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Não se sinta velho: Nokia Tune faz 20 anos (mais 9 notícias)

Não se sinta velho: Nokia Tune faz 20 anos (mais 9 notícias)

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Não se sinta velho: Nokia Tune faz 20 anos

Posted: 07 Apr 2014 02:08 PM PDT

Em 1994, o ringtone característico da Nokia tocou pela primeira vez em um Nokia 2110. Nos últimos 20 anos, diversas versões do toque foram feitas, cada uma marcando uma nova fase dos aparelhos.

A composição do ringtone não veio da Nokia: é um trecho de uma música composta por Francisco Tárrega, músico espanhol que faleceu em 1909. No original, a nota Lá final é duas oitavas mais baixa que na versão da Nokia.

O icônico ringtone esteve em todos os celulares lançados desde o 2110 e estima-se que toque 1,8 bilhão de vezes por dia, 20 mil vezes por segundo (!).

Em 2011, a empresa lançou uma campanha para que algum fã criasse um novo ringtone e fez um vídeo que mostrava a evolução do Nokia Tune através das diferentes gerações de aparelhos. A vencedora foi uma versão dubstep que pode ser ouvida aqui.

E hoje, comemorando a data, a Nokia divulgou um vídeo com uma versão a capella dele:

Qual sua versão preferida? Conta para a gente nos comentários. ;)

Não se sinta velho: Nokia Tune faz 20 anos








Google pode entrar na onda dos centros de mídia com o Android TV

Posted: 07 Apr 2014 01:06 PM PDT

De acordo com uma publicação do The Verge, o Google está planejando o lançamento do Android TV, versão aprimorada, menos pretensiosa e mais possível do Google TV, aparelho lançado em 2010 e que não fez muito sucesso.

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De acordo com os documentos conseguidos pelo site, a intenção da companhia para com o aparelho é a de produzir algo mais “fluido e rápido”, que, de uma maneira prática e rápida, traga conteúdo de entretenimento para os usuários. “Android TV é uma interface de entretenimento, não uma plataforma de computação”, explica o documento.

Aparentemente, o aparelho não irá muito além da recém-anunciada Amazon Fire TV e da já conhecida Apple TV, porém também será, como o próprio nome indica, baseado no sistema operacional do Google e possuirá uma interface semelhante à do Android em smartphones. As imagens sugerem um layout parecido com o do Google Play, com filmes, shows, aplicativos e jogos dispostos em uma “estante”.

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Bem como na bruxaria tecnológica do Google Now, a intenção da companhia para o aparelho é que seu sistema faça recomendações de programação certeiras para cada usuário, sem precisar abrir um app para encontrar conteúdo. O documento ainda afirma que não deve demorar mais de três cliques para escolher o programa e começar a vê-lo.

O Android TV também aceitará comandos por voz e terá um controle-remoto com botões direcionais para rolar a tela na vertical e na horizontal.

De acordo com o Verge, o Google também já está em busca de desenvolvedores que façam os aplicativos para a novidade, e a palavra de regra é que evitem ao máximo a inclusão de notificações nos aplicativos. Por ora, é possível ver que já existe a prospecção de versões para o Play Movies, Youtube, Hangouts e outros de terceiros, como Netflix, Pandora e Hulu.

Ainda não sabemos quando o aparelho será lançado e, até o momento, o Google se recusou a antecipar qualquer comentário sobre o Android TV.

Google pode entrar na onda dos centros de mídia com o Android TV








Depois de PCs e dispositivos móveis, Microsoft quer levar o Windows para os carros

Posted: 07 Apr 2014 12:45 PM PDT

A Microsoft domina o segmento de desktops e laptops, vem fazendo um bom trabalho com games graças à linha Xbox e está se esforçando para conquistar seu smartphone e seu tablet. Mas Satya Nadella e sua turma querem mais: na BUILD 2014, a companhia apresentou um projeto que visa levar o Windows para o painel dos carros.

