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Review: Moto G, o melhor smartphone barato do mercado (mais 8 notícias)

Review: Moto G, o melhor smartphone barato do mercado (mais 8 notícias)

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Review: Moto G, o melhor smartphone barato do mercado

Posted: 22 Nov 2013 08:23 PM PST

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Na semana passada, a Motorola realizou um evento em São Paulo para revelar ao mundo mais um smartphone da era Google. O Moto G não impressiona por ter um processador poderoso, uma tela com definição absurdamente alta ou funcionalidades inovadoras, mas chamou a atenção por um fator muito importante: o preço.

Lançado no Brasil com preço sugerido de 649 reais, o Moto G promete ser um smartphone acessível sem comprometer a experiência de uso. Com processador quad-core de 1,2 GHz, tela de 4,5 polegadas com resolução de 1280×720 pixels, 1 GB de RAM e um Android livre de inutilidades, ele se posiciona como uma boa opção para quem não quer gastar muito.

Como o Moto G se comporta na prática? O desempenho é bom? A bateria dá conta do recado? O que a Motorola precisou deixar de lado para torná-lo mais barato que o irmão Moto X? A câmera tira boas fotos? Durante mais de uma semana, usei o Moto G como meu smartphone principal e nos próximos parágrafos você confere todos os detalhes.

Design e pegada

O Moto G é visualmente muito parecido com o Moto X. As principais características de design do irmão maior também estão presentes no Moto G, incluindo a curvatura na traseira, um pequeno detalhe que faz o aparelho se adaptar melhor ao formato das mãos e melhora substancialmente a pegada. Combinado com a largura de apenas 65,9 mm, o aparelho ficou bem confortável de segurar.

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Há algumas diferenças sutis em relação ao Moto X. O Moto G é mais espesso, a curvatura na traseira é menos acentuada, o peso é um pouquinho maior e a tampa traseira é removível, apesar deste detalhe ser mais estético que funcional: não há bateria removível ou entrada para cartão de memória, então você só terá acesso aos slots para os chips da operadora. Uma edição especial, chamada Colors Edition, inclui quatro capas coloridas.

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A tampa traseira é encaixada firmemente no aparelho, o que causa boa impressão sobre a construção, mas dificulta a remoção, pelo menos nas primeiras tentativas. É necessário forçar a retirada a partir do pequeno buraco da porta Micro USB e, como há muitas travinhas na capa, talvez você tenha alguns dedos machucados ou unhas destruídas antes de conseguir pegar o jeito da coisa. De qualquer forma, não é algo que você fará constantemente.

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Outro detalhe sobre a traseira é que a Motorola decidiu não colocar nenhuma textura: ela é totalmente lisa e virou um ímã de impressões digitais e suor das mãos. No fim do dia, o Moto G certamente ficará com sujeira visível, especialmente se você usar a tampa padrão, na cor preta, que parece ressaltar o problema. E nem adianta esfregar na camiseta, porque as manchas permanecerão visíveis. É bom arranjar um paninho úmido.

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Assim como nos aparelhos mais recentes da Motorola, não há botões físicos na parte frontal: eles são exibidos pelo sistema, diretamente na tela de 4,5 polegadas. Também na frente, estão o alto-falante, o LED de notificações e uma câmera de 1,3 MP para chamadas em vídeo, que não surpreende pela qualidade.

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Na lateral direita estão o controle de volume e o botão liga/desliga. Não há botão dedicado para a câmera. O conector Micro USB e o microfone ficam na parte inferior. Centralizada no topo está a entrada para fones de ouvido de 3,5 mm. A traseira abriga a lente da câmera de 5 MP, o flash LED e o alto-falante, que consegue emitir som alto e sem distorções.

Tela

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Durante o evento de lançamento, a Motorola fez questão de destacar a qualidade da tela do Moto G. A empresa chegou a citar que o visor do Moto G possui tamanho, resolução e definição maiores que o display do iPhone 5s, um smartphone que custa mais que o triplo do preço. São 4,5 polegadas, 1280×720 pixels e 329 ppi, contra 4 polegadas, 1136×640 pixels e 326 ppi da tela Retina dos iPhones mais novos.

A verdade é que esses informações apenas revelam a densidade de pixels, não a qualidade da tela. Como vimos na tela decepcionante do Xperia Z1, não podemos opinar sobre um display apenas pelos números da ficha de especificações. Mas mesmo fazendo uma avaliação mais profunda, dá para dizer que a tela do Moto G é muito boa, ainda mais considerando seu preço: ninguém, apenas olhando a tela, apostaria que ela equipa um aparelho de 649 reais.

