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Duas empresas estão criando um “Google Earth” que funciona quase em tempo real (mais 8 notícias)

Duas empresas estão criando um “Google Earth” que funciona quase em tempo real (mais 8 notícias)

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Duas empresas estão criando um “Google Earth” que funciona quase em tempo real

Posted: 10 Jan 2014 12:17 PM PST

O Google Earth (ou o Google Maps) mudou o modo como vemos o mundo, mas, como nada é perfeito, a ferramenta esbarra em um problema: suas imagens são frequentemente desatualizadas, mesmo quando recém-publicadas, uma vez que da captura até a sua disponibilização há um longo intervalo de tempo. Mas os trabalhos de duas startups norte-americanas poderão superar esta limitação.

A Planet Labs é uma delas. Baseada em San Francisco e criada por três ex-pesquisadores da NASA, a empresa lançou recentemente 28 satélites chamados “Dove” para obter imagens áreas de determinados pontos da Terra. O que chama a atenção é que estes equipamentos são pequenos (do tamanho de um gnomo de jardim) e leves, pesando cerca de 5 quilos.

Os pequenos "Doves"

Os pequenos “Doves”

A segunda startup, a Skybox Imaging, com sede em Palo Alto, deverá fazer o mesmo com 24 satélites até o final de 2014; a diferença é que seus equipamentos são maiores que os da Planet Labs, mas ainda pequenos se comparados com outros maquinários espaciais. Seu peso é de 100 quilos, aproximadamente.

A vantagem de se ter pequenos satélites no lugar de um único equipamento grandalhão é que é possível distribuí-los em intervalos regulares para cobrir a mesma região várias vezes seguidas e, portanto, quase em tempo real.

Satélite da Skybox

Satélite da Skybox

Tanto a Planet Labs quanto a Skybox Imaging estão lançando estes satélites com objetivos comerciais (este negócio é uma mina de ouro, acredite), mas governos poderão aplicar a ideia a finalidades mais generosas: monitorar desastres ambientais, identificar pontos de desmatamento, analisar melhor os efeitos do clima e assim por diante.

A parte negativa é que, como tais satélites operam em uma órbita relativamente baixa em relação à Terra, cada um acaba cobrindo milhares de quilômetros de território dentro de apenas uma hora, impedindo a obtenção mais prolongada de imagens de um ponto específico por mais que alguns poucos segundos. Para situações como esta, a alternativa pode ser o uso integrado de drones.

É claro que também há polêmicas em torno do assunto, como possibilidade de uso dos satélites para atividades militares e questões inerentes à privacidade, mas pode ter certeza que estes temores não impedirão estas (e outras) empresas, tanto é que até obtenção de vídeos a partir do espaço já está nos planos delas.

Os equipamentos da Skybox, por exemplo, já são capazes de gerar pequenos filmes. E uma terceira startup, a canadense UrtheCast, operará em breve uma câmera de alta definição que será acoplada à Estação Espacial Internacional justamente para capturar e transmitir vídeos com imagens do planeta.

Com informações: Nature

Duas empresas estão criando um “Google Earth” que funciona quase em tempo real


    






Motorola procura executivo para comandar Moto Maker no Brasil

Posted: 10 Jan 2014 11:37 AM PST

O Moto Maker, serviço da Motorola que permite ao usuário comprar um Moto X com visual personalizado, ainda não está disponível no Brasil, mas isso deve mudar em breve. O PhoneArena encontrou três vagas de emprego publicadas pela Motorola na quinta-feira passada (2) para pessoas que serão responsáveis por comandar as operações do Moto Maker em diferentes locais, sendo uma especificamente para a América Latina.

site de carreiras da Motorola lista uma vaga para um trabalho em tempo integral como gerente de programa do Moto Maker em Jaguariúna, no interior de São Paulo, mesma cidade onde a Motorola produz boa parte de seus smartphones vendidos no Brasil. O funcionário será responsável por coordenar o Moto Maker, otimizando os processos de produção e mantendo contato com fornecedores e parceiros.

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A vaga exige fortes habilidades de negociação, atenção aos detalhes, gerenciamento e solução de conflitos e alto conhecimento do mercado de celulares e tablets, além de no mínimo sete anos de experiência na indústria de eletrônicos de consumo e ensino superior completo, sendo preferível ter um MBA no currículo.

