Organizações acusam YouTube Kids de exibir propaganda “disfarçada” (mais 7 notícias) |
- Organizações acusam YouTube Kids de exibir propaganda “disfarçada”
- Eduardo Cunha gasta R$ 11 mil anuais com domínios de internet
- Galaxy Win 2: a resposta da Samsung para os smartphones intermediários
- Aplicativo “desliga” pixels em telas AMOLED para economizar bateria
- Codec VP9 tem ajudado YouTube nas transmissões para conexões lentas
- Netflix abre vaga que inclui assistir “House of Cards” antes de todo mundo
- BlackBerry Messenger foi importante para desvendar escândalos da Operação Lava Jato
- Twitter libera função de retweets com comentários
Organizações acusam YouTube Kids de exibir propaganda “disfarçada” Posted: 07 Apr 2015 03:50 PM PDT O YouTube Kids surgiu em fevereiro para atender à demanda de pais preocupados com a exposição dos filhos a vídeos inadequados para o público infantil. Mas o encanto parece ter durado pouco: um grupo de organizações está acusando o Google de explorar comercialmente o serviço de maneira excessiva e desleal. Entre essas entidades estão a Consumer Watchdog (que defende direitos do consumidor) e a Academia Americana de Psiquiatria Infantil e Adolescente. O grupo enviou uma carta à Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos (FTC, na sigla em inglês) para denunciar o problema e solicitar providências. Com 60 páginas, o documento explica que o material publicitário aparece de modo integrado ao conteúdo legítimo. Um adulto é capaz de perceber esse tipo de abordagem, mas uma criança, não. No entendimento das organizações, os pais usam o YouTube Kids para manter os filhos longe de conteúdo inapropriado, mas, sem saber, acabam deixando-os expostos a materiais que estimulam o interesse por marcas e produtos. Um dos principais problemas relatados são os vídeos de “unboxing”. Muitos deles mostram usuários do YouTube tirando da embalagem brinquedos e produtos eletrônicos recém-adquiridos. Até aí, não há nada errado. A questão é que, segundo o grupo, muitos desses vídeos têm relação direta com fabricantes ou lojas, sem que essa ligação fique clara. É, supostamente, o caso de canais como DisneyCarToys e HobbyKidsTV, que aparecem no YouTube Kids. Também há denúncias sobre vídeos que parecem “normais”, mas têm forte apelo comercial. O documento cita um canal criado pelo McDonald’s para explicar a proveniência de seus produtos. Segundo as organizações, esse tipo de material promove a marca de maneira disfarçada. A FTC ainda não informou se vai aceitar a denúncia e iniciar as investigações. De qualquer forma, o Google já se pronunciou sobre o caso: a empresa afirma que desenvolveu o YouTube Kids com base na orientação dada por grupos de proteção à criança e que sempre está aberta ao diálogo para melhorar o aplicativo. No momento, o YouTube Kids está disponível apenas nos Estados Unidos. Com informações: The Verge Organizações acusam YouTube Kids de exibir propaganda “disfarçada” |
Eduardo Cunha gasta R$ 11 mil anuais com domínios de internet Posted: 07 Apr 2015 02:31 PM PDT O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, já recebeu a alcunha de "homem www" do jornalista Lauro Jardim, da revista Veja. O motivo é a enxurrada de domínios que o parlamentar tem registrada em seu nome. Nós fizemos as contas: Cunha gasta pelo menos 11 mil reais por ano com os mais diversos endereços iniciados com o famoso www. Tomando a página oficial do parlamentar como referência, descobrimos que o Registro.BR – órgão responsável por vincular domínios a IPs no país – apresenta 288 domínios em nome de Eduardo Cosentino da Cunha. Possivelmente a maior empresa de hospedagem do país, a Locaweb cobra 40 reais anuais pelo registro de domínio. Numa conta rápida, dá precisamente 11.520 reais por ano. O Registro.br, que é bem menos conhecido para este fim, também oferece o registro por 30 reais. Neste caso, o gasto de Cunha seria de 8.640 reais por ano. A título de comparação, o portal UOL, uma empresa cuja atividade fim é o conteúdo na internet, detém 865 domínios. A