Não é a primeira vez que a Microsoft olha para os automóveis. A gente só não vê facilmente carros com sistemas da empresa por aí simplesmente porque nenhuma proposta vingou até agora. A que se saiu melhor é o Sync, que roda no Ford Edge, por exemplo, mas a montadora não deverá mais trabalhar com a Microsoft nas próximas versões do software.

Chamado informalmente de “Windows in the Car”, o novo sistema, no entanto, pode ter chances de sucesso muito maiores por único motivo: a sua integração com o Windows Phone.

Windows in the Car

Windows in the Car

A ideia consiste em fazer com que o usuário possa acessar mapas, obter informações sobre o clima, ouvir músicas em seu serviço de streaming favorito, entre outros, a partir do painel do carro, sem tocar no smartphone. A integração com o aparelho poderá permitir ainda atender ligações ou responder mensagens usando comandos de voz, por exemplo.

Como o Windows in the Car se propõe a ser um sistema integrado e não apenas uma mera extensão do Windows Phone, o usuário poderá controlar também determinados recursos referentes ao próprio veículo, da mesma forma que desenvolvedores poderão criar aplicativos para uso específico no automóvel, como uma ferramenta que ativa sensores ou uma câmera traseira para ajudar o motorista a estacionar o veículo, por exemplo.

Na BUILD, a Microsoft mostrou o sistema rodando com base no MirrorLink. Não está claro se a versão final manterá esta compatibilidade, mas não é má ideia: este é o nome de um padrão para comunicação de dispositivos com carros cuja adoção vem crescendo. Já é possível encontrar a tecnologia em determinados smartphones da Nokia e da Sony, por exemplo, assim como em veículos de fabricantes como Honda e Citroën.

Quando e se o Windows in the Car virará realidade (se virar, certamente terá outro nome), nem a Microsoft sabe ao certo: a proposta ainda não passa de um conceito e muita coisa poderá mudar até que algo concreto apareça.

Mas, se levarmos em conta que a Apple também está apostando em uma ideia parecida com o CarPlay e que o Google criou a Open Automotive Alliance junto a montadoras para estudar como o Android pode se integrar aos automóveis, a Microsoft provavelmente não irá querer ficar de fora. Logo, podemos esperar algo de sua parte para um futuro relativamente próximo.

Com informações: The Verge

Depois de PCs e dispositivos móveis, Microsoft quer levar o Windows para os carros








Microsoft estuda emular Xbox 360 no Xbox One

Posted: 07 Apr 2014 12:34 PM PDT

Você queria retrocompatibilidade? A Microsoft vai te arrumar isso, assim que descobrir como.

Parece uma afirmação meio óbvia, mas, até agora, não havia notícias oficiais de que a retrocompatibilidade chegaria ao Xbox One de qualquer forma, ou de que a empresa estaria trabalhando para conseguir isso.

Talvez a rápida solução da concorrente Sony tenha apressado as coisas para o lado da Microsoft. A Sony resolveu o problema da retrocompatibilidade com o PlayStation Now, anunciado na CES deste ano, que utiliza tecnologia da Gaikai para rodar jogos por streaming – e, de quebra, em mais dipositivos, como PS Vita, TVs da linha Bravia, smartphones e tablets.

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No sábado, o responsável pelo relacionamento com desenvolvedores para o Xbox, Frank Savage, disse que há planos para a criação de um emulador de Xbox 360 no One, “mas ainda não terminamos de pensar nele, infelizmente. É difícil emular a arquitetura PowerPC na x86″. A arquitetura PowerPC é a utilizada no 360 e no PS3; a x86, característica da oitava geração, no One e no PS4.

Emular um 360 no One não quer dizer que, para jogar novamente suas cópias físicas de jogos do 360, será necessário apenas colocar o disco e esperar que ele carregue; é mais provável que a saída da Microsoft seja utilizar apenas cópias virtuais para o console emulado – e talvez seja necessário comprá-los novamente.

