Cientistas criam software que avalia a digitação para encontrar sinais de doenças degenerativas (mais 3 notícias) |
- Cientistas criam software que avalia a digitação para encontrar sinais de doenças degenerativas
- Esta bala da Darpa consegue mudar de trajetória para atingir alvos em movimento
- LG anuncia G4: Snapdragon 808, câmera aprimorada e traseira de couro
- Facebook Messenger ganha chamadas em vídeo
Cientistas criam software que avalia a digitação para encontrar sinais de doenças degenerativas Posted: 28 Apr 2015 02:26 PM PDT Os médicos recorrem a vários testes para avaliar um paciente com (ou com suspeita de) doença degenerativa. Em um futuro próximo, a digitação pode ser um deles. Pelo menos é o que esperam os pesquisadores responsáveis pelo projeto neuroQWERTY. Talvez você nunca tenha parado para pensar nisso, mas digitar é uma atividade complexa. Assim como dirigir um carro ou andar de bicicleta, você só consegue usar o teclado no “modo automático” – sem pensar em cada ação da tarefa – após algum tempo de prática. Sendo assim, declínios nessa atividade podem indicar o início de algum problema. Mas, muitas vezes, os sinais são tão discretos que a pessoa, sozinha, nada percebe. É aí que o neuroQWERTY pode fazer a diferença. O projeto está sendo desenvolvido na Espanha por pesquisadores do país com apoio do MIT. O neuroQWERTY nada mais é do que um software que avalia a digitação do usuário de maneira silenciosa, sem interferir em seu trabalho. A ferramenta não captura os dados digitados, apenas analisa como a pessoa usa o teclado. A velocidade de digitação, o tempo que a pessoa leva para liberar cada tecla e a quantidade de erros (medida, provavelmente, pelo número de vezes que o Backspace é pressionado) estão entre os fatores considerados. Depois de algum tempo, o software consegue montar um “perfil” do usuário. Isso é importante porque cada pessoa digita de um jeito diferente. Umas são rápidas, outras, mais lentas, há quem tenha mais agilidade com determinadas teclas e por aí vai. Os dados colhidos são enviados periodicamente para um servidor que, com base em uma série de algoritmos, analisa mudanças de padrão. Se uma pessoa se mostrar menos habilidosa, mas somente por alguns dias, provavelmente não há nenhum problema aí – a causa pode ser sono, um remédio, a troca do teclado, enfim. Mas, se o declínio é progressivo, talvez ela deva passar por uma avaliação médica. É claro que o neuroQWERTY não faz diagnósticos. Essa tarefa cabe ao médico, sempre. O software, no máximo, serve de auxílio, e não só para a identificação da doença: a ferramenta pode ser usada para avaliar se determinado tratamento para os sintomas de Parkinson apresentam efeito, por exemplo. Dá para explorar a ideia de outras formas. Uma empresa pode adaptar os algoritmos para avaliar o padrão de digitação de funcionários que acessam dados críticos. Se um deles apresentar alteração repentina, pode haver um invasor usando um login válido para acessar o sistema. Mas, por enquanto, o projeto tem apenas fins médicos mesmo. Na atual fase, o software está sendo testado para avaliar a evolução de pacientes com doença de Parkinson. Há mais detalhes no site oficial do neuroQWERTY. Com informações: El País, Nature Cientistas criam software que avalia a digitação para encontrar sinais de doenças degenerativas |
Esta bala da Darpa consegue mudar de trajetória para atingir alvos em movimento Posted: 28 Apr 2015 09:01 AM PDT A Darpa – agência de pesquisa ligada ao exército dos Estados Unidos – tem um extenso histórico de invenções sofisticadas. Nesta semana, a divisão deu mais informações sobre um dos seus projetos atuais: uma bala calibre .50 que é capaz de mudar de trajeto. O projeto foi batizado como Exacto, sigla para Extreme Accuracy Tasked Ordnance. O nome não poderia ter sido mais apropriado: a bala está sendo desenvolvida para atingir com precisão um alvo em movimento – um indivíduo fugindo em uma moto, por exemplo. É claro, a tecnologia também pode ser usada para facilitar o alcance de alvos com pouca ou nenhuma mobilidade. O acerto na primeira tentativa é sempre importante porque, em caso de falha, o atirador pode acabar revelando a sua presença e pondo a sua vida ou uma missão inteira em perigo. Um vídeo de demonstração da tecnologia foi divulgado no ano passado, mas, na ocasião, só dava para perceber a trajetória mudando. No novo material, feito a partir de testes realizados em fevereiro, é possível ver o alvo (na cor branca) se movimentando e a bala saindo do curso original para alcançá-lo. A precisão realmente impressiona. O projeto Exacto foi idealizado para uso de soldados bem treinados, mas o final do vídeo mostra um atirador de primeira viagem acertando o alvo como se tivesse bastante experiência no assunto. Também, pudera: a Darpa explica que o projétil utiliza um sistema de orientação óptica para compensar ventos fortes, nuvens de poeira e outros fatores que, de alguma forma, podem dar uma segunda chance ao alvo. Só não podemos esperar que a agência dê detalhes aprofundados sobre o funcionamento do Exacto. A princípio, a ideia é utilizar a tecnologia em lugares onde o clima e o relevo dificultam o trabalho dos atiradores. Se é assim, é melhor que o inimigo não conheça os pormenores. Com informações: The Verge Esta bala da Darpa consegue mudar de trajetória para atingir alvos em movimento |
