VWS

Postagens mais visitadas

Phil Schiller explica a insistência da Apple em iPhones com 16 GB (mais 7 notícias)

Phil Schiller explica a insistência da Apple em iPhones com 16 GB (mais 7 notícias)

Link to Tecnoblog

Phil Schiller explica a insistência da Apple em iPhones com 16 GB

Posted: 10 Jun 2015 03:44 PM PDT

Uma pergunta não sai da cabeça de muita gente: por que a Apple continua lançando iPhones com 16 GB para armazenamento de dados em vez de deixar o espaço mínimo em 32 GB (ou mais)? Finalmente temos uma resposta, embora não muito convincente.

Ontem à noite (9), o vice-presidente de marketing da Apple Phil Schiller deu uma entrevista ao The Talk Show, podcast (em inglês) mantido por John Gruber. O episódio ainda não foi disponibilizado, mas foi possível acompanhar a conversa porque a gravação foi transmitida ao vivo pela internet.

iphone-6-tras

Um dos assuntos abordados por Gruber foi justamente a questão do espaço para dados. A capacidade mínima de armazenamento do iPhone é mantida em 16 GB há tempos. Todavia, os aplicativos estão ficando maiores. Guardamos cada vez mais músicas nos nossos dispositivos. A crescente qualidade das câmeras tem resultado em fotos e vídeos com mais e mais megabytes. Somando esses a outros fatores, fica cada vez mais difícil justificar 16 GB como espaço mínimo no iPhone, no entendimento de Gruber.

Schiller discordou. Para o executivo, as pessoas estão utilizando cada vez mais serviços de armazenamento nas nuvens (ele não deixou de mencionar o iCloud), não só para armazenar documentos, como também fotos e vídeos. Logo, usuários que fazem questão de levar as versões mais baratas do iPhone conseguem conviver bem com o espaço menor dessas unidades.

É uma resposta um tanto superficial. De fato, estamos recorrendo cada vez mais ao armazenamento nas nuvens, mas os custos elevados e as franquias limitadas dos planos móveis (problemas que não são exclusividade do Brasil, vale dizer) dificultam o uso mais intenso desses serviços.

Phil Schiller

De todo modo, Schiller deu outro argumento: a economia obtida com o armazenamento de dados permite o aprimoramento de outros recursos – como a câmera – sem aumento expressivo dos custos de fabricação do aparelho. Então, tá.

As baterias dos dispositivos da Apple também foram questionadas. Para Gruber, o iPhone já é fino o suficiente, assim, a Apple poderia manter a espessura e se preocupar mais em aumentar a autonomia.

Schiller discordou novamente. Para ele, a Apple atingiu o equilíbrio ideal entre ambos os aspectos. “Se você quiser um produto com mais espessura e bateria maior, terá algo mais pesado, caro e que levará mais tempo para ser recarregado”, disse.

Caso queira conferir a entrevista completa de Phil Schiller, aguente um pouquinho. O episódio deve ser disponibilizado ainda nesta semana na página do The Talk Show.

Com informações: The Verge

Phil Schiller explica a insistência da Apple em iPhones com 16 GB








Assinaturas da Netflix ficarão mais caras a partir de julho

Posted: 10 Jun 2015 02:17 PM PDT

Uma notícia não muito agradável para usuários da Netflix no Brasil: na tarde desta quarta-feira (10), a empresa começou a enviar emails aos seus assinantes informando que os preços do serviço serão reajustados em 10 de julho.

Netflix - aumento

No ano passado, a Netflix elevou o preço do seu plano mais popular, o Padrão (suporta até duas transmissões simultâneas), de R$ 16,90 para R$ 19,90. No entanto, usuários antigos puderam continuar pagando o valor anterior por mais um ano. Esse período terminou, assim, esses assinantes passam, a partir do próximo mês, a pagar R$ 19,90 de mensalidade.

Para novos clientes, o plano Padrão terá preço de R$ 22,90 mensais, um aumento de R$ 3, portanto. A exemplo do que foi feito no reajuste de 2014, quem já desembolsava R$ 19,90 mensalmente continuará pagando esse valor por mais um ano, com a contagem começando neste mês.

