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Toq, o smartwatch da Qualcomm com grande duração de bateria e uma tela bem diferente (mais 3 notícias)

Toq, o smartwatch da Qualcomm com grande duração de bateria e uma tela bem diferente (mais 3 notícias)

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Toq, o smartwatch da Qualcomm com grande duração de bateria e uma tela bem diferente

Posted: 29 Sep 2014 01:49 PM PDT

Na semana retrasada, ocorreu em São Francisco o Uplinq, principal evento da Qualcomm voltado para desenvolvedores. Nesta edição, toda a imprensa recebeu o smartwatch Toq. Anunciado no Uplinq do ano passado, ele está mais para um produto de referência, feito para experimentar e explorar o potencial desse wearable, do que um produto final; no entanto, ele foi colocado à venda no ano passado e hoje custa cerca de US$ 250.

Desde que o recebi, corri para carregar sua bateria e, desde então, não o tirei do pulso para contar como é utilizar o smartwatch com maior duração de bateria do mercado.

toq 01

Vou iniciar falando da própria bateria, já que é por ela que você começa a utilizar o Toq. Ele vem sem carga e é preciso deixá-lo na base cerca de duas horas para que você possa configurá-lo. O carregador é sem fio – aliás, uma das tendências mais fortes para os próximos anos, segundo foi dito na conferência. Basta ligar a base a uma tomada e encaixar o relógio no suporte.

O carregador é uma caixinha que abre em 180º e pode carregar, ao mesmo tempo, o Toq e os fones Bluetooth que são vendidos separadamente. É por causa deles que há os dois espaços do lado direito.

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Após a bateria estar carregada, é necessário ajustar a pulseira. Ela vem bem longa e sem estar presa ao fecho. É preciso medir o tamanho ideal para seu pulso, cortar na marcação certa, enfiar o pino que irá prendê-la ao fecho e, por fim, encaixar o pino no fecho. Esse processo é bem irritante: o buraco do fecho é bem pequeno e a molinha que é encaixada na pulseira parece que se recusa a recuar o bastante para ser encaixada.

Se tiver cortado pouco e quiser mais justa, é preciso remover o pino (dá para fazer isso com um a ponta de um clip de papel), medir novamente, cortar, recolocar o pino e sofrer para encaixá-lo novamente. E, se cortar demais… Não tem muito o que fazer.

A pulseira poderia ser mais amigável ao usuário final. Uma de fecho simples, como o utilizado em cintos, por exemplo, seria uma opção melhor.

As marcas de tamanho e buracos para encaixar o pino: trabalho árduo para colocar um relógio

As marcas de tamanho e buracos para encaixar o pino: trabalho demais só para colocar um relógio no pulso

Resolvido o drama da pulseira, é hora de baixar o aplicativo Toq, por onde você faz todas as configurações, personalizações e atualizações de firmware do smartwatch. É só seguir um passo a passo e seu Toq está pareado e pronto para o uso.

Pegar o smartphone do bolso ou da mochila só para saber que horas são é uma grande perda de tempo.

Como bom smartwatch, o Toq avisa quando há algo a ser visto no seu smartphone, como mensagens de texto, ligações e outras notificações que você escolher. Ele fica de olho em seus compromissos e lhe permite saber o clima, como estão suas ações e rastreia seus passos como um relógio fitness muito simples.

Ele também desempenha funções básicas de relógio, como cronômetro e exibir as horas. Por mais sarcástico que pareça, e juro que não é, ver as horas no pulso foi o que mais gostei no Toq. É que (re)descobri ser extremamente útil e agradável estar com essa informação no pulso; pegar o smartphone do bolso ou da mochila só para saber que horas são é uma grande perda de tempo – agora com o perdão do trocadilho.

O mesmo pode se estender às notificações: ler mensagens direto no relógio elimina aquela curiosidade louca de quando o celular vibra no bolso e você não pode pegá-lo. É bem menos invasivo dar uma olhadinha rápida e responder mais tarde, ou enviar uma mensagem automática com poucos toques.

Click to view slideshow.