Por via das dúvidas, guarde com o seu 360 por mais um tempo…

Com informações: Kotaku Austrália

Microsoft estuda emular Xbox 360 no Xbox One








E se fosse possível recarregar a bateria do smartphone em menos de um minuto? Este carregador faz isso

Posted: 07 Apr 2014 10:42 AM PDT

As baterias dos smartphones estão com capacidade cada vez maior, mas os componentes internos também gastam cada vez mais energia, então a autonomia dos aparelhos raramente passa de um dia. Como resolver esse problema? Talvez a StoreDot, uma startup de Israel, tenha encontrado uma boa solução: eles desenvolveram um carregador capaz de elevar a carga da bateria de menos de 30% para 100% em apenas 30 segundos.

Antes de comentar qualquer coisa, vamos ver o vídeo de demonstração:

Ok, é verdade, trata-se apenas de um paliativo. Isso não corrigirá o problema das baterias dos smartphones acabarem antes do fim do dia e ainda exigirá que você fique caçando uma tomada por aí. Mas pelo menos poderá fazer com que percamos bem menos tempo que as duas ou três horas de hoje — e só isso já nos deixa bastante animados.

O carregador surgiu no departamento de nanotecnologia da Universidade de Tel Aviv. A mágica do carregamento rápido acontece com o uso de semicondutores biológicos feitos a partir de peptídeos ou cadeias de aminoácidos. E nem custa tão caro: os pesquisadores acreditam que um desses carregadores poderia ser vendido por cerca de 30 dólares.

No momento, o carregador ainda é apenas um protótipo e tem o tamanho de uma fonte de notebook, mas pode diminuir com o avanço das pesquisas. Se tudo der certo com os testes, esses carregadores podem começar a ser vendidos pela StoreDot para vários modelos de smartphones no final de 2016.

A dúvida, agora, é se esses carregadores são realmente viáveis. As baterias atuais têm um número limitado de ciclos de carga e descarga, logo, o uso frequente desse método poderia reduzir muito a vida útil. E, claro, esperamos que esses carregadores não causem incêndios ainda maiores.

Com informações: Wall Street Journal.

E se fosse possível recarregar a bateria do smartphone em menos de um minuto? Este carregador faz isso








Tem Bitcoins? Você precisa declará-los no imposto de renda

Posted: 07 Apr 2014 09:45 AM PDT

O Bitcoin ainda não está regulamentado na legislação brasileira, mas os ganhos com a moeda virtual podem ser tributados pela Receita Federal. Isso porque, de acordo com a Folha de S.Paulo, o fisco determinou que o Bitcoin se equipara a um ativo financeiro para fins tributários. Dessa maneira, quem possuía o equivalente a R$ 1 mil ou mais em Bitcoins em 31 de dezembro de 2013 deve incluir a informação na seção “outros bens”.

Como não há uma cotação oficial da moeda virtual, a Receita Federal aceita conversões fornecidas pelos serviços de câmbio de Bitcoins. Isso pode ser um problema: o MtGox, que sumiu com o dinheiro dos clientes, ficou com uma cotação bem abaixo de outras empresas quando suspendeu os saques — um Bitcoin no MtGox estava se aproximando de 100 dólares, enquanto nos concorrentes a conversão permanecia estável em mais de 500 dólares.

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Com a decisão da Receita Federal, ganhos de capital com o Bitcoin são tributados. Se você fez uma transação superior a R$ 35 mil e obteve lucro, deve pagar imposto de 15% sobre o montante ganho. Além disso, caso você não tenha declarado os ganhos com Bitcoin nos últimos cinco anos, precisa pagar o imposto com multa e juros.

Mas como a Receita Federal vai descobrir quando um brasileiro fez uma transação com Bitcoins? O órgão admite que conseguir essas informações é um desafio, mas afirma que a moeda virtual em algum momento passará pelo nosso sistema financeiro, por meio de movimentações em contas bancárias ou aquisição de bens, por exemplo, que podem ser rastreadas pelo fisco.

Um grupo de trabalho sobre transações eletrônicas será responsável por estudar as moedas virtuais e verificar se serão necessárias novas medidas. Enquanto isso, o Bitcoin é considerado ativo financeiro apenas para fins de imposto de renda. Na legislação brasileira, o Bitcoin ainda não é ativo financeiro, nem valor mobiliário e nem moeda.