Os demais planos também terão aumento. O Básico, que permite apenas uma transmissão por vez e oferece resolução padrão (os demais planos têm streaming em HD), pulará de R$ 17,90 para R$ 19,90 mensais. O plano Premium, com até quatro transmissões simultâneas, será reajustado para R$ 29,90. A mensalidade anterior era de R$ 26,90.

Netflix - planos

Assim como no plano Padrão, os preços reajustados dos pacotes Básico e Premium valerão para novos assinantes. Usuários antigos permanecerão pagando os valores anteriores (R$ 17,90 e R$ 26,90, respectivamente) por mais um ano.

Assinaturas da Netflix ficarão mais caras a partir de julho








Quais apps do iOS estão na sua pastinha de coisas inúteis da Apple?

Posted: 10 Jun 2015 01:17 PM PDT

ios-inutilidades

Desde sempre, a Apple embute uma porção de apps no iOS que não podem ser removidos. Alguns dos ícones são realmente essenciais, como o Ajustes, App Store ou Telefone (ok, talvez esse último não seja tão importante para algumas pessoas). Mas outros têm utilidade bastante duvidosa, como o Apple Watch, que aparece independentemente de você possuir o relógio, e o Bússola, que dispensa explicações.

Em vez de permitir que os usuários removam ou ocultem os apps que não usam, a Apple seguirá o caminho contrário no iOS 9, que passa a trazer nativamente o Buscar meus amigos (para encontrar contatos próximos a você) e o Buscar Meu iPhone (que também localiza iPads e Macs perdidos). O que acontecerá com eles? Bem, eu tenho uma pastinha chamada "Lixos da Apple" só para esses apps — e imagino que você faça algo parecido.

A intenção aqui é descobrir quais apps do iOS cada um de nós coloca no limbo, e se existem opções melhores para as soluções nativas da Apple. Vamos lá? Eu começo.

Neste momento, existem 21 apps da Apple na minha pasta de inutilidades. São eles:

apple-inutilidades

  • Contatos: o próprio app Telefone já traz essa função, de forma que faz pouco sentido ter um ícone dedicado para isso.
  • Mapas: na minha opinião, existem opções melhores que os mapas da Apple. A maioria opta pelo Google Maps, mas minha escolha é o HERE Maps, que possui suporte a mapas offline e rotas de transporte público.
  • Relógio, Câmera e Calculadora: é mais rápido acessar esses apps pela central de controle, que está a um deslizar de dedo de distância. Além disso, no caso do Relógio, troco a função de despertador pelo Sleep Cycle (US$ 1,99), que me acorda num momento mais oportuno, quando estou com sono leve, e ainda gera gráficos bacanas sobre o meu sono.
  • Calendário: embora não seja ruim, uso o Sunrise, da Microsoft, que integra bem com vários serviços, como Wunderlist, LinkedIn, Facebook, Trello e até Foursquare. Mesmo antes do Sunrise, usava o Fantastical (US$ 4,99) pela interface mais elaborada.
  • Bússola: não sou marinheiro e também nunca usei a função de nivelador.
  • Game Center: pode ser útil para quem é competitivo e gosta de desafiar seus amigos que também possuem iDevices. Não é o meu caso.
  • Tempo: o Yahoo Tempo possui uma interface mais caprichada, além de mostrar informações adicionais, como a probabilidade de chuva em vários momentos do dia.
  • Apple Watch: aparentemente, não pareia com o meu relógio Citizen.
  • Dicas: é um app interessante para novatos no iOS, trazendo dicas de recursos não muito óbvios, mas tem pouca utilidade para usuários mais experientes.
  • Banca: funciona para quem lê revistas, mas também não é o meu caso. O Notícias, que virá no iOS 9, provavelmente será mais interessante.
  • Bolsa. acompanho diariamente a cotação do dólar e algumas papeis na bolsa, mas faço isso usando o widget na central de notificações.
  • Vídeos: é, talvez, o app mais inútil de todos, desde que o iOS ainda se chamava iPhone OS. Uso o VLC quando quero ver alguma coisa no iPhone ou iPad, que acessa serviços de nuvem, permite enviar arquivos por Wi-Fi e reproduz vídeos com praticamente qualquer codec, sem dores de cabeça.
  • iTunes Store: em tempo de serviços de streaming de música crescendo a todo vapor, está difícil justificar um gasto de dezenas de reais para comprar apenas um álbum — e o fato da Apple cobrar em dólar só piora as coisas.
  • Mail: o Mailbox me agrada mais e ajuda a organizar a bagunça da minha caixa de entrada, que frequentemente lida com mais de 200 emails por dia.
  • FaceTime: foram raras as vezes em que precisei fazer uma chamada em vídeo pelo iPhone. Mas, nas poucas ocasiões, o Skype sempre me serviu bem e não exigiu que a outra pessoa também tivesse um iDevice ou Mac.
  • Podcasts: melhorou muito, mas ainda prefiro o Pocket Casts (US$ 3,99), que sincroniza minhas assinaturas na nuvem e permite que eu acompanhe os mesmos episódios, de onde parei, em outros aparelhos — como estou sempre testando Androids, essa função é particularmente útil por aqui.
  • Notas e Lembretes: são apps tão simples, mas tão absurdamente simples, que não me atendem, tanto que finalmente ganharão uma repaginada no iOS 9. Para fazer anotações, uso o OneNote. Já para as listas de tarefas, minha escolha é o Wunderlist, também da Microsoft.
  • Gravador: eu gravo bastante áudio no celular, seja para entrevistas ou para alguma aula complicada que ouvirei posteriormente, mas prefiro o Recordium (US$ 9,99) pelos recursos de recorte, anotações, ajuste do volume de gravação e salvamento na nuvem.

