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Review: Alcatel One Touch Fire, o básico com Firefox OS (mais 10 notícias)

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Review: Alcatel One Touch Fire, o básico com Firefox OS

Posted: 29 Nov 2013 01:13 PM PST

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What does the fox say?

Aceitei o desafio de fazer um review de um telefone diferente de tudo que já havia utilizado. Veja bem: não é comum encontrar reviews de algum telefone da Alcatel. Menos comum ainda é encontrar um review de um aparelho com Firefox OS. Sim, Firefox OS, um sistema operacional daquele navegador que você provavelmente já usou pelo menos uma vez na sua vida.

O sistema operacional do panda-vermelho tem como missão universalizar o acesso aos smartphones, trazendo para o mundo de telefones baratos uma forma decente de acessar a internet. Com preços bastantes populares, o Alcatel One Touch Fire se diz pronto para cumprir esse pré-requisito. Será que é verdade? Passei algumas semanas utilizando o aparelho e você descobrirá logo mais.

Design e tela

Não há nada de espetacular que mereça destaque no formato do Alcatel One Touch Fire. Trata-se de um telefone com uma carcaça de plástico barato e leve, muito leve. São apenas 108 gramas. A tela, de 3,5 polegadas, tem resolução HVGA (320×480) e não é muito boa: a definição de cores não é lá das melhores. Some isso com a baixa densidade de pixels por polegada para chegar a um resultado que não se compara com as telas de smartphones um pouco mais caros.

Com 11,5 x 6,23 x 1,22 cm de tamanho, é um aparelho pequeno. Para efeito de comparação, é pouco maior que um RAZR D1 e pouco menor que um RAZR D3, embora um pouco mais largo que ambos os aparelhos. A pegada é muito tranquila, e, com o diminuto tamanho, é perfeitamente possível alcançar todos os cantos da tela utilizando apenas uma mão.

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Na lateral esquerda, encontram-se os botões para regular o volume e a entrada Micro USB, para carregamento e transferência de dados. Na parte superior, estão o botão liga/desliga e uma saída de áudio de 3,5 mm, que é o padrão convencional de fones de ouvido que nós já estamos acostumados. Na traseira, temos a tampa da bateria, com os tradicionais furos para o alto-falante e a câmera. Removida a traseira, vemos uma bateria removível de 1.460 mAh, e, embaixo, os slots para SIM card (padrão Mini-SIM, o chip do tamanho convencional) e cartão de memória microSD.

Na parte frontal, encontra-se a tela, speaker, microfone e sensor de proximidade, além de um irritante LED azul que acende enquanto o telefone está carregando. Cara, como esse LED é forte. Eu sou daqueles adeptos de que o quarto precisa ficar realmente escuro quando vou dormir. Não é nada completamente abominável, mas chega a ser inconveniente: antes de dormir, você certamente colocará o telefone com a tela virada para baixo a fim de evitar um clarão durante a noite. Ah, esse LED só acende quando o telefone está conectado. Em notificações, por exemplo, ele não faz absolutamente nada. Sinceramente, o achei completamente desprezível.

Em questão de sensibilidade, a tela não responde muito bem. Isso não seria um problema tão grave se houvesse teclado físico, mas a tela é a principal maneira de entrar dados no dispositivo. Digitar no teclado virtual nela é uma tarefa bem complicada (principalmente para mim, que estou acostumado com smartphones de tela grande). Talvez com uso mais intenso me adaptaria melhor, mas até terminar este review tive dificuldades.

A unidade que fiz os testes tem cor Pure White, mas existem outras duas outras versões: Mozilla Orange (um laranja da cor do Firefox) e Apple Green (um verde com branco). Pelo que andei vendo pelas lojas, só tem a versão branca por aqui.

O Firefox OS

Se este fosse um smartphone Android, eu provavelmente escreveria agora sobre como é a interface do fabricante, quais aplicativos estão embarcados no aparelho e por aí vai. Só que este não é um smartphone com Android.

Amiguinhos, conheçam o Firefox OS:

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Tela de bloqueio, interface e notificações

A tela de bloqueio é bem simples. Ela exibe algumas informações relevantes, como data e hora, além das notificações, caso exista alguma. As notificações apenas aparecem ali: não é possível abrir o aplicativo que te notificou direto da tela de bloqueio. Para desbloquear, basta deslizar o dedo de baixo para cima que revela dois botões: um de acesso rápido à câmera e outro de um cadeado aberto, que enfim revela o sistema operacional.

Você deve estar pensando que a interface é um pouco óbvia. E é (ainda bem). Os redondos ícones de aplicativos compõem a sua tela principal. Aí, é no melhor estilo iOS: você pode trocar os ícones de lugar e personalizá-la a seu gosto. Cada página possui suporte para 16 ícones, além dos presentes na barra inferior. Para reorganizá-los, basta pressionar e segurar um ícone, que eles logo começam a piscar. Nesse momento, você arrasta ele para a posição que deseja ou pode removê-lo.

Aliás, a barra inferior tem suporte a 7 ícones. Ela só consegue exibir 4 ícones e meio e, para ter acesso ao resto, basta girá-la. Pode parecer ridículo, mas ter 7 ícones na barra inferior é extremamente legal: você sempre usa mais do que 4 itens com frequência em seu smartphone e eles estão ali, disponíveis em qualquer tela do launcher.

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Na parte superior há relógio, nível de bateria, indicador de sinal, indicador de dados e ícones de silencioso ou desvio de chamada, caso estejam ativados, bem como o número de notificações. Puxando essa barra de cima para baixo se encontra a central de notificações, que concentra atividades tanto do próprio celular (ligações perdidas e SMS, por exemplo) como de aplicativos (cliente de chat). Você pode ocultar uma única notificação arrastando-a da direita para a esquerda, ou apagar todas simplesmente apertando a opção “Limpar todas”.

Na própria barra de notificações se encontram atalhos rápidos para desativar e ativar Wi-Fi, conexão de dados, Bluetooth, modo avião e um botão para abrir o menu de configurações. Também fica em evidência o contador de dados: você pode configurar a sua franquia de dados (pode ser mensal ou semanal, não tem a opção de diária) que ele avisa quando você estiver chegando ao limite.

Além do botão power e dos controles de volume, o Firefox OS só exige um botão físico, que é o Home. No caso do One Touch Fire, o botão nem é físico, e sim sensível ao toque, que encontramos habitualmente em alguns aparelhos com Android. Pressionando esse botão por mais tempo, dá-se acesso para a multitarefa, que exibe as páginas dos aplicativos. Para encerrá-lo, basta apertar o X.