listagem dos domínios de Eduardo Cunha inclui pérolas como o facebookjesus.com.br, compracrente.net.br, jesustube.net.br e windowslivejesusmessenger.com.br. Os domínios relacionado ao mundo religioso não por acaso: Cunha é declaradamente evangélico e defende pontos de vista propostos pela bancada da denominação religiosa na Câmara dos Deputados. Parte dos domínios não leva a canto nenhum. São endereços estacionados, para possivelmente serem usados no futuro. Pelo menos, a despeito do comentário à boca pequena de o deputado federal, citado na Operação Lava-Jato da Polícia Federal, tem o sonho de se tornar presidente, no que já vem sendo chamado de "House of Cunha". Fato é que não há em seu nome nenhum domínio relacionado com a Presidência da República. Ainda. O gabinete de Eduardo Cunha foi procurado para comentar o tema e, em especial, o interesse do deputado pela compra de domínios online. Não recebemos uma resposta até o momento da publicação. Atualizado às 18h58. Eduardo Cunha gasta R$ 11 mil anuais com domínios de internet |
Galaxy Win 2: a resposta da Samsung para os smartphones intermediários Posted: 07 Apr 2015 01:05 PM PDT Os smartphones intermediários, de 450 a 900 reais, já representam metade das vendas no Brasil. As fabricantes estão investindo fortemente no segmento, depois que a Motorola fez sucesso com o Moto G, o smartphone mais vendido do país. Uma dessas empresas é a Samsung: a sul-coreana lançou o Galaxy Win 2, um Android que custa cerca de 700 reais e quer oferecer o melhor custo-benefício do mercado. Com conexão 4G, TV digital de alta definição e processador Snapdragon 410 quad-core de 1,2 GHz, o Galaxy Win 2 (ou Galaxy Win 2 Duos TV, se você gosta da nomenclatura maluca da Samsung) compete diretamente com Moto E e Xperia E4. É uma boa escolha? Depois de uma semana usando o aparelho, conto minhas impressões nesta breve análise. Design e telaÉ difícil falar do design de um smartphone da Samsung porque eles são praticamente todos iguais. O Galaxy Win 2 é um Galaxy Core Prime renomeado no Brasil para usar o nome Win, que fez sucesso em 2014. Ele segue o mesmo padrão de design que a Samsung adota em boa parte de seus aparelhos: cantos arredondados, câmera traseira protuberante, moldura prateada e botão físico de início. Como a Samsung lança dezenas de aparelhos por ano, todos com a mesma identidade visual, o design do Galaxy Win 2 é enjoativo e pouco inspirado. Mas, particularmente, acho ele mais visualmente mais agradável que o Moto E, por exemplo. A moldura prateada, mesmo que seja apenas de plástico pintado, funciona bem para um smartphone dessa faixa de preço, e a espessura menor (8,8 mm) ajuda na pegada. Com tela de 4,5 polegadas, alcançar todos os cantos do display é uma tarefa simples. A tampa traseira com toque levemente emborrachado colabora para evitar que o aparelho escorregue das mãos. Ao removê-la, temos acesso aos dois slots de operadoras (Micro-SIM), entrada para cartão de memória e bateria de 2.000 mAh. No modelo com TV digital, há uma antena retrátil no canto inferior direito do aparelho; falarei mais sobre isso adiante. O visor possui painel TFT LCD e resolução de 800×480 pixels. É possível jogar e assistir a filmes sem problemas, mas textos com fontes menores expõem a baixa definição da tela, de 207 ppi — a Samsung poderia ter caprichado mais nesse ponto. O contraste agrada, o ângulo de visão é satisfatório e as cores possuem boa saturação. O nível de brilho não é muito alto, mas é suficiente para conseguir visualizar o conteúdo da tela em ambientes abertos ou com um pouco de luz solar. Software e multimídiaCom Android 4.4.4 KitKat, o Galaxy Win 2 roda a amada e odiada interface TouchWiz, que modifica significativamente o visual e comportamento do sistema operacional concebido originalmente pelo Google. Ícones, menus, botões, fontes e cores foram todos alterados, e os aplicativos-chave do aparelho, como Telefone e Mensagem, possuem o design característico da Samsung. A TouchWiz mudou no último ano e adotou um visual mais flat, que