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Galaxy Note Edge: o experimento com tela curva (mais 4 notícias)

Galaxy Note Edge: o experimento com tela curva (mais 4 notícias)

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Galaxy Note Edge: o experimento com tela curva

Posted: 11 May 2015 07:48 PM PDT

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Cinco meses após lançar o gigante Galaxy Note 4 no Brasil, a Samsung trouxe o irmão com tela dobrada na lateral. Com preço sugerido de 3.499 reais, o Galaxy Note Edge tem hardware de ponta, um grande display curvado de 5,6 polegadas e um design com materiais mais sofisticados, como o alumínio das bordas.

Mas como é usar o Galaxy Note Edge? Vale a pena gastar mais dinheiro para ter o diferencial da tela curvada? Depois de uma semana usando o lançamento da Samsung como meu smartphone principal, deixo minhas impressões logo abaixo.

Design e tela

A primeira reação das pessoas a quem mostrei o Galaxy Note Edge foi mista. Umas, mais empolgadas, diziam algo como: "nossa, que da hora isso aqui!" (apontando para a lateral). Outras, mais contidas, perguntavam se a curva não tornaria o aparelho frágil numa queda ou incomodaria durante o uso. Fato é que a dobrinha realmente chama a atenção. Este é o primeiro aparelho com o peculiar detalhe no display (e único, se você considerar que as curvas do Galaxy S6 Edge são bem mais contidas).

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Um smartphone conceito que, por obra do acaso, se tornou um produto comercial

Não posso comentar sobre a resistência do Galaxy Note Edge por motivos óbvios, mas a borda curvada realmente atrapalha no manuseio em alguns momentos. O software da Samsung parece razoavelmente esperto para ignorar toques acidentais com a palma da mão, mas não é perfeito. Os problemas acontecem especialmente ao segurar o aparelho com a mão direita e tentar alcançar algo do lado esquerdo da tela com o polegar: por vezes, alguma função indesejada é acionada.

Eu também diria que essa borda, por ser bastante pontuda, chega a ser um pouco desconfortável em alguns momentos. Além disso, como o Galaxy Note Edge é grandalhão, frequentemente é necessário segurá-lo com as duas mãos — mas a curvinha acaba prejudicando a pegada. Portanto, a novidade da Samsung mais parece um conceito ou experimento do que um produto realmente finalizado e testado.

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Embora a ergonomia não seja das melhores, é notável o avanço da Samsung no design. O acabamento do Galaxy Note Edge é uma espécie de transição entre os antigos aparelhos da sul-coreana e os novos Galaxy S6. A traseira de plástico com textura que imita couro continua lá, mas a moldura ganhou um belo alumínio com bordas chanfradas, que causam uma ótima impressão inicial.

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A tela merece igual elogio. Especialmente nos últimos dois anos, a Samsung tem caprichado bastante nos painéis AMOLED dos topos de linha. O display de 5,6 polegadas do Galaxy Note Edge é ótimo: ele tem o preto real do AMOLED, um branco que não deve quase nada aos IPS LCD e cores vibrantes, sem exageros. Praticamente não há perda de brilho ou contraste mesmo em ângulos de visão mais desafiadores, e é possível enxergar perfeitamente o conteúdo da tela sob a luz do sol.

Com resolução de 2560×1600 pixels, acho desnecessário comentar qualquer coisa sobre a definição da tela.

Tá, mas e essa dobrinha?

Ok, a curvinha na tela do Galaxy Note Edge é bem legal, mas e daí? Para tentar responder a essa pergunta, a Samsung implantou alguns recursos de software, que fazem uso do chamado Edge Screen.

Personalização, personalização, personalização

Durante um bate-papo que tive na sede da Samsung, em São Paulo, os executivos da empresa bateram muito na tecla da personalização. De fato, a bordinha do Galaxy Note Edge pode ser modificada de algumas formas para deixá-la ao seu gosto. Você pode, por exemplo, escrever uma mensagem para ser exibida constantemente na lateral do aparelho e escolher uma imagem de fundo, que será mostrada na tela de bloqueio.

