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Canonical lança versão final do Ubuntu 15.04 (Vivid Vervet) (mais 4 notícias)

Canonical lança versão final do Ubuntu 15.04 (Vivid Vervet) (mais 4 notícias)

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Canonical lança versão final do Ubuntu 15.04 (Vivid Vervet)

Posted: 23 Apr 2015 02:50 PM PDT

Se você usa Ubuntu, provavelmente sabe que, assim como outubro, abril é um mês especial: é quando a Canonical libera uma nova versão da distribuição. Desta vez não foi diferente. O Ubuntu 15.04, de codinome Vivid Vervet, já pode ser baixado.

Ubuntu 15.04

A primeira coisa que a gente faz com novas versões é avaliar o visual. Nesse aspecto, o Ubuntu 15.04 não mudou muito: a tradicional barra vertical à esquerda, o conjunto de ícones e o esquema padrão de cores, por exemplo, continuam da mesma forma, exceto por um detalhe ou outro.

No mesmo sentido, o ambiente Unity, na versão 7.3, vem com poucas novidades em termos funcionais. A principal delas talvez seja a ativação por padrão dos Menus Integrados Localmente (LIM, na sigla em inglês).

Uma mudança importante nas entranhas da distribuição é implementação do systemd como sistema de inicialização no lugar do SysV, caminho que vem sendo seguido em distribuições como Fedora e CentOS. O motivo? O systemd oferece uma gama maior de recursos, apesar de estar rodeado de polêmicas – entre outras críticas, há quem o considere complexo demais e, por isso, sujeito a muitos erros.

O "mascote" da versão (Vervet é uma espécie de macaco)

O “mascote” da versão (Vervet é uma espécie de macaco)

Como sempre, o novo Ubuntu também chega com versões mais recentes dos aplicativos que compõem o pacote: LibreOffice 4.4, Thunderbird 31.6, Rhythmbox 3.1 e Firefox 37 são apenas alguns deles. O kernel, vale dizer, é o Linux 3.19.

Um detalhe curioso é que os usuários do Ubuntu 15.04 também poderão experimentar um navegador que a própria Canonical está criando. Mas não espere nada capaz de fazer frente ao Firefox ou ao Chrome, não de imediato: o browser ainda tem poucos recursos, o que evidencia a sua fase inicial de desenvolvimento.

Para fazer download e saber mais, basta acessar o site do Ubuntu.

Com informações: OMG! Ubuntu!

Canonical lança versão final do Ubuntu 15.04 (Vivid Vervet)








Samsung promete economia de R$ 2 mil em “benefícios” na compra do Galaxy S6

Posted: 23 Apr 2015 02:07 PM PDT

O preço do Galaxy S6 e Galaxy S6 Edge assustaram muitos consumidores. Em resposta às críticas sobre os valores cobrados, a partir de 3.299 reais, a Samsung divulgou hoje um cálculo com a economia que os compradores do produto terão com apps e serviços. Isso se deve às negociações que a fabricante mantém com Evernote e OneDrive, entre outros, para oferecer suas versões premium de graça na compra dos dispositivos. A Samsung jura que os consumidores deixarão de desembolsar 2 mil reais ao adquirir uma belezinha dessas.

galaxy-s6-baixo

Não sejamos ingênuos. É evidente que a Samsung não paga o valor final do OneDrive, na parceria com a Microsoft, ou a assinatura integral do jornal O Globo por três meses. Há toda uma negociação para baratear os custos para a fabricante. Ainda assim, ao consumidor que vai na loja e compra um smartphone, esta é a economia estimada.

Galaxy Gifts: apps oferecidos de graça pela Samsung (Imagem: reprodução)

Galaxy Gifts: apps oferecidos de graça pela Samsung (Imagem: reprodução)

Seria necessário abrir uma planilha e separar cada um dos itens oferecidos como benefícios gratuitos, associados à aquisição do smartphone, para um cálculo absolutamente preciso. Alguns dos destaques, porém, são estes:

  • OneDrive: armazenamento na nuvem com até 130 GB. O pacote com 100 GB custa 5 reais mensais, totalizando 120 reais no período de 2 anos.
  • Google Play Música: 14,90 reais mensais por 6 meses, totalizando 89,40 reais. Tem promoção com degustação de graça por um certo período.
  • Evernote: 6 meses grátis do serviço Premium. Dá 60 reais.
  • Jornal O Globo: assinatura digital por 3 meses. Atualmente a assinatura sai a 14,90 reais mensais, mas tem uma promoção com o primeiro mês a 1,99 real.
  • 1 ebook por mês no aplicativo do Kindle. Se a gente considerar títulos a 10 reais, dá 120 reais num ano.

