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Gmail vai bloquear links e endereços de email com caracteres enganosos (mais 2 notícias)

Gmail vai bloquear links e endereços de email com caracteres enganosos (mais 2 notícias)

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Gmail vai bloquear links e endereços de email com caracteres enganosos

Posted: 13 Aug 2014 01:56 PM PDT

Na semana passada, o Gmail passou a suportar emails vindos de endereços formados por caracteres não latinos. Em breve, o serviço também permitirá a criação de contas nesta condição. A notícia é boa, mas traz preocupações quanto à segurança: e se estes caracteres forem usados para criar emails que imitam contas legítimas ou facilitar o spam? Recentemente, o Google explicou como pretende evitar problemas como estes.

Em 2012, a Internet Engineering Task Force (IETF) criou um padrão para permitir que sistemas de email possam suportar adequadamente endereços com caracteres acentuados ou não latinos. Trata-se de um esforço para facilitar a comunicação de pessoas que têm como língua materna idiomas como japonês, russo e árabe.

Para dar continuidade à iniciativa, o Google fez o Gmail suportar envio de mensagens a endereços como “武@メール.グーグル” e “测试@example.net”. Na próxima etapa, ainda sem prazo definido, o serviço também possibilitará a criação de contas com idiomas não latinos, tal como informado no início do texto.

O problema é que alguns alfabetos têm caracteres semelhantes a letras do sistema latino – a base de idiomas como inglês, espanhol e português, só para evitar dúvidas.

Esta percepção pode facilitar a criação de links e endereços como “MeuBɑnco” e “fulanα@email.com”. Note que em ambos os exemplos o caractere alfa do alfabeto grego se passa, sob os olhares menos atentos, pela letra “a”.

Endereços que misturam caracteres como estes serão barrados

Endereços de email e links que misturam caracteres como estes serão barrados

Além de imitar contas legítimas, endereços como este podem dificultar a ação de filtros antispam. Para evitar que isso aconteça, o Google adotou um padrão aberto de classificação criado pela comunidade da Unicode Consortium.

O padrão indica uma série de combinações de caracteres latinos e não latinos que podem ser usadas para criar termos ou nomes enganosos.

Com base nisso, a postura do Google é esta: emails com endereços ou links que possuem combinações suspeitas serão barrados antes de chegarem às contas do Gmail, simples assim. É de se supor que a empresa também impeça a criação de endereços com estas combinações assim que o serviço suportar contas com caracteres não latinos.

É óbvio que a medida não resolve o problema do spam, mas serve para evitar que uma iniciativa bem intencionada – facilitar a comunicação online nos mais diversos alfabetos – seja corrompida. O Google até deixou um recado: esperamos que outras empresas sigam o nosso exemplo.

Gmail vai bloquear links e endereços de email com caracteres enganosos








Snowden: Síria ficou sem internet em 2012 por causa da NSA

Posted: 13 Aug 2014 12:19 PM PDT

A Wired publicou hoje uma grande reportagem sobre Edward Snowden. Se trata de um longo perfil sobre o rapaz intercalado com novas revelações feitas por ele sobre a NSA e o sistema de vigilância do governo norte-americano tanto nos próprios Estados Unidos como em outros países.

Entre as revelações, há uma que particularmente tem chamado a atenção da mídia por ser gravíssima e a abrangência internacional da NSA. Segundo Snowden, o blackout da internet na Síria em 2012 foi ação da agência americana.

Capa da Wired com Edward Snowden

Capa da Wired com Edward Snowden

Snowden diz que, em 2012, a TAO (sigla para “Tailored Access Operations”, algo como Operações de Acesso Adaptado) tentou instalar um exploit no servidor de um dos maiores provedores de internet da Síria para ter acesso direto a toda a comunicação no país durante a guerra civil. Só que houve algum erro e a NSA acidentalmente deixou-o inoperante, causando a ausência de conexão para praticamente toda a população.

Na NSA, os hackers responsáveis entraram em pânico, segundo Snowden, e tentaram rapidamente consertar o erro, temendo que os sírios descobrissem a infiltração e, consequentemente, a existência de um software capaz de fazer tal estrago. E, no meio da tensão, alguém soltou um “se formos pegos, podemos culpar Israel”.

O delator da agência não trabalhava nessa área nessa época; a história foi contada para ele no ano seguinte, quando foi trabalhar numa empresa de TI contratada pela NSA, por outra pessoa que estava no meio do acontecimento.

A grave revelação faz lembrar do que foi dito na época: o governo sírio foi culpado pelo blackout na internet, mas negou veementemente, culpando um ataque terrorista pelo feito. No meio de uma guerra civil, é bem provável que uma das partes seja responsável por isso – a situação perfeita para o governo americano sair ileso.

