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Google Now chega oficialmente ao Chrome para Windows e OS X (mais 7 notícias)

Google Now chega oficialmente ao Chrome para Windows e OS X (mais 7 notícias)

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Google Now chega oficialmente ao Chrome para Windows e OS X

Posted: 24 Mar 2014 01:38 PM PDT

Agora é definitivo: os recursos do Google Now já não se limitam mais aos smartphones e tablets. Nesta segunda-feira, depois de alguns meses de testes, o assistente virtual do Google começou a funcionar de maneira oficial nas versões estáveis e mais recentes do Chrome para Windows e OS X.

Na prática, isso significa que você já pode (ou poderá em breve) visualizar cards sobre trânsito, datas de aniversários, voos, previsão do tempo, agenda e vários outros assuntos diretamente em sua área de trabalho, desde que você faça login no Chrome com a mesma conta com a qual utiliza o Android ou o Google Now para iOS.

Estas informações são integradas à central de notificações do Chrome. Assim, não aparecem diretamente no navegador: sempre que houver cards novos, você saberá deles a partir do ícone em formato de sino que aparece na bandeja do sistema do Windows ou na barra do OS X.

Google Now no Chrome

Clicando ali, o cartão surgirá em uma pequena janela. Uma das vantagens deste modo de funcionamento é que o Google Now poderá exibir avisos mesmo quando o Chrome estiver fechado, já que a central de notificações permanece rodando em segundo plano.

A quantidade de cards varia de acordo com o uso que cada usuário faz do Google Now, é claro. E, tal como acontece nos dispositivos móveis, dá para esperar mais funcionalidades disponíveis para quem utiliza o idioma inglês como padrão. Não é por menos: os algoritmos do serviço continuam os mesmos, agora só há mais opções de visualização.

O curioso é que o Google fez a implementação do Now no Chrome de maneira gradativa: cerca de um ano atrás, o navegador recebeu a tal da central de notificações, que desde então não vinha tendo muita utilidade; em meados de janeiro deste ano, o Google Now apareceu na versão Canary (em desenvolvimento) do Chrome 34, chegando à versão beta no mês seguinte, mas com o usuário precisando habilitá-lo em chrome://flags em ambos os casos.

Somente hoje é que a ferramenta foi confirmada como padrão no navegador, não exigindo nenhuma configuração especial por parte do usuário. Por outro lado, o Google ressalta que poderá levar semanas para a novidade estar disponível para todas as contas.

Há mais informações sobre como habilitar ou desabilitar o Now no Chrome nesta página de ajuda.

Google Now chega oficialmente ao Chrome para Windows e OS X


    






Tumblr adota autenticação em duas etapas

Posted: 24 Mar 2014 01:23 PM PDT

Mais uma rede social entra para o rol das que protegem as contas de seus usuários com autenticação em duas etapas: o Tumblr. O site anunciou hoje a adoção desse método de login e, claro, recomenda que todos que têm uma conta lá optem por ele.

A autenticação em duas etapas não está definida por padrão: é preciso que cada pessoa manualmente habilite sua conta.

Para isso, é só ir em Settings -> Account e selecionar a opção. Então, digitar seu celular, esperar o envio do código e ser rápido para digitá-lo em até dois minutos, antes que ele se torne inválido.

Com isso feito, toda vez que for logar na rede social será necessário entrar um código enviado por SMS para efetuar o login.

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Para fazer a autenticação em duas etapas no app, é preciso criar uma nova senha na web e digitá-la no lugar de sua senha normal no aplicativo. Isso é feito na mesma página em que se habilita a autenticação mais segura. Também dá para fazer por meio de apps especiais para isso, como o Google Authenticator.

Dá para desabilitar a função depois de habilitá-la, mas o Tumblr recomenda deixar a dupla autenticação sempre ativada. Afinal, segurança nunca é demais, né?

Tumblr adota autenticação em duas etapas


    






Claro libera 4G para clientes pré-pagos e Controle

Posted: 24 Mar 2014 12:05 PM PDT

É oficial: a partir desta segunda-feira (24), todos os clientes de planos pré-pagos e Controle da Claro terão acesso à rede 4G sem custo adicional, caso possuam um smartphone compatível e estejam dentro da área de cobertura, que hoje engloba 78 cidades. Nos últimos dias, a operadora fez testes na rede, o que permitiu a alguns usuários sem planos pós-pagos usarem o 4G por um período de tempo.