combina melhor com os aplicativos do Android, mas ainda não vai agradar os que preferem a interface encontrada nos Nexus e nos smartphones da Motorola. Além dos apps essenciais do Android, o Galaxy Win 2 traz algumas ferramentas adicionais, como um aplicativo de notas, um gerenciador de arquivos e um gravador de voz. Ele também possui de fábrica o Evernote, a loja de apps da Samsung e joguinhos de demonstração da Gameloft, que só funcionam por 240 segundos e servem apenas para desperdiçar a memória interna do aparelho — eles não podem ser desinstalados, apenas desativados, infelizmente. Em vez de incluir seu próprio player de música, a Samsung optou por deixar apenas o Play Música, do Google, que faz o serviço muito bem. O som, que sai do alto-falante traseiro, tem volume alto e não distorce facilmente. Merece destaque o recurso de TV digital, disponível no modelo mais caro. Diferentemente da maioria dos smartphones com o recurso, que suportam apenas o padrão 1Seg (320×240 pixels), o aparelho da Samsung é capaz de sintonizar canais em alta definição. A diferença na qualidade da imagem é absurda; outras fabricantes bem que poderiam adotar a tecnologia. Além de oferecer ótima qualidade de imagem, o Galaxy Win 2 possui uma antena retrátil embutida. Isso significa que não é necessário conectar nenhum rabicho na entrada de fone de ouvido para sintonizar os canais, o que é uma praticidade a mais. Na região da Avenida Paulista, o smartphone foi rápido em encontrar 21 canais digitais, sendo 15 em HD. CâmeraNa teoria, a câmera de 5 megapixels e a faixa de preço de 700 reais afastam grandes expectativas sobre a qualidade das fotos. Na prática, as más esperanças se confirmam. A câmera do Galaxy Win 2 foi uma constante fonte de frustrações durante os dias de teste. Estranhamente, a Samsung colocou uma lente de abertura bem pequena para os padrões atuais (f/2,6). A abertura limitada da lente faz com que o Galaxy Win 2 tire fotos com exposições mais longas que o normal, o que gera fotos borradas com frequência. Por algum motivo, o software também tem sérios problemas em focar no ponto certo na primeira vez. A câmera do Galaxy Win 2 é aquela que faz o usuário tirar múltiplas fotos para verificar se alguma fica boa. Mesmo em ambientes iluminados, a câmera não captura imagens boas. O baixo alcance dinâmico do sensor faz com que pontos de luz fiquem estourados, e às vezes há uma sensação de falta de saturação. Em ambientes internos e durante a noite, é difícil fugir de ruídos e borrões. Dá para fazer registros rápidos e compartilhá-los em redes sociais, mas não mais do que isso. Hardware e bateriaO Galaxy Win 2 vendido no Brasil tem processador quad-core Snapdragon 410 de 1,2 GHz, com os novos núcleos ARM Cortex-A53 de 64 bits, acompanhado da GPU Adreno 306, mesmo conjunto do Moto E de 2ª geração com 4G. Há 1 GB de RAM, 8 GB de armazenamento interno, entrada para microSD de até 64 GB e suporte a 4G. Para energizar tudo isso, a Samsung colocou uma bateria de 2.000 mAh. O desempenho é muito inconstante. Em alguns momentos, o Galaxy Win 2 funciona bem, exibindo as animações do sistema com fluidez e executando os apps com agilidade. Mas basta uma sessão um pouco mais intensa para o aparelho começar a engasgar. Depois de três ou quatro abas abertas no Chrome, player de música, email, Facebook e Twitter abertos, o smartphone fica lento, recarregando o launcher de aplicativos e demorando cinco segundos para responder a um comando. É um problema que não deveria acontecer com um hardware desse nível. Fora o problema da lentidão, o Android do Galaxy Win 2 tem um comportamento serial killer, que começa a matar apps sem piedade para tentar liberar memória. O problema é que esse comportamento muitas vezes fecha apps importantes em segundo plano — em quatro ocasiões, meu player de podcast (Pocket Casts) foi finalizado enquanto reproduzia áudio. Já a bateria está dentro do que considero suficiente para a maioria das pessoas. Em todos os dias, foi possível chegar em casa com pelo menos 30% de carga