Sua vez!

Quais apps do iOS estão na sua pastinha de coisas inúteis da Apple?








Microsoft lançará o grandalhão Surface Hub por até US$ 19.999

Posted: 10 Jun 2015 11:35 AM PDT

Apresentado no início do ano como uma tela inteligente que pode tornar as suas reuniões menos entediantes, o Surface Hub já tem previsão de chegada ao mercado: segundo a Microsoft, setembro, com as encomendas começando em julho.

Surface Hub

O produto fez sua primeira aparição naquele evento que trouxe mais detalhes sobre o Windows 10 (e também serviu de palco para o HoloLens). Na conferência, foi impossível não notá-lo: a versão menor tem tela de 55 polegadas (1080p); a maior, 84 (4K).

Ambas as versões serão comercializadas pela Microsoft. Mas o tamanho generoso da tela não é a única justificativa para a aquisição: o dispositivo foi projetado para trabalhar com o Windows 10, tem hardware potente e sua tela é sensível a múltiplos toques, combinação que lhe confere um ar de “tablet gigante”.

É possível utilizá-lo com Office (especialmente o OneNote), Skype for Business, aplicativos universais do Windows 10 e por aí vai. A experiência fica ainda mais interessante com o uso de uma stylus. Ou mais de uma: o dispositivo é multitouch (suporta até 100 pontos de toques), o que significa que mais de uma pessoa pode tocar na tela simultaneamente.

Ainda não há detalhes sobre o hardware do Surface Hub, mas já se sabe que o dispositivo será equipado com processador Core i5 ou Core i7 de quarta geração (depende do tamanho da tela) e terá Wi-Fi, Bluetooth, NFC, câmeras, microfones (há suporte para comandos por voz), entre outros recursos.

Surface Hub

Os preços dados pela Microsoft são tão monumentais quanto os tamanhos do Surface Hub. A versão de 55 polegadas custará US$ 6.999. Já o modelo com 84 polegadas sairá por US$ 19.999.

Como já informado, o envio começa em setembro. Além dos Estados Unidos, a Microsoft comercializará o Surface Hub no Canadá, Japão, Austrália e alguns países da Europa. Para variar, não há previsão de disponibilidade no Brasil.

