a pena? Se você quiser uma opção prática para compartilhar arquivos na rede, mas não quer gastar milhares de reais em um NAS mais avançado, sim: com aplicativos bem feitos, velocidades de leitura e escrita mais que satisfatórias e uma interface descomplicada, o WD My Cloud é um forte concorrente a ocupar um canto ao lado do seu roteador.

WD My Cloud: uma nuvem dentro de casa








Mais detalhes sobre o Spartan, provável novo navegador da Microsoft

Posted: 08 Jan 2015 01:28 PM PST

Os rumores sobre o desenvolvimento de um novo navegador pela Microsoft são cada vez mais fortes. Nesta semana, fontes próximas à companhia revelaram ao The Verge detalhes sobre as características do Spartan, codinome do suposto projeto. A ideia principal é incluir recursos que nenhum browser atual possui.

Um deles é a integração nativa com o OneDrive. O usuário poderá gerar notas no Spartan e estas serão guardadas imediatamente nas nuvens. Posteriormente, o usuário poderá acessá-las a partir dos apps do OneDrive ou, utilizando a versão web do serviço, em outros navegadores. Será possível ainda gerar conteúdo colaborativo e compartilhar notas com grupos.

O que você está tramando, Satya Nadella?

O que você está tramando, Satya Nadella?

Outra característica, talvez a mais importante, é a integração com a assistente Cortana. A proposta aqui não é apenas adicionar suporte a comandos de voz ao navegador, mas principalmente contextualizar as atividades: se o usuário estiver usando a Cortana para pesquisar passagens, poderá visualizar informações sobre voos específicos ao buscar pelo nome de uma companhia aérea, por exemplo.

A assistente Cortana deverá substituir todas as ferramentas que, atualmente, ostentam o nome Bing, exceto, talvez, o próprio mecanismo de busca.

Também faz parte dos planos oferecer uma forma eficaz de organização de abas. Assim, o usuário poderá separar facilmente as páginas abertas relacionadas ao trabalho daquelas consultadas para fins pessoais.

A Microsoft já tentou fazer isso, na verdade. Se você acessar uma página no Internet Explorer e, partir desta, abrir outra, ambas as abas assumirão a mesma cor. Se uma terceira guia for aberta isoladamente, terá outra coloração. A proposta não “pegou”: até hoje, muita gente não sabe que as cores diferentes nas abas servem para identificar páginas relacionadas.

Estas são algumas das prováveis funcionalidades, mas este aspecto não significa que o navegador será totalmente novo. Os rumores também indicam que o Spartan terá recursos provenientes do Internet Explorer, como adaptações de seus motores de renderização e JavaScript.

Este ponto nos leva à seguinte dúvida: o Spartan é uma nova versão do Internet Explorer ou um substituto deste criado quase “do zero”?

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Segundo as fontes, o programa está sendo desenvolvido para ser o principal navegador do Windows 10, de maneira ampla: haverá versões para PCs, smartphones e tablets, todas com o máximo possível de semelhanças visuais e funcionais. O Internet Explorer ainda estaria presente, talvez para evitar que o seu “sumiço” cause estranheza ou prejudique sistemas corporativos baseados no navegador.

Porém, em agosto de 2014, uma equipe de desenvolvedores da Microsoft revelou que a companhia vem cogitando há algum tempo mudar o nome do Internet Explorer. Não é difícil presumir o motivo: por mais que tenha melhorado nos últimos anos, o browser continua tendo uma imagem desgastada.

Se levarmos esta ideia em consideração, é possível sim que o Spartan venha a ser um Internet Explorer com nova roupagem e denominação. Façam as suas apostas.

A Microsoft vem se negando a comentar o assunto, mas confirmou um evento para o próximo dia 21, muito provavelmente sobre o Windows 10. Com sorte, neste dia também teremos informações oficiais a respeito do Spartan.

Mais detalhes sobre o Spartan, provável novo navegador da Microsoft








Akamai: apenas 0,5% das conexões no Brasil estão preparadas para 4K

Posted: 08 Jan 2015 08:26 AM PST

Fibra óptica

A mais recente atualização do “State of the Internet”, pesquisa periódica da Akamai que avalia a infraestrutura da internet em mais de 200 países, mostra que o Brasil continua “engatinhando” quando o assunto é velocidade de acesso. Para você ter uma ideia, somente em 0,5% das conexões no país há largura de banda suficiente para streaming em 4K.