As partes mais personalizáveis do Toq são as do layout do relógio e do menu. Há desde relógios digitais simples a outros que exibem a hora por extenso (em inglês), ou que trazem outras informações como agenda, clima e data. Para alterar entre os selecionados, é só deslizar o dedo sobre a faixa prateada do visor. Quanto aos estilos de menu, eles mudam somente o design, sem mexer na posição dos ícones. Algumas opções podem ser vistas na galeria acima.

O visor do Toq está sempre ligado e, ainda assim, a Qualcomm garante cerca de uma semana de bateria. O motivo é a tecnologia Mirasol, uma espécie de e-ink colorido que poupa muita energia. Essa característica também faz com que a tela seja visível até em ambientes com pouca luminosidade: basta mexer o pulso em direção à luz, mesmo que pouca, e será possível vê-la.

Caso seja um breu total ou esteja ruim de ver com a pouca luz, a Qualcomm colocou uma luz para iluminá-lo. O sensor para ativá-la fica na pulseira, na parte superior ao vidro. É só tocar nessa região duas vezes para ligar ou desligá-la.

Outro sensor fica abaixo do visor e funciona como um botão Home. Tocando nessa parte, o layout do relógio dá lugar ao menu com todas as possibilidades do Toq mostradas em ícones. No aplicativo do smartphone, você pode configurar algumas das funções para acesso rápido com "swipe"; dessa forma, basta arrastar o dedo para mostrar notificações, controle de música, atividade física diária e outras informações.

O Toq teve sua API liberada em fevereiro deste ano, mas não encontrei nenhum app que faça um uso diferente ou criativo do relógio, somente alguns – poucos – para ler o feed RSS, ver emails ou responder mensagens com respostas prontas. Nada disso é exatamente interessante. As mensagens prontas, por exemplo, podem ser criadas no próprio app do Toq – mas, estranhamente, só servem para SMS, fazendo com que esses outros apps tenham sentido.

O smartwatch também recebeu uma atualização que lhe deu o recurso Toq Talk: com tecnologia da Nuance (a mesma da Siri), ele reconhece palavras, fazendo com que você possa “ditar” uma resposta – em inglês – ao relógio e enviá-la a partir dele. Mas, novamente, somente para SMS.

O ponto no qual o Toq me deixa mais chateada é o visual. Apesar de ter personalidade – dá para reconhecê-lo facilmente entre os de outras OEMs – , ela é a de um protótipo. O visor mede 1,55 polegada e, apesar de ser confortável de ver, fica enorme em pulsos finos. A pulseira de borracha, apesar da textura que lembra um tecido, também não é a mais bonita para um acessório que, como foi dito em um debate sobre wearables no Uplinq, precisa ser "ou fashion, ou invisível".

Em pulsos masculinos, no entanto, ele não fica tão "grosseiro" quanto nos femininos. E a versão branca, que vi nos pulsos de alguns funcionários da empresa no evento, parece mais delicada.

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Também é bom fazer a ressalva de que ele é um produto de referência, ou seja, o que mais importa no Toq é o que ele faz, e não seu visual; essa segunda parte deve ficar a cargo das empresas que decidirem adotar suas tecnologias.

A Qualcomm tem parcerias com tudo quanto é empresa de tecnologia e me parece estranho que todos os smartwatches lançados até agora não aproveitem a melhor ideia da Qualcomm para um wearable, que é a tela. Dá para entender que a intenção das fabricantes é ter imagens lindas no seu pulso, até porque elas devem ajudar a tornar esse novo produto sedutor a ponto de justificar seu alto preço enquanto ainda tentam descobrir tudo para que ele pode servir.

No entanto, é essa tela maravilhosa que acaba minando um outro ponto importantíssimo: a bateria. Por isso, as telas dos smartwatches normalmente ficam desligadas e podem ser acesas ao apertar algum botão ou virar o pulso para ver o horário – um gesto comum, mas que pode ser evitado. Descendo uma ladeira de bicicleta, por exemplo, pude ver as horas rapidamente no Toq sem perder a atenção na pista. Sei que se trata de uma situação bem específica, mas é uma real de uso.

