Tecnocast 004 – Blogs brasileiros de tecnologia só copiam e colam? (mais 8 notícias) |
- Tecnocast 004 – Blogs brasileiros de tecnologia só copiam e colam?
- Parece que dessa vez o Google comprou o Twitch
- Chips RRAM poderão fazer smartphones terem 1 TB ou mais para armazenar dados
- App do Uber chega ao Windows Phone
- Plataforma brasileira usa vídeos para ensinar a programar gratuitamente
- Por dentro da Campus Party Recife
- MIT está criando tela para ser vista por quem tem problemas de visão sem a ajuda de óculos
- Xiaomi anuncia Android “mais rápido do mundo” e smartband de 13 dólares
- Você poderá instalar o beta público do OS X Yosemite no seu Mac a partir de hoje
Tecnocast 004 – Blogs brasileiros de tecnologia só copiam e colam? Posted: 24 Jul 2014 09:49 PM PDT Ser blogueiro de tecnologia no Brasil não é fácil – como ela não acontece aqui (na maior parte das vezes), nosso contato com os lançamentos e criadores acaba não sendo tão próximo quanto gostaríamos. Mas e aí, como contornamos isso? É verdade que o conteúdo de blogs de tecnologia não passa de copy + paste? No Tecnocast 004 convidei Carlos Cardoso (Meio Bit) para trocar uma ideia comigo, Paulo Higa e Thássius Veloso sobre o trabalho que blogueiros e jornalistas de tecnologia desenvolvem no Brasil. Dê o play e veja (ouça?) como funciona o nosso mundo, por trás das telas dos notebooks e smartphones.
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Caixa PostalManda a sua mensagem aí: podcast@tecnoblog.net. Assine o TecnocastEdição e SonorizaçãoO Tecnocast é editado por Radiofobia Podcast e Multimídia. Tecnocast 004 – Blogs brasileiros de tecnologia só copiam e colam? |
Parece que dessa vez o Google comprou o Twitch Posted: 24 Jul 2014 06:48 PM PDT A internet interplanetária foi surpreendida na noite desta quinta-feira (24) pela notícia de que o Google comprou o Twitch, aquele site para transmitir o gameplay ao vivo. A informação foi confirmada pelo portal VentureBeat, que é especializado justamente em negócios. Mas o que o Google quer com um site de transmissão de vídeos. Em maio deste ano, a revista Variety publicou uma reportagem informando que o negócio estava fechado. Naquela época, o comando do YouTube se recusou a falar sobre o assunto. No fim das contas, nenhum negócio se confirmou – até onde sabemos. O Google é uma empresa pública, com ações na bolsa, então é de se esperar que uma aquisição desta magnitude seja divulgada aos investidores imediatamente. Ora, ora. Mas o que o Google quer com um site de transmissão de gameplay? A empresa já domina o segmento de vídeos na internet com o YouTube. A adição do Twitch seria, na realidade, a aquisição de milhares de canais para colocar publicidade. Quanto mais propagandas o YouTube vende, mais dinheiro ele recebe no fim do mês. Chega a ser uma conta primária. O Twitch se tornou ao longo dos anos a ferramenta preferida dos gamers. Lá nos Estados Unidos, ele já é a maior plataforma para vídeos ao vivo, com 43,6% do mercado. O WWE aparece na segunda colocação com bem menos: 17,7%. O Ustream, mais popular por aqui, aparece em terceiro lugar com 10,9%. O portal da gigante dos esportes ESPN nem sequer aparece no pódio: detém o quinto lugar, com 6,3%. Dada a importância do Twitch, as fabricantes dos videogames da nova geração abraçaram a ideia. O Xbox One e o PlayStation 4 têm aplicativos para visualizar e fazer transmissões em tempo real. Não é pouca coisa que as pessoas exibem. No momento em que escrevo este artigo, são quase 76 mil espectadores de League of Legends, o campeão disparado do site. Além dele, temos Hearthstone, Dota 2, e CS: GO com mais de 20 mil espectadores cada. Nós ainda não sabemos o que o Google pretende fazer com o Twitch. A dinâmica do site é bastante diferente do que estamos acostumados a ver no YouTube. Meu melhor palpite é que vão manter o Twitch como um serviço à parte, mas integrando os canais ao gigantesco sistema de publicidade em vídeo do YouTube. Parece que dessa vez o Google comprou o Twitch |