O que tem no Firefox OS?

O Firefox OS vem com a maioria das coisas que um smartphone deve ter: um navegador, cliente de email, contatos, calendário, mapas (da Nokia!), reprodutor de música, reprodutor de vídeos, câmera, galeria de imagens, aplicativo de notas (toma essa, Android!) e uma loja de aplicativos, além de atalhos para o Twitter, Facebook, Wikipedia, YouTube e de um monte de coisas da Vivo (que podem ser removidas, aleluia!).

Em questão de funções, o Alcatel One Touch Fire tem até algumas coisinhas legais, como compartilhamento de internet via USB e Wi-Fi, rádio FM (que vem sumindo nos smartphones mais caros). O principal destaque que a Mozilla dá no Firefox OS é a busca. No campo “Estou pensando em”, você digita qualquer coisa e ele te dá informações relevantes sobre isso. Ao digitar “Cruzeiro”, por exemplo, o fundo de tela do aparelho automaticamente se altera para a do escudo do time e traz acesso rápido ao Twitter, Facebook, notícias e vídeos do melhor time do Brasil.

Busca contextual do Firefox OS: bem legal.

Busca contextual do Firefox OS: bem legal

Aplicativos

Falei mais acima que o Firefox OS vinha com atalhos para Twitter, Facebook e Wikipedia. Isso mesmo, atalhos. Atalhos esses que estão sendo colocados na Marketplace como aplicativos, só que, na verdade, nada mais são do que a versão web do Facebook e a versão web do Twitter. É como se você colocasse m.facebook.com ou m.twitter.com no navegador do seu telefone. Isso pode ser bom e ruim: bom, porque quase não ocupa espaço no telefone, e ruim, porque essas versões são muito primitivas e lentas na hora de usar. Até suportam upload de imagens, mas nada de notificações quando você receber aquela cutucada ou uma DM.

Twitter e Facebook: é como acessar os serviços pelo navegador

Twitter e Facebook: é como acessar os serviços pelo navegador

O problema é que isso acontece com quase todo o sistema: como tudo no Firefox OS é 100% em HTML5, tudo é um pouco lento e tem funções prejudicadas. Alguns problemas:

  • Procurei por um leitor de QR Code. Até existe, mas, para usá-lo, é necessário abrir a câmera, tirar uma foto do código de barras, então abrir o aplicativo e procurar a imagem na galeria para, aí sim, reconhecer tudo;
  • Esqueça utilitários que exigem manusear muitas coisas no sistema, como mensagens, agendas, etc. Não tem nenhum aplicativo para inclusão de nono dígito ou para configurar sua agenda para ligações de longa distância, algo que foi de extrema importância para moradores do RJ, SP e ES na inclusão do nono dígito;
  • O sistema não tem suporte para leitura de arquivos como PDF, Word, PowerPoint, Excel e outros padrões. E não existem alternativas para isso na Marketplace;
  • Vários desenvolvedores esquecem (?) de colocar a dashboard do aplicativo como “index”. Assim, logo ao abrir o aplicativo, você se depara com a raiz de todos os arquivos e você precisa adivinhar qual dela que você precisa abrir. Sério!

Uma das coisas que mais senti falta foi copiar/colar. Um recurso bobo que está até nos telefones mais simples não está disponível no Firefox OS. Além disso, o navegador Firefox é simples demais. Jurava que, por ser um sistema da Mozilla, o navegador seria melhor e mais completo. Não tem opção de abas anônimas e nenhuma forma de sincronizá-lo com o Firefox que você usa no PC. Mancada!

Fora isso, o grande problema é a falta de aplicativos. Estive na loja de uma operadora esses dias e a maior procura por quem estava lá era um “celular com Facebook e WhatsApp”, e não tem WhatsApp para Firefox OS e, pelo jeito, a empresa não faz a menor questão de levar o aplicativo para a plataforma. Existe até um cliente do serviço, mas ele está em alpha e não funciona muito bem.

Também não tem Skype, Instagram, Snapchat e nem mesmo Foursquare ou algum aplicativo para reconhecer a música do ambiente, como Shazam e SoundHound.

Apps no Firefox OS: vários falsos positivos e repetições

Apps no Firefox OS: vários falsos positivos e repetições

Só encontrei aplicativos gratuitos na Marketplace do Firefox OS. Entretanto, a Mozilla, em parceria com a Vivo, vai permitir que clientes da operadora possam comprar aplicativos pagos com valor debitado diretamente na conta de celular ou descontando o valor dos créditos, caso o cliente tenha um plano pré-pago.

Câmera

A câmera do Alcatel One Touch Fire é bem ruinzinha. São 3,2 megapixels e não tem nem foco automático. Sem todas as firulas dos celulares high-end, a câmera é bem fraca, mas dá pra passar batido quando consideramos que esse é um celular que custa menos de 200 reais. Confira algumas fotos tiradas por ele:

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O visualizador de imagens traz um editor simples. Com ele, é possível editar a exposição, cortar e adicionar efeitos e bordas para uma foto. De lá mesmo você pode compartilhar por email, MMS, Facebook, Twitter e Bluetooth, além de poder definir como papel de parede.

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Ele também filma, com resolução VGA a 30 frames por segundo e salva no formato 3GP. A filmagem também é bem ruim e o áudio do vídeo também não ajuda. Nada fora do esperado, dada a categoria do aparelho e do preço cobrado por ele. Confira abaixo o teste de câmera:

Multimídia

O player de música do Firefox OS é até honesto. Reconheceu MP3 e arquivos comprados da iTunes Store sem problemas. Ele também cuida da organização das músicas: basta jogar os arquivos para qualquer pasta via USB que o app cuida do resto: classificação por álbum, artista, exibição de todas as músicas e até um mosaico com as capas. Ele ainda permite que você classifique as músicas em estrelas (de uma até cinco) e consegue listar quais foram as músicas mais tocadas e recém-adicionadas, embora não seja possível criar suas próprias playlists no próprio telefone.

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O player de vídeo foi capaz de reconhecer vídeos em 3GP e MP4. Para brincar um pouco, coloquei um MP4 com resolução de 720p, mas ele nem chegou a listar o arquivo do vídeo. O aplicativo é bem simples e só permite compartilhar o conteúdo via Bluetooth. Sim, apenas por Bluetooth.