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Mas não há nada muito interessante que se possa fazer com a lateral da tela. Durante os dias em que usei o aparelho, talvez a única função bacana tenha sido a barra de atalhos, que me permitia abrir aplicativos de forma rápida e prática — bastava um deslizar de dedo e um toque no ícone, em vez de ter que voltar para a tela inicial ou para o menu de aplicativos do Android.

A barra lateral possui outras funções: ela traz algumas ferramentas (como uma régua de 10 centímetros!); mostra o horário constantemente durante a noite, sem gastar muita energia; e suporta painéis adicionais, inclusive de terceiros, mas eles se resumem a notícias ou previsão do tempo. Além disso, para aproveitar a borda, a Samsung decidiu que as notificações, como as de novas mensagens e chamada recebida, seriam exibidas nessa lateral, e não no topo da tela, como estamos acostumados no Android.

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O problema é que a Samsung criou uma solução antes do problema. Isso causou um problema.

Minha ideia é que a Samsung criou a solução antes do problema — e os engenheiros tiveram que quebrar a cabeça para desenvolver funcionalidades que justificassem, de alguma forma, a presença da dobrinha. Parece que o Galaxy Note Edge foi um experimento da Samsung para o que depois viria a ser o Galaxy S6 Edge, que usa a tela curvada apenas como um detalhe de design, sem tentar forçar recursos de software que não empolgam nem um pouco.

O resto do software

O Galaxy Note Edge traz os recursos que diferenciam um Galaxy Note de um Galaxy S. A canetinha S Pen é especialmente útil no aplicativo de notas S Note. Dá para fazer anotações manuscritas, e o software possui um modo que, quando ativado, aceita apenas comandos da S Pen, ignorando qualquer toque com a mão — isso é ótimo para escrever, e fica evidente que houve uma integração entre hardware e software bem feita aqui.

A S Pen é útil, mas às vezes faz sentido simplesmente digitar

A stylus dá acesso a outras funções que acabam sendo ignoradas, seja por desconhecimento, ou porque no final das contas são apenas perfumarias. Um exemplo que tenho em mente é o Lembrete de Ação. Você pode, por exemplo, escrever com a canetinha um nome e um número de telefone, e então tocar num botão mágico, que reconhecerá a sua escrita e adicionará as informações em um novo contato.

Mas, veja bem: é muito mais fácil, rápido e prático digitar essas letras e números no teclado virtual, como você faria basicamente em qualquer smartphone. É o tipo de recurso que até funciona para impressionar os amiguinhos, mas faz pouca diferença no uso diário.

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O Android 4.4 KitKat do Galaxy Note Edge traz as modificações da Samsung que você conhece: tudo é diferente do Android original, até o menu de configurações. Na tela de multitarefa, há um botão para deixar dois aplicativos ocupando uma parte da tela, aproveitando melhor o tamanhão do display do aparelho.

Os aplicativos pré-instalados fazem bom uso do hardware. O gravador de voz usa os três microfones para captar um som de melhor qualidade; e o S Health usa os sensores para contar seus passos, medir seu nível de estresse e até analisar a radiação ultravioleta. Use protetor solar.

Câmera

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A câmera do Galaxy Note Edge faz jus ao preço do aparelho. O sensor de 16 megapixels em conjunto com a lente de abertura f/2,2 consegue capturar belas imagens, com cores que agradam, nível de detalhes acima da média e pouquíssimo ruído. O alcance dinâmico é bom, e está dentro do que costumamos ver nos smartphones mais caros.