Faltou contabilizar o acesso premium ao aplicativo Endomondo, o download grátis dos editores de texto do Hancom Office e um pacote específico do jogo The Hobbit – Kingdoms of Middle Earth com recursos extras. Participantes do programa de fidelidade Multiplus ainda vão receber 5 mil pontos na aquisição de um aparelho.

Numa conta muito por alto, a economia seria de 434,10 reais no primeiro ano de compra do produto.

Vale lembrar que a Samsung também estreou a plataforma Music Rocks, que dará ingressos para 20 shows internacionais – entre eles: Katy Perry, Rod Stewart e System of a Down. Se a gente considerar o ingresso de um show desses a 250 reais, daria mais 500 reais em economia.

Somando tudo no nosso cálculo bem en passant, temos 934,10 reais em serviços que a Samsung promete oferecer de graça. Não chega nem na metade dos 2 mil reais divulgados hoje. Mesmo assim, pegando o preço sugerido pelo aparelho (3.299 reais) e retirando esse montante, daria 2.364,90 pelo S6.

É o suficiente para atrair a atenção de quem procura um novo smartphone topo de linha? Você me diz. O celular está em pré-venda e chegará às prateleiras das lojas no sábado (25).

Samsung promete economia de R$ 2 mil em "benefícios" na compra do Galaxy S6








Sony lança SmartWatch 3 com Android Wear por R$ 999

Posted: 23 Apr 2015 11:52 AM PDT

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A Sony lançou nesta quinta-feira (23) o SmartWatch 3, terceira geração do relógio inteligente da japonesa a chegar ao Brasil. O primeiro Android Wear da Sony será vendido no mercado brasileiro na versão com pulseira de couro e tem preço sugerido de R$ 999.

O SmartWatch 3 tem alguns bons diferenciais em relação aos outros relógios com Android Wear. Como de costume na empresa, o acessório tem certificação IP68 e pode ficar submerso na água. A bateria de 420 mAh promete até dois dias de bateria. E ele possui GPS integrado, assim, você não precisa levar o smartphone quando quiser monitorar sua caminhada, por exemplo.

O hardware é bem padrão: o smartwatch é movido por um processador quad-core Snapdragon 400 de 1,2 GHz, tem 512 MB de RAM e 4 GB de armazenamento interno para guardar músicas. Chama atenção a tela de 1,6 polegada (320×320 pixels), que tem um painel LCD transflectivo — bem melhor para enxergar sob a luz do sol, como vimos no review do SmartWatch 2.

O novo smartwatch da Sony já está disponível no varejo brasileiro, apenas na versão com pulseira de couro na cor preta. Procurada pelo Tecnoblog, a Sony informou que, por enquanto, não há previsão da chegada do modelo com pulseira de metal.

Sony lança SmartWatch 3 com Android Wear por R$ 999








Outlook para Android recebe ajustes e deixa fase “preview”

Posted: 23 Apr 2015 11:51 AM PDT

A Microsoft adquiriu o cliente de email Acompli em novembro de 2014 e, em janeiro deste ano, o relançou como Outlook para iOS. A plataforma móvel do Google também ganhou uma versão na ocasião, mas como “preview”. Essa fase, felizmente, não durou muito: o que podemos chamar de primeira versão final do novo Outlook para Android foi lançada nesta semana.

Outlook para Android

De lá para cá, o app passou por vários updates – ao todo, 17, segundo a Microsoft. A maior parte visou melhorar aspectos do desempenho, um ponto realmente crítico: a versão para iOS sempre pareceu ser mais estável.

Aparentemente, os esforços deram certo. Além da promessa de estabilidade, o aplicativo ganhou ajustes na interface, recursos de localização, configurações de acessibilidade, entre outros recursos.

O plano da Microsoft é, como ficou óbvio, oferecer o app como o cliente de email oficial do Office para dispositivos móveis. Para tanto, além de Outlook.com e Exchange, a ferramenta funciona com Gmail, Yahoo Mail, iCloud e outros serviços compatíveis com o protocolo IMAP.

Para tentar te convencer a utilizar o Outlook para Android (e não o app oficial do Gmail, por exemplo), a Microsoft aposta nas funcionalidades, é claro.

Outlook para Android

A companhia destaca a seção de contatos. Por ali, você pode mandar mensagens ou fazer ligações para uma pessoa, assim como acessar rapidamente arquivos ou emails trocado com ela. Para quem faz uso corporativo, há ainda funções de pesquisa em diretório.