Microsoft lançará o grandalhão Surface Hub por até US$ 19.999








Samsung está trabalhando em telas OLED transparentes e espelhadas

Posted: 10 Jun 2015 09:34 AM PDT

As TVs do futuro serão transparentes? Não sei. Mas tecnologias que tornam essa ideia possível já existem. Em um evento realizado em Hong Kong, a Samsung apresentou uma tela OLED de 55 polegadas que possui a referida característica, além de um display (também OLED) do mesmo tamanho que é espelhado.

O painel transparente não é exatamente uma tecnologia nova. A própria Samsung já havia apresentado uma tela do tipo em 2012. Antes disso, em 2010, a companhia exibiu um laptop com display AMOLED que também tinha transparência.

Mesmo assim, a TV recém-revelada consegue chamar atenção. O dispositivo é bem maior que os protótipos anteriores da Samsung e aparenta exibir imagens com mais definição.

TV transparente - Samsung

A TV com tela espelhada também não é uma ideia recente, mas é igualmente curiosa. Segundo a Samsung, o painel oferece nível de refletância superior a 75%, contraste elevado, mais nitidez na exibição de imagens e suporte a uma gama maior de cores em relação a painéis LCD com tecnologia parecida.

Tudo muito legal, mas a inevitável pergunta não demora a aparecer: qual a necessidade disso? A Samsung acredita que ambas as telas encontrarão espaço em aplicações comerciais, citando como exemplo um “provador virtual”.

Imagine que você quer conferir se uma camiseta combina com o seu estilo, mas você não está disposto a ir a um provador de verdade. Ao ficar em frente à TV espelhada, você verá o seu reflexo nela com a roupa logo ao lado para facilitar a comparação. Em um contexto mais futurista, a tela poderá exibir o seu reflexo, mas com você vestindo a camiseta virtualmente.

TV espelhada - Samsung

O visor transparente pode seguir pelo mesmo caminho. Coloque o seu braço por trás da tela e você poderá experimentar, via realidade virtual, um relógio de pulso ou uma joia, por exemplo.

Se você começar a “viajar nas ideias”, encontrará outras (in)utilidades. Eu, por exemplo, me imaginei indo ao banheiro após acordar e, ao olhar para o espelho acima da pia, encontrar ali a previsão do tempo ou notificações da minha agenda.

Os protótipos mostrados pela Samsung são bastante funcionais. A companhia fez inclusive demonstrações em conjunto com o sistema de câmeras Intel RealSense para dar noções mais claras das aplicações possíveis. Apesar disso, é bom não ter expectativas: deve demorar bastante para encontrarmos ambas as tecnologias no mercado.

Samsung está trabalhando em telas OLED transparentes e espelhadas








Sony lança primeiras TVs com Android TV no Brasil

Posted: 10 Jun 2015 09:16 AM PDT

android-tv-sony

A Sony lançou nesta quarta-feira (10) seus primeiros televisores com a plataforma Android TV no Brasil. Os eletrônicos com resolução 4K chegam ao país custando a partir de R$ 4.999 na versão de 49 polegadas e trazem o protocolo Google Cast de fábrica, para que você exiba conteúdos do seu smartphone diretamente na TV, sem necessidade de um Chromecast.

As TVs possuem acabamento em metal escovado e base cromada. Elas têm todas aquelas tecnologias com nomes pomposos que a Sony coloca em suas TVs, como o X-Reality Pro 4K, responsável por fazer upscaling de imagens em 1080p para 4K preservando a nitidez; o Triluminos, que realça as cores com o processador X1; e o Photo Sharing Plus, para compartilhar músicas e vídeos do seu smartphone.

sony-android-tv

Mas o que realmente interessa é o Android TV. Até o momento, a plataforma suporta 120 aplicativos, incluindo Netflix, Crackle, YouTube, Play Música e Play Filmes. Na Play Store, é possível baixar o player de mídia VLC, o cliente para o servidor de mídia Plex e os games para Android. Você pode, inclusive, começar o jogo no smartphone e continuar na TV.

sony-one-flick

Como as Android TVs da Sony suportam o Google Cast, você não precisa comprar um Chromecast; as funcionalidades vêm embutidas no televisor. Dessa forma, se você estiver assistindo a um vídeo no YouTube ou Netflix pelo smartphone, dá para exibi-lo na tela grande da TV com apenas um toque.