Com zoom em 100%, é possível enxergar alguns artefatos gerados pelo algoritmo de pós-processamento da Samsung, que usa um filtro de sharpening mais agressivo que o dos concorrentes para melhorar a nitidez do quadro e uma técnica de redução de ruído que deixa um efeito de aquarela em objetos mais detalhados. Ainda assim, o Galaxy Note Edge chega perto do limite tecnológico do que é possível fazer hoje com uma câmera de celular.

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De modo geral, as fotografias do Galaxy Note Edge não decepcionam em nenhum momento e são melhores que a de boa parte das câmeras compactadas dedicadas. Trata-se de uma das melhores câmeras do mercado.

Hardware e bateria

Diferentemente do Galaxy Note 4, que chegou ao Brasil com processador Exynos, o Galaxy Note Edge veio ao país com o Snapdragon 805, um chip com processador quad-core de 2,7 GHz e GPU Adreno 420, acompanhado de 3 GB de RAM.

O conjunto de hardware cumpre bem as expectativas. A criticada TouchWiz roda com rapidez e quase não há engasgos nas animações do Android 4.4 KitKat. Embora a resolução da tela de 2560×1600 pixels seja alta, a GPU dá conta do recado e executou sem dificuldade os jogos mais pesados, incluindo Dead Trigger 2, Real Racing 3 e Modern Combat 5: Blackout.

A tecnologia claramente não estava pronta

O botão de início esconde um leitor de impressões digitais, que serve para desbloquear o aparelho e confirmar pagamentos. Infelizmente, o sensor é muito ruim. A necessidade de deslizar o dedo e as incontáveis falhas no reconhecimento das minhas impressões digitais fizeram com que eu desativasse o recurso já no terceiro dia de uso. Na maioria das vezes, meu dedo só era reconhecido corretamente na terceira ou quarta tentativa. Além disso, por várias vezes, fui obrigado a digitar a senha de backup alfanumérica para conseguir desbloquear o aparelho depois de várias tentativas malsucedidas.

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A bateria de 3.000 mAh está dentro da média e deverá aguentar um dia inteiro de uso na maioria dos casos. Em um dia de teste, tirei o Galaxy Note Edge da tomada às 9h, ouvi duas horas de música no Spotify pelo 4G, assisti a um vídeo em 720p por 25 minutos e naveguei na web (entre redes sociais, sites e emails) durante cerca de 1h30min. O brilho permaneceu no automático e a tela ficou ligada por exatamente 2h04min. Pouco mais de 14 horas depois, às 23h30, o nível de carga chegou a 18%.

Quando o nível da bateria estiver baixo, o carregador rápido de tomada faz diferença. Ele possui dois modos automáticos: um de 5V a 2A (10 watts, padrão) e outro de 9V a 1,67A (15 watts, rápido). Consegui recarregar a bateria de 3.000 mAh do Galaxy Note Edge de 2% a 100% em apenas uma hora e meia.

Conclusão

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O Galaxy Note Edge é, como eu disse no título da análise, um experimento. A tela dobrada na lateral é uma inovação criada para solucionar um problema que ainda não existe. Esse fato fica bem claro quando olhamos os recursos de software que a Samsung implantou para tentar justificar o formato diferenciado. A curva é legal, sim, mas não faz a menor diferença para o usuário — isso quando não atrapalha.

Na prática, o Galaxy Note Edge parece um produto conceito, que por algum motivo começou a ser vendido no mercado, do que algo para as pessoas realmente comprarem. Ele traz um acabamento diferenciado, uma tela impecável, uma câmera que fornece ótimos resultados e uma bateria que agrada. Só que o Galaxy Note 4 traz tudo isso, com o diferencial de causar menos dor no bolso.

Nem a Samsung sabia direito o que fazer com uma tela curvada

Telas curvas são interessantes quando bem implementadas. A curvatura do G Flex 2 me faz gostar muito do design do aparelho: entre um smartphone curvado e um plano, com o mesmo hardware e preço, eu certamente escolheria a primeira opção. No Galaxy S6 Edge, as curvas nas laterais colaboram com o visual e melhoram a pegada. Já no Galaxy Note Edge, não há vantagem alguma.