Outros destaques ficam para o calendário integrado, a customização de comandos por gestos para agilizar atividades (a triagem de emails, por exemplo) e a opção de eliminar permanentemente conteúdo enviado para a pasta de itens excluídos (um dos recursos mais solicitados durante a fase de testes, segundo a Microsoft).

Outlook para Android

Será que o Outlook para Android emplaca? No Google Play, as opiniões estão divididas (se bem que as opiniões deixadas ali não são exatamente confiáveis). De qualquer forma, a Microsoft promete continuar aperfeiçoando o aplicativo.

Caso queira experimentar, o link é este aqui. O app é gratuito e está disponível em vários idiomas, incluindo português. Você deve ter o Android 4.0 ou superior para rodá-lo.

Outlook para Android recebe ajustes e deixa fase "preview"








Positivo Octa X800: o octa-core brasileiro

Posted: 23 Apr 2015 07:38 AM PDT

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A Positivo está querendo arriscar em novos segmentos e lançou recentemente o Positivo Octa X800, um smartphone que foca no processador octa-core de 1,4 GHz para atrair os olhares dos consumidores. Com design mais sofisticado, câmera de 13 megapixels, tela HD de 5 polegadas e até uma versão dourada, ele tem o duro desafio de brigar com os competitivos smartphones na faixa dos 800 reais.

O octa-core brasileiro empolga? Depois de uma semana usando o Positivo Octa como meu smartphone principal, escrevo minhas impressões nos próximos parágrafos.

Design e tela

Pela primeira vez, a Positivo, que sempre apostou nos segmentos mais baixos, está investindo num smartphone com hardware mais potente, voltado para um público mais exigente. O design do Positivo Octa definitivamente não me agradou: o formato quadradão e as várias marcas de encaixe visíveis na carcaça estão longe de serem atraentes.

Mas, se o Positivo Octa não empolga tanto no design, dá para ver que a empresa pelo menos tentou. A traseira é recoberta com vidro resistente a quedas, fugindo um pouco do excesso de plástico que vemos nos smartphones dessa faixa de preço. Com 7,9 mm de espessura, ele também é extremamente fino — embora isso traga uma implicação, que detalharei adiante.

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Como de costume nos smartphones da Positivo, a porta Micro USB fica posicionada na parte superior, próxima ao conector do fone de ouvido de 3,5 mm. Do lado direito, há a entrada do cartão microSD; do lado esquerdo, vemos uma bandeja com dois slots para chips no padrão Micro-SIM. Não é possível remover a tampa traseira ou a bateria de 2.000 mAh.

A tela IPS LCD de 5 polegadas tem resolução de 1280×720 pixels e não decepciona. É difícil enxergar pixels individuais; os níveis de saturação e contraste são bons; e o brilho está dentro do esperado para um smartphone da categoria. O ângulo de visão não é tão amplo, mas não chega a dificultar a visualização do conteúdo da tela em posições rotineiras, como quando o aparelho está deitado sobre a mesa, por exemplo.

Software e multimídia

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O Android 4.4.2 KitKat do Positivo Octa é quase idêntico ao original do Google, não fossem algumas personalizações que a Positivo decidiu fazer, como trocar os ícones dos aplicativos nativos e incluir softwares adicionais, alguns de utilidade bastante questionável. Além dos programas do Android e do Google, a Positivo deixou pré-instalado:

  • App Grátis Positivo: uma espécie de vitrine para promover apps de parceiros (e que, neste exato momento, mostra apenas um nada interessante, chamado Terra Futebol);
  • Apps BR: atalho para uma página da Positivo com uma lista de apps brasileiros (necessário para a desoneração de impostos da Lei do Bem);
  • Backup e Restauração: faz uma cópia de segurança dos dados pessoais e de apps (só funciona com um microSD instalado);
  • Gerenciador de arquivos: exibe os arquivos armazenados na memória do aparelho e microSD, mas nada de integração com algum serviço de nuvem;
  • Gravador de som: ferramenta simples, que salva as gravações em OGG (poderia ter uma opção para salvar num formato mais comum!);
  • Opera Mini: o conhecido navegador da Opera que ajuda a economizar dados;
  • Positivo: um atalho para o site Mundo Positivo;
  • Tarefa: ferramenta simples de lista de tarefas, com poucas opções de gerenciamento;
  • WPS Office: visualizador e editor de documentos, planilhas e apresentações.

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A intenção é boa, mas...