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Outra polêmica revelação feita na mesma reportagem é de que há um projeto na NSA chamado MonsterMind que seria responsável por encontrar ameaças de ciberataques aos EUA, neutralizá-los e até contra-atacar de maneira autônoma.

Como Snowden conta, um grave problema do MonsterMind é que os ataques podem ser disfarçados: “você pode ter alguém da China, por exemplo, fazendo parecer que um desses ataques está vindo da Rússia. Então, contra-atacamos um hospital russo. O que vem depois?” – não descarte, aqui, a possibilidade de uma guerra iniciada digitalmente por um erro cometido por um robozinho americano.

Outro problema é no que diz respeito, claro, à privacidade: para conseguir analisar todo o tráfego e detectar possíveis ameaças, é preciso interceptar e ter acesso a todo esse tráfego em todo o mundo.

Ou seja: sim, a NSA consegue saber tudo que você faz no seu computador, smartphone ou tablet. Isso vai desde inocentes posts no Twitter a buscas no Google, que traçam um perfil seu que fica lá, guardadinho, e pode ser utilizado contra você. Para quem não vê problemas nisso, recomendo o documentário Terms and Conditions May Apply, que mostra com exemplos como essa vigilância pode afetar o seu dia a dia.

A NSA não comentou nenhuma das acusações até agora.

A longa reportagem da Wired fala de toda a jornada de Snowden e pode ser lida na íntegra aqui. Ele diz, no fim da matéria, que nossa privacidade só está realmente guardada utilizando encriptação: “adotando mudanças como a encriptação em nível universal, em que toda a comunicação é encriptada por padrão, podemos acabar com a vigilância em massa não apenas os EUA, mas em todo o mundo”. E garante: há muito mais páginas da NSA ainda a serem reveladas.

Snowden: Síria ficou sem internet em 2012 por causa da NSA








Galaxy Alpha é o novo smartphone ultrafino da Samsung com bordas de metal

Posted: 13 Aug 2014 07:06 AM PDT

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Quem reclama dos smartphones de plástico da Samsung provavelmente se interessará pelo Galaxy Alpha. Anunciado oficialmente nesta quarta-feira (13), o aparelho possui um novo design com bordas metálicas chanfradas. O smartphone chega às lojas em setembro e, mesmo com design mais sofisticado, coloca o pé no freio na corrida das especificações técnicas.

Apresentado como a “evolução do design Galaxy”, o Galaxy Alpha talvez agrade a quem estiver procurando um Android com design premium. Mas a carcaça não foge do que estamos acostumados em smartphones da Samsung: o botão físico de início, a grade prateada no alto-falante frontal e o acabamento texturizado na traseira mostram, de longe, que este é um smartphone feito pela sul-coreana.

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Além das bordas metálicas chanfradas, outra característica do Galaxy Alpha é o corpo extremamente fino e leve, com 6,7 mm e 115 gramas. Isso nos leva a outro ponto: provavelmente, para economizar espaço, a Samsung precisou diminuir alguns componentes, e obviamente o mais afetado foi a bateria, que tem apenas 1.860 mAh, capacidade significativamente menor que a de outros topos de linha da marca.

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Outro ponto que destoa dos Androids caros é a tela, com tamanho de 4,7 polegadas, painel Super AMOLED e resolução de 1280×720 pixels — nada de Full HD ou Quad HD como os concorrentes, o que, pelo menos de acordo com a minha experiência, não faz a menor diferença na prática. Com isso, a definição da tela ficou em 312 pixels por polegada.

No resto, temos um conjunto padrão: chip quad-core de 2,5 GHz, 2 GB de RAM, 32 GB de armazenamento interno (sem entrada para microSD), câmera de 12 megapixels com filmagem em 4K, leitor de impressões digitais e sensor de batimentos cardíacos. Em alguns mercados, o Galaxy Alpha será lançado com processador Exynos octa-core; não se sabe qual virá para o Brasil.

Com bordas metálicas chanfradas, carcaça fina e leve, tela não muito grande e com resolução menor, bateria de pequena capacidade e ausência de entrada para cartão de memória, o Galaxy Alpha acabou me lembrando outro smartphone bastante conhecido. Mas, para evitar polêmicas antes mesmo de finalizar o texto, vou deixar que vocês mesmos façam a comparação nos comentários, se for o caso.

O Galaxy Alpha será lançado em 150 países a partir de setembro, nas cores preta, branca, dourada, prateada e azul. A data exata de lançamento e o preço sugerido para o mercado brasileiro ainda não foram divulgados pela Samsung.

Atualizado às 11h19 com informações da Samsung Brasil.

Galaxy Alpha é o novo smartphone ultrafino da Samsung com bordas de metal