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A tela do Moto G possui excelente definição, boa visualização sob a luz do sol e ótimas relações de brilho e contraste. Os pretos não são tão profundos quanto em uma tela AMOLED, mas são satisfatórios. E as cores também não são muito saturadas, mas aqui trata-se apenas de uma questão de gosto: ultimamente, tenho preferido as cores mais naturais do LCD em vez dos tons mais vibrantes (às vezes em excesso) do AMOLED.

O ângulo de visão é ótimo, apesar da Motorola não informar nos materiais de divulgação que o Moto G possui um painel IPS. Não há variações de cores notáveis ao inclinar o aparelho, um problema que inexplicavelmente existe em smartphones lançados no Brasil pelo triplo do preço. A proteção Gorilla Glass 3 é um bom adicional para um smartphone da categoria do Moto G.

Em relação ao RAZR D3, antecessor do Moto G que foi lançado no primeiro semestre do ano por um preço ligeiramente maior no Brasil (799 reais), não há nem comparação quanto a qualidade da tela: o segundo possui um visor significativamente superior.

Software e multimídia

O Android 4.3 do Moto G é praticamente puro, não trazendo quase nenhuma modificação em relação ao Android original. A mudança mais visível está na barra inferior de botões, que ficou translúcida. De resto, o Moto G possui um Android muito semelhante ao dos Nexus. Trata-se de mudança drástica de postura em relação aos velhos tempos da Motorola, que enchia os aparelhos de inutilidades, incluindo a pesada e odiada interface Motoblur.

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Há poucos aplicativos adicionais pré-instalados em relação ao pacote original do Android. São apenas cinco:

  • Assist: silencia o aparelho enquanto você estiver dormindo e pode enviar mensagens de texto automáticas para quem ligar para o seu celular enquanto você estiver numa reunião;
  • BR Apps: lista os aplicativos nacionais exigidos pelo governo brasileiro aos smartphones beneficiados pela desoneração de impostos;
  • Migração Motorola: importa contatos, mensagens de texto, histórico de ligações, configurações e arquivos de mídia de outro smartphone;
  • Moto Care: mostra perguntas e respostas sobre o aparelho e permite que você entre em contato com o suporte, inclusive por bate-papo;
  • QuickOffice: editor de textos, planilhas e apresentações de propriedade do Google. Funciona como gerenciador de arquivos e possui integração com o Google Drive.
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Os players de áudio e vídeo são os padrões do Google: Play Música e Play Filmes. Infelizmente, os codecs nativos não foram capazes de rodar um vídeo em *.mkv com resolução 720p: houve travadinhas constantes e engasgo de frames. Ao usar o MX Player, disponível para download gratuitamente no Google Play, foi possível executar o vídeo tranquilamente. Ah sim: diferente do Moto X, há rádio FM.

Um ponto que deve decepcionar algumas pessoas é o fato da Motorola não ter colocado alguns recursos bacanas do Moto X. O Active Display, que pulsa notificações na tela assim que elas chegam, não está disponível no Moto G, provavelmente devido a falta de um painel AMOLED, que acende apenas os pixels necessários; na tela LCD do Moto G, o gasto adicional de energia talvez não compensasse a comodidade. Em vez disso, a Motorola colocou um LED de notificações próximo à câmera frontal.

Motorola X8 Mobile Computing System, responsável pelos recursos mais "humanos" do Moto X, não está no Moto G

Motorola X8 Mobile Computing System, responsável pelos recursos mais “humanos” do Moto X, não está no Moto G

Funcionalidades que dependem do chip Motorola X8 também não estão disponíveis. Não é possível acordar o smartphone dizendo “Ok, Google Now”, uma vez que o Moto G não possui um processador dedicado para linguagem natural que fique sempre ativo. O movimento de chacoalhar o aparelho para abrir o aplicativo da câmera também não funciona.

Aqui, é importante chamar a atenção para uma informação errada que está sendo espalhada pela internet: o Android 4.4 não trará aos smartphones o recurso de entender o comando de voz “Ok, Google” a qualquer momento. No Nexus 5, o reconhecimento de fala só acontece quando o usuário estiver na tela inicial ou no aplicativo do Google Now. Ou seja, mesmo após o Moto G receber a atualização para o KitKat, prometida pela Motorola para o início de 2014, ele não se comportará como o Moto X.

Hardware, conectividade e acessórios

Para um smartphone lançado por 649 reais, a Motorola foi bem generosa ao escolher os componentes do Moto G. Além da tela, que realmente impressiona para um aparelho dessa faixa de preço, o hardware está acima da média. O chip é um Snapdragon 400 com processador quad-core de 1,2 GHz e GPU Adreno 305. Há 1 GB de RAM.