Vale a pena comprar um Galaxy Note Edge? Não. Se você tem dinheiro sobrando e procura um aparelho similar, com as mesmas características e funções, a opção mais interessante é o Galaxy Note 4. Mas valeu o experimento.

Para os sobreviventes que leem textos longos e ainda estão aqui: na quinta-feira (14) sai um Tecnocast sobre telas curvas!

Especificações técnicas

  • Bateria: 3.000 mAh;
  • Câmera: 16 megapixels (traseira) e 3,7 megapixels (frontal);
  • Conectividade: 3G, 4G, Wi-Fi 802.11ac, GPS, GLONASS, Beidou, Bluetooth 4.1, USB 2.0, infravermelho;
  • Dimensões: 151,3 x 82,4 x 8,3 mm
  • GPU: Adreno 420;
  • Memória externa: suporte a cartão microSD de até 128 GB;
  • Memória interna: 32 GB;
  • Memória RAM: 3 GB;
  • Peso: 174 gramas
  • Plataforma: Android 4.4 (KitKat);
  • Processador: quad-core Snapdragon 805 de 2,7 GHz;
  • Sensores: acelerômetro, proximidade, luminosidade, impressões digitais, ultravioleta, batimentos cardíacos, barômetro;
  • Tela: Super AMOLED de 5,6 polegadas com resolução de 2560×1600 pixels.

Galaxy Note Edge: o experimento com tela curva








Financie isso: CHIP, um computador que custa US$ 9

Posted: 11 May 2015 03:28 PM PDT

Software de código aberto e hardware de baixo custo. Esses são os principais ingredientes do CHIP, computador minúsculo que busca financiamento no Kickstarter. A ideia de baixo custo é levada a sério no projeto: você pode adquirir uma unidade por apenas US$ 9.

CHIP - computador de US$ 9

Por esse preço, o ponteiro do desconfiômetro vai lá para cima: será que o hardware não é de fazer uma calculadora xing-ling ter boa autoestima? Não. Para a sua categoria, o CHIP tem especificações decentes: processador AllWinner A13 de 1 GHz (single core), GPU Mali 400, 512 MB de memória DDR3 e 4 GB para armazenamento de dados.

Há ainda Wi-Fi 802.11n, Bluetooth 4.0, porta USB 2.0, porta micro-USB e saída de vídeo composto compatível com outros padrões via adaptadores.

O sistema operacional é uma variação do Debian acompanhada de apps de código aberto para tarefas diversas: Gimp para edição de imagens, LibreOffice para produtividade, VLC para reprodução de vídeo e áudio, Chromium para navegação na web, Pidgin para mensagens instantâneas, entre tantos outros.

CHIP - software

Para aumentar ainda mais a diversão, você pode levar junto um PocketCHIP, acessório programável que transforma o CHIP em um dispositivo móvel adicionando tela de 4,3 polegadas sensível a toques, bateria de 3.000 mAh e teclado QWERTY.

PocketCHIP

Será que a ideia convence? A resposta está nos números da campanha: a meta de arrecadação é de US$ 50 mil, mas, na publicação deste post, o CHIP já havia alcançado mais de US$ 800 mil.

Por que é legal? O CHIP é um computador minúsculo que abraça a ideia de projetos abertos, portanto, você pode usá-lo em inúmeras aplicações, basta soltar a imaginação.

Por que é inovador? Porque o tamanho diminuto facilita o transporte e estimula o uso do CHIP em uma enorme gama de atividades, aspecto que é auxiliado pelo baixo custo do dispositivo.

Por que é vanguarda? Não é bem de vanguarda. Ideias como essa não são novidade. Mas o bom conjunto de hardware (para o preço) e a oferta de uma seleção completa de software torna o CHIP interessante até mesmo para quem não tem conhecimentos técnicos avançados.