Os pacotes de internet pré-pagos da Claro, que sofreram reajustes no início de março, continuarão com os mesmos valores, mas passarão a ter acesso ao 4GMax. Apesar de ser possível atingir boas velocidades na rede da operadora, a Claro garante no contrato apenas 5 Mb/s para download e 512 kb/s para upload em todos os pacotes.

claro-4g-max-pre

Dois pacotes diários estão disponíveis: um com 10 MB de franquia (R$ 0,60) e outro com 17 MB (R$ 0,99). Para quem usa a rede de dados todos os dias, pode ser vantajoso contratar um pacote maior: o quinzenal dá direito a 150 MB de dados e custa R$ 6,90, enquanto o mensal possui franquia de 300 MB a um custo de R$ 11,90. Esses preços são válidos tanto para pré-pago quanto para Controle.

A operadora silenciosamente diminuiu a franquia do pacote diário de R$ 0,99, agora de 17 MB (na verdade, o comunicado à imprensa da Claro fala em “15 MB + 2 MB de bônus”, o que soa ainda pior). Antes, ele dava direito a acessar 20 MB de dados na rede 3GMax da Claro. Isso é péssimo: além da redução na franquia, que já não era boa, a velocidade superior do 4G pode fazer o limite ser atingido em segundos.

Ao atingir a franquia, a velocidade é reduzida para 32 kb/s, mas é possível voltar aos 5 Mb/s comprando um novo pacote diário: pagando R$ 0,60 ou R$ 0,99, o cliente ganha mais 10 MB ou 17 MB, respectivamente, para usar até o fim do dia. Para quem não possui um aparelho 4G, a velocidade no contrato do 3GMax ainda é de 1 Mb/s e a redução continua sendo para 32 kb/s.

Não sabemos qual será o impacto na rede 4G da Claro, que até o momento funciona bem onde há cobertura: hoje, é possível atingir velocidades superiores a 20 Mb/s. Com um número maior de clientes pendurados na rede, será mais difícil manter a velocidade, que inclusive foi considerada a maior do mundo em um teste realizado recentemente.

Claro libera 4G para clientes pré-pagos e Controle


    






Bear Simulator já arrecadou quase 40 mil dólares no Kickstarter

Posted: 24 Mar 2014 09:20 AM PDT

Parece que há uma tendência crescente de simuladores da vida animal nos games. Há algumas semanas, fomos surpreendidos pelo Goat Simulator e seu lançamento no Steam. Agora, é a vez do Bear Simulator, no qual você irá experimentar como é a vida de um urso selvagem, conseguir financiamento no Kickstarter – e um belo financiamento: o valor inicial pretendido era de 29,5 mil dólares; já ultrapassou os 38,5 mil e ainda tem 24 dias para o fim da campanha.

O jogo vem para resolver uma falha recorrente na maior parte dos títulos: a imposibilidade de jogar como um urso. E o jogador será um urso em seu habitat natural (ao contrário de Goat Simulator, que mais parece um mod de GTA): o mundo será aberto e dividido em várias áreas, como florestas, montanhas (com a certeza de cabras montanhesas), praia e florestas assombradas. Também haverá uma ilha, a Kickstarter Island, que reunirá todas as recompensas in-game, como artes, frases em árvores e animais com o seu nome.

Seu objetivo será… ser um urso. Como urso, você irá basicamente explorar o ambiente em primeira pessoa, alternando a caminhada entre quatro patas e duas patas, descobrindo e coletando itens, fugindo de predadores, caçando outros animais e descobrindo segredos e easter eggs escondidos no mapa pelo desenvolvedor John Farjay.

Entre as possibilidades que estão sendo trabalhadas estão fazer amizade com outros animais (até um multiplayer é considerado), perzonalização do seu urso, suporte a Oculus Rift e diversas “habilidades de urso” que irão sendo desbloqueadas ao longo do jogo.