Apesar dos números darem a entender o contrário, é válido notar que o processador do Moto G é mais humilde que do irmão mais caro: são quatro núcleos Cortex-A7, que fornecem menos desempenho e possuem foco em eficiência energética (e baixo custo), enquanto o Moto X possui dois poderosos núcleos Krait 300 de 1,7 GHz. O Krait 300, da Qualcomm, é baseado no Cortex-A15 e também é adotado pelo Snapdragon 600, que equipa o Galaxy S4.

Mas o fato do chip do Moto G ser mais simples não significa que o desempenho seja ruim. Muito pelo contrário: durante os dias em que usei o Moto G, senti um sistema bastante fluido e ágil, com aplicativos que carregaram rapidamente. Ele certamente agradará a maioria dos usuários. A GPU Adreno 305, apesar de ser não ser tão potente quanto a Adreno 320 do Moto X, não decepcionou: consegui rodar jogos como Real Racing 3, Dead Trigger 2 e Asphalt 8: Airborne com boa qualidade gráfica e taxa de frames satisfatória.

O limitador deve ficar por conta da RAM: com vários aplicativos sendo executados ao mesmo tempo, os engasgos característicos do Android aparecem. As animações começaram a dar travadinhas enquanto estava ouvindo música por streaming no Play Música, fazendo cache offline de feeds no Press e alternando entre Twitter, Facebook, Gmail e Chrome, com cinco ou seis abas abertas. No entanto, isto é algo pesado até mesmo para Androids mais caros.

O bom desempenho se refletiu nos resultados dos benchmarks, não muito atrás dos smartphones topo de linha, como o Galaxy S4.


Na caixa compacta do Moto G, a Motorola não envia nada além do essencial: tem manual de instruções, cabo USB, carregador de tomada de 850 mA que leva cerca de três horas para dar uma carga completa e fone de ouvido com microfone, que tem construção bem simples. Se você pretende ouvir músicas no smartphone, recomendo comprar outro fone.

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O pecado fica por conta da falta de um slot para cartão de memória. Eu não questiono a ausência de uma entrada para microSD em aparelhos mais caros, que possuem 16 GB de armazenamento ou mais, mas os 8 GB do Moto G podem ser um grande problema para quem costuma guardar músicas ou aplicativos no smartphone. Como o sistema ocupa boa parte da memória interna, há apenas 5 GB disponíveis para o usuário.

Os compradores do Moto G ganham 50 GB de espaço adicional no Google Drive por dois anos, o que pode amenizar o problema da falta de espaço, mas a verdade é que, considerando a realidade das conexões que temos hoje, o armazenamento na nuvem não substitui o armazenamento local de arquivos.

A falta de uma opção para expandir o armazenamento faz sentido do ponto de vista do desempenho (cartões de memória geralmente são mais lentos que a memória interna) e também de mercado, afinal, a Motorola também vende uma edição mais cara do Moto G, com 16 GB de armazenamento interno e suporte a dois SIM cards, por R$ 799. Mesmo assim, esse detalhe certamente afastará um número relevante de compradores.

Câmera

Se o Moto G impressiona pela tela, pelo hardware e pelo desempenho, é na câmera que ele mostra ser um smartphone básico. As fotos tiradas pelo sensor de 5 MP não são horríveis, mas também não surpreendem.

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Em situações com bastante luz natural, as fotos chegam a ser boas, apesar do nível de detalhes não ser melhor que em outros aparelhos da mesma faixa de preço; uma olhada rápida nas copas das árvores é suficiente para notar o problema. Em ambientes internos, as fotos já começam a piorar significativamente: há presença de ruído e granulação. Com pouca luz, esqueça: você até conseguirá fazer fotos minimamente interessantes de paisagens e objetos estáticos, mas nada além disso.

Abaixo você confere exemplos de fotos tiradas com o Moto G, sem nenhum tratamento. A primeira foto estava com o HDR ativado; a segunda demonstra bem a granulação em ambientes internos; e a quinta e sexta revelam a falta de nitidez. As imagens estão em resolução total (3,8 MP em proporção 16:9).

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A deficiência em detalhes também é notada durante a gravação de vídeo, com resolução de 720p e codec H.264. No entanto, a captura de áudio é boa, significativamente melhor que a do RAZR D3, que gerava som metalizado e filmava em 3GP.

Apesar das limitações, a câmera do Moto G é bem decente. Atualmente, não há nenhum smartphone dessa faixa de preço com câmera muito superior.