restante. Num dia de testes, tirei o Galaxy Win 2 da tomada às 8h10, ouvi música por streaming no 4G por 2h e naveguei na web por 1h30min (entre emails, sites e redes sociais). O brilho permaneceu no máximo e a tela ficou ligada por exatamente 1h41min. Às 20h40, o aparelho apontava 35% de carga restante. ConclusãoVale a pena comprar um Galaxy Win 2? Depende. No Brasil, o aparelho foi lançado em duas versões: Galaxy Win 2 Duos (R$ 729) e Galaxy Win 2 Duos TV (R$ 779). Por esses preços sugeridos da Samsung, não acredito que o aparelho seja uma compra tão boa — opções como Moto G e Zenfone 5 são mais interessantes e oferecem câmeras e telas significativamente superiores. Com as promoções do varejo, o Galaxy Win 2 Duos TV pode ser encontrado por cerca de 600 reais. Particularmente, acredito que smartphones um nível acima, como os dois modelos supracitados, são o mínimo para se obter uma boa experiência de uso, mas o Galaxy Win 2 já oferece um conjunto atraente para os menos exigentes. Entre o Galaxy Win 2 e seu principal concorrente, o Moto E, é preciso decidir o que importa para você. Nesse caso, minha escolha seria o Moto E: você perderia a TV digital em alta definição e o design fino e leve, mas em compensação teria um desempenho melhor (ainda que com alguns engasgos), um sistema mais atualizado, uma tela superior e uma autonomia de bateria maior. Além disso, pelo valor do Galaxy Win 2 mais básico (R$ 729), é possível adquirir o Moto E mais completo, que vem com 16 GB de armazenamento. Especificações técnicas
Galaxy Win 2: a resposta da Samsung para os smartphones intermediários |
Aplicativo “desliga” pixels em telas AMOLED para economizar bateria Posted: 07 Apr 2015 12:47 PM PDT A vida de bateria ainda é um ponto em constante melhoria quando se trata de smartphones, principalmente na plataforma Android. Não é de hoje que as fabricantes de aparelhos com esse sistema incluem programas especiais para economizar energia, seja diminuindo o brilho da tela ou usando menos núcleos de um processador em determinados momentos. O Pixel OFF é um aplicativo que se encaixa nesta categoria. Lançado em fevereiro e descoberto esta semana pelo Android Police, o programa faz algo bastante diferente de qualquer outro para economizar a bateria do celular: ele “desliga” uma certa quantidade de pixels em telas de AMOLED, sem que ela fique ilegível. “Desliga” está entre parenteses por que não é exatamente isso que ele faz. Na verdade o programa aplica uma rede interlaçada de pixels pretos sobre toda a tela e o efeito disso em telas AMOLED é o desligamento dos pixels que ficarem pretos. A tela fica um pouco escurecida, mas como não são todos os pixels que ficam pretos, ainda é possível enxergar o conteúdo exibido sem problemas. A vantagem é a economia na vida de bateria. O aplicativo não parece ter restrições de instalação no que diz respeito às especificações. Ou seja, mesmo que seu Android não tenha uma tela de AMOLED, ele poderá ser instalado e vai tentar “desligar” os pixels na tela. Mas no caso de telas que não são AMOLED, como LCD e IPS, não haverá muita vantagem em usá-lo, já que um pixel preto não é traduzido em economia de energia nestes casos. A opção padrão de economia que já vem com o aplicativo é o nível 2 da rede de pixels, mas ele vai do nível 1 (mais claro) até o nível 5 (mais escuro). Mas para ter acesso ao resto dos níveis é necessário comprar o desbloqueio. Para baixar o aplicativo, basta acessar este link no Google Play. Aplicativo “desliga” pixels em telas AMOLED para economizar bateria |