Na descrição do projeto (que é bem engraçada; vale ler), ele afirma que o projeto irá financiar a criação de seu estúdio de games, o Farjay Studios, que é composto por… ele mesmo. Ou seja, pode ser que o financiamento de Bear Simulator traga mais games no futuro.

O jogo deverá ser lançado em novembro e, se quiser contribuir, quem der pelo menos 15 dólares leva uma cópia digital do game e a chave para uma sala que contém um segredo no jogo; a cota mais cara, de mil dólares, dá direito a uma série de recompensas, incluindo camiseta, bolsa, itens no jogo e a possibilidade de criar uma comida exclusiva no game para o urso – e uma pessoa já pagou por ela.

Bear Simulator já arrecadou quase 40 mil dólares no Kickstarter


    






LG revela lâmpada inteligente que se conecta ao Android e iOS

Posted: 24 Mar 2014 07:55 AM PDT

A LG começará a vender na Coreia do Sul uma lâmpada inteligente que se conecta a smartphones e tablets com Android e iOS. A lâmpada pode piscar quando você recebe uma chamada e até ajustar a intensidade da luz de acordo com a música que estiver tocando. É possível ligar e desligar a lâmpada por meio de um aplicativo, usando a conexão Bluetooth do aparelho.

De acordo com a LG, a lâmpada pode durar mais de 10 anos se usada cerca de cinco horas por dia e consome 80% menos energia que uma lâmpada incandescente comum. Dois modelos estarão disponíveis para venda, sendo uma branca e outra colorida. O controle é feito por meio de um aplicativo compatível com Android 4.3 e iOS 6 ou superiores, o que é um pouco irônico para quem ainda lança aparelhos com Android 4.2 de fábrica em certos países.

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As funções das lâmpadas são no mínimo interessantes. É possível programar para que elas acendam lentamente à medida que o dia for começando para que você acorde melhor, por exemplo. Um recurso de segurança permite que as lâmpadas de uma determinada área da residência acendam automaticamente em um horário programado para parecer que o proprietário está em casa, mesmo quando não estiver.

Para quem possui Android, também dá para fazer com que a lâmpada mude a iluminação de acordo com a música: toque algo agitado e a lâmpada ficará piscando de acordo com o ritmo. Outra função faz a luz piscar quando uma ligação for recebida no smartphone, para que você não perca nenhuma chamada.

Como o anúncio foi feito apenas no site da LG na Coreia do Sul, é provável que as vendas da lâmpada inteligente fiquem restritas ao país, pelo menos inicialmente. Na terra de origem da LG, o produto custará 35 mil wons, o equivalente a aproximadamente 76 reais. A concorrente Philips vende uma lâmpada semelhante, a Hue, que também pode ser controlada pelo Android ou iOS e custa R$ 269 na Apple Store.

Com informações: Android Central.

Atualizado às 17h29: uma versão anterior deste texto informava que a Philips Hue não era vendida no Brasil, mas a lâmpada está disponível na Apple Store brasileira (obrigado, Rômulo!).

LG revela lâmpada inteligente que se conecta ao Android e iOS


    






#Music, serviço de descoberta de músicas do Twitter, deixará de existir em abril

Posted: 24 Mar 2014 07:54 AM PDT

Exatamente um ano após seu lançamento, o #Music, serviço de descoberta de músicas do Twitter com base na sua atividade na rede social, será descontinuado no dia 18 de abril. O aplicativo já foi removido da App Store na sexta-feira, mas continua funcionando para quem o baixou até essa data.

O #Music foi criado pela equipe do We Are Hunted, empresa que foi adquirida e desativada pelo Twitter  em 2012, mas nunca chegou a ser muito popular entre os usuários. O Twitter não revelou números mas, além da baixa adesão, houve problemas no staff: o primeiro a debandar foi o chefe de música, que uma semana após o lançamento do #Music foi para o Jelly. Depois, vários funcionários foram saindo, e o cancelamento do serviço está sendo pensado desde outubro.

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O #Music se baseava nos artistas com os quais você tinha algum tipo de interação no Twitter para sugerir novos e gerava previews de 30 segundos das faixas, com a possibilidade de comprá-las no iTunes ou ouvi-las no Rdio ou Spotify, caso você tivesse uma conta em um desses serviços.