Chips RRAM poderão fazer smartphones terem 1 TB ou mais para armazenar dados Posted: 24 Jul 2014 02:45 PM PDT A LG está sendo criticada por lançar o G3 no Brasil com apenas 16 GB para armazenamento de dados. Esta situação ilustra o quanto este aspecto vem ganhando importância para os consumidores. Mas há grande expectativa de que esta situação melhore em um futuro não muito distante: um novo tipo de memória, a RRAM, poderá fazer com que nossos smartphones armazenem algo como 1 TB de dados. Atualmente, dispositivos móveis utilizam chips Flash para armazenar informações, o mesmo tipo de tecnologia que é empregado em cartões de memória ou em unidades SSD, por exemplo, guardadas as devidas variações. Quando comparados aos discos rígidos, chips Flash são mais rápidos e ocupam menos espaço físico, por outro lado, são substancialmente mais caros. Este é um dos fatores que impendem fabricantes de dotarem seus smartphones com capacidades mais elevadas, como 128 GB ou 256 GB, salvo um caso ou outro. Para piorar, é complicado inserir vários chips Flash em um smartphone por causa de fatores relacionados ao consumo energético, geração de calor e, claro, espaço físico – há um consenso de que quanto mais fino o aparelho, melhor. É aqui que a tecnologia RRAM pode se transformar em um fio de esperança: este tipo de memória, também conhecido como ReRAM (Resistive RAM), se baseia em uma técnica que se assemelha à aplicação de transistores nas atuais memórias Flash, com a diferença de seus chips poderem ficar muito menores, consumirem menos energia e serem várias vezes mais rápidos nas operações de leitura e escrita de dados. E o mais importante: a memória RRAM também é não-volátil, ou seja, não perde dados quando não há fornecimento de energia. Se há tantas vantagens nesta tecnologia, por que a RRAM já não foi adotada? A verdade é que chips do tipo já são produzidos, mas para aplicações muito específicas. A fabricação em larga ainda não é viável porque requer a utilização de temperaturas e tensões elevadas, tornando o processo complexo e caro. Este cenário pode mudar em breve graças a uma pesquisa realizada pela Universidade de Rice, nos Estados Unidos. Os cientistas da instituição desenvolveram uma técnica que permite a fabricação de chips RRAM em temperatura ambiente e com tensões consideravelmente menores. O “truque”, basicamente, consiste em utilizar uma camada de dióxido de silício com furos de cinco nanômetros de diâmetro cada e, em seguida, colocá-la entre duas lâminas de metal muito finas. Uma pequena tensão aplicada ali é suficiente para fazer o metal escorrer pelas perfurações e interligar as duas lâminas, que passam a funcionar como eletrodos. Tem-se, portanto, um chip de memória estável e com custo de fabricação relativamente baixo. Esta técnica de fabricação também constitui uma forma de produzir chips RRAM de várias camadas. Na prática, isso se traduz em mais capacidade de armazenamento por unidade, mas sem aumento muito expressivo do espaço físico. É daqui que os pesquisadores vislumbram a possibilidade dos smartphones ou outros dispositivos móveis terem 1 TB ou até mesmo mais capacidade. Quando? Os cientistas não deram estimativas, mas se levarmos em conta que há cada vez mais empresas interessadas em memórias RRAM, não deve demorar muito. Com informações: MIT Technology Review Chips RRAM poderão fazer smartphones terem 1 TB ou mais para armazenar dados |
App do Uber chega ao Windows Phone Posted: 24 Jul 2014 12:41 PM PDT Mais um aplicativo chega ao Windows Phone: o do Uber, app que funciona mais ou menos na base da carona, finalmente ficou disponível ontem na loja de aplicativos do Windows Phone e é compatível tanto com o 8 quanto o 8.1.