A intenção é boa, mas…

Em relação aos players de áudio e vídeo, a Positivo decidiu manter os padrões do Google, Play Música e Play Filmes. O recurso de rádio FM, cada vez mais raro, continue firme e forte no Positivo Octa e permite inclusive gravar a programação. O alto-falante, localizado na parte inferior, emite som com qualidade satisfatória, mas distorce em volumes mais altos.

Os recursos são até úteis, mas precisam funcionar bem

Fuçando um pouco é possível encontrar alguns truques. Para evitar a necessidade de ficar apertando o botão liga/desliga a todo momento, a Positivo implantou alguns gestos que funcionam com a tela desligada: dois toques ligam a tela e um "C" abre o aplicativo de câmera. É um recurso bom, mas precisa ser refinado: por várias vezes, o aparelho ligou sozinho enquanto estava no meu bolso, por isso, preferi desativá-lo.

O aplicativo de câmera possui algumas funções legais, mas apenas na teoria. Para tirar uma selfie, por exemplo, não é necessário tocar em nenhum botão: basta fazer um gesto de "V de vitória" com a mão e a foto será tirada em três segundos. Mas o reconhecimento desse gesto falhou tantas vezes nos meus testes que a melhor opção acaba sendo tocar sempre no botão.

Outro detalhe é que, por padrão, o Positivo Octa vem com um papel de parede animado, com uma planta que se movimenta de acordo com o acelerômetro e fica piscando a todo momento. É uma personalização incômoda, desnecessária e pesada, mas pelo menos dá para trocar o wallpaper com dois toques, sem drama.

A Positivo prometeu que a atualização para o Android 5.0 Lollipop chega ainda neste primeiro semestre. Veremos se esses inconvenientes serão corrigidos.

Câmera

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Embora tenha resolução maior que a dos concorrentes, a câmera traseira de 13 MP não oferece nada muito além do que estamos acostumados nos smartphones intermediários. A definição das fotos parece um pouco acima da média, devido ao filtro de sharpening que a Positivo aplica nas cenas. No entanto, o pós-processamento é bastante pesado: qualquer gramado ao fundo fica parecendo um conjunto de bolinhas de algodão verdes.

Apesar de ter suas limitações, o Positivo Octa consegue entregar resultados satisfatórios em fotos noturnas, com um nível de ruído relativamente baixo e uma definição boa. A lente com grande abertura, de f/2,0, certamente deve ajudar nesse ponto.

f/2, ISO 436, 1/60s: filtro de sharpening para aumentar a nitidez das marcas das canetas

f/2, ISO 436, 1/60s: filtro de sharpening para aumentar a nitidez das marcas das canetas

f/2, ISO 1234, 1/4300s: boas cores, mas pós-processamento além da conta faz a grama ao fundo parecer um "tapete"

f/2, ISO 1234, 1/4300s: boas cores, mas pós-processamento além da conta faz a grama ao fundo parecer um “tapete”

f/2, ISO 103, 1/25s: mais uma vez, é visível o uso de sharpening no rótulo da latinha

f/2, ISO 103, 1/25s: mais uma vez, é visível o uso de sharpening no rótulo da latinha

f/2, ISO 605, 1/10s: em fotos noturnas, o Positivo Octa se sai melhor que muito smartphone por aí

f/2, ISO 605, 1/10s: em fotos noturnas, o Positivo Octa se sai melhor que muito smartphone por aí

f/2, ISO 96, 1/1150s: o sensor mostra suas limitações em cenas de alto contraste; e a grama tem aspecto de algodão

f/2, ISO 96, 1/1150s: o sensor mostra suas limitações em cenas de alto contraste; e a grama tem aspecto de algodão

Hardware e bateria

Um dos grandes atrativos do Positivo Octa é o processador octa-core, uma característica que deve brilhar nas prateleiras das lojas. Na prática, nós sabemos que se trata de um chip acessível da MediaTek: o MT6592 é formado por oito núcleos ARM Cortex-A7 de 1,36 GHz, os mesmos usados no básico Snapdragon 400, mas com clock ligeiramente mais alto. Mesmo assim, o chip é bem competente.

Não enfrentei lentidões durante os dias em que usei o aparelho, o que significa que a Positivo fez um bom trabalho em otimizar o software. Não há engasgos na interface, e alternar entre apps é uma tarefa rápida. O Positivo Octa só mostra sinais de cansaço depois de sair de um jogo pesado, quando o launcher é reiniciado, mas isso acontece inclusive com aparelhos mais caros.