No entanto, não é o fim da empreitada musical do Twitter: ele garante que continua “experimentando novas maneiras de trazer um ótimo conteúdo com base na atividade musical vista diariamente no Twitter”.

Com informações: The Verge

#Music, serviço de descoberta de músicas do Twitter, deixará de existir em abril


    






LG G Flex começa a ser vendido no varejo por R$ 2.699

Posted: 24 Mar 2014 06:35 AM PDT

O LG G Flex, smartphone com tela flexível de 6 polegadas, começou a ser vendido no varejo brasileiro com preço de tabela de 2.699 reais. O aparelho havia sido anunciado em outubro do ano passado, poucas semanas após a Samsung mostrar o Galaxy Round, outro smartphone com tela curvada. Ele chega na mesma semana em que a LG organiza em São Paulo o Digital Experience, evento onde a empresa mostra as principais novidades para o ano.

Em relação ao hardware, o G Flex acompanha outros smartphones topo de linha: tem Snapdragon 800 com processador quad-core de 2,26 GHz e GPU Adreno 330, 2 GB de RAM, 32 GB de armazenamento interno (nada de entrada para microSD) e câmera de 13 MP com gravação em 1080p a 60 quadros por segundo. O modelo vendido no Brasil é o D956, compatível com o nosso 4G e com bateria de 3.400 mAh.

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A tela de 6 polegadas tem resolução de 1280×720 pixels e tecnologia Plastic OLED. Em vez de cobrir o painel da tela com vidro, como acontece nos outros smartphones, a LG usou plástico, o que deixou o smartphone flexível. Ao aplicar uma pressão no G Flex, o design curvado chega a ficar reto e depois volta ao estado original, sem danificar o aparelho (embora a LG não recomende que você faça isso).

Uma das características interessantes do G Flex está na traseira. Uma tecnologia que a LG chama de Self Healing faz com que a carcaça se cure sozinha de cortes e arranhões em alguns minutos. Os riscos não desaparecem totalmente, mas ficam quase imperceptíveis após determinado tempo, que varia de acordo com a temperatura ambiente. Isso deve deixar a carcaça do aparelho com cara de nova por mais tempo.

Ter design curvado não é algo essencial, mas a LG afirma que o G Flex se adapta ao contorno do rosto e aumenta a qualidade das chamadas, já que o microfone fica mais próximo à boca do usuário. Além disso, no modo paisagem, seria possível ter uma experiência semelhante ao IMAX para assistir a filmes. O Android, que está na versão 4.2, quase não traz funcionalidades para aproveitar o formato diferenciado da tela.

O G Flex já está disponível no varejo brasileiro por 2.699 reais. Com o desconto das lojas online para pagamento à vista, o preço fica entre 2,3 e 2,5 mil reais. É um preço de lançamento alto para os padrões da LG, que costuma vender aparelhos por preços menores que os concorrentes (o G2 chegou por 1.999 reais e o Nexus 5 foi lançado por 1.799 reais), mas o G Flex é bem caro em todos os países em que foi lançado.

LG G Flex começa a ser vendido no varejo por R$ 2.699


    






NSA abriu backdoors em equipamentos da chinesa Huawei

Posted: 24 Mar 2014 05:39 AM PDT

A Agência de Segurança Nacional (NSA) dos Estados Unidos montou uma verdadeira força-tarefa para espionar a Huawei, gigante chinesa do setor de equipamentos para telecomunicações. Entre os objetivos dos americanos estava a instalação de backdoors (portas dos fundos) nos aparelhos da Huawei para facilitar o monitoramento de autoridades e executivos, de acordo com uma reportagem publicada no fim de semana pelo New York Times e pela revista alemã Der Spiegel. As denúncias se baseiam em documentos revelados pelo nosso velho conhecido Edward Snowden.

Os funcionários da NSA montaram a operação "Shotgiant" em 2009 para invadir os servidores da Huawei localizados na sede da empresa em Shenzen. A Huawei utiliza uma espécie de VPN que faz com que todos os emails de funcionários passem pelo datacenter. Logo, é como se os americanos tivessem acesso ao coração da companhia. Conforme se infiltravam na rede interna, os agentes da NSA encontraram até mesmo mensagens do CEO e da presidente do conselho de diretores da Huawei.