Até então, proprietários de WP até podiam utilizar o Uber, mas era um pouco mais trabalhoso: eles precisavam acessar a versão mobile do site e fazer o pedido lá. A empresa garante que a experiência do app no sistema operacional é a mesma que no Android, no iPhone ou no BlackBerry (sim, ele foi disponibilizado para BlackBerry antes de Windows Phone). “Com a disponibilidade do app (…) e a adoção internacional do Windows Phone, poderemos conectar com essa comunidade como nunca”, comemora a postagem que fala da novidade e também diz que mais cidades receberão o serviço em breve em comemoração à chegada do app ao sistema operacional móvel da Microsoft. Se você tiver um Windows Phone, já pode começar a testar o Uber aqui no Brasil: ele chegou nos últimos meses ao Rio de Janeiro e a São Paulo – e, como em outras cidades do mundo, também já está causando polêmica com os taxistas. App do Uber chega ao Windows Phone |
Plataforma brasileira usa vídeos para ensinar a programar gratuitamente Posted: 24 Jul 2014 11:46 AM PDT Há diversas maneiras de aprender a programar online sem gastar um tostão. O problema é que boa parte delas está em inglês ou então traduzida para o português. Enquanto nenhuma dessas características necessariamente inviabiliza o aprendizado, pode ser mais fácil aprender com o material já criado no nosso idioma e por brasileiros. O Curso Em Vídeo se encaixa aí: criado no ano passado pelo professor Gustavo Guanabara, ele é gratuito e oferece cada vez mais cursos na área de TI.
Guanabara dá aulas há 20 anos e, após atuar desde a educação infantil até a universitária e à distância, teve a ideia de criar a plataforma de ensino que utiliza vídeos. Todos têm menos de 30 minutos e estão disponíveis gratuitamente, então não tem desculpa para começar a estudar algo que você está adiando, né? As vídeo-aulas estão tanto na plataforma do Curso Em Vídeo quanto no YouTube, e nem precisa ter cadastro para assisti-las. Mas, ao fazê-lo, você tem algumas vantagens, como a possibilidade de baixar pacotes de conteúdo de apoio que podem ajudar em seus estudos e exercícios para treinar, além de ganhar um certificado válido em todo o Brasil ao término de cada curso – a plataforma contabiliza as horas estudadas através dela e, quando ele chega ao fim, permite que o certificado seja baixado. Atualmente, há cursos de HTML5 (com CSS3 e JavaScript) e Algoritmos disponíveis no Curso em Vídeo. Nas próximas semanas, cursos de PHP, Java e Photoshop estarão no site, sendo que o primeiro já tem data marcada para chegar: dia 4 de agosto. E, como todos os outros, é gratuito. Plataforma brasileira usa vídeos para ensinar a programar gratuitamente |
Por dentro da Campus Party Recife Posted: 24 Jul 2014 11:11 AM PDT Em sua terceira edição, a Campus Party Recife está ainda maior. Neste ano, o evento dobrou de tamanho, recebe 4.000 campuseiros na parte fechada e ocupa uma área de 27 mil metros quadrados no Centro de Convenções de Pernambuco. Se você está muito longe do Recife, a gente te ajuda a fazer um passeio virtual pelo evento para matar a curiosidade de saber como estão as coisas por aqui. Mesmo para quem já participou de edições anteriores da Campus Party Recife, o evento está diferente. A Arena, área restrita para quem comprou o ingresso, era localizada no Chevrolet Hall, enquanto o Centro de Convenções de Pernambuco ficava com o camping e a área aberta. Desta vez, o evento ocupa todo o centro de convenções, e há uma opinião quase unânime de que o ambiente está mais organizado e espaçoso.