Bateria

A Motorola colocou uma bateria de 2.070 mAh no Moto G, um pouco menor que a de 2.200 mAh do Moto X. Ela dá conta do recado: com quase duas horas de música por dia, meia hora de navegação em 3G e notificações ligadas o dia todo, sempre conseguia sair às 10h e chegar em casa às 21h com algo entre 35% e 60% de bateria, sem ativar o modo de economia de energia, o que é uma marca muito boa.

O aparelho obteve excelente desempenho nos nossos testes de bateria, que envolvem execução de arquivos multimídia, navegação na web, ligação telefônica e jogos. A tabela completa e uma descrição detalhada da metodologia do teste podem ser conferidos neste link.

Com uso intenso, o gasto de bateria foi de 55%, ou seja, em três horas, o nível de bateria caiu de 100% para 45%. Com uso moderado, o gasto foi de apenas 25%. Ele foi melhor que o RAZR D3 (67% e 40% em uso intenso e moderado, respectivamente) e Lumia 620 (74% e 44%) e muito superior ao Nexus 4 (81% e 57%). Foi um dos melhores resultados que tivemos desde que adotamos este método de teste de bateria.

Pontos negativos

  • Falta de entrada para cartão de memória pode ser um limitador.

Pontos positivos

  • Bateria com boa autonomia.
  • Boa pegada; confortável de segurar.
  • Custo-benefício acima da média.
  • Ótimo desempenho.
  • Tela com excelente definição.

Conclusão

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O Moto G definitivamente não é o melhor smartphone que testei nesses quase dois anos no Tecnoblog, mas este certamente é o review mais positivo que já escrevi sobre um produto. A verdade é que, para a maioria das pessoas, preço é o primeiro fator a se considerar na hora de adquirir um novo smartphone. A Motorola conseguiu juntar bons componentes e um software otimizado e ao mesmo tempo cobrar um valor muito atraente.

A qualidade da tela do Moto G é algo que não se encontra em aparelhos dessa faixa de preço. O desempenho passa longe do sofrimento dos aparelhos Android de baixo custo. O Android puro é algo que atrai muitas pessoas, e a promessa de atualização para o KitKat no início de 2014 só melhora a situação. A bateria, um ponto que muitos aparelhos ainda pecam, consegue aguentar muito bem um dia inteiro de uso.

Atualmente, não há muitos concorrentes que chegam perto do Moto G. O RAZR D3, também da Motorola, pode ser encontrado por cerca de 600 reais no Brasil, mas tem tela e hardware inferior. O Nexus 4, que frequentemente figura em promoções por menos de 800 reais, possui processador mais poderoso e o dobro da RAM, mas peca na bateria e não possui uma pegada tão boa. O RAZR i tem bom acabamento e hoje está na mesma faixa de preço do Moto G, mas já sente o peso da idade.

Além disso, se formos considerar preços promocionais, precisamos lembrar que, como todo Android, o Moto G já começou a baixar de preço. O modelo de 8 GB com suporte a dois SIM cards, que possui preço sugerido de 699 reais, apareceu recentemente por 554 reais. Já o Moto G de 16 GB, com quatro capinhas coloridas e suporte a dois SIM cards, que foi lançado por 799 reais, surge em promoções esporádicas por menos de 700 reais. Em regra, as lojas online oferecem 10% de desconto para pagamento à vista.

Com preço bastante agressivo, o Moto G tem tudo para vender bem. Minha torcida é para que outros fabricantes corram atrás da Motorola e lancem mais aparelhos bons e baratos no país. Por enquanto, posso afirmar que o Moto G é, sem sombra de dúvidas, o smartphone com a melhor relação custo-benefício à venda hoje no Brasil.

Especificações técnicas

  • Bateria: 2.070 mAh.
  • Câmera: 5 megapixels (traseira) e 1,3 megapixels (frontal).
  • Conectividade: 3G, Wi-Fi 802.11n, GPS, Bluetooth 4.0, USB 2.0.
  • Dimensões: 129,9 x 65,9 x 11,6 mm
  • GPU: Adreno 305.
  • Kit contém: Moto G, fone de ouvido (3,5 mm), carregador, cabo USB e manuais de instrução.
  • Memória externa: sem suporte a cartão microSD.
  • Memória interna: 8 GB ou 16 GB.
  • Memória RAM: 1 GB.
  • Peso: 143 gramas.
  • Plataforma: Android 4.3 (Jelly Bean).
  • Processador: quad-core Snapdragon 400 de 1,2 GHz.
  • Sensores: acelerômetro, bússola, giroscópio, proximidade.
  • Tela: LCD de 4,5 polegadas com resolução de 1280×720 pixels e proteção Gorilla Glass 3.