No lançamento do Moto X no Brasil, em setembro de 2013, a Motorola afirmou estar estudando a possibilidade de lançar o serviço em 2014. A fabricante de celulares do Google chegou a registrar o domínio motomaker.com.br, provavelmente como forma de proteger o endereço. Recentemente, a empresa passou a listar novas cores do Moto X na loja online: além do preto e branco, há um modelo na cor violeta (que para mim é rosa) e outro azul.

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Nos Estados Unidos, o Moto Maker permite personalizar o Moto X com 266 combinações de cores diferentes. São duas opções de cores na parte frontal (preto ou branco), sete para os botões e para o anel da câmera e 19 para a traseira, sendo uma de madeira, vendida por um adicional de US$ 100. Também é possível adicionar uma mensagem personalizada na traseira e na tela de inicialização.

Procurada pelo Tecnoblog, a Motorola Mobility afirma que ainda planeja lançar o serviço no país. “O Moto Maker foi idealizado inicialmente para o mercado norte-americano e, por ser um projeto grande e complexo, que envolve muitos fornecedores, a empresa ainda estuda a possibilidade de trazê-lo para o Brasil”, diz a empresa.

Motorola procura executivo para comandar Moto Maker no Brasil


    






É assim que o Google consegue identificar números de casas e prédios no Street View

Posted: 10 Jan 2014 09:36 AM PST

Talvez você já saiba, mas o Google Street View também é capaz de identificar os números das casas e demais estabelecimentos nas ruas pelas quais seus veículos passam. A “mágica” aqui é um avançado sistema de redes neurais capaz de diferenciar, por exemplo, o número predial de um telefone informado na fachada de um escritório.

A proposta das chamadas redes neurais artificiais é, em poucas palavras, permitir que os computadores possam processar dados de uma maneira bastante semelhante à forma como o cérebro humano trabalha.

No caso do Google Street View, algoritmos identificam onde há informações escritas em cada imagem capturada (assim como rostos e outros dados críticos para outras atividades) e, em seguida, analisam a sequência como um todo para então reconhecê-la, em vez de tentar identificar caractere por caractere. É mais ou menos assim que o cérebro humano age.

Ao trabalhar desta forma, os algoritmos imediatamente descartam a sequências que tenham mais de cinco dígitos, que é a quantidade máxima de caracteres utilizada para numerar casas e prédios na maioria dos países. É assim que o Google Street View consegue não se enganar com telefones em fachadas ou com preços de produtos nas vitrines de lojas, por exemplo.

Números prediais no Google Street View

O processo de aprendizagem começa, efetivamente, com a inserção manual na base de dados de uma certa quantidade de imagens “recortadas” de números residenciais e prediais devidamente identificados. As sequências com cinco caracteres ou menos identificadas pelos algoritmos são então comparadas com estes registros.

Nestas análises e comparações, o sistema encontra vários padrões que, no final das contas, se tornam aprendizado, como tamanho físico dos números, sua posição mais comum, o formato dos caracteres e assim por diante. Estes padrões mudam de região para região, daí a necessidade de inserção de uma quantidade razoável de números já identificados por humanos. O importante é que, em pouco tempo, haverá aprendizagem suficiente para que a atividade seja feita de maneira rápida e precisa.

É claro que este trabalho todo exige outros passos. Identificar corretamente os números é um deles. Uma das maneiras que o Google encontrou para fazer isso você já conhece, provavelmente: exibir capturas de números residenciais em páginas que utilizam o reCAPTCHA. Neste caso, as sequências informadas por humanos podem ser comparadas com os resultados identificados pelo computadores ou simplesmente usadas quando estes não conseguirem fazê-lo.

Segundo o Google, a eficácia deste sistema de redes neurais é de quase 98%. Estima-se que mais de 100 milhões de números prediais já tenham sido identificados no Google Street View desde que o serviço surgiu, uma quantidade que levaria muito mais tempo se fosse feita apenas por equipes humanas.

Com informações: MIT Technology Review

É assim que o Google consegue identificar números de casas e prédios no Street View


    






iOptik são as lentes de contato que prometem visão “biônica”

Posted: 10 Jan 2014 09:26 AM PST

A startup Innovega levou para a CES a versão final do produto que havia sido mostrado no ano passado, as lentes de contato iOptik, que melhoram significativamente a visão e, pareadas com um par de óculos da empresa, adquirem funções semelhantes às do Google Glass.

As lentes de contato melhoram o foco tanto na visão de longe quanto de perto, aumentando a precisão do olho humano. Um exemplo é aproximar o dedo a um dos olhos e conseguir ver com definição os detalhes da impressão digital (eu sei que você está tentando – e falhando).