Nos benchmarks sintéticos, o Positivo Octa foi superior aos seus concorrentes diretos. Como estamos falando de um processador e GPU diferente do que estamos acostumados, vale a pena comparar o desempenho em relação ao Snapdragon 400 (Moto G de 2ª geração e uma penca de outros smartphones) e Intel Atom Z2560 (Zenfone 5):

Como se vê, do ponto de vista do desempenho, o MT6592 é um chip bastante interessante para um smartphone dessa faixa de preço. A GPU está acima dos concorrentes e o desempenho por núcleo não decepciona — embora o processador mostre seu poder apenas em apps otimizados para múltiplos núcleos.

O chip da MediaTek é bom, mas às vezes esquenta a cabeça

O problema foi que, embora o Positivo Octa seja um aparelho bastante frio no uso normal, inclusive com uso constante de dados móveis, ele esquenta bastante em apps que exigem mais do processador — caso de jogos como Dead Trigger 2 e Real Racing 3, quando, provavelmente, os oito núcleos estão funcionando a todo vapor. Após 15 ou 20 minutos de jogatina, a região logo abaixo da câmera traseira ficou muito quente, incomodando bastante.

Além disso, a bateria de apenas 2.000 mAh é um problema para um smartphone com processador mais gastão. Após sete horas, com brilho no automático, cerca de uma hora de navegação no 3G, uma hora de streaming no 3G e apenas 1h17min de tela ligada, o Positivo Octa já indicava 43% de carga restante. É bastante provável que você queira levar seu carregador na bolsa para não ficar sem carga até o final do dia.

Conclusão

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Antes de afirmar se o Positivo Octa vale a pena ou não, me permita divagar um pouco.

O Positivo Octa é um bom smartphone, que ainda tem algumas falhas, mas pode ser o primeiro passo para que a Positivo se fortaleça no mercado nacional de smartphones. É estranho como fabricantes locais dominam o mercado de certos países, como China (Xiaomi) e Índia (Micromax), mas o Brasil seja totalmente tomado por meia dúzia de marcas, todas estrangeiras.

Além de fazer um produto bom, a Positivo deverá enfrentar a resistência da marca

Antes de conseguir emplacar no mercado de smartphones, a Positivo precisará vencer sua principal resistência: o sentimento negativo da marca. É bem verdade que o nome Positivo ainda nos remete a uma empresa que vende produtos baratos e com qualidade inferior. Por isso, fica difícil competir com marcas estabelecidas em faixas de preço mais altas, caso do Positivo Octa.

Mudar a imagem de uma marca é difícil, mas não impossível: basta lembrar que a Motorola, há três anos, era bastante queimada com o consumidor, resultado dos péssimos smartphones com a terrível interface Motoblur que a norte-americana produzia na época, bem como as frequentes decisões de não liberar atualizações do Android mesmo para aparelhos caros.

Dito isso, dá para afirmar que a Positivo está no caminho certo. O Positivo Octa poderia ter um design mais caprichado, uma bateria de capacidade maior e um software mais refinado, mas tem boas qualidades: o MT6592 entrega um desempenho melhor que a média, a tela não deve em nada até para smartphones mais caros e o uso de vidro na traseira o coloca num patamar superior ao dos concorrentes.

Embora tenha sido lançado por quase mil reais, o Positivo Octa já pode ser encontrado custando entre 700 e 850 reais no varejo, o que o coloca na mesma faixa de preço do Moto G (2ª geração) e Zenfone 5. Ele ainda precisa de alguns ajustes, mas é uma forte opção a ser considerada na sua próxima compra, desde que você tenha consciência das limitações (e não tenha problemas com a marca).

Especificações técnicas

  • Bateria: 2.000 mAh;
  • Câmera: 13 megapixels (traseira) e 5 megapixels (frontal);
  • Conectividade: 3G, Wi-Fi 802.11n, GPS, Bluetooth 4.0, USB 2.0;
  • Dimensões: 140 x 70 x 7,9 mm
  • GPU: Mali–450MP;
  • Memória externa: suporte a cartão microSD de até 32 GB;
  • Memória interna: 8 GB (5,3 GB disponível para o usuário) ou 16 GB;
  • Memória RAM: 1 GB;
  • Peso: 150 gramas
  • Plataforma: Android 4.4.2 (KitKat);
  • Processador: octa-core (Cortex-A7) MediaTek MT6592 de 1,36 GHz;
  • Sensores: acelerômetro, proximidade, luminosidade;
  • Tela: IPS LCD de 5 polegadas com resolução de 1280×720 pixels (294 ppi).

Positivo Octa X800: o octa-core brasileiro