Review: Moto G, o melhor smartphone barato do mercado


    


Em mãos: os primeiros momentos com o PlayStation 4

Posted: 22 Nov 2013 02:02 PM PST

Uma semana depois do lançamento nos EUA do PS4, finalmente consegui colocar minhas mãos em uma unidade e contar um pouco como foi a experiência de tirar da caixa e dar os primeiros passos no sucessor do Playstation 3. Meu PS4 veio dos EUA, comprado da Amazon (como explicado neste post).

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Dentro da caixa do PS4, vêm os seguintes itens:

  • O console em si;
  • Um controle Dualshock 4;
  • Fonte de Alimentação;
  • Um cabo Micro-USB;
  • Um cabo HDMI;
  • Papelada padrão: guia de instalação, garantia e termos jurídicos que ninguém vai ler.
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Logo ao tirar da caixa a alegria vem ao achar o cabo HDMI, cuja falta era o meu maior motivo de frustração ao comprar consoles da geração anterior. Finalmente, é tirar da caixa com tudo que precisa pra configurar.

Depois de ligar todos os cabos e conferir 300 vezes a voltagem no fundo da caixa, liguei o PS4 na TV. O procedimento de setup inicial é bem simples. Basta conectar o controle, conectar o console à internet e configurar a PS Camera, caso tenha uma – o que não foi meu caso, então passei batido nessa parte. E pronto, seja bem vindo ao mundo mágico do Playstation 4.

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Já ao ligar na PSN, a primeira surpresa: um update de lançamento de aproximadamente 350MB.

Uma das espertezas do console foi justamente de ele ter detectado e iniciado o download do patch logo quando conectei à internet. Quando apareceu a tela de atualização, já havia baixado mais da metade. Após terminada a atualização, coloquei o disco de Battlefield 4 e aguardei 5 minutos de instalação pra poder entrar.

Por mais que a atualização seja meio frustrante, ela pelo menos é feita automaticamente, assim que se coloca o disco e sem a necessidade de bloquear toda a tela do PS4 como era no PS3. Agora, é começar a jogar e postar mais insights em breve.

O PS4 chega oficialmente no Brasil no dia 29 de novembro.

Em mãos: os primeiros momentos com o PlayStation 4


    


Os problemas do Xbox One no lançamento

Posted: 22 Nov 2013 01:27 PM PST

Assim como no lançamento do PlayStation 4 (e de outros consoles), alguns “sortudos” levaram para casa unidades do Xbox One que apresentaram problemas no hardware e se tornaram enormes pesos de papel na estante da sala.

Repetindo o que fez para o lançamento do console da Sony, o IGN criou uma página que reúne as principais reclamações dos usuários e há cinco principais listadas lá: dificuldades para baixar o update, o console alegar que o Kinect está desconectado, a  mensagem de erro E100, que se refere a um problema no hardware, o console não ligar e o drive de CD não funcionar e fazer esse barulho super aflitivo ao receber um disco:

O que tem ficado mais famoso dentre eles é este último, com diversos vídeos de usuários mostrando o problema. Uma solução temporária que deu certo para algumas pessoas foi virar o console de ponta-cabeça com o CD dentro, mas não há uma realmente eficaz – ou oficial; a Microsoft ainda não falou nada em relação aos consoles defeituosos.

Por enquanto, os problemas seguem sem alguma solução encontrada pela comunidade. O recomendado é entrar em contato com o suporte da Microsoft e ver o que a empresa pode fazer. E, ao contrário do PS4, que chega ao Brasil só na semana que vem, nós fizemos parte do lançamento mundial do Xbox One, então as unidades puderam ser compradas aqui mesmo e, claro, contam com garantia e suporte.

Vale lembrar que os Xbox One com defeito são a exceção, e não a regra. Não há uma estimativa de quantos gamers os encontraram, mas dá para se basear na porcentagem divulgada pela Sony em relação ao PS4: 0,4% dos consoles estavam com defeito no lançamento. Esperamos que a Microsoft divulgue dados sobre o day one de seu console nos próximos dias.

Com informações: Kotaku, IGN, Videogames Uncovered

Os problemas do Xbox One no lançamento


    


Motorola contrata 3D Systems para criar plataforma de impressão 3D para o Project Ara

Posted: 22 Nov 2013 12:29 PM PST

Quase um mês depois de seu anúncio, a ideia ainda parece surreal, mas a Motorola está mesmo determinada a levar o Project Ara adiante. Nesta sexta-feira, a companhia anunciou um acordo com a 3D Systems para que esta desenvolva uma plataforma capaz de produzir módulos para os aparelhos oriundos da iniciativa.