O Firefox OS já vem embarcado com ícone do YouTube. Através da interface web, é possível assistir vídeos do serviço numa boa. Ele também é compatível com o Napster e com o Grooveshark, que, inclusive, é listado na busca “Estou pensando em”. Além disso, ele suporta rádio FM, algo que está cada vez mais sumindo dos aparelhos.

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Na caixa do One Touch Fire se encontram um cabo Micro USB, o adaptador de tomada e um fone de ouvido muito simples e de qualidade duvidosa. Ele ainda acompanha com cartão de memória microSD de 2 GB, e permite que a memória do aparelho seja expandida.

Bateria

A fabricante promete autonomia de 220 horas em standby e 3 horas de conversação em rede 3G. Em rede 2G, os valores melhoram um pouco: são 280 horas em standby e 6 horas de conversação. Eu cheguei a utilizar mais de 2 horas de conversação em um único dia e ainda assim o celular terminou esse dia com quase 50% de bateria.

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Apesar de usar bastante voz nesse telefone, confesso que eu não consegui utilizar o One Touch Fire como celular principal em algum momento. Entretanto, pude notar que, com uso relativamente intenso, a bateria rende bem. Utilizei o compartilhamento de internet via Wi-Fi durante cerca de quatro horas e a bateria saiu de 100% para 86%. Eu nunca conseguiria isso num Android, iPhone ou Windows Phone.

Desempenho

O fato do Firefox OS ser um sistema completamente feito em HTML5 faz com que todas as ações no telefone sejam lentas. A simples ação de mudar a página de aplicativos transparece lentidão para quem está usando. Abrir um aplicativo, por mais simples que seja, demora uma eternidade. Por mais que a Mozilla destaque que o sistema é fluido, bato o pé e digo que não é. Coloco minha mão no fogo e digo que um Android de baixo custo apresenta maior fluidez do que o Firefox.

Não é muito nosso propósito falar de números aqui, mas, para quem curte benchmarks, o resultado do SunSpider no One Touch Fire é de 2.948 ms. Só para efeito de curiosidade, rodei o mesmo benchmark no meu Nexus 4 com um monte de aplicativos em background e várias abas no Chrome e o resultado foi de 1.200 ms. O Moto G, por sua vez, conseguiu 1.413,1 ms.

Pontos positivos

  • Preço extremamente competitivo.
  • Bateria com autonomia boa.
  • Interface intuitiva.

Pontos negativos

  • Faltam muitos apps no Firefox OS.
  • A tela deixa bastante a desejar.
  • Aparelho apresenta lentidão até nas tarefas mais simples.

Considerações finais

Sinceramente, não sei se consideraria o Firefox OS um smartphone. É certo que se trata de uma plataforma muito nova, mas o fato dos aplicativos serem completamente feitos em HTML5 não dá ideia de que você está manuseando aplicativos, e sim páginas da web. Isso qualquer webphone, como um Nokia Asha da vida, faz; não precisa de Firefox OS pra isso.

Só que o One Touch Fire é mais barato que a maioria dos Ashas: o preço sugerido em SP é de apenas R$ 179, desbloqueado e sem contratos. Isso é tão barato, mas tão barato, que é até difícil de acreditar no preço desse aparelho, mesmo considerando todos os problemas que relatei. E olha que ele nem é fabricado no Brasil, então não tem benefício fiscal. Imagina se tivesse?

Mesmo considerando todas as coisas ruins que falei, o One Touch Fire é uma excelente pedida para primeiro celular de muita gente, e, mais do que isso, uma forma bem acessível para propagar a inclusão digital. Se você é um leitor frequente do Tecnoblog, certamente esse aparelho não é o mais indicado para você – a não ser, é claro, que seja com o objetivo de ser um celular reserva.

O Alcatel One Touch Fire é comercializado exclusivamente pela Vivo aqui no Brasil. Se você for cliente de outra operadora, não tem o menor dos problemas: o aparelho vem desbloqueado e funcionou tranquilamente nas redes da TIM e Oi. Quem quiser outra alternativa de Firefox OS pode procurar pelo LG Fireweb, que custa aproximadamente 400 reais e possui hardware superior.

Especificações técnicas

  • Bateria: 1.460 mAh.
  • Câmera: traseira, 3 megapixels com gravação de vídeos em VGA a 30 fps com formato *.3gp.
  • Conectividade: 3G, Wi-Fi 802.11n, GPS, Bluetooth 3.0, USB 2.0.
  • Dimensões: 115 x 62,3 x 12,2 mm.
  • Kit contém: Alcatel One Touch Fire, fone de ouvido estéreo (3,5 mm), carregador, cabo USB e manuais de instrução.
  • Memória externa: suporte a cartão microSD de até 32 GB (microSD de 2 GB incluso).
  • Memória interna: 156 MB.
  • Memória RAM: 256 MB.
  • Peso: 108 gramas.
  • Plataforma: Firefox OS.
  • Sensores: acelerômetro e luminosidade.
  • Tela: TFT de 3,5 polegadas com resolução HVGA (320×480).

Review: Alcatel One Touch Fire, o básico com Firefox OS


    






Geeksphone vai lançar smartphone topo de linha com Firefox OS

Posted: 29 Nov 2013 12:54 PM PST

A espanhola Geeksphone, primeira empresa a lançar um smartphone com Firefox OS, anunciou nesta semana que irá lançar um aparelho high-end com esse sistema chamado Revolution. Há poucas informações concretas sobre ele – nada de specs, por enquanto – , mas a expectativa começa em um processador mais poderoso.

A dica veio do próprio site, que tem uma ilustração de um processador com a legenda “uma criação com um coração poderoso”.

processador firefox

Outro indicativo disso é uma postagem num fórum da Geeksphone (que agora está inacessível), na qual era mostrado um teste de gráficos, boot e multitasking com um chip da Qualcomm e um da Intel. Segundo a conclusão do post, o da Intel teve um desempenho melhor; pode ser, então, que esta seja a fabricante responsável pelo processador do Revolution.

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Vale citar que, tecnicamente, o Revolution não rodará Firefox OS, mas o Boot2Gecko, que é praticamente só um nome diferente para o mesmo sistema utilizado caso o aparelho não esteja atrelado a uma operadora. Há ainda um papo de que o smartphone high-end da Geeksphone vai rodar Android, também, ficando a cargo do cliente qual sistema escolherá.