Open Campus, a área aberta da Campus PartyNão é necessário comprar ingresso para participar da Campus Party Recife. Quem entrar pela porta da frente do Centro de Convenções de Pernambuco vai dar de cara com a Open Campus, nome dado para a parte aberta e gratuita da Campus Party — os mais veteranos ainda chamam a área de Zona Expo. A expectativa da organização do evento é que mais de 50 mil pessoas passem por aqui. Na Open Campus, dá para comer alguma besteirinha, conhecer novas startups, visitar as salas de formação e, para quem estiver lendo este texto, provavelmente a parte mais legal é o Cubo de Conteúdo da Vivo. A programação do cubo está nesta página e conta com Mystery Guitar Man, Irmãos Piologo, Não Salvo e Jacaré Banguela. Ou seja, mesmo sem ingresso, ainda dá para aproveitar bastante. Das mais de 200 startups que se inscreveram, 50 foram selecionadas para expor suas ideias para o público que visita a Open Campus. Por “público”, entenda não apenas pessoas como eu e você, mas também investidores interessados em apostar em novos projetos. A Campus Party já deixou claro que o foco do evento, de agora em diante, é o empreendedorismo, não mais apenas a conexão absurdamente rápida. Mas como o mundo não é feito apenas de startups, algumas empresas já estabelecidas também abriram seus estandes na Open Campus. Não chega a ser aquela coisa gigante e movimentada da Campus Party realizada em São Paulo, mas há estandes interessantes. Um dos mais bacanas é o do C.E.S.A.R, Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife, que lançará um robô em formato de andróide para interagir e tirar selfies com os visitantes. Ah, vai ter lutas entre robôs também! Andando um pouco mais, você vai chegar a uma porta com vários seguranças inspecionando as malas e verificando as credenciais. O que nos leva à… Arena, onde todos os campuseiros se reúnem e as grandes palestras acontecemDepois de passar pela segurança e descer as escadas, o destino é a Arena. Para quem já participou de outra Campus Party como campuseiro, não há muito segredo aqui: você vai encontrar um monte de gente conversando, vários computadores com formatos bem diferentes do que se vê por aí, muitos campuseiros assistindo às palestras e participando dos workshops, além de ações promocionais de patrocinadores. Aliás, participar como campuseiro na Campus Party Recife parece ser bem mais agradável que em São Paulo por causa do ar condicionado, que faz bem o trabalho de resfriar o ambiente e conter o calor gerado pelos milhares de processadores e ventoinhas girando. O problema é sair do evento no meio do dia e aguentar as temperaturas altas do Recife. Mas quem mora por aqui me disse que os últimos dias têm sido “tranquilos”. Então tá, né? A novidade da Campus Party Recife é o palco Hypatia, dedicado exclusivamente ao tema empreendedorismo, que vai falar de carreira, investidores, internet das coisas, startups e as desafios de uma empresa que ainda está começando. Assim como nos outros palcos, a acústica está ótima e dá para ouvir bem o que os palestrantes estão dizendo. Os palcos tradicionais continuam disponíveis, então haverá palestras sobre robótica, astronomia, hardware, design, mídias sociais, desenvolvimento, segurança, redes, jogos e mais uma série de assuntos. A parte boa para quem não conseguiu chegar ao evento é que as mais de 300 horas de conteúdo serão transmitidas ao vivo por streaming no Campuse.ro. A agenda das palestras e oficinas está nesta página. Para usar a conexão de 10 Gb/s, só conectando o cabo de rede no computador. A Telefônica Vivo, fornecedora da conexão, e a Futura Networks, organizadora da Campus Party, até pensam na possibilidade de disponibilizar redes sem fio por causa do número cada vez maior de tablets, mas esbarram nas limitações da tecnologia por causa da grandeza do evento. Seria difícil garantir uma velocidade boa com muita gente conectada. Muita gente traz seu próprio roteador Wi-Fi, mas isso nem sempre funciona direito porque, com muitas redes diferentes em operação ao mesmo tempo, na mesma frequência, a qualidade do sinal pode não ficar tão boa. Bem no meio da Arena está o Cérebro, espaço onde a Telefônica Vivo instala a estrutura responsável por fornecer conexão para todo o evento. E, enquanto não dá para oferecer Wi-Fi na Campus Party, a operadora dá o seu jeito: instalou antenas dedicadas em cima do Cérebro com o objetivo de reforçar os sinais 3G e 4G. Entrei no espaço para espiar os servidores mais de perto e abaixo você confere algumas fotos. Se quiser saber mais sobre os equipamentos usados e a estrutura da Vivo, leia este artigo. Reza a lenda que campuseiro também dormeOs 4.000 campuseiros vêm de várias partes do Brasil e muitos deles optam por dormir