Uruguai, Argentina e Chile estão em situação ligeiramente melhor na América Latina: 2,2%, 1% e 0,8% de suas conexões, respectivamente, podem receber conteúdo com a referida resolução de maneira adequada. Nos Estados Unidos, este número é de 19%.

Estas conclusões se baseiam em dados colhidos no terceiro trimestre de 2014. A Akamai considera apropriada para 4K toda conexão que possui velocidade de 15 Mb/s (megabits por segundo) ou mais.

Ranking 4K - Akamai

Em relação às conexões físicas, velocidades tão elevadas exigem infraestrutura sofisticada, especialmente com fibra óptica. É aí que mora o problema: redes do tipo estão disponíveis em poucas cidades brasileiras e, mesmo nestes casos, costumam cobrir apenas parte do município.

À Folha de S.Paulo, Jonas Silva, representante da Akamai na América Latina, explicou que as operadoras brasileiras têm interesse em oferecer fibra óptica, mas esbarram na falta de capital. “Não só capital financeiro, mas também humano. Você não encontra técnicos de fibra óptica em qualquer esquina”, completa.

No primeiro trimestre de 2014, a velocidade média das conexões no Brasil era de 2,6 Mb/s. No terceiro trimestre, esta taxa aumentou para 2,9 Mb/s. É um avanço relevante, certamente, mas que nos dá pouco espaço para comemorar: estamos abaixo da média global, que é de 4,5 Mb/s.

Estamos atrás também de vizinhos como Uruguai (média de 5,5 Mb/s), Argentina (4,2 Mb/s), Chile (4,1 Mb/s), Peru (3,6 Mb/s) e Colômbia (3,4 Mb/s). Sem causar espanto, Estados Unidos e Canadá lideram nas Américas com médias de 11,5 Mb/s e 10,3 Mb/s, respectivamente.

A Ásia continua firme e forte na liderança global. Puxando o ranking está a Coreia do Sul com a invejável média de 25,3 Mb/s. Hong Kong e Japão aparecem atrás com 16,3 Mb/s e 15 Mb/s, nesta sequência. No final das contas, sobrou a 90ª posição para o Brasil na classificação mundial.

Brasil: 90ª posição

Como se não bastasse, o Brasil também sofre na quantidade de conexões que podem ser classificadas como banda larga: apenas um em cada quatro acessos possui pelo menos 4 Mb/s. Nos critérios da Akamai, somente taxas iguais ou superiores a esta qualificam a conexão como banda larga.

O relatório completo da companhia pode ser obtido neste site.

Akamai: apenas 0,5% das conexões no Brasil estão preparadas para 4K








Novo SSD da Samsung ultrapassa os 2 GB/s e consome pouquíssima energia

Posted: 08 Jan 2015 06:45 AM PST

Seu próximo notebook poderá ter uma memória flash extremamente rápida: a Samsung começou a produzir em massa o SM951, um SSD com interface PCI Express que alcança taxas de transferência de 2.150 MB/s, bem mais que os cerca de 500 MB/s de um SSD SATA comum. Apesar da velocidade maior, o consumo de energia está menor, o que deve ajudar a aumentar a autonomia dos portáteis.

samsung-ssd-951

O SM951 é um sucessor do XP941, usado em computadores como o Mac Pro lançado no final de 2013. O XP941 consumia 50 miliwatts em standby, enquanto o novo SM951 consome míseros 2 miliwatts, uma redução de quase 97%. Qual o segredo? A Samsung está usando um novo modo de energia, o L1.2, que desliga todos os circuitos de alta velocidade quando a máquina não está em uso.

A velocidade de leitura fica em 2.150 MB/s, enquanto a escrita chega a igualmente impressionantes 1.550 MB/s quando o SSD está conectado a um slot PCI Express 3.0 — com o padrão 2.0, as taxas caem para 1.600 MB/s e 1.350 MB/s, respectivamente, o que ainda é uma marca muito boa. A capacidade de operações aleatórias de leituras chega a 130.000 por segundo (IOPS).

O novo SSD da Samsung, que estará disponível em versões de 128 GB, 256 GB e 512 GB, já está sendo produzido em massa. Os primeiros notebooks e desktops com a nova memória devem ser lançados nos próximos meses. De acordo com a Samsung, o SM951 foi projetado para ter uma vida útil até 73 TB de escrita — mas, como vimos, esse número pode ser bem maior na prática.

Novo SSD da Samsung ultrapassa os 2 GB/s e consome pouquíssima energia