Enquanto ter a visão biônica é bem atraente (especialmente para quem tem miopia, astigmatismo e outros problemas de visão – apesar de não haver menção se ela é indicada nesses casos), as lentes podem ser combinadas com os óculos e criar uma experiência similar à do Google Glass. Os tais óculos são cheios de micropaineis que mostram as informações em todo o ângulo de visão.

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Essa é a vantagem de pareá-los com as lentes, além da melhoria na visão, que permanece. Um porta-voz da empresa diz que o sistema tem seis vezes mais resolução e cobra 20 vezes mais área que o wearable do Google; a sensação é como se estivesse vendo uma projeção gigante. Ele também é bem mais discreto, já que tem o formato de um par de óculos.

No entanto, não espere ver o iOptik tão cedo à venda, já que a Innovega apenas cria a tecnologia para que empresas maiores a adotem e não há notícia de alguma que tenha se interessado pelo conjunto.

Com informações: Mashable

iOptik são as lentes de contato que prometem visão “biônica”


    






Sony confirma interesse em lançar Windows Phones

Posted: 10 Jan 2014 09:14 AM PST

No fim do ano passado, o The Information afirmou que a Sony estava estudando a possibilidade de lançar um aparelho com Windows Phone em meados de 2014. Nesta sexta-feira (10), a empresa confirmou ao TechRadar que está conversando com alguns parceiros, incluindo a Microsoft, para não depender apenas de um sistema operacional móvel. Hoje, a Sony produz apenas smartphones com Android.

Sony Ericsson Xperia X1, lançado no Brasil em 2008 com Windows Mobile 6.1

Sony Ericsson Xperia X1, lançado no Brasil em 2008 com Windows Mobile 6.1

Quem soltou a declaração foi Pierre Perron, chefe da divisão europeia da Sony Mobile, durante a CES 2014. Ele diz que a Sony não quer ser uma empresa de um sistema operacional só e afirma que está conversando com outros parceiros para aumentar a variedade de produtos da fabricante. No entanto, o executivo não deu uma previsão de quando (e se) o Windows Phone da Sony chegará ao mercado.

O que não está claro são os planos da Sony para fazer sucesso no mercado de Windows Phones. Embora outros fabricantes, como HTC, Huawei e Samsung, produzam aparelhos com Windows Phone, a Nokia é a empresa que domina o mercado de longe: em 2013, 92,1% dos aparelhos vendidos com o sistema operacional da Microsoft eram da finlandesa, de acordo com as estimativas do AdDuplex.

A liderança absoluta da Nokia é compreensível, afinal, é a empresa que mais se dedica ao Windows Phone; as outras têm o Android como principal. Além disso, a empresa lança periodicamente aplicativos exclusivos e atualizações que adicionam recursos além dos que a Microsoft desenvolve. Essa relação com a Microsoft deve ficar ainda mais profunda agora que a Nokia é uma empresa da Microsoft. Resta saber se a Sony terá a mesma sorte.

A Sony se dedicou exclusivamente ao Android nos últimos quatro anos. Um dos últimos smartphones da empresa com Windows era o Sony Ericsson Xperia X1, que vinha com Windows Mobile 6.1 e foi lançado no Brasil em 2008 pela Claro por R$ 2.999 (!!!). A empresa mostrou alguns protótipos com Windows Phone 7, mas eles nunca chegaram ao mercado.

Sony confirma interesse em lançar Windows Phones


    






Os três principais problemas do Galaxy Gear, segundo a Samsung

Posted: 10 Jan 2014 08:01 AM PST

O Galaxy Gear, primeiro smartwatch da Samsung, talvez devesse ter ficado mais tempo em desenvolvimento antes de ser lançado: ele foi bem criticado por suas funções pouco empolgantes e especialmente pelo preço – no Brasil, chegou por R$ 1.299.

A empresa já prometeu uma versão melhorada para março ou abril, junto com o lançamento do Galaxy S5, mas não revelou mais detalhes. No entanto, o diretor de marketing de produtos da Samsung mobile dos EUA, Ryan Bidan, pode ter dado algumas dicas.

Ao CNET, ele listou os três problemas que a Samsung entende como os principais do Gear. Portanto, é de se esperar que eles sejam contornados na próxima versão do smartwatch.