Em uma mesa-redonda no Uplinq, alguns profissionais mencionaram que será interessante relembrar, em cinco anos, esses primórdios do smartwatch, em que todo mundo – empresas, desenvolvedores e consumidor final – está tentando encontrar qual é o "killer app" que fará com que esse gadget seja indispensável tanto quanto um smartphone é hoje. Até agora, tem sido o lado fitness, mas e para quem não pratica esportes, as exibições de notificações são o bastante?

Confesso que uso o Toq agora mais por costume que pela promessa de facilitar a minha vida. Depois de tantos dias com ele no pulso, se tornou hábito, mas, quando esqueço de colocá-lo de volta, não sinto tanta falta: posso ficar um bom tempo sem ver notificações no smartphone, perder ligações, nem lembrar onde o celular está (algo que, inclusive, o Toq me ajuda muito: ele pode fazer o aparelho tocar para que você o encontre). Mas sei que nem todo mundo é assim; para quem não consegue ficar longe do smartphone, o investimento em um smartwatch agora faz mais sentido. Para o resto de nós, vale acompanhar o mercado e ver o que essa área ainda pode nos trazer de vantagens.

Toq, o smartwatch da Qualcomm com grande duração de bateria e uma tela bem diferente








Você poderá usar o Photoshop completo nos Chromebooks e no Chrome para Windows

Posted: 29 Sep 2014 11:37 AM PDT

Os Chromebooks acabam de ficar mais interessantes. Até ontem esses notebooks com Chrome OS eram bastante limitados, não fazendo muito mais do que acessar páginas da web, mas a partir desta segunda-feira (29) será possível usar o famoso editor de imagens Photoshop, resultado de uma parceria entre Google e Adobe.

Qual o segredo para um software tão pesado rodar em uma plataforma que foca principalmente em máquinas com hardware simples? Bom, na verdade, o Photoshop não será executado diretamente nos Chromebooks. Ele funcionará como um software por streaming e rodará remotamente, em um ambiente virtualizado. A ideia é que você consiga usar o Photoshop em qualquer lugar, e o Chromebook seria uma segunda máquina para isso.

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Tirando algumas exceções, o Photoshop por streaming será igual ao Photoshop que você instala no seu Windows e OS X. A Adobe cita alguns poucos recursos que, compreensivamente, não estarão disponíveis: não há suporte a periféricos (o que inclui sua impressora); inicialmente não será possível usar funções que dependam de processamento da GPU; e você só poderá abrir e salvar arquivos no seu Google Drive.

A novidade também chegará aos usuários do Chrome, mas apenas no Windows. Os requisitos mínimos não são altos: basta ter uma máquina com Windows 7 ou Windows 8, 512 MB de RAM (!) e 350 MB de espaço em disco. É bem menos que os 2 GB de RAM mínimos (e 8 GB recomendados) da versão tradicional. Também é necessária uma conexão com velocidade de 5 Mb/s e latência máxima de 250 ms.

Apenas o Photoshop rodará por streaming no momento (o que já é bastante coisa), mas a Adobe já sinalizou que pretende levar outros softwares para a nuvem: "com o Projeto Photoshop Streaming, estamos testando maneiras de oferecer acesso adicional aos nossos produtos independente de hardware — em outras palavras, a possibilidade de acessar nossos produtos de qualquer dispositivo sem baixá-los ou instalá-los".

O problema é que o programa ainda está em beta, e os requisitos para participar são bem restritivos: além da obrigatoriedade de ter uma assinatura ativa da Creative Cloud, é necessário morar na América do Norte e ser um estudante ou professor verificado. Como assinante, estou ansioso para ver a novidade chegar ao resto do público — e curioso para ver quão bem isso vai funcionar.