LG anuncia G4: Snapdragon 808, câmera aprimorada e traseira de couro Posted: 28 Apr 2015 08:42 AM PDT A LG anunciou nesta terça-feira (28) a nova geração de seu smartphone topo de linha. O G4 possui uma câmera com lente de grande abertura, tela IPS de 5,5 polegadas com resolução de 2560×1440 pixels, processador hexa-core Snapdragon 808 e um design peculiar, com direito a uma traseira de couro bem diferente do que estamos acostumados. Em vez de colocar o Snapdragon 810, como fez no G Flex 2, a LG optou pelo hexa-core Snapdragon 808. Estamos falando de um chip levemente inferior: são dois núcleos Cortex-A57 de 1,8 GHz de alto desempenho (contra quatro no processador mais potente) e outros quatro Cortex-A53 de 1,5 GHz de baixo consumo de energia. A GPU também é diferente: trata-se da Adreno 418, pior que a Adreno 430 usada nos atuais topos de linha. Mas por que a LG colocou um processador mais simples no G4? A empresa não explica, mas uma boa aposta é a eficiência energética: segundo a sul-coreana, o G4 consome 11% menos bateria que seus concorrentes. No software, há inclusive um recurso que mostra quais apps gastaram mais bateria enquanto a tela estava desligada. O restante do hardware é formado por 3 GB de RAM, bateria removível de 3.000 mAh e armazenamento começando em 32 GB (com direito a uma entrada para cartão microSD). A tela de 5,5 polegadas foi chamada pela LG de Quantum Display e traz cores mais vibrantes e precisas, além de ser curvada — mas nada perto da linha G Flex. A câmera traseira recebeu grande atenção: estamos falando de um sensor de 16 MP (1/2,6 polegada) com foco automático por laser e uma lente com abertura bem generosa, de f/1,8, que deverá ajudar em situações de baixa iluminação. É possível ativar um modo manual e capturar fotos em RAW. A câmera frontal também possui números acima da média: o sensor é de 8 MP. O smartphone estará disponível em duas versões: uma com traseira de plástico e outra de couro, costurado no meio. A LG afirma que o couro é genuíno, e a empresa passou doze semanas refinando o processo de curtição do couro (então tá!). Ele vem de fábrica com Android 5.0 Lollipop, nova interface da LG e alguns adicionais de software, como o Quick Shot: enquanto o aparelho está bloqueado, aperte duas vezes o botão de diminuir volume para tirar uma foto. Quem comprar um G4 receberá 100 GB de espaço adicional no Google Drive por dois anos. De acordo com a LG, o smartphone deverá ser lançado no Brasil até junho. O preço ainda não foi definido. LG anuncia G4: Snapdragon 808, câmera aprimorada e traseira de couro |
Facebook Messenger ganha chamadas em vídeo Posted: 28 Apr 2015 08:10 AM PDT Depois das chamadas em áudio, eis a próxima parada do Facebook Messenger: as ligações com vídeo. O aplicativo de IM da rede social permite, desde ontem, que as pessoas conversem entre si no melhor estilo do FaceTime, da Apple; Skype, da Microsoft; ou Hangout, do Google. São concorrentes de peso que o Facebook terá de enfrentar a partir de agora. Num primeiro momento, porém, os usuários brasileiros não poderão testar a novidade. Ela foi liberada em uma penca de países, entre eles Estados Unidos, México e Uruguai, mas não há nenhuma palavra sobre a disponibilização no Brasil. "Nós vamos lançá-lo para outras regiões nos próximos meses", informou o Facebook em uma nota. Quem já testou o recurso afirma que nem sequer tem muito o que dizer. Em qualquer chat, é só tocar no ícone de câmera de vídeo para iniciar uma chamada. É possível intercalar entre a câmera traseira e a frontal (a tal câmera de selfie, como algumas fabricantes vêm dizendo) durante a conversa, ou desligá-las completamente. O Facebook fez questão de explicar que o recurso funciona em um cenário multiplataforma. Um usuário de Android poderá, por exemplo, telefonar com vídeo para um dono de iPhone. Por enquanto não temos nenhuma informação sobre a disponibilidade da ferramenta no Windows Phone, nem no PC. Vale lembrar que no começo de abril foi lançado o Messenger.com, um site específico para o comunicador – sem as irritantes interrupções da rede social. Faria total sentido embutir a nova funcionalidade no Messenger para computadores. Mais de 600 milhões de pessoas utilizam o Messenger ativamente, segundo dados da companhia. Esse pessoal responde por aproximadamente 10% de todas as ligações telefônicas feitas pela internet (VoIP). O Facebook tenta abocanhar mais uma parcela deste segmento de comunicações ao introduzir também as chamadas em vídeo. Não duvido que cheguem lá muito rapidamente. Curiosamente, a empresa não lucra nada ao fornecer tais serviços. O Verge bem nota que as iniciativas servem bem mais para manter o Facebook entre os hábitos diários dos usuários. Mas não duvide se, num futuro próximo, eles começarem a ouvir suas conversas por áudio e vídeo para aprender mais sobre ti, com o objetivo de oferecer anúncios ainda mais contextualizados. Já fazem isso com o chat em texto. Veja como funciona o Facebook Messenger em vídeoFacebook Messenger ganha chamadas em vídeo |
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