O primeiro do problema é a ausência de informações que o Gear mostra. Na versão original do atual, ele exibia notificações que chegavam no smartphone, mas não permitia, por exemplo, que se lesse o conteúdo de um email recebido, o que não eliminava a necessidade frequente de estar com o aparelho na mão. Como esse era um problema simples, já foi corrigido com uma atualização.

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Outro ponto é uma aprimoramento necessário dos controles de voz, que é mais interessante, no caso do Gear, do que por toques: a tela pequena pode tornar a navegação menos confortável do que seria só com comandos de voz. Isso também pode ser a solução para um obstáculo que, a meu ver, é um dos principais para a popularização de smartwatches: a impossibilidade, de modo geral, de interagir “ativamente” com ele – por exemplo, responder mensagens é inviável.

Por fim, a Samsung crê que a opção para trocar a pulseira pode ser uma boa ideia: o Gear tem seis cores para suas pulseiras, mas não é possível ter mais de uma e trocá-las; pulseiras avulsas e intercambiáveis poderiam torná-lo mais versátil. Na primeira versão, o principal motivo para isso não ser possível é a câmera, que fica alojada na pulseira. Para a segunda, será preciso dar um jeito nisso, talvez mudando a posição dela ou até mesmo removendo-a.

Os insights foram feitos com base em pesquisas e estudos da opinião de quem adquiriu e testou o gadget, mas há outros problemas que a empresa precisa considerar e que são bem mais críticos que a cor da pulseira, como a curta duração da bateria e, principalmente, o preço – ainda mais com a concorrência conseguindo isso.

Os três principais problemas do Galaxy Gear, segundo a Samsung


    






Parallel Levels: haja coordenação para completar vários níveis de uma vez só

Posted: 10 Jan 2014 07:00 AM PST

Algumas pessoas tem o maravilhoso dom de fazer várias coisas ao mesmo tempo. Eu me contento em conseguir fazer uma atividade qualquer e ouvir música. Conheço gente capaz de jogar Bomberman com os pés, trabalhar e ver um filme ao mesmo tempo. Parallel Levels vai te provar se você é capaz de resolver vários níveis de um jogo ao mesmo tempo. Spoiler: é muito difícil.

Inicialmente, o jogo funciona como qualquer outro de plataforma que você tenha jogado durante sua vida toda: movimente-se com as setas (ou WASD), evite os espinhos (e outras armadilhas mortais) e chegue à porta. Nada muito desafiador, até que você precisa completar dois níveis ao mesmo tempo, controlando dois personagens simultaneamente.

Ambos os personagens respondem aos controles e você deverá prestar atenção para que não acabe matando um deles ao tentar pegar uma chave ou estrela com o outro. Talvez pela minha incapacidade de multitasking, achei esse um desafio infinitamente difícil e complicado, a ponto de me deixar frustrado e deprimido. Então, estou aqui duvidando que alguém vai conseguir terminar todos os níveis de Parallel Levels.

Voltando ao assunto sobre meu amigo que joga Bomberman com os pés, é mentira. Achei que era importante ser sincero com vocês e contar que utilizei isso só pra dizer que existem pessoas com incríveis habilidades de multitasking. Talvez fosse mais fácil simplesmente mostrar esse artista de rua.

Parallel Levels: haja coordenação para completar vários níveis de uma vez só


    






Agora você pode controlar o que seu filho faz em sua conta no Steam

Posted: 10 Jan 2014 06:10 AM PST

A Valve vive em um universo paralelo onde famílias já compartilham suas contas do Steam. Prova disso é o anúncio que a companhia de GabeN fez hoje, liberando ao público as opções familiares configuráveis de seu serviço mais popular. Não, nada de Family Share: apesar de estar sendo bastante esperado, por enquanto apenas o Steam Family Options saiu da versão beta.

As opções permitem que pais limitem o uso de seus filhos ao serviço, controlando seus conteúdos (jogos impróprios, por exemplo) e demais ferramentas do Steam, como a compra de jogos na loja, além de poderem bloquear a interação das crianças com a comunidade e preveni-los de entrar em contato com conteúdos gerados por outros usuários.

Para desativar o parental control, basta digitar um código PIN, pré-definido pelo dono da conta, e pronto, o modo familiar baixa a guarda. Também é possível criar uma seção liberada para crianças no grupo “Family Games”, que será criado em seu perfil.

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E o Family Share?

Em breve, quem deve sair da zona dos testes beta deve ser o Steam Family Sharing. Com a premissa de compartilhamento “legal” de jogos, o serviço possibilitará ao usuário dividir sua biblioteca com até 10 contas previamente cadastradas e ativadas por ele.