Para quem não se inteirou do assunto, o Project Area visa permitir a qualquer pessoa ter um smartphone com hardware e recursos personalizados, tal como é possível fazer com desktops, por exemplo. Explicamos todo o conceito neste post.

Entre os vários desafios da ideia está a necessidade de se criar um ecossistema aberto de hardware capaz de beneficiar uma grande quantidade de usuários. É aí que a 3D Systems passa a atuar: a missão da companhia é a de criar uma solução de impressão 3D capaz de gerar diversos tipos de módulos – inclusive alguns com condutividade elétrica -, mas sem esquecer do fator viabilidade.

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A intenção é fazer com que esta plataforma de impressão responda pela fabricação, se não de todos, do máximo possível de componentes dos aparelhos, inclusive o case estrutural que a Motorola chama de endoesqueleto. Posteriormente, a solução poderá ser utilizada por um fabricante de baterias, por exemplo.

Na prancheta, é tudo bonito e maravilhoso. Colocar estas intenções em prática é que vai custar o sono de muitos engenheiros. Em seu comunicado, a própria 3D Systems reconheceu que precisa lidar com aspectos como resistência de material (um desafio em impressões 3D), uso de tintas condutoras e produção massiva em velocidade hábil.

Nenhuma das empresas revelou detalhes. Não se sabe, por exemplo, quais os custos previstos para o projeto e como a distribuição dos aparelhos ou mesmo dos seus módulos será feita. Uma das possibilidades é o uso de um sistema similar ao Moto Maker, que permite ao consumidor (norte-americano) customizar as cores de seu Moto X antes da compra. Coincidência ou não, este é o aparelho que, pelo menos até que o Project Ara vingue, continua sendo o smartphone mais personalizável do mercado.

Com informações: TechCrunch

Motorola contrata 3D Systems para criar plataforma de impressão 3D para o Project Ara


    


Encontrar aplicativos para tablets Android no Google Play finalmente ficou mais fácil

Posted: 22 Nov 2013 09:35 AM PST

O Android vai muito bem no segmento de smartphones, mas a situação não é tão confortável assim no que se refere a tablets. O problema não está na qualidade ou quantidade de modelos, mas sim no ecossistema da plataforma, que até hoje prioriza dispositivos com tela de, no máximo, 5 polegadas e pouco. Mas, mudanças recentes no Google Play indicam que os tablets finalmente começarão a ter a atenção merecida.

Um post publicado na página de desenvolvedores do Android no Google+ na noite desta quinta-feira revela que, a partir de agora, o Google Play exibirá com mais precisão recomendações de aplicativos para tablets.

Google Play para tablets

A novidade já funciona e de maneira global. Ao acessar o Google Play a partir de um tablet, o serviço mostrará listas como "Apps essenciais para tablets" e, dentro de categorias como “Principais pagos” e “Principais gratuitos”, indicará prioritariamente quais têm interface projetadas também para tablets.

Pode parecer uma mudança sutil, mas ela vem com a missão de incentivar os desenvolvedores a pensarem em interfaces mais amplas na hora de criar aplicativos. Até agora, o que se vê na maioria dos casos são apps que rodam em tablets, mas não aproveitam devidamente as telas por serem desenvolvidos originalmente para smartphones.

Os aplicativos que não tiverem interface desenvolvida para tablets não só não aparecerão com prioridade no Google Play, como também receberão a classificação “Projetado para telefones”. Esta informação não impedirá a instalação do programa em tablets, mas o usuário poderá mudar de ideia ao vê-la. Trata-se, portanto, de outra forma de "pressionar" os desenvolvedores.

Google Play para tablets

A indicação de apps projetados para tablets já existia discretamente no Google Play desde o início do ano, mas não era muito precisa. Como a mudança vem acompanhada de novos critérios, a classificação deverá cobrir todas as categorias e isso já nos próximos dias. Em outras palavras, agora é pra valer.

Se por alguma razão o usuário não quiser contar com a nova organização, poderá voltar ao esquema anterior. Para tanto, nas categorias, basta clicar em "Projetado para tablets" e escolher a opção "Todos os aplicativos".

