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Tribunal de Justiça proíbe Tubby, aquele app para avaliar desempenho sexual das mulheres no seu Facebook (mais 9 notícias)

Tribunal de Justiça proíbe Tubby, aquele app para avaliar desempenho sexual das mulheres no seu Facebook (mais 9 notícias)

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Tribunal de Justiça proíbe Tubby, aquele app para avaliar desempenho sexual das mulheres no seu Facebook

Posted: 04 Dec 2013 03:58 PM PST

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais proibiu a publicação do aplicativo Tubby em todo o Brasil. A decisão liminar foi proferida na tarde desta quarta-feira, depois que grupos de defesa dos direitos das mulheres entraram com o pedido de proibição baseando-se na Lei Maria da Penha. O juiz responsável pela decisão, Rinaldo Kennedy Silva, explicou nos autos que a tese exposta – de que o aplicativo promove a violência contra a mulher – possui “plausibilidade jurídica”.

Tubby permitiria avaliar desempenho sexual das mulheres no seu Facebook

Tubby permitiria avaliar desempenho sexual das mulheres no seu Facebook

A notícia chega no mesmo dia em que o aplicativo, uma espécie de resposta ao Lulu, deveria chegar às lojas de apps. Entretanto, os criados dele decidiram deixar o lançamento para a próxima sexta-feira. Já diz o velho ditado: decisão judicial não se discute, mas se respeita. Os criadores do aplicativo terão que ir à Justiça para ter garantido o direito de lançá-lo.

A proibição da 15ª Vara Criminal de Belo Horizonte – especializada em proteger os direitos da mulher – é bem abrangente. Ela vale para os rapazes que inventaram o Tubby, mas também tem validade para o Facebook, o Google e a Apple. Na prática, quer dizer que o Facebook não poderá permitir o uso do login interno dos usuários para acessar o aplicativo e as demais empresas não poderão disponibilizá-lo na Play Store e na App Store.

Pois é, a situação complicou de vez.

O juiz ainda escreveu nos autos que procede o receio de que possíveis danos seriam difíceis de reparar depois:

“Há também fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação, uma vez que depois de ofendida a honra de uma mulher por intermédio do mencionado aplicativo, não haverá como repará-la."

Nós ainda não sabemos como os criadores do Tubby pretendem reagir a partir dessa decisão judicial. Pelo menos um bom argumento eles poderiam usar logo de cara: a liberdade de expressão. Veja bem, não estou me posicionando a favor nem contra o app, mas é fato que a proibição do uso do serviço antes mesmo de ele ir ao ar poderia tranquilamente entrar na discussão sobre censura. Deixemos para os advogados e a Justiça discutirem o caso.

Corrida contra o tempo

Logo que apareceu a notícia de que o Tubby seria lançado, as mulheres correram ao site oficial para pedir a remoção de seus nomes da listagem de moças do aplicativo. Dessa forma, os usuários ficariam impossibilitados de atribuir notas e etiquetas para o desempenho sexual das moças. Até agora persiste a dúvida se o Tubby poderia usar as informações dessas moças, por meio de login no Facebook, para outros fins diferentes daqueles divulgados pelo aplicativo.

Lulu no Ministério Público

O Tubby é uma “resposta masculina”, praticamente uma vingança dos homens, ao aplicativo Lulu. Basicamente, ele permite às mulheres também atribuir notas para os amigos do sexo masculino no Facebook. O app causou polêmica porque muita gente se sentiu invadida em sua privacidade, com informações