O curioso dessa história toda é que a ideia do Firefox OS é estar presente em dispositivos low-end ou mid-end. O Revolution provavelmente não terá specs tão fortes quanto os high-end com Android, iOS ou Windows Phone, mas deve ser um topo de linha para os padrões do sistema móvel da Mozilla. Ao colocarmos a informação de que ele poderá rodar Android, no entanto, as coisas ficam mais confusas; melhor esperar para ver como será o Revolution.

No Brasil, há dois aparelhos com Firefox disponíveis para venda: o Alcatel One Touch Fire, que custa R$ 200 e terá seu review publicado aqui no TB ainda hoje, e o LG Fireweb, de R$ 449.

Com informações: CNET

Geeksphone vai lançar smartphone topo de linha com Firefox OS


    






Em breve, você poderá testar aplicativos no Chrome antes de instalá-los

Posted: 29 Nov 2013 12:08 PM PST

Quem é que nunca passou pela situação de querer testar um software para ter certeza de que vale a pena mesmo se dar ao trabalho de instalá-lo? Pois saiba que, no que depender dos planos do Google, será possível fazer isso com os apps do Chrome em um futuro relativamente próximo.

Os testes do recurso começaram pelo Chromium, mas já é possível ativá-lo no Chrome OS ou no Chrome 32 beta para Windows e Linux. Para tanto, é necessário também instalar o lançador de aplicativos do Chrome, em seguida, digitar “chrome://flags/#enable-ephemeral-apps” na barra de endereços para habilitar a opção “Ativar aplicativos temporários experimentais” (ou equivalente) e, por fim, reiniciar o navegador.

A partir daí, você verá dois botões toda vez que se deparar com um aplicativo que tenha o que os desenvolvedores chamam de versão “efêmera” (ephemeral apps): o de instalação (Adicionar) e o de teste (Iniciar). Mas estas opções só aparecem se você pesquisar pelos aplicativos a partir do lançador e não na Chrome Web Store, como mostra a imagem abaixo:

Apps efêmeros no Chrome

Na opção Iniciar, o aplicativo é baixado para o Chrome (ou, se for o caso, abre a sua versão Web) e começa a rodar imediatamente, com o máximo possível de suas funcionalidades, tal como se tivesse sido, de fato, instalado no navegador. Mas, uma vez fechado, seus rastros desaparecem, como se o programa nunca tivesse sido executado ali.

Nos testes feitos para este post, o recurso funcionou bem e deixou claro que esta possibilidade deverá ser especialmente útil para quando o usuário quiser avaliar o desempenho do aplicativo ou, no caso das opções pagas, decidir se é viável comprá-lo.

E não termina aí: o Google também quer fazer com que o usuário não tenha que abrir a Chrome Web Store para experimentar os aplicativos efêmeros. A ideia aqui é que, quando o app aparecer nas buscas Web, o usuário possa testá-lo assim que clicar em seu link na páginas de resultados.

Apps efêmeros com links

Também há uma flag para esta opção – chrome://flags/#enable-linkable-ephemeral-apps -, mas ela não apareceu na versão testada aqui (Chrome 32 beta para Windows).

O Google não deixou claro quando os aplicativos efêmeros estarão disponíveis por padrão no Chrome e se será possível acessá-los diretamente da Web Store (e não apenas do lançador). Mas, uma vez que é necessário pouca ou nenhuma adaptação por parte dos desenvolvedores (praticamente todos os apps atuais podem rodar como efêmeros), não deve demorar muito.

Com informações: The Next Web

Em breve, você poderá testar aplicativos no Chrome antes de instalá-los


    






Revelado o mistério por trás do trailer de Zombie – A Origem

Posted: 29 Nov 2013 12:03 PM PST

Nesta semana, foi mostrado em algumas salas da rede Cinemark um trailer de um filme chamado Zombie – A Origem, considerado o primeiro longa-metragem com a temática zumbi produzido no Brasil.

Hoje, foram revelados mais detalhes sobre o filme – ou melhor, sobre o motivo para ele existir. Ela faz parte de uma campanha educativa e preventiva sobre o uso do crack.

No trailer, é dito que “a epidemia já se espalhou e eles já são mais de 2 milhões no Brasil”. Esse dado é real: é esse o número de pessoas dependentes do crack no país. Também são reais as frases utilizadas no trailer; são todas depoimentos de usuários e dependentes do crack. Pesado, né?

O filme – que, na verdade, é um curta – está logo abaixo. Ele traz depoimentos das primeiras experiências de usuários com a droga, as táticas dos traficantes para introduzir o crack a eles, seus efeitos e consequências:

A campanha não tem fins lucrativos e a intenção é informar para prevenir que mais jovens acabem viciados no crack. Por isso, o Tecnoblog está ajudando na divulgação. Mais informações podem ser encontradas no site oficial.

Revelado o mistério por trás do trailer de Zombie – A Origem


    






Rumor do dia: iPad Air poderá ser lançado no Brasil em 6 de dezembro e estes são os possíveis preços

Posted: 29 Nov 2013 09:02 AM PST

Depois da chegada dos iPhones ao Brasil, é hora da Apple lançar seus novos iPads no país. A Apple ainda não se pronunciou oficialmente sobre o assunto, mas o MacMagazine, que acertou os preços do iPhone 5c e iPhone 5s no Brasil, afirma ter recebido uma tabela que revela os valores do iPad Air, que poderá ser lançado no dia 6 de dezembro, próxima sexta-feira.

ipad air

De acordo com o MacMagazine, o iPad Air mais barato, com 16 GB de armazenamento interno e conexão Wi-Fi, será vendido por R$ 1.749, mesmo valor pelo qual a Apple lançou o iPad de quarta geração. Já o modelo com conexão 4G custaria a partir de R$ 2.049. Esta é a lista completa dos possíveis preços (e os respectivos valores em dólares nos EUA):

  • iPad Air Wi-Fi de 16 GB: R$ 1.749 (US$ 499)
  • iPad Air Wi-Fi de 32 GB: R$ 1.999 (US$ 599)
  • iPad Air Wi-Fi de 64 GB: R$ 2.249 (US$ 699)
  • iPad Air 4G de 16 GB: R$ 2.049 (US$ 629)
  • iPad Air 4G de 32 GB: R$ 2.299 (US$ 729)
  • iPad Air 4G de 64 GB: R$ 2.499 (US$ 829)

Os preços do iPad Air com 128 GB de memória não foram divulgados, então pode ser que a Apple não venda a versão com maior capacidade no país. Vale lembrar que o iPad de quarta geração também possui um modelo de 128 GB, mas ele nunca foi lançado no Brasil.