O controle remoto One Flick, um pouco diferente do que estamos acostumados, suporta comandos de voz e possui um trackpad, mas só vem de fábrica nos modelos XBR de 55 polegadas ou mais. E, como as TVs possuem conexão Bluetooth, dá para conectar alguns acessórios, como o controle DualShock 4, para jogar diretamente no televisor.

Segundo a Sony, as novas TVs começarão a ser vendidas no país em julho. Nas TVs 4K, que possuem modelos de 49, 55, 65 e 75 polegadas, os preços variam de R$ 4.999 a R$ 17.999. Também haverá modelos Full HD de 50, 55 e 75 polegadas, mas os valores ainda não foram divulgados.

Sony lança primeiras TVs com Android TV no Brasil








Spotify comemora 20 milhões de usuários pagantes, mas continua sangrando dinheiro

Posted: 10 Jun 2015 07:49 AM PDT

Poucas semanas antes do lançamento do Apple Music, serviço de streaming de música que chega ao Brasil em 30 de junho, o Spotify está comemorando uma marca importante: nesta quarta-feira (10), o serviço atingiu 20 milhões de assinantes do plano Premium. Eles representam pouco mais de um quarto dos 75 milhões de usuários ativos.

spotify-running

O crescimento do número de usuários pagantes do Spotify foi bastante acelerado no último ano, quando a empresa se expandiu para outros países, como o Brasil. Nos primeiros cinco anos e meio, de 2008 a 2014, o Spotify conseguiu 10 milhões de assinantes. Os outros 10 milhões vieram apenas no último ano — ou seja, houve um novo usuário Spotify Premium a cada três segundos.

Com o aumento da base de assinantes, o Spotify também elevará os royalties pagos para os artistas e compositores. Para um grande artista, entre os dez mais ouvidos no mundo, a expectativa é que os ganhos com direitos autorais sejam de US$ 13,9 milhões nos próximos 12 meses, em média. Desde o lançamento do serviço, em outubro de 2008, foram pagos mais de US$ 3 bilhões em royalties.

O dia do Spotify também foi marcado por um novo investimento. A operadora sueco-finlandesa TeliaSonera anunciou que comprou 1,4% do Spotify por US$ 115 milhões. Fazendo as contas, isso significa que a empresa de streaming de música está sendo avaliada em US$ 8,2 bilhões. Nada mal!

Mas, apesar dos sucessivos investimentos e aumento de pagantes, o Spotify ainda não fechou nenhum ano com lucro. Em 2014, o faturamento foi de 1,08 bilhão de euros, mas o último relatório financeiro, divulgado em maio, indica prejuízo de 160 milhões de euros. A empresa vem sangrando mais dinheiro à medida que a receita e os usuários aumentam: as perdas eram de apenas €93 milhões em 2013 e €80 milhões em 2012.

Spotify comemora 20 milhões de usuários pagantes, mas continua sangrando dinheiro








Uma olhada de perto no beta do iOS 9

Posted: 10 Jun 2015 06:14 AM PDT

ios9-hero

Durante a WWDC, a Apple mostrou um pouquinho da próxima versão do sistema operacional para dispositivos móveis da empresa. O iOS 9 ainda demorará alguns meses para ser lançado, mas a primeira versão beta já foi liberada para que os desenvolvedores testem seus aplicativos.

Como anda o iOS 9? Instalei essa versão no meu iPhone 6 Plus e iPad mini 2, e você confere minhas impressões logo abaixo.

iCloud Drive

Na nova versão, um aplicativo permite gerenciar os arquivos no iCloud Drive, embora não permita fazer nenhum tipo de upload ou mesmo renomear através do iPhone ou iPad. É possível, no entanto, visualizar arquivos básicos, como imagens, PDF ou apresentações de slides.