Você poderá usar o Photoshop completo nos Chromebooks e no Chrome para Windows








O Orkut vai acabar amanhã

Posted: 29 Sep 2014 09:47 AM PDT

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Após dez anos de existência, é hora de dar o último adeus ao Orkut. A rede social que fez parte da vida de qualquer brasileiro que acessava a internet na década passada fechará as portas oficialmente nesta terça-feira (30). Mas o Orkut não vai simplesmente sumir da web num piscar de olhos, então é provável que você queira aproveitar este penúltimo dia para fazer backup dos seus dados (ou apagar tudo agora mesmo).

O que acontecerá a partir de amanhã

Desde junho, quando o Google anunciou o fim do Orkut, não é possível criar novas contas. A partir de amanhã, o acesso a contas existentes também será bloqueado. O Orkut se tornará um museu gigante, e todo o conteúdo publicado nas comunidades estará disponível para consulta futura — o que é bom para salvar as preciosidades históricas e ruim para quem escreveu mensagens potencialmente… constrangedoras. De acordo com o Estadão, o arquivo terá mais de 51 milhões de comunidades, 120 milhões de tópicos e 1 bilhão de interações.

Se você quiser apagar algum post específico, amanhã é o último dia para fazer isso: entre na sua conta, acesse a mensagem em questão e clique no botão para deletá-la, como você faria normalmente. Depois de amanhã, o Orkut vira um "tudo ou nada" — você terá acesso apenas a um link que apagará permanentemente todos os seus posts, de todas as suas comunidades, como se você não tivesse existido por lá.

O bloqueio do acesso a contas existentes também significa que você não poderá mais gerenciar depoimentos, scraps e fotos publicados no seu perfil. Disponível até amanhã, esta ferramenta exporta automaticamente todas as suas fotos do Orkut para o Google+, de maneira indolor. O Google+ não suporta depoimentos e scraps, logo, se você quiser salvá-los, acesse o Google Takeout, que disponibiliza um arquivo zipado com páginas HTML do seu conteúdo — será possível fazer isso até setembro de 2016.

Mas e depois?

O que ainda não está clara é a estratégia do Google daqui em diante no segmento de redes sociais. O Google+ pode até atrair pequenos nichos, especialmente usuários mais interessados em tecnologia (e em produtos do Google), mas não se popularizou. No Brasil, os dados de maio da Hitwise mostravam um amargo 9º lugar para o Google+, com ínfimos 0,46% das visitas a redes sociais, atrás até do Orkut, com 0,49%. O líder Facebook tinha 63,19% da fatia.

Em abril, Vic Gundotra, o criador e chefe do Google+, anunciou que estava saindo da empresa. Em junho, o Google revelou que deixaria de exibir fotos de autores com links para perfis do Google+ nos resultados de busca. Recentemente, o Google parou de forçar os usuários a criarem uma conta no Google+ ao se cadastrar no Gmail. Será que o Google está desistindo das redes sociais?

O Orkut vai acabar amanhã








Vine permite usar e editar vídeos do aparelho também no Android

Posted: 29 Sep 2014 09:37 AM PDT

Não faz muito tempo que o Vine começou a permitir que os usuários do app no iOS importassem vídeos do próprio aparelho e o editassem ali mesmo para caberem nos seis segundos disponíveis; cerca de um mês e meio, para ser mais exata. E, agora, a atualização está disponível também para Android.

vine

A novidade traz um novo menu para gravar e editar os vídeos no Vine. É igual ao que já está no iOS: no primeiro ícone, você pode escolher quais vídeos irão compor o seu (pode ser mais de um, inclusive intercalando com algo gravado na hora). O segundo permite deletar trechos que não ficaram bons; o terceiro traz as ferramentas mais antigas do app, como a grade, o flash ligado e o “modo fantasma”; o terceiro ativa a câmera frontal e, por fim, o último salva o trecho para continuar trabalhando mais tarde.

É uma atualização importante especialmente para quem produz conteúdo nessa rede social – sim, há vários viners famosos, inclusive no Brasil. As novas ferramentas facilitam a edição e permitem criar vídeos legais com bem menos trabalho.

Para baixar a versão mais nova, é só buscar pelo Vine na Play Store.

Com informações: Engadget

Vine permite usar e editar vídeos do aparelho também no Android