Ainda não há informações sobre os preços do iPad mini com tela Retina. Apesar disso, todos os novos modelos de iPads já foram homologados pela Anatel, inclusive com suporte ao 4G brasileiro.

Rumor do dia: iPad Air poderá ser lançado no Brasil em 6 de dezembro e estes são os possíveis preços


    






Review: Slingbox 350 deixa você ver a TV da sua casa em qualquer lugar

Posted: 29 Nov 2013 09:00 AM PST

Slingbox 350

A televisão é uma paixão nacional do brasileiro, forjamos nossa identidade através dela. Mas mesmo tendo essa relação tão íntima nem sempre ela está tão acessível como queremos. Mesmo a TV digital móvel não consegue suprir nem a necessidade de alcance, por conta da lenta difusão do sistema digital, nem a variedade: a TV digital aberta só contempla, obviamente, os canais abertos. Você pode resolver tudo isso com ajuda de uma conexão com a internet e um equipamento como o Slingbox 350, que permite que você veja a TV da sua casa em qualquer outro lugar do mundo.

Eu já era dono de um Slingbox Solo, produto anterior da família do Slingbox 350. Aproveitando a chegada oficial do produto no Brasil por 799 reais, resolvi ver o que o 350 tinha de novo e mais interessante. Nos próximos parágrafos, você confere uma visão geral, os pontos fortes e os pontos fracos do produto.

Qualidade de imagem

O Slingbox evoluiu bastante desde o início dos anos 2000, quando o primeiro modelo da empresa foi lançado, assim como os dispositivos móveis e as conexões de internet também evoluíram. O antecessor direto do Slingbox 350, o Slingbox Solo, utilizava o codec H.264 para vídeo, mas em perfil “baseline”. O padrão H.264 é formado por diversos perfis de utilização para se adaptar a diferentes capacidades de processamento, sendo o “baseline” o mais leve de todos. Já o atual Slingbox 350 utiliza como padrão o perfil “high”, o que permite imagens em alta definição (até 1080p) e também imagens em resoluções menores com mais qualidade, mas usando a mesma taxa de dados que uma imagem utilizando o perfil “baseline”.

Ao assistir ao Slingbox, a conexão é feita diretamente ao dispositivo que você tem instalado na sua residência, ou seja, ele depende da taxa de upload da sua conexão para garantir uma boa qualidade de vídeo. A Sling Media recomenda, respectivamente, para vídeo em alta qualidade, qualidade média e visualização em redes móveis, 2 Mb/s, 600 kb/s e 250 kb/s. Na prática, é possível com até menos que isso. Dá para assistir com tranquilidade ao Slingbox com pelo menos 300 kb/s, o que é uma boa notícia para os brasileiros, já que os planos de banda larga por aqui fornecem upload numa média em torno de 500 kb/s.

E para quem o mais importante é mesmo mobilidade, o Slingbox ainda tem uma última tábua de salvação para você não perder os gols, touchdowns, tries ou pontos: o SlingPlayer tem a função “apenas áudio”, que consegue funcionar até mesmo nas nossas redes 3G (que não são tão 3G assim, você sabe…).

Slingplayer para iPhone acessando o Slingbox 350 através de rede 3G da Vivo

SlingPlayer para iPhone acessando o Slingbox 350 através de rede 3G da Vivo

Detalhe do Slingplayer executando vídeo via 3G mostrando a velocidade do stream

Detalhe do SlingPlayer executando vídeo via 3G mostrando a velocidade do stream

Slingplayer executando via 3G em modo somente áudio, para conexões espartanas e pânico pós-limite de franquia

SlingPlayer executando via 3G em modo somente áudio, para conexões espartanas e pânico pós-limite de franquia

Facilidade de instalação e uso

A distribuição brasileira do Slingbox já causa uma excelente primeira impressão com uma embalagem totalmente em português, de cabo a rabo. Até os links informativos e para configuração do equipamento estão na nossa língua.

Em relação aos modelos anteriores, o Slingbox 350 matou a conexão S-Video (alguém aí ainda usava?), mantendo apenas entrada vídeo componente (para vídeo HD) e composta (aquele famoso cabo A/V amarelo) para definição padrão. Todos esses esses cabos já vêm junto com o aparelho. Porém, vale ressaltar que o Slingbox 350 não aceita entrada de vídeo HDMI, o que é bem chato. Em alguns casos, é preciso até mesmo desativar o HDMI do decodificador de TV, por conta do sistema de proteção de imagem dele que impede que a mesma seja vista em dispositivos não compatíveis, como o Slingbox.

Parte traseira do Slingbox 350 e suas conexões

Parte traseira do Slingbox 350 e suas conexões

Outra ausência sentida no Slingbox 350 é que ele se conecta à rede exclusivamente por cabo, não aceitando conexões Wi-Fi. Visto que é um equipamento que muitas vezes fica na sala e este não é um lugar que costuma ter pontos de rede (em casas normais, não em casas de geeks), tudo seria mais fácil com suporte a Wi-Fi, definitivamente. Aí cada um se vira como pode passando cabos, usando adaptadores Ethernet sobre rede elétricas, access points….

A parte da instalação que pode ser um pouco mais confusa é a hora de configurar o controle remoto. O Slingbox permite você usar todos os recursos da sua TV, mudar canal, checar programação ou iniciar gravação imitando o seu controle remoto, emitindo os mesmos sinais infravermelhos dele. E para isso é necessário indicar o modelo correto dele. O site brasileiro do Slingbox mantém uma lista de boa parte dos controles disponíveis usados nas TVs por assinatura por aqui e alguns ainda em desenvolvimento.

A peça que faz a mágica de imitar o controle é o “IR blaster”, que tem um design um tanto, hum, holístico, não?

Slingbox 350 IR Blaster

No atual modelo, segundo o fabricante, o "IR blaster dos faraós" é apenas um adicional caso seja necessário: o próprio equipamento tem 3 emissores em seu corpo, sendo um na frente e um em cada lateral. “Seguro morreu de velho”, devem ter pensado os engenheiros da Sling Media…

Por falar no corpo do Slingbox 350, ele é compacto, tendo um pouco mais da metade da largura de um decodificador de TV por assinatura habitual. O design de várias cavidades regulares na superfície é uma engenhosidade feita para resolver o problema de superaquecimento que afetava alguns antigos modelos. O que parece ser uma cavidade decorativa disfarça furos regulares que permitem a passagem do ar. Muitos furos mesmo. Mais uma vez os engenheiros e projetistas decidiram pecar pelo excesso do que pela ausência.