Com informações: GigaOM

Encontrar aplicativos para tablets Android no Google Play finalmente ficou mais fácil


    


Podemos conhecer o novo Tomb Raider no começo de dezembro

Posted: 22 Nov 2013 08:44 AM PST

O reboot de Tomb Raider foi um dos melhores jogos lançados em 2013 – e olha que a competição, depois, ficou difícil; o jogo foi lançado em março e o ano teve muitos títulos incríveis. A boa nova é que uma continuação para a história da jovem e inexperiente Lara Croft deve ser feita e em breve devemos saber quando ela sai.

Um porta-voz da Square Enix disse ao IGN que, apesar de ainda não ter nada para dividir com os fãs do game no momento, “recomendamos fortemente que vocês fiquem de olho nos grandes eventos de games que acontecerão no começo de dezembro”.

Além desta dica, foi registrado na Europa a marca Lara Croft: Reflections no dia 12 de novembro pela empresa. Em março, o mesmo nome havia sido registrado nos EUA.

Lara Croft vai sofrer um pouco mais :/

Lara Croft vai sofrer um pouco mais :/

O evento de games aguardado para o começo de dezembro, mais precisamente dia 7, é o Video Game Awards, ou VGX, organizado pela Spike TV e que premia os maiores títulos do ano em diversas categorias, como se fosse um Oscar mesmo. Tomb Raider, inclusive, concorre em Melhor Jogo para Xbox, Melhor Jogo para Playstation, Jogo do Ano, Melhor Jogo de Ação-Aventura e Melhor Interpretação Feminina (com a atriz Camilla Luddington).

No ano passado, foi anunciado Dark Souls 2 no mesmo evento; com a chegada da oitava geração, é muito provável que novos títulos sejam citados ou até mais aprofundados (por favor, Uncharted para PS4!).

Falando em oitava geração, parece que Tomb Raider (o que foi lançado neste ano) já vai ter uma versão para ela. Apareceu, na Amazon italiana, o produto Tomb Raider: Definitive Edition para PS4. Essa edição, segundo a descrição, deve ser lançada em 24 de janeiro e virá com todos os DLCs e o artbook. Mas, claro, a página já saiu do ar.

Com informações: Polygon

Podemos conhecer o novo Tomb Raider no começo de dezembro


    


Oi enfim estreia sua rede 4G em São Paulo e Curitiba

Posted: 22 Nov 2013 07:26 AM PST

Com um atraso de aproximadamente seis meses em relação à concorrência, a Oi finalmente disponibilizou a sua rede 4G na cidade de São Paulo. O funcionamento do serviço teve início nesta sexta-feira e inclui também a região de Curitiba, no Paraná.

A companhia não explicou porque demorou tanto para estrear o serviço nestas localidades, apenas se limitou a dizer que, pelo menos em relação a São Paulo, passou os últimos dois meses fazendo os ajustes necessários para que a rede atingisse a qualidade desejada.

É bastante provável, no entanto, que a decisão tenha a ver com acordos comerciais, uma vez que a companhia utiliza uma infraestrutura compartilhada pela TIM que, por sua vez, inaugurou a sua cobertura 4G de São Paulo no último mês de julho.

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De qualquer forma, a Oi está atendendo ao cronograma imposto pela Anatel. A entidade determinou a disponibilização de redes 4G nas cidades-sede da Copa das Confederações – Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro e Salvador – e a operadora o fez em abril deste ano, dentro do prazo.

Para a cidade de São Paulo, a meta estipulada é de cobertura 4G em pelo menos 50% da região até 31 de dezembro de 2013. A Oi é última entre as grandes operadoras a fazê-lo, mas afirma que a sua rede chega já atendendo a 73% da área urbana da capital paulista.

Até a referida data, a companhia promete expandir a sua rede 4G para os municípios de Campinas e São Bernardo do Campo, também em São Paulo, além de outras 14 cidades espalhadas pelo país.

Os valores do serviço variam conforme a região e o tipo de plano, mas começam com mensalidades de R$ 59 (considerando apenas dados). A opção para modem com maior franquia, 10 GB, sai por R$ 129 mensais em São Paulo, por exemplo. Em todos os pacotes, as velocidades prometidas no contrato são praticamente as mesmas já adotadas pelas demais operadoras: 5 Mb/s no download e 512 Kb/s no upload (uma afronta ao gráfico acima, mas enfim).

Com informações: Reuters

Oi enfim estreia sua rede 4G em São Paulo e Curitiba


    


Click Battle: magos contra vikings em um jogo de estratégia e desespero

Posted: 22 Nov 2013 06:30 AM PST

Chega a sexta-feira, dia tão esperado da semana. Poderíamos estar curtindo o lançamento do Xbox One, jogando Dead Rising 3, por exemplo. Mas há um reino a ser salvo! Portanto, não perca tempo e segure firme seu mouse. Espero que você esteja preparado para salvar os magos de uma terrível invasão viking. Click Battle é um tower defense divertido e difícil. Pelo menos pra mim.