Apesar de cantar o compartilhamento familiar e entre amigos, a Valve não permitirá que uma conta seja acessada por mais de um ponto por vez, ou seja, você não terá sucesso ao tentar jogar o mesmo Left 4 Dead que seu amigo. Nada de economizar nos joguinhos e tentar enganar o senhor GabeN.

Ainda não foi divulgada a data exata em que o Family Sharing sairá do forno para todos – por enquanto, apenas alguns milhares de chaves para o teste beta foram distribuídos entre os usuários mais “ativos” do Steam – mas supomos que isso esteja bem perto de acontecer. Nesta semana, a Valve divulgou a inserção de um novo passo na leve burocracia presente no compartilhamento de contas no sistema familiar: agora, além de cadastrar as dez contas alheias a que tem direito, o usuário precisará, também, autorizar e reconhecer cada uma das contas atreladas à sua biblioteca.

2014 será um ano cheio para a Valve, que, além das novidades em seus serviços, também lançará, até o final do ano, suas Steam Machines, seu sistema operacional Steam OS, o periférico Steam Controller e ainda teve tempo para divulgar seus planos para um dispositivo de realidade virtual. Tendo atingido recentemente a marca de 65 milhões de usuários ativos em seu principal serviço, a Valve vai de vento em popa.

Agora você pode controlar o que seu filho faz em sua conta no Steam


    






Justiça dá prazo de 24 horas para Google tirar comercial adulterado do YouTube

Posted: 10 Jan 2014 02:27 AM PST

A Justiça Federal deu prazo de 24 horas para o Google tirar do ar todos os vídeos publicados no YouTube que fazem paródia de uma campanha publicitária da fabricante de motos Dafra. Caso o buscador não cumpra a decisão imediatamente após receber o aviso, deverá pagar multa de R$ 500 por dia de infração.

Você provavelmente já assistiu a esse vídeo. Nele aparece o ator Wagner Moura com uma nova dublagem, usando palavrões para dizer que as motos da Dafra decepcionam o consumidor. Foi o maior sucesso em número de visualizações. Mas, de acordo com a assessoria do Superior Tribunal de Justiça, o material “denigre a marca com termos chulos e palavras de baixo calão”.

YouTube - Dafra

A Justiça já deu ganho de causa à Dafra em instâncias inferiores e o Google cumpriu a decisão de apagar o conteúdo. Entretanto, novos uploads foram feitos, pois como sabemos, o que cai na rede é peixe. A fabricante e a agência de publicidade Loducca entraram novamente no Judiciário para que dessa vez o Google apague todos os vídeos que reproduzam aquela primeira paródia.

Além disso, pediram que o YouTube não informe mais o motivo de o conteúdo não estar no ar. Normalmente o site informa que “Este vídeo não está mais disponível devido à reivindicação de direitos autorais por Dafra”. A companhia não quer mais que isso acontença.

O Google alegou diante do Judiciário que não existe tecnologia atualmente disponível para filtrar e bloquear a disponibilização de material fraudulento. No TJ de São Paulo, os magistrados reconheceram essa “impossibilidade técnica” de controle prévio, mas mantiveram a determinação de apagar o conteúdo tão logo ele seja postado.

Curiosamente, o Google emprega no YouTube uma ferramenta chamada Content ID que faz a varredura de todos os vídeos enviados ao site para detectar material que infrinja os direitos autorais da indústria do cinema e da música. Aqui no Brasil, a TV Globo usa o mesmo recurso para proteger todo o conteúdo de entretenimento da emissora. Mesmo com essa tecnologia de ponta, o YouTube não consegue usá-la para simplesmente detectar vídeos duplicados. Isso é bastante esquisito.

Há uma enorme discussão a respeito do assunto. O ministro Luis Felipe Salomão, relator do processo no STJ, disse que é preciso debater o limite da responsabilidade dos provedores de internet, uma vez que constantemente nós temos notícias de violações à vida privada de pessoas e empresas. Ele citou “julgamentos sumários e linchamentos públicos de inocentes” que são potencializados pela “natureza disseminadora” da internet.

O Google ainda não recebeu a notificação judicial. Em resposta ao portal G1, a empresa comentou o seguinte: “Vale ressaltar que a empresa não dispõe de filtros para monitorar de maneira prévia o conteúdo colocado no YouTube e consegue remover apenas vídeos cujos URLs tenham sido especificados”.

Justiça dá prazo de 24 horas para Google tirar comercial adulterado do YouTube