Software

Com a introdução dos novos modelos em 2012, o Slingbox não é mais compatível com o player instalável para Windows e Mac, restando apenas a versão do player via web. É uma desvantagem caso você queria usar apenas dentro de uma rede local, como funcionava com modelos anteriores como o Slingbox Solo e Pro HD.

Por outro lado, ficou mais fácil configurar o Slingbox em um desktop. Basta instalar um plugin no browser para começar a usar, ao contrário da última versão instalável do SlingPlayer que pedia inúmeros updates de frameworks.

Slingbox visualizado através do player via browser. A barra de progresso permite pausar e voltar o conteúdo transmitido

Slingbox visualizado através do player via browser. A barra de progresso permite pausar e voltar o conteúdo transmitido

O uso não tem segredos: uma cópia idêntica do controle remoto do seu decodificador (aquele que você configurou na instalação) é mostrada na tela para que você utilize todos os recursos da TV. A versão Windows traz também o recurso de live DVR, armazenando os últimos 30 minutos de vídeo assistidos no navegador permitindo pausar ao vivo e retroceder a programação. E falo a “versão Windows” porque, por algum motivo desconhecido, este recurso não está disponível no plugin usado no OS X. Uma bola fora.

A Sling Media também disponibiliza versões do SlingPlayer para iPad, iPhone, smartphones e tablets Android. Não é uma redundância listar desta forma, pois cada versão é realmente uma versão diferente. E salgadamente paga para um app de dispositivo móvel: cada um custa US$ 14,99. Alem disso, o app para iOS não é universal: se você quiser instalá-lo no iPhone e no iPad, precisará pagar duas vezes.

Sabemos que a tecnologia do Slingbox envolve licenciamento de tecnologias embarcadas que talvez tornariam esta cobrança necessária, mas talvez usando o modelo antigo de licenciamento do SlingPlayer como era nos Palms, Blackberries, Symbians e Windows Mobiles (versões essas incompatíveis com o atual 350, é bom alertar), onde era possível transferir a licença de um sistema operacional para outro, fosse uma solução mais justa.

Além do desktop e dispositivos móveis, também é possível assistir seu Slingbox através de plataformas de TVs conectadas como WD Live, Boxee e em algumas smart TVs. É bem provável que a chegada do produto ao país aumente as opções de smart TVs comercializadas aqui com o software embutido.

Para quem serve o Slingbox?

Se você depende da TV ao vivo, o Slingbox é o utilitário que te faltava. Claro, se você consome apenas seriados e filmes, Netflix e similares são muito mais negócio. Mas se você acompanha notícias, esportes e qualquer outra programação ao vivo ele pode ser a solução. Pode, porque é sempre bom analisar caso a caso: a ESPN, por exemplo, oferece um serviço online, o WatchESPN. Mas das operadoras de TV paga com cobertura nacional, a Sky não libera acesso aos canais ao vivo e a NET limitou recentemente o acesso ao serviço só para assinantes de pacotes Top HD e HD Max. Mesmo quem paga adicional para ter os canais ESPN ficou chupando o dedo.

O Slingbox permite a conexão até de equipamentos que geram sinal em PAL-M, como videocassetes.

O Slingbox permite a conexão até de equipamentos que geram sinal em PAL-M, como videocassetes.

Mas é bom lembrar que o Slingbox não é uma alternativa apenas para assinantes de TV paga. É possível conectar também conversores de TV digital aberta, ou até mesmo aquele antigo videocassete encostado em casa para usá-lo como sintonizador. O exótico formato de vídeo analógico PAL-M usado no Brasil não é problema para ele, algo um tanto inesperado para um produto importado. Até câmeras de segurança podem ser monitoradas usando o Slingbox. A lista de utilidades é bem grande.

Pontos fortes:

  • Fácil de instalar e usar.
  • Compatibilidade com diversos sistemas e plataformas.
  • Reconhece muitos decoders brasileiros e outros aparelhos de vídeo.
  • Não tem custo mensal.

Pontos fracos:

  • Conecta-se apenas à rede por cabo (Wi-Fi apenas na versão 500, ainda não comercializada no Brasil).
  • Apenas entrada de vídeo componente ou composto (HDMI só na versão 500).
  • Recursos avançados de grade de programação interativa não disponíveis no Brasil.
  • Design que é um sonho dos preocupados com aquecimento do equipamento, mas pesadelo de quem tem horror à acumulo de poeira.
  • Preços: do equipamento em si e das várias versões do player mobile.

Review: Slingbox 350 deixa você ver a TV da sua casa em qualquer lugar


    






Ninguém notou, mas o PlayStation 4 foi lançado oficialmente hoje no Brasil

Posted: 29 Nov 2013 08:55 AM PST

Não teve alarde, não teve festa, não teve presença de globais e, contrariando as expectativas de alguns, não teve promoção na Black Friday. Mas, ainda assim o PlayStation 4 começou a ser vendido no Brasil nesta sexta-feira por pouco humildes R$ 4 mil, nos deixando mais uma vez na liderança de console mais caro do mundo. A data é a mesma do lançamento na Europa e na Ásia, e, lá, a festa parece ter sido boa, pelas fotos no Twitter.

Um pedacinho da festa em Londres

Ostentação no evento em Londres

É compreensível, no entanto, que a Sony Brasil tenha ficado de fora das comemorações do lançamento. É difícil ter algo a comemorar quando seu console chega por um preço tão alto, ainda mais quando o concorrente está quase pela metade dele.

Na BGS deste ano, a empresa falou um pouco de seus planos para o país e do que devemos receber de novidades junto com o console. O destaque fica com Gran Turismo 6, que firmou uma parceria com o Instituto Ayrton Senna para que o macacão do piloto e o capacete estejam disponíveis para download, entre outros itens de lendas brasileiras das pistas que serão disponibilizados com o tempo.

Outro highlight é o apoio a estúdios indies daqui, como Joymasher, QUByte Interactive e PetitFabrik, para desenvolver jogos para o PS4.

sony_indies

Quanto ao preço, Mark Stanley, diretor geral de Playstation para a América Latina, disse apenas que a empresa também não estava contente com o preço e que não iria descansar até conseguir abaixá-lo. A empresa também disse que não esperava vender um único console por R$ 4 mil aqui – o que, aliás, tem se concretizado. Segundo o G1, nenhuma das lojas que têm o console em São Paulo havia vendido uma única unidade até o começo desta tarde. Outro problema é a ausência de jogos à venda: as lojas não têm cópias para PS4.