A partir daí, eles obtiveram informações importantes sobre os roteadores e switches usados pela Huawei na infraestrutura da internet mundial. Acredita-se que a fabricante chinesa responda por um terço de todos os equipamentos que compõem o chamado backbone – espinha dorsal – da rede mundial. Segundo o Times, a intenção era se aproveitar da presença maciça da Huawei em outros países para espionar também pessoas fora da China. "Muitos de nossos alvos se comunicam por meio de produtos fabricados pela Huawei", informa um dos documentos com uma listagem do porquê de os Estados Unidos se importarem com a fabricante chinesa.

Obama "espião"

A espionagem de empregados da Huawei foi somente o primeiro passo. Com as informações sobre os equipamentos em mãos, os engenheiros da NSA desenvolveram backdoors para espionar pessoas pelo mundo – com a facilidade de entrar mais rapidamente nos tubos da internet produzidos pela chinesa.

Apenas na China, a NSA mantém o monitoramento de 20 grupos hackers do próprio governo. Dessa forma, os americanos sabiam exatamente quando os chineses invadiam redes de corporações americanas para roubar segredos industriais. Entre os alvos estavam o Google e também companhias do setor de segurança, responsáveis, inclusive, pela produção de drones de combate e armas nucleares.

Os documentos publicados pelo Times e pela Spiegel também demonstram o receio dos americanos em relação à Huawei. Se no início da internet o backbone era composto principalmente de equipamentos feitos por firmas do Ocidente, essa realidade havia se invertido. Seria a Huawei uma companhia independente ou ligada ao Partido que governa o regime chinês?

Sprint desistiu de usar equipamentos da Huawei após pressões

Sprint desistiu de usar equipamentos da Huawei após pressões

Embora não ofereçam nenhuma resposta para o questionamento, as decisões de Washington demonstram falta de confiança em uma das maiores fornecedoras de equipamentos de telecomunicações do mundo. Repetidamente, o governo americano influenciou as empresas de lá para não fecharem contratos com a Huawei. Por exemplo, a pressão foi tamanha que a Sprint (dona da Nextel brasileira) encerrou um contrato de 3 bilhões de dólares para fornecimento de equipamentos para a instalação da rede 4G nos EUA.

Recentemente, demos a notícia de que a Coreia do Sul desistiu de usar produtos da Huawei nas comunicações com os Estados Unidos. O motivo de sempre: segurança nacional e o receio de que os chineses consigam acesso à troca de dados com maior facilidade.

Sobre todas as informações, a Casa Branca limitou-se a dizer que "não fornece os dados coletados pela inteligência às empresas americanas", com o suposto objetivo de aumentar a competitividade. A resposta dá a entender que a espionagem para fins comerciais não é permitida, mas para questões governamentais é mais do que válida. Até onde sabemos, também há diversos relatos de espionagem praticada pela China para roubar os segredos de companhias americanas.

O New York Times conversou com o executivo da Huawei baseado nos Estados Unidos, William Plummer, sobre o assunto. "A ironia está em eles fazerem conosco justamente aquilo que eles sempre acusaram o governo chinês de fazer por meio da gente". Plummer também desafiou Washington ai dizer que se a espionagem realmente aconteceu, então os americanos estão cientes de que a Huawei é uma empresa independente do regime.

No Brasil, a Huawei fornece equipamentos de infraestrutura para diversas operadoras. A Vivo recorreu aos produtos chineses para a instalação do 4G no Rio de Janeiro, Recife e Fortaleza. A TIM também utiliza produtos Huawei para o 4G, bem como da Ericsson e Nokia Siemens. Já a Claro firmou contrato com a companhia chinesa para instalar o 4G no Nordeste e Centro-Oeste, entre outras áreas. A rede 3G da Oi tem itens de infraestrutura da Huawei, mas o acordo não foi renovado para a rede de quarta geração. Esses são apenas alguns dos contratos divulgados pelas teles, mas certamente há outros.

NSA abriu backdoors em equipamentos da chinesa Huawei