Click Battle tem uma mecânica muito interessante. Primeiro você constrói suas torres em um terreno que deve lembrar um pouco Plants vs Zombies. Os vikings descem na praia e marcham diretamente para invadir suas fronteiras e matar suas famílias. Para proteger seus entes queridos, você deve construir as torres de defesa e jogar uma espécie de Candy Crush mágico. Espera, o que?

Sim! Para soltar magias com os magos é necessários “explodir” combinações de dois ou mais magos de uma mesma cor. Mais ou menos o que você faz em Bejewed ou Candy Crush. Quanto mais magos estiverem em um combo, maior é seu ataque. Esses ataques destroem os vikings que estiverem em seu caminho.

Cada golpe bem sucedido te garante energia para soltar ataques especiais, que são extremamente úteis nos momentos de desespero. Acredite, haverão muitos momentos de desespero. Parte do jogo de combinar magos de mesma cor depende puramente de sorte, então algumas vezes vai sobrar um único viking destruindo sua vila e não haverá uma única combinação de magos para que você se livre dele. Olhando por outro lado, é parte da estratégia ter sempre um plano reserva.

O jogo é dividido em meses e dias e preciso admitir que precisei juntar uma grana e comprar vários upgrades pra conseguir vencer o segundo dia. Entre cada wave você terá 10 segundos para reparar suas torres e defesas danificadas, clicando loucamente sobre elas.

Avisarei se um dia eu conseguir vencer todos os níveis, mas não acho que seja possível, não. Espero que seu mouse sobreviva a Click Battle.

Click Battle: magos contra vikings em um jogo de estratégia e desespero


    


Plants vs. Zombies: Garden Warfare ganha data de lançamento e vídeo de jogabilidade

Posted: 22 Nov 2013 06:15 AM PST

Um pouco antes da edição deste ano da E3, a Electronic Arts anunciou Plants vs. Zombies: Garden Warfare. O jogo, que traz as plantas (e os zumbis) do já considerado clássico dos smartphones para uma cidade pós-apocalíptica, ganhou nossa atenção principalmente por seu jeito debochado.

E olha, como eu torci para que a produtora tivesse colocado uma estação de testes de Garden Warfare na Brasil Game Show. Infelizmente, parece que o jogo ainda não estava pronto para nós, brasileiros, mas agora já existe um motivo para comemorar: além de um novo trailer, detalhando seu gameplay, o novo PvZ ganhou uma data de lançamento: 21 de fevereiro de 2014.

pvz

A aura do game é toda trabalhada no sensacionalismo dos FPS, como Call of Duty, mas com os dois pés no humor nonsense da versão mobile que deu origem à franquia de sucesso. Plants vs. Zombies: Garden Warfare será um shooter em terceira pessoa, com gráficos 3D e versões, por enquanto, para o Xbox 360 e o Xbox One. Ainda não sabemos quando (e se) o o título será lançado para outras plataformas (mas torcemos para que sim).

O jogo terá cerca de dez mapas, pelos quais o jogador deverá conduzir suas plantas para longe dos inimigos. As “funções” já conhecidas de cada planta, como atirar ervilhas e a explosão de batatas, estarão presentes nos mecanismos de defesa. Outras personagens conhecidas, como Crazy Dave e Dr. Zomboss, serão jogáveis em Garden Warfare.

Eu não sou uma dessas pessoas que entram cegamente nos trens de hype, mas novidades como os modos multiplayer para até 24 jogadores Garden & Graveyards e Team Vanquish e o fato de todo o material de divulgação estar muito bem-feito acabaram me fazendo colocar PvZ na lista dos jogos do ano mesmo sem tê-lo jogado ainda.

Cada uma das quatro classes jogáveis do game (Atirador de Ervilhas, Engenheiro, Cientista Zumbi e Chomper) terá suas próprias missões e desafios, como bater em 100 personagens com uma arma primária, e a interação com o jogo também envolverá o Kinect e o SmartGlass, acessórios do Xbox.

A versão de Xbox One, que terá alguns conteúdos exclusivos, será lançada por US$ 40, enquanto a desenvolvida para o Xbox 360 será mais modesta, por US$ 30. E se você não acha que um jogo que começou sendo gratuito em celulares mereça ser vendido por tanto, assista ao trailer e pule no trem do hype junto comigo:

Plants vs. Zombies: Garden Warfare ganha data de lançamento e vídeo de jogabilidade