A solução, por enquanto, são as digitais da PSN. Os R$ 4 mil, segundo a Sony, são culpa dos impostos. Como a Microsoft conseguiu abaixar para R$ 2.299 o preço do Xbox One com fabricação nacional, minha aposta é de que a Sony deva estar agilizando isso também, já que o PS3 é fabricado nacionalmente.

Até lá, há alternativas para comprar o PS4 sem pagar o absurdo de R$ 4 mil, seja importando ou numa viagem internacional. Vale lembrar que, nesses casos, o console vem sem garantia.

Atualizado às 17h17.

Ninguém notou, mas o PlayStation 4 foi lançado oficialmente hoje no Brasil


    






Anatel aprova uso dos números 911 e 112 para chamadas de emergência em território brasileiro

Posted: 29 Nov 2013 08:10 AM PST

Depois de quase quatro meses de estudos e consultas públicas, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou, nesta quinta-feira, a utilização dos números 911 e 112 para chamadas de emergência no Brasil, em complemento ao telefone 190.

Os novos códigos correspondem, respectivamente, aos números dos serviços de emergência (polícia, bombeiros e socorro médico) dos Estados Unidos e de países da Europa, razão pela qual são bastante conhecidos por turistas estrangeiros.

A aprovação da proposta visa justamente facilitar o atendimento deste público, especialmente durante a Copa do Mundo e a Olimpíada de 2016. Por esta razão, as doze cidades-sede da Copa terão 150 dias para ativar os números após a publicação da decisão no Diário Oficial da União, que deve acontecer já na próxima semana. Nos demais municípios, este prazo é de 180 dias.

911

A Anatel também determinou que as operadoras de telefonia celular disponibilizem soluções para que os serviços de emergência possam obter rapidamente a localização geográfica das chamadas efetuadas para estes números.

Um dos motivos para esta medida é, certamente, as dificuldades que os estrangeiros podem ter para informar seu endereço, seja por não conhecer o local, seja por falar pouco ou nada de português. Mas, em relação a este aspecto, não ficou claro se os serviços de emergência terão atendimento em inglês ou em outros idiomas.

É bastante provável que sim. Os atendentes da Polícia Militar do Estado de São Paulo, por exemplo, são instruídos a falar uma frase como “a moment, please” (um momento, por favor) quando percebem que a chamada é feita por uma pessoa que não fala português e repassam a ligação para um policial fluente no idioma identificado ou, ao menos, em inglês.

Aliás, São Paulo está entre as regiões que não terão dificuldades para se adaptar às determinações da Anatel. De acordo com o governo paulista, chamadas dentro do estado para os números 911 e 112 são redirecionadas para o telefone 190 desde fevereiro de 2010.

Anatel aprova uso dos números 911 e 112 para chamadas de emergência em território brasileiro


    






Dino Run: pode um dinossauro escapar do apocalipse?

Posted: 29 Nov 2013 07:35 AM PST

Eu sou viciadão em dinossauros. Ou pelo menos era. Perdi um pouco o interesse quando começaram a me contar que é muito provável que eles fossem cobertos de pena. Pra mim, serão sempre os lagartões do Jurassic Park.

Dino Run te coloca na pele de um dinossauro correndo para salvar a sua própria – e com isso, toda sua espécie.

O principal objetivo é fugir da enorme onda de destruição que se aproxima. Para jogar você precisará utilizar as teclas WASD; diferente dos outros runners onde seu personagem avança sozinho, em Dino Run você precisa fazer todo o trabalho sujo – inclusive voltar, caso se afunde em algum buraco sem saída. Por aqui, as coisas não são tão simples quanto parecem.

Seu dinossauro perde velocidade ao tentar escalar subidas muito íngremes e muitas vezes algum estilhaço de meteoro pode cair logo a sua frente, te forçando a frear para não ser esmagado pelo impacto. Pode parecer um pouco difícil no começo, mas é só pegar o jeito e correr atrás da salvação. As principais regras são: corra para a direita e pegue ovos.

Ovos são importantes porque com eles você poderá melhorar as capacidades de seu dinossauro no fim de cada nível. É como se você juntasse DNA e ajudasse seu dinossauro a evoluir (e isso me lembra que hoje em dia, velociraptor tem penas).

Ainda não consegui salvar meu dinossauro da extinção, mas não quero tocar nesse assunto; estou tentando me convencer de que dinossauros com pena são tão badasses quanto os do Jurassic Park.

Curiosidade: alguns cientistas acreditam que os velociraptores cravavam os dentes em suas presas e batiam suas asas para aumentar a força com que puxavam a carne. Se for assim, eles não são tão frangos (han han?). Pode olhar na Wikipedia, se quiser.

Dino Run: pode um dinossauro escapar do apocalipse?


    


Financie isso: Diplopia, um jogo que corrige o estrabismo e aposenta os tampões oculares

Posted: 29 Nov 2013 06:38 AM PST

Quem disse que os games são limitados a oferecer apenas diversão aos jogadores? Além de alguns títulos colaborarem comprovadamente com o desenvolvimento das capacidades cognitivas, dos reflexos e até da concentração, um outro patamar vem sendo alcançado aos poucos: o dos tratamentos para anomalias oculares.

diplopia

O melhor exemplo disso, atualmente, é Diplopia, um jogo que vem sendo desenvolvido em partes para dispositivos de realidade virtual. Com o auxílio das lentes do Oculus Rift, Diplopia ajuda a corrigir disfunções como a ambliopia, conhecida por aqui como “olho vago” e o estrabismo (a popular vesguice, mesmo). A campanha da iniciativa está ativa no Indiegogo, site de crowdfunding especializado em obras independentes.

O esquema do jogo é interessante: graças às lentes independentes do Oculus, Diplopia é capaz de enviar imagens distorcidas diferentes para cada olho do jogador. Fazendo o uso do dispositivo por cerca de duas horas por dia, a melhora da visão é percebida em até três semanas.

Os responsáveis pela criação do jogo explicam que seu diferencial é, principalmente, utilizar um método novo para esse tipo de tratamento. Ao longo dos anos, médicos acreditaram que manter um dos olhos com tampões faria com que o outro olho fosse forçado a se corrigir (o que funcionaria somente na infância). Recentemente, descobriram que isso era só um mito, e que dá pra corrigir os dois olhos de uma vez – inclusive com o auxílio de videogames.