Tem Bitcoins? Você precisa declará-los no imposto de renda








Com novo sistema da Receita, comprar em sites internacionais sem pagar taxas deve ficar bem mais difícil

Posted: 07 Apr 2014 09:18 AM PDT

Fazer compras em sites como DealExtreme e AliExpress sem pagar impostos de importação deve ficar mais difícil até o final do ano: a Receita Federal promete iniciar em setembro os testes de um sistema que automatizará o controle de pacotes que chegam de outros países e, consequentemente, a cobrança de tributos.

A informação vem do Estadão, que apurou também o motivo – um tanto quanto óbvio – deste “cerco”: a quantidade de compras que chegam ao país não para de crescer, pulando de 1,2 milhão por mês no início de 2013 para 1,7 milhão de pacotes atualmente.

De fato, sites de compras internacionais, especialmente aqueles baseados na China, caíram no gosto dos brasileiros, que chegam a eles atraídos pela ampla variedade de produtos e, principalmente, pelos preços altamente convidativos.

Taxação - Receita Federal (Fonte: Fórum Criminal Cafe)

Não por menos, muitos destes sites têm inclusive uma estrutura preparada para atender ao Brasil: a DealExtreme, por exemplo, implementou um sistema que agiliza o envio de remessas para o país e já permite até pagamento com boleto bancário.

Todas as compras internacionais são passíveis de cobrança de pelo menos dois tributos: uma taxa de importação equivalente a 60% do valor da compra e ICMS (Imposto sobre Circulação de Serviços e Prestação de Serviços), cuja alíquota varia de estado para estado.

As únicas exceções ficam para determinados medicamentos (mediante a apresentação de uma documentação específica) e para livros ou periódicos impressos. Aquela isenção para pacotes com valor de até US$ 50 se aplica somente para remessas emitidas por pessoa física para pessoa física.

Atualmente, a maioria das compras internacionais chega aos compradores sem qualquer taxação porque a Receita Federal não tem estrutura para verificar todos os pacotes. Somente uma pequena parcela é selecionada para amostragem e, neste caso, o consumidor recebe uma correspondência para pagar a taxa (ou questioná-la, se não concordar com o valor cobrado) e retirar o produto numa agência dos Correios.

Com o novo sistema, a taxação será automatizada, ou seja, exigirá o mínimo possível de intervenção humana e, ao mesmo tempo, poderá cobrir todos os pacotes – ou a maioria deles. Para tanto, a Receita Federal fechou um acordo com os Correios para obter informações das remessas antes mesmo de sua chegada ao Brasil.

Isso é possível porque existe um tratado internacional que facilita a troca de informações entre correios de vários países. Assim, o que provavelmente acontecerá é que, quando um pacote for emitido, o site de compras informará seu respectivo valor e outros dados ao serviço postal local que, por sua vez, repassará estas informações aos Correios, permitindo que o sistema da Receita calcule as taxas.

De acordo com Edna Beltrão Moratto, chefe da Divisão de Controles Aduaneiros Especiais da Receita Federal, o sistema também será dotado de filtros que facilitarão a identificação por parte dos fiscais de remessas com informações inconsistentes, como pacotes com valores declarados menores que os efetivamente cobrados.

A Receita Federal também estima que o novo sistema deverá agilizar as entregas. O comprador poderá ser informado sobre as taxas a serem pagas previamente, via internet ou correspondência impressa, e assim receber os pacotes em sua residência em vez de ter que retirá-los nos Correios, como acontece atualmente.

Mas, se pensarmos bem, este não é exatamente um “prêmio de consolação”: se absolutamente todos os pacotes internacionais forem taxados, as agências dos Correios ficarão sobrecarregadas com tantas remessas a serem retiradas, logo, é mais viável direcionar os pacotes à estrutura de distribuição porta a porta.

Os testes começam oficialmente em setembro deste ano, como você já sabe. Se os resultados forem satisfatórios, o novo sistema deverá entrar definitivamente em funcionamento a partir de janeiro de 2015.