IMG_0045

IMG_0046

Isso deixa o serviço mais parecido com Dropbox ou OneDrive, mas o iCloud Drive ainda traz poucas funcionalidades para manipular arquivos diretamente nos iDevices. Portanto, pouca coisa muda: a Apple continua apostando na integração do serviço com aplicativos, para que toda a parte de gerenciamento seja invisível para o usuário.

Teclado

Quem usa iOS sabe quão chato é lidar com escrita. É muito difícil saber se você irá digitar em maiúsculas ou minúsculas e, para isso, a Apple resolveu fazer o que o Google já havia feito há um bom tempo: quando o Caps Lock está ativado, o teclado aparece todo em maiúsculas. Um detalhe extremamente bobo, que faz toda a diferença na hora de digitar.

teclado-maiusculas-ios9

Mas o grande diferencial é que o teclado agora tem gestos para seleção de texto. Antes, para corrigir alguma palavra no texto, era necessário pressionar e segurar a palavra até abrir a lupa para deslizar o dedo com todo o cuidado onde você precisa. Na nova versão, gestos simples que usam dois dedos trazem uma espécie de cursor que pode ser movido para qualquer parte do texto.

selecao-teclado-ios9

No iPad, o teclado também ganhou atalhos para funções básicas, como recortar, copiar e colar. Caso o aplicativo tenha suporte, também aparecem opções de negrito, itálico e sublinhado.

Siri

Agora integrada à busca do smartphone, a Siri parece mais uma espécie de Google Now com a busca de grafos do Facebook. Ao perguntar “fotos que tirei na Praça da Liberdade” ou mesmo “emails que enviei para o Paulo Higa na última sexta-feira”, a assistente automaticamente retorna o seu pedido. Isso só funcionou satisfatoriamente uma vez comigo, mas é de se esperar que erros aconteçam numa versão de testes.

siri-ios9

Para receber sugestões da Siri, basta deslizar para a esquerda enquanto estiver na primeira tela de início (da mesma forma que se abria a busca do Spotlight no iOS 6). Por enquanto, apenas aplicativos e contatos recentes são sugeridas – na apresentação da Apple já eram exibidos cards com notícias e outras informações importantes.

ios-9-bateria-cort

Economia de energia

Durante a apresentação, a Apple destacou que o iOS 9 foi otimizado para consumir menos energia. Por causa disso, a bateria deve durar cerca de 1 hora a mais para o usuário médio — mas só saberemos se isso é verdade na versão final, quando a Apple fizer os ajustes finais de desempenho e estabilidade.

Ainda assim, uma nova funcionalidade já está disponível: o Modo de Pouca Energia. Quando ativado, o sistema reduz o desempenho e atividade de rede para prolongar a duração da bateria. Para a mágica acontecer, a verificação de emails, atualização de aplicativos em segundo plano, efeitos de movimento (paralaxe) e imagens de fundo dinâmicas são desativadas.

Apesar disso não ser novidade em plataformas concorrentes, o Modo de Pouca Energia promete de três horas extras de uso quando ativado. A Apple só não deixou muito claro em que momento se deve ativar para ter tal autonomia.

Notificações

Acontece muito: estou lendo meu Facebook e chega uma mensagem no WhatsApp. Ao clicar na notificação, sou redirecionado para a conversa. Só que para voltar ao meu feed, acabo precisando dar um duplo clique no botão Home e acessar o aplicativo anterior pela multitarefa, o que gasta tempo.

notificacoes-ios9

Uma nova função do iOS 9 exibe, no lugar do nome da operadora, um botão para retornar ao aplicativo que estava aberto antes de clicar em uma notificação. Isso parece bobo, mas é muito útil.

Outra novidade que gostei bastante foi o agrupamento por ordem de chegada na Central de Notificações (até que enfim!). Se você gosta do agrupamento por aplicativo, fique tranquilo: esse modo continua existindo, basta trocar nos Ajustes.