no evento: de acordo com a organização, 1.600 pagaram pelo serviço de camping. Há uma imensidão de barracas, cerca de 1.400 (algumas são duplas), que ocupam praticamente o mesmo espaço que toda a Arena. Para preservar a privacidade dos participantes, o acesso é restrito, mas acho que a foto a seguir ajuda a ter uma ideia do tamanho do espaço. Como, onde, quando?A Campus Party Recife está sendo realizada no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda. A Open Campus, área de acesso livre, estará aberta das 10h às 21h até sábado (26). Para entrar, basta usar a rampa de acesso do Centro de Convenções de Pernambuco na Avenida Professor Andrade Bezerra s/n, no bairro Salgadinho. Antes de ir para lá, a organização do evento recomenda que você faça um cadastro prévio. O editor viajou para o Recife a convite da Telefônica Vivo. Por dentro da Campus Party Recife |
MIT está criando tela para ser vista por quem tem problemas de visão sem a ajuda de óculos Posted: 24 Jul 2014 10:49 AM PDT Daqui a alguns anos, assistir à TV ou enxergar o que aparece no smartphone sem óculos não vai mais ser uma tarefa torturante para quem sofre de miopia ou condições relacionadas, pelo menos no que depender do MIT: um grupo de pesquisadores da instituição está desenvolvendo um tipo de tela capaz de ajustar a exibição de seu conteúdo para que o usuário possa vê-la corretamente sem lentes corretivas. A miopia está entre as doenças oculares mais comuns. Nela, a luz que entra no olho não é focalizada na retina, mas um pouco antes dela, fazendo com que seu portador não consiga enxergar corretamente objetos que estão longe. Como consequência, a pessoa vê o conteúdo da TV ou de uma placa de trânsito, por exemplo, de maneira borrada, mesmo que o objeto esteja a distâncias curtas - um ou dois metros, por exemplo. Em muitos casos, o indivíduo só consegue enxergar corretamente um item em suas mãos se aproximá-lo de seus olhos. O tratamento mais comum para o problema é o uso de óculos ou lentes de contato que ajudam a direcionar o foco da luz para a retina. Na pesquisa que está sendo conduzida pelo MIT, a tela é capaz de dispensar estes itens ao fazer ela mesma os ajustes necessários para corrigir a focalização. Para isso, um conjunto de algoritmos altera parâmetros de cada um dos pixels da tela para que seus raios de luz, ao passarem pelos furos de um filtro especial posicionado em frente ao painel, atinjam corretamente a retina quando chegarem aos olhos do usuário. Os pesquisadores explicam que a tecnologia visa se antecipar à forma como os olhos, por conta da miopia, distorcem a informação visual. Para tanto, os algoritmos precisam ser ajustados para trabalhar de acordo com as necessidades individuais do usuário, uma vez que a miopia se manifesta de maneira diferente em cada pessoa. O professor Ramesh Raskar, um dos cientistas responsáveis pelo projeto, acredita que a tecnologia poderá ser modificada para trabalhar com mais de uma pessoa se a tela tiver uma resolução altíssima. Mas, obviamente, o objetivo de agora é fazer com que a técnica funcione na sua forma mais simples. Para chegar à fase atual, os pesquisadores utilizaram uma câmera DSLR para simular a focalização dos olhos de uma pessoa e um iPod touch com um filtro na tela para exibir imagens. Nos testes, os algoritmos conseguiram fazer o dispositivo mostrar um balão colorido e um autorretrato de Vincent Van Gogh corretamente ao compensarem a distorção criada na câmera. Ainda há muito trabalho a ser feito para que a ideia possa ser testada de maneira efetiva em pessoas. Hoje, a técnica exigiria que o indivíduo ficasse com os olhos parados para funcionar, uma exigência impraticável: movimentamos a cabeça naturalmente por uma série de razões, inclusive para ajustar o foco quando uma imagem não nos parece clara. Os pesquisadores esperam que, em uma fase mais avançada, o software da pesquisa consiga acompanhar os movimentos oculares para ajustar os parâmetros da tela em tempo real e, assim, contornar esta limitação. Vale dizer que, se conseguir chegar a um nível suficientemente “maduro” de desenvolvimento, a tecnologia poderá ser usada para compensar também outras condições oculares comuns, como a presbiopia (visão cansada) e a hipermetropia (dificuldade para enxergar objetos próximos). Com informações: MIT Technology Review MIT está criando tela para ser vista por quem tem problemas de visão sem a ajuda de óculos |
Xiaomi anuncia Android “mais rápido do mundo” e smartband de 13 dólares Posted: 24 Jul 2014 07:53 AM PDT A Xiaomi, fabricante de celulares chinesa que domina o mercado por lá, apresentou nesta semana o Mi4, smartphone Android que é chamado de “o mais rápido do mundo” por ela e custa a partir de 320 dólares.