Diplopia ajuda a tratar a visão de adolescentes e até de adultos, e a explicação para isso está na página do projeto: “A bola (do jogo) se move rápido em três dimensões, forçando o jogador a acompanhá-la rápido para vencer. Isso exercita os olhos mais do que um jogo lento, com menos movimento”. E não é só isso: caso você não seja portador de disfunções visuais, mas tenha ficado interessado no jogo, saiba que ele também tem um modo “normal”.

Mas qual é a parte divertida de Diplopia?

Bom, aparentemente não há nada de extraordinário em sua jogabilidade, além do fato de oferecer aos portadores de uma disfunção séria o tratamento de uma forma divertida e envolvente. O título, que também suporta o sensor Leap Motion, consiste em uma espécie de Pong! (quem lembra?) 3D, em que o jogador se mune de uma pá para bater em uma bola que destrói blocos por onde passa.

O foco definitivamente não é o jogador cuja visão é considerada normal. Mais uma vez, o projeto é basicamente autoral: James Blaha, seu criador, nasceu com estrabismo e ouviu por muitos anos seus médicos dizerem que ele nunca poderia enxergar formas em 3D. “Financiando esse projeto, você pode dar o presente de uma visão melhor para aqueles que não a tem”, diz o desenvolvedor.

Blaha descreve também que muitos testes ainda serão feitos para medir a supressão, o ângulo e o tipo da distância entre os olhos. “Usando estes modos de teste com jogadores esperamos coletar dados sobre quais técnicas são melhores para os tratamentos. Estes dados serão abertos ao público depois que as informações pessoais forem removidas deles. Serão feitos testes para daltonismo, acuidade visual (se a resolução permitir) e todo o campo visual.

A meta da campanha era de US$ 2 mil, mas ela já ultrapassou o requerido e até o momento conta com U$ 7 mil. De qualquer forma, é interessante que as doações continuem, já que foram estabelecidas outras metas, como o suporte para o controle Razer Hydra (já alcançado), o Nvidia 3D Vision (ao bater os US$ 12 mil), e por aí vai.

Por que é legal? Porque crianças vão poder receber tratamento adequado de forma muito mais descolada do que aqueles tampões toscos que te faziam ser zoado na escola. E os adultos que até hoje possuem a disfunção poderão se tratar e se vingar dos bullies.

Por que é inovador? O tratamento para um distúrbio físico a partir de videogames, um tapa na cara de quem acha que games são só diversão.

Por que é vanguarda? Porque pretende ajudar também aos daltônicos e portadores de outras disfunções oculares, e com o uso de um aparelho que, após corrigido o problema, se torna uma fonte divertidíssima de entretenimento.

Vale o investimento? Super! Você vai estar ajudando muita gente e, de quebra, ganha uma nova função para aquele Oculus que comprou na campanha do Kickstarter e até hoje não usou pra nada. E valor mínimo da doação (US$ 5) sai mais barato que a cerveja que você vai tomar no bar no happy hour de hoje.

Financie isso: Diplopia, um jogo que corrige o estrabismo e aposenta os tampões oculares


    


Governo manda instalar Wi-Fi e tomadas nos aeroportos

Posted: 29 Nov 2013 06:16 AM PST

O governo federal quer que você, nobre passageiro dos aeroportos nacionais, esteja bastante confortável antes de embarcar. Como? Instalando aquilo que os geeks de plantão – e as pessoas normais – mais gostam. A Secretaria de Aviação Civil da Presidência determinou a instalação da internet sem fio e de tomadas em todos os aeroportos. Mais importante, o serviço será de graça para todos os passageiros.

A orientação revelada nesta semana vale tanto para os terminais administrados pela Infraero, a empresa pública com essa finalidade, quanto para os aeroportos concedidos à iniciativa privada. Na prática, o que o governo pretende é que os passageiros tenham à disposição alguns serviços quase essenciais. O Wi-Fi grátis e as tomadas deverão ser disponibilizados nos ambientes pelos quais os passageiros passam depois da inspeção no raio X.

O ministro da pasta, Moreira Franco, disse que é importante oferecer o serviço nos espaços em que os passageiros mais ficam à espera dos voos. “Ali, o passageiro não tem mais escolha, não pode mais sair e procurar outros fornecedores”, comentou.

Será que com Wi-Fi grátis os brasileiros acabam com a mania de se aglomerar nos portões bem antes do procedimento de embarque começar? Tenho fé, eu acredito nisso.

Será que com Wi-Fi grátis os brasileiros acabam com a mania de se aglomerar nos portões bem antes do procedimento de embarque começar? Tenho fé, eu acredito nisso.

Atualmente alguns aeroportos administrados pela Infraero já oferecem a internet de graça. O terminal de Congonhas em São Paulo (não é internacional) oferece a conexão grátis durante o período de 20 minutos. Vamos combinar que menos de uma hora não dá nem para ver as novidades na timeline do Twitter…

Por ora a Secretaria de Aviação Civil (SAC) não entrou em detalhes sobre qual será a velocidade de conexão neste Wi-Fi governamental. Também não sabemos por quanto tempo a conexão vai funcionar. Considerando-se que a Copa do Mundo está logo ali, é de se esperar que seja uma navegação ilimitada ou com uma franquia bastante abrangente. Talvez 3 horas ou algo que o valha?

A SAC também determinou a instalação das tomadas em número suficiente para atender a demanda de passageiros. Novamente, sem entrar em detalhes. Conheço rodoviária (como a do Tietê, em São Paulo) que oferece energia elétrica para carregar os gadgets. Alguns aeroportos pelos quais passei ao redor do mundo também  instalaram saídas USB próximas dos portões de embarque para os passageiros recarregarem as baterias. É o mínimo que se espera nesse tipo de situação.

Os serviços devem pintar nos terminais conforme os contratos atuais começarem a vencer e iniciarem os novos acordos. A expectativa é de que os principais aeroportos estejam adaptados até a Copa. No entendimento do governo, não serão necessários grandes investimentos para cumprir as diretrizes.

Dá pra dizer que a instalação de Wi-Fi tem sido uma obsessão de administrações municipais e estaduais pelo país. A prefeitura da capital paulista tem um plano para habilitar o serviço em dezenas de praças e espaços públicos. Aliado a isso, as principais empresas telefônicas têm ampliado a cobertura do Wi-Fi oferecido a assinantes de banda larga, celular e daí por diante. Não porque elas são generosas, mas porque o Wi-Fi desafoga as redes de celular convencionais.

Governo manda instalar Wi-Fi e tomadas nos aeroportos