Multitarefa

IMG_0048

A partir do iOS 9, alguns iPads se tornam mais parecidos com desktops. Isso é possível pela nova multitarefa, que permite até dois aplicativos abertos ao mesmo tempo, na mesma tela. É possível navegar no Twitter e conversar pelo iMessage ao mesmo tempo com pouquíssimo esforço.

Você pode dividir a tela ao meio ou em 70/30, de acordo com sua necessidade. A parte chata é que os desenvolvedores deverão adaptar aplicativos antigos para a novidade, mas nada que exija muito esforço. Além disso, no caso dos aplicativos que já foram construídos com o Auto Layout, que se adapta a diferentes proporções e tamanhos de tela, a interface já está preparada para o Split View.

Apenas o iPad Air 2 consegue controlar dois aplicativos ao mesmo tempo. No iPad Air, iPad mini 2 e iPad mini 3, embora a tela fique dividida, é possível controlar apenas um aplicativo por vez – basta puxar da borda direita para a esquerda e escolher algum dos apps disponíveis.

O switcher de aplicativos também mudou: ao dar um duplo clique no botão home, os aplicativos em segundo plano são exibidos por completo como cards em 3D:

IMG_0047

IMG_0042

Na nova versão, também é possível assistir a vídeos enquanto trabalha em outra coisa. Basta clicar botão de Picture in Picture (PIP) que o player se destacará. É possível redimensionar o tamanho do player e colocá-lo em um dos quatro cantos da tela de sua preferência.

É importante lembrar que, por enquanto, o PIP só está presente no player nativo de vídeos. Não é possível fazer isso no aplicativo do YouTube porque ele não foi atualizado para tal recurso, mas a novidade funciona normalmente caso você abra o site no Safari, por exemplo.

Outras observações

  • O iOS 9 terá o Notícias, que substituirá a Banca e funciona como o Flipboard. Não pude testá-lo porque o aplicativo não está disponível na versão beta;
  • O Passbook agora se chama Carteira, servindo também para armazenar cartões de programas de fidelidade nos EUA;
  • O sistema utiliza a fonte San Francisco, que é bem suave para leituras. A fonte também parece ter uma legibilidade melhor que a Helvetica Neue para dispositivos que não têm tela Retina;
  • Por padrão, todos os dispositivos com Touch ID terão código de 6 dígitos. Se você preferir, é possível utilizar um código alfanumérico personalizado ou mesmo voltar para o padrão de 4 dígitos;
  • O Mapas agora exibe as condições de trânsito em tempo real e traça rotas usando transporte público, mas nenhuma cidade do Brasil recebeu essas novidades;
  • Buscar Meus Amigos (agora com widget nos resumos!) e Buscar meu iPhone agora são aplicativos nativos do sistema;
  • Existe uma busca dentro dos Ajustes, facilitando bastante para encontrar alguma configuração específica.

E aí?

ios9-close

Assim como todas as versões de teste da Apple, o sistema tem travado bastante e vários aplicativos apresentam bugs nessa versão. Como o lançamento deve ser apenas entre setembro e outubro, a Apple tem bastante tempo para aperfeiçoar o iOS 9 e levar uma versão estável para seus consumidores.

Não foram tantos os recursos que foram incluídos na nona versão do sistema móvel da Apple. A atualização consiste mais em otimizações do que novidades, mas isso não impede que iOS 9 seja promissor: os gestos de teclado são geniais, a multitarefa no iPad será bastante útil e finalmente teremos um modo de economia de energia.

O iOS 9 estará disponível para iPhone 4s, 5, 5c, 5s, 6 e 6 Plus, iPod touch (quinta geração) e iPad 2, iPad com tela Retina (3 e 4), iPad Air, iPad Air 2, iPad mini 1, 2 e 3.

É impressionante como dispositivos lançados em 2011, como o iPad 2 e iPhone 4s, continuam recebendo atualizações: considerando que o iOS 10 (ou seja lá qual for o nome da próxima versão) seja lançado somente no final de 2016, serão cinco anos de recursos novos e correções de segurança.

Uma olhada de perto no beta do iOS 9