Codec VP9 tem ajudado YouTube nas transmissões para conexões lentas Posted: 07 Apr 2015 12:37 PM PDT Um estudo divulgado no final de 2014 indica que Netflix e YouTube respondem pela metade do tráfego de dados dos Estados Unidos em horários de pico. Essa fatia tende a aumentar à medida que transmissões em altíssima resolução (olá, 4K) conquistam espaço. Para lidar com tamanha demanda, o Google está apostando em um codec que reduz drasticamente a quantidade de dados de um vídeo: o VP9. Em um post no blog do YouTube para desenvolvedores, a empresa explica que, no último ano, mais de 25 bilhões de horas de vídeos foram consumidas no serviço por intermédio do VP9. É possível que o uso do codec tenha se intensificado nos últimos meses: em janeiro, o YouTube passou a reproduzir vídeos em HTML5 por definição e, com isso, habilitou o VP9 como padrão, principalmente em vídeos de alta definição. Há uma boa razão para isso: segundo o Google, o VP9 consegue diminuir pela metade a quantidade de dados de cada vídeo. O trabalho de compressão é feito sem prejudicar severamente a qualidade do material. Graças a essas características, o VP9 tem ajudado o Google a não responder por uma faixa ainda maior do volume de dados trafegados na internet todos os dias. Mas o maior beneficiado é o usuário: com o codec, uma transmissão que só funcionava bem em 480p, por exemplo, pode ser feita em 720p sem necessidade de largura de banda adicional. O VP9 tem sido especialmente útil em países cujos serviços de acesso à internet são predominantemente lentos. Adivinha? É o caso Brasil: por aqui, quase 40% dos usuários com conexões ruins estão conseguindo assistir a vídeos no YouTube com resolução de pelo menos 360p. É pouco? Sim, mas é “menos pior” que 240p ou 144p (argh!). A melhor parte é que o VP9 é um padrão aberto e gratuito, portanto, pode ser adotado por qualquer organização. O Firefox, por exemplo, já suporta nativamente o codec; fabricantes como Sharp e LG estão levando o VP9 às suas TVs. Apesar disso, uma adoção massiva do codec não deve acontecer tão rápido assim. Fabricantes de dispositivos móveis, por exemplo, têm resistido à ideia por várias razões, entre elas, a dificuldade para fazer decodificação via hardware, aspecto importante para evitar degradação do desempenho e gasto excessivo de energia. Dá para saber mais sobre o VP9 nesta página. Com informações: TechCrunch Codec VP9 tem ajudado YouTube nas transmissões para conexões lentas |
Netflix abre vaga que inclui assistir “House of Cards” antes de todo mundo Posted: 07 Apr 2015 12:33 PM PDT Passar o dia inteiro assistindo às melhores séries, filmes de catálogo e alguns documentários. Essa é a descrição de um emprego que a Netflix anunciou hoje, causando grande rebuliço na internet. O chamado tagger vai fazer parte da equipe de aperfeiçoamento de conteúdo e poderá assistir em primeira mão à aclamada House of Cards. Acho que só isso já vale o envio do currículo. De acordo com o serviço de vídeos online, a ideia é de que o tagger veja o conteúdo cadastrado na Netflix para descrevê-lo em tags, a fim de facilitar a busca e a divulgação do material mais relevante. Para isso foi criada a vaga de emprego. A equipe de comunicação da Netflix não quis informar o salário, nem se a contratação ocorrerá por meio do regime CLT. Eles ressaltaram que é um posto do tipo part time job. Ou seja, não precisa ser necessariamente o emprego principal do candidato. Atualmente existem no mundo 40 taggers espalhados pelos Estados Unidos, Inglaterra, México e Holanda. A vaga oferece horários flexíveis e requer que os candidatos tenham formação em cinema ou história do cinema. Aquelas pessoas com experiência comprovada como críticas ou roteiristas também podem participar do processo seletivo. As exigências incluem ainda possuir técnicas organizacionais, fluência em inglês e pelo menos um ano de experiência em empresas de mídia. A Netflix indicou como diferencial o histórico com editorial de TV ou cinema. Os taggers são responsáveis por montar seleções de conteúdo como "Comédias com Mulheres Fortes" e "Dramas Emocionantes". Eles também ajudam a identificar exatamente o que cada um irá querer assistir em seguida, naquele loop que faz a gente passar a tarde inteira em frente à TV (ou ao celular) vendo conteúdo da Netflix. Os algoritmos associados à curadoria humana são coisa do capeta. Segundo a companhia, "é uma parte de arte e outra de ciência". Embora a Netflix tenha escritório em São Paulo, o emprego é remoto. Agora uma história de bastidores. Lá