Com novo sistema da Receita, comprar em sites internacionais sem pagar taxas deve ficar bem mais difícil








Rumor do dia: Yahoo vai criar séries exclusivas para competir com serviços on demand

Posted: 07 Apr 2014 08:58 AM PDT

Marissa Mayer pode dar em breve mais um passo rumo ao retorno do Yahoo ao Olimpo da internet, dessa vez atacando os serviços de vídeo on demand. Segundo o Wall Street Journal, a empresa está se preparando para lançar quatro séries originais para rivalizar com as elogiadas (e premiadas) vindas do Netfllix e da Amazon – e que já se mostraram ser um investimento bem seguro.

De acordo com o jornal, os quatro produtos serão comédias com episódios de meia hora e temporadas de 10 capítulos. Ele ainda detalha que eles serão produzidos por equipes com experiência em TV e o orçamento para cada episódio começa em 700 mil dólares e pode chegar a alguns milhões.

O informante afirma ainda que Marissa Mayer e Kathy Savitt, chefe de Marketing do Yahoo, já viram mais de 100 projetos de séries nos últimos meses e buscam algo que esteja meio pronto, sem precisar de muito desenvolvimento para ir ao ar. Outro fator importante é o potencial viral: elas querem algo que possa se tornar um grande hit na web.

Marissa poderia ter uma série só dela usando essa roupa, ia viralizar com certeza

Os episódios devem ficar disponíveis no serviço de streaming do Yahoo, o Yahoo Screen, que já conta com bastante coisa boa no catálogo, como programas do Comedy Central, Saturday Night Live, ABC News, UFC e outros. O app por enquanto só está disponível para iOS; seria necessário expandir – e muito – os sistemas nos quais ele roda e garantir que ele esteja presente também em smartTVs, media centers, consoles e outros dispositivos para que consiga começar a competir com outros do seu tipo.

Vale citar que não é a primeira vez que o Yahoo vai atrás de conteúdo original em vídeo – e com grandes nomes: em 2011, Failure Club, reality show produzido por Morgan Spurlock (de Supersize Me) foi ao ar e, em 2012, Electric City, desenho animado criado e estrelado por Tom Hanks, foi lançado. Ambas as produções já foram canceladas.

É esperado que as produções sejam reveladas oficialmente no dia 28 deste mês, num evento em que o Yahoo mostrará novidades para seus anunciantes. Por enquanto, a empresa não quis comentar.

Rumor do dia: Yahoo vai criar séries exclusivas para competir com serviços on demand








Snapdragon 808 e 810: os novos chips de 64 bits para smartphones e tablets que chegam em 2015

Posted: 07 Apr 2014 07:59 AM PDT

Surpresa: os smartphones e tablets lançados em 2015 terão processadores ainda mais poderosos. O Snapdragon 805 nem chegou direito ao mercado, mas a Qualcomm tratou de anunciar hoje os novos chips Snapdragon 808 e 810, com processadores de 64 bits, captura de vídeo em 4K e suporte a telas de altíssima resolução.

Curioso notar que tanto o Snapdragon 808 quanto o 810 são baseados nos novos núcleos Cortex-A53 e Cortex-A57 da ARM, em vez de possuírem os Krait da própria Qualcomm. Os dois chips suportam LTE Cat 6 de até 300 Mb/s e possuem arquitetura big.LITTLE, que permite mesclar núcleos Cortex-A53 (maior eficiência energética) e Cortex-A57 (alto desempenho) no mesmo chip, como a Samsung faz no Exynos 5 Octa.

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O mais simples é o hexa-core Snapdragon 808, que possui dois núcleos Cortex-A57 e quatro Cortex-A53. Ele vem com a nova GPU Adreno 418, que suporta telas com resolução de até 2560×1600 pixels e possui 30% mais desempenho em relação à Adreno 330 usada nos topos de linha atuais, como o Galaxy S5 e o Xperia Z2.

O SoC que equipará os smartphones e tablets mais caros será o Snapdragon 810, com quatro núcleos Cortex-A57 e mais quatro Cortex-A53. De acordo com a Qualcomm, a Adreno 430 é 30% mais rápida que a Adreno 420 em desempenho gráfico (e olha que a Adreno 420 já era 40% mais poderosa que a Adreno 330). Isso não deve afetar tanto a bateria: a Qualcomm diz que o consumo de energia diminuiu em até 20%.