O preço do smartphone de 5 polegadas é bastante surpreendente para sua configuração: processador Snapdragon 801 quad-core de 2,5 GHz, 3 GB de RAM, até 64 GB de armazenamento, tela Full HD, bateria de 3.080 mAh (que carrega bem rápido – em uma hora, a fabricante promete mais de 60% da carga) e câmeras frontal e traseira de 13 e 8 MP. Mas a Xiaomi é conhecida justamente por vender aparelhos topo de linha a preços bem acessíveis e, no fim da apresentação, houve um one more thing. Junto do anúncio do Mi4, a empresa tambem anunciou um wearable: a smartband Mi Band, que custa modestos 13 dólares. Ele segue a linha das smartbands mais simples, sem visor mas com capacidade de monitorar suas atividades físicas e seu sono. Também dá para utilizá-la como despertador, para que vibre no seu melhor momento de acordar. A bateria é a de duração mais longa até agora: são 30 dias com uma só carga, segundo a Xiaomi, e ela é resistente a poeira e a água, o que a faz utilizável em qualquer situação – a variedade de cores também contribui para isso. Outra utilidade é para desbloquear o celular: basta aproximá-lo da pulseira e pronto. Além de tudo isso, é a smartband mais barata de que se tem notícia até agora. Tão barata que, quando (e se) for lançada em mais mercados além da China, é possível que cause uma movimentação de outros fabricantes para baratear os seus ou justificar os valores bem superiores. E quando isso deve ocorrer? Ninguém sabe ainda. Mas a Xiaomi já falou que pretende iniciar uma expansão global em breve, com o Brasil incluso na lista de países que deverão começar a vender os produtos da chinesa. Com informações: Engadget (1) (2) Xiaomi anuncia Android “mais rápido do mundo” e smartband de 13 dólares |
Você poderá instalar o beta público do OS X Yosemite no seu Mac a partir de hoje Posted: 24 Jul 2014 05:18 AM PDT O OS X Yosemite traz a primeira grande mudança visual do OS X em anos e você poderá instalar o primeiro beta público no seu Mac a partir de hoje. A nova versão está em testes há quase dois meses, mas era restrita a desenvolvedores. Agora, ele estará disponível também para os participantes do OS X Beta Program, uma iniciativa criada para que outros usuários possam testar novas versões gratuitamente e enviar comentários para melhorar o sistema.
Para testar o Yosemite, acesse a página do OS X Beta Program, entre com a sua Apple ID, aceite um acordo de confidencialidade e baixe um assistente de feedback, para reportar falhas e sugerir melhorias. O ideal é instalar versões beta apenas em um segundo Mac; se você não tiver essa opção, faça pelo menos um backup no Time Machine para não correr o risco de perder dados. De acordo com o 9to5Mac, no OS X Beta Program as atualizações serão menos frequentes que no OS X Developer Program — provavelmente, para os desenvolvedores, a Apple liberará novidades ainda não muito testadas, com potencial de causar desastres maiores. Se você usar os beta públicos do Yosemite, poderá instalar a versão final por cima quando ela for lançada oficialmente na Mac App Store. Além das mudanças visuais, o Yosemite tem o Continuity, nome que a Apple deu para a integração mais profunda entre computadores com OS X e gadgets com iOS. Será possível começar a escrever um email no iPad e continuar imediatamente pelo Mac, por exemplo. Além disso, você poderá fazer ou receber chamadas e enviar mensagens de texto sem precisar tocar no iPhone. E, antes tarde do que mais tarde, a Apple liberou o envio de arquivos pelo AirDrop entre OS X e iOS. A versão final do OS X Yosemite chega no outono americano, ou seja, entre setembro e dezembro por aqui (informações não confirmadas apontam para um lançamento no final de outubro). Assim como o Mavericks, ele será de graça. Você poderá instalar o beta público do OS X Yosemite no seu Mac a partir de hoje |
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