nos idos de 2007, eu fui contratado para trabalhar numa startup que se dedicava a vasculhar o YouTube em busca dos melhores vídeos da internet. A vaga era de surfer. A descrição incluía escrever descrições para os vídeos no site e também sugerir aqueles que deveriam aparecer na capa do portal. É engraçado perceber como, diversos anos depois e com o avanço da banda larga, o vídeo finalmente ganha força a ponto de a Netflix abrir a vaga de tagger. Assista abaixo ao vídeo divulgando a novidade. Repare que é uma vaga de emprego, mas também faz parte da estratégia da Netflix para gerar buzz em torno do próprio nome nas redes sociais. Netflix abre vaga que inclui assistir "House of Cards" antes de todo mundo |
BlackBerry Messenger foi importante para desvendar escândalos da Operação Lava Jato Posted: 07 Apr 2015 10:10 AM PDT A BlackBerry anda meio esquecida no mercado, mas seus aparelhos ainda são muito populares entre executivos e empresários. O BBM, app de mensagens da companhia canadense que também está disponível em outras plataformas, se tornou um importantíssimo instrumento para desvendar parte de um dos maiores escândalos de corrupção no Brasil. Autoridades brasileiras receberam o histórico de conversas do BBM, trazendo acusações criminais para mais de 100 pessoas e pedidos de investigação para mais de 50 políticos na Operação Lava Jato. Nas mensagens, o deputado Luiz Argôlo (PSD) se identificava com o nick “LA”, e disse ao doleiro Alberto Yousseff, que usava o nick “Primo”, que iriam “dominar o Brasil”. Yousseff respondeu que iriam, “se Deus quiser, porque somos bons”. A lei brasileira exige que empresas forneçam à justiça mensagens, históricos e conteúdos mediante mandato judicial. Em alguns casos isso nem sempre é possível devido ao nível de criptografia do serviço. Nem todas as empresas resolvem cooperar com o processo judicial – como o WhatsApp, que correu o risco de deixar de funcionar no Brasil exatamente por não ter ajudado nas investigações de um processo. Com informações: Wall Street Journal BlackBerry Messenger foi importante para desvendar escândalos da Operação Lava Jato |
Twitter libera função de retweets com comentários Posted: 07 Apr 2015 08:12 AM PDT Às vezes o Twitter prova uma funcionalidade e a implementa logo em seguida. Às vezes leva meses para disponibilizá-la. É o caso da função mais recente: depois de quase um ano de testes, a opção que permite retweets com comentários começou a funcionar para todo mundo nesta semana. De certa forma, o botão de retweet já facilitava a inserção de comentários, mas o conteúdo adicional era considerado para o limite de 140 caracteres, mal dando para incluir uma mísera frase. Até hoje, muita gente prefere o "método clássico": fazer retweet manual usando a sigla “RT” e colocando uma observação no final do tweet, embora isso não resolva a questão do limite. Com a nova função, você faz um retweet e “ganha” um espaço adicional de 116 caracteres para o comentário. Não é que o limite tenha aumentado: a mensagem replicada aparece na timeline como um anexo, de modo semelhante ao que já é feito com imagens, razão pela qual os caracteres do tweet original não são contados. É fácil usar o recurso: basta clicar no botão de retweet em uma mensagem e, na caixa que aparecer, usar o campo correspondente para inserir um comentário. Obviamente, você não conseguirá fazer isso com seus próprios tweets. A funcionalidade está disponível para todos os usuários que utilizam a versão web do Twitter ou o app do serviço para iOS. O cliente oficial para Android ficou de fora da “estreia”, mas deve receber o recurso nos próximos dias. Será que os retweets com comentários serão bem aceitos? Bom, vasculhando o Twitter, eu encontrei algumas opiniões desfavoráveis, mas talvez seja só questão de costume. Lembro que, nos idos de 2009, o próprio botão de retweet enfrentou resistência quando foi implementado. Hoje, a opção é largamente usada. Twitter libera função de retweets com comentários |
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