O Snapdragon 810 suportará as tecnologias mais novas dos smartphones do próximo ano: memórias LPDDR4, Bluetooth 4.1, telas com resolução de até 4K e capacidade para gravar vídeos em 4K a 30 fps ou 1080p a 120 fps. Dois processadores de sinais de imagem são capazes de gerenciar uma câmera com sensor de até 55 megapixels.

Os chips serão enviados aos fabricantes ainda no segundo semestre do ano, mas os primeiros smartphones e tablets com Snapdragon 808 e 810 devem aparecer nas lojas apenas na primeira metade de 2015. Até lá, devem chegar ao mercado os aparelhos com Snapdragon 410, 605 e 610, que também possuem processadores de 64 bits.

Snapdragon 808 e 810: os novos chips de 64 bits para smartphones e tablets que chegam em 2015








Sony apresenta Alpha 7S, uma mirrorless full-frame com saída de vídeo 4K e ISO até 409600

Posted: 07 Apr 2014 06:54 AM PDT

Depois de lançar as Alpha 7 e Alpha 7R, duas mirrorless com sensores full-frame e lentes intercambiáveis que foram bastante elogiadas nos reviews, a Sony apresentou neste domingo (6) a nova Alpha 7S, uma câmera que se diferencia das anteriores por possuir saída de vídeo em 4K e altíssima sensibilidade ISO, de até 409600.

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Repare que eu usei o termo “saída de vídeo em 4K”. Isso porque a Alpha 7S não é capaz de gravar os gigantes filmes de 3840×2160 pixels diretamente no cartão de memória: a câmera precisa ser conectada a um equipamento externo, como um gravador de vídeo com armazenamento em SSD, para transmitir vídeo sem compressão através da porta HDMI. Não dá para ter tudo em um corpo compacto de 446 gramas, afinal.

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Para quem não precisa de tanta resolução ao gravar vídeos, é possível filmar em 1080p a 60 fps com formato XAVC S (bitrate de 50 Mb/s) em um cartão SDXC classe 10 ou superior. A Alpha 7S também pode gravar em 720p a 120 fps, o que permite gerar vídeos com efeito de slow motion. Diz a Sony que, com o S-Log2, o alcance dinâmico aumenta em até 1.300%, para minimizar a perda de detalhes em áreas de sombra ou estouros em regiões muito claras.

Este vídeo em 4K divulgado pela Sony mostra exemplos de fotos da Alpha 7S:

Na parte de fotografia, temos um sensor full-frame com resolução de 12,2 MP. A sensibilidade ao tirar fotos pode ir de ISO 50 até ISO 409600 no modo estendido. Assim como na Nikon D4s, o ISO mais alto certamente irá gerar imagens com bastante ruído, mas há a possibilidade de tirar fotos em pouquíssima luz com altíssima velocidade, caso seja realmente necessário — nesta galeria, há uma foto tirada à noite com f/11 e 1/640 segundo com a D4s.

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A Alpha 7S tem ainda Wi-Fi 802.11n e NFC para transferir fotos de maneira prática; tela móvel LCD de 3 polegadas; modo de disparo contínuo que tira 2,5 fotos por segundo (ou até cinco no modo de prioridade de velocidade); e conexão proprietária da Sony para conectar microfones externos profissionais. Com a tela ligada, a bateria aguenta até 380 disparos. O encaixe é o E-mount, mas, como as lentes das NEX não são adaptadas para full-frame, as novas Alpha cortam as imagens automaticamente.

A Sony ainda não divulgou o preço da Alpha 7S, nem quando ela começará a ser vendida. Como só o corpo da Alpha 7R foi lançado por US$ 2,3 mil, podemos esperar algo não muito barato.

Com informações: Imaging Resource.

Sony apresenta Alpha 7S, uma mirrorless full-frame com saída de vídeo 4K e ISO até 409600