Vale o investimento? Por US$ 9, com certeza! E você pode optar por complementos. O CHIP mais bateria ou adaptador VGA, por exemplo, sai por US$ 19. O CHIP com PocketCHIP custa a partir de US$ 49.

A entrega dos kits deve começar no final do ano. A Next Thing, empresa responsável pelo projeto, promete fazer envios para todas as partes do mundo.

Financie isso: CHIP, um computador que custa US$ 9








Android pode ganhar controle mais detalhado do que apps acessam

Posted: 11 May 2015 02:21 PM PDT

O Google está pensando em formas de dar aos usuários de Android mais controle sobre quais informações os aplicativos conseguem acessar. Atualmente tem aquela tela de instalação com um resumo do que é solicitado pelo app, dentro da interface da Google Play, mas para por ali. Um toque na tela e você basicamente abre as pernas do seu dispositivo para os criadores do software.

A plataforma vai dar opções mais detalhadas, segundo pessoas ouvidas pela Bloomberg sob condição de anonimato. Entre os dados que precisariam de expressa aprovação do usuário estão as fotos, os contatos e a localização. Obviamente que o Google não quis comentar o caso, mas eu tendo a concordar com o que o ReadWrite publicou: se não for verdade, deveria ser.

Está certo disso?

Está certo disso?

Caso a informação se confirme, o Android poderá se aproximar do nível de controle que o iOS dá aos compradores de iPhones. Os usuários estão acostumados a autorizar individualmente os recursos solicitados pelos novos apps. Por exemplo, a primeira coisa que o Periscope faz é gritar pela autorização para mandar notificações. E se você não autorizar, tudo bem – ele vai continuar funcionando normalmente.

A mesma pergunta aparece quando você tenha iniciar uma transmissão online: o app pede o acesso à câmera e também ao microfone.

O iPhone também limita o acesso às fotos e à agenda de contatos. No mundo do Android, por exemplo, seria possível impedir que um software de edição de fotos (como aqueles geradores de memes) tenha acesso à agenda de contatos. Afinal, é incoerente com a finalidade do app abrir esse tipo de informação.

Ao menos o timing para a publicação da Bloomberg é perfeito. O Google terá no fim do mês o Google I/O, seu encontro anual em que tradicionalmente eles revelam novidades do Android e também dos aparelhos da linha Nexus. Será que vem novidade relacionada ao controle do que os apps conseguem visualizar?

Eu tendo a pensar que a modificação deixaria os donos de Androids mais conscientes sobre o que os aplicativos abrem. A partir daí, seria possível educar estes usuários sobre os apps estranhos que se propõem a fazer uma coisa, mas no meio do caminho coletam dados que podem ser deveras preciosos.

Android pode ganhar controle mais detalhado do que apps acessam








Fixstars anuncia SSD com 6 terabytes de capacidade

Posted: 11 May 2015 11:25 AM PDT

Via de regra, você deve recorrer aos HDs se estiver em busca de uma unidade de armazenamento com capacidade generosa. Mas, aos poucos, SSDs que capricham nesse aspecto começam a aparecer. A Fixstars é o exemplo mais recente: a companhia anunciou um dos primeiros SSDs com 6 TB de capacidade.

De nome SSD-6000M, o modelo utiliza memória Flash do tipo MLC e tecnologia de fabricação de 15 nanômetros. Na transferência de dados, a novidade consegue alcançar até 540 MB/s (megabytes por segundo) em operações de leitura e 520 MB/s na escrita. A comunicação é feita via porta SATA.

Por possuir 2,5 polegadas, o SSD-6000M pode atrair o público gamer que prefere PCs customizados, por exemplo. Mas o foco da Fixstars está no segmento de aplicações profissionais. Segundo a companhia, o modelo utiliza um controlador proprietário que otimiza o acesso sequencial a dados, o que o torna interessante para edição de vídeos, processamento de imagens médicas, análises de Big Data e assim por diante.

SSD-6000M

Companhias especializadas em armazenamento de dados também estão na mira: “como a capacidade do nosso SSD o torna capaz de competir com discos rígidos high-end, entendemos que o produto pode atrair datacenters”, explica Satoshi Miki, CEO da Fixstars.

Mas a pergunta que não quer calar é: e o preço? Talvez tenhamos essa informação em julho, mês em que o SSD-6000M começa a ser distribuído nos Estados Unidos. Mas convém não ter grandes expectativas: SSDs têm evoluído de maneira significativa no custo por gigabyte, mas permanecem sendo bem mais caros que os HDs.

Temos que levar em conta ainda que, no momento, a Fixstars não está focada no varejo, razão pela qual os preços podem variar nas negociações com cada empresa interessada.

Vale dizer que também há opções para quem precisa de muito espaço, mas não tanto: desde fevereiro, a Fixstars comercializa os modelos SSD-3000M (3 TB) e SSD-1000M (1 TB).

Com informações: Phys.orgSlashGear

Fixstars anuncia SSD com 6 terabytes de capacidade








Facebook testa buscador de notícias em app móvel

Posted: 11 May 2015 09:03 AM PDT

O Facebook é, acima de tudo, uma rede social para compartilhamentos. Atualizações de status e fotos parecem ser os materiais mais interessantes para esse fim, mas links não ficam muito atrás. Tal percepção explica um dos mais recentes experimentos da companhia: uma função de busca de notícias.

Facebook - Like

A informação vem do TechCrunch, que descobriu que os testes estão sendo feitos com um número limitado de usuários nos Estados Unidos que acessam o serviço via iOS. Junto com os botões para adicionar fotos e status, essas pessoas encontram uma opção específica para inserção de links.

Quando acessada, a nova função exibe um campo de busca. O usuário precisa então digitar palavras-chave relacionadas à notícia que deseja encontrar. Imediatamente, o Facebook exibirá uma lista de links relacionados.

Na sequência, tudo o que pessoa precisa fazer é escolher um dos links sugeridos e clicar na opção de compartilhamento. Se preferir, o usuário pode simplesmente ler a matéria – a função de busca também pode ajudar a encontrar aquela notícia que algum contato compartilhou, mas que depois “sumiu” do Feed de Notícias.

Para acertar nas sugestões, o Facebook exibe resultados com base no que o usuário está mais propenso a compartilhar. Para tanto, o algoritmo da ferramenta pode analisar o histórico da conta ou considerar os links mais compartilhados por pessoas da mesma região, por exemplo. Isso significa que dois usuários que utilizarem as mesmas palavras-chave provavelmente encontrarão links diferentes na busca.

Facebook - busca de notícias

Se a função for levada a todas as contas, os usuários terão um meio mais fácil de encontrar notícias no mar de informações que é o Facebook. De igual forma, terão mais facilidade para compartilhar notícias via app móvel – não é das tarefas mais intuitivas copiar e colar links em smartphones.

Tudo isso é bom, mas nos faz pensar nas implicações. A companhia pode, por exemplo, cobrar para destacar links de determinados veículos nos resultados, tal como o faz para aumentar o alcance de postagens em fan pages. O buscador de notícias também pode ter ligação com o suposto plano do Facebook de permitir que veículos publiquem conteúdo completo na rede social para serem remunerados com parte da receita obtida com os anúncios associados ao material.

Por enquanto, tudo não passa de um experimento. O Facebook não disse se e quando a busca de notícias será liberada para todo mundo. O que podemos dar como certo é que Mark Zuckerberg e sua turma encontrarão alguma forma de aproveitar melhor esse filão. Só no final de 2014, o Facebook respondeu por quase 25% de todos os cliques gerados em redes sociais, segundo a Shareaholic. Na comparação, o Twitter ficou com apenas 0,88%.

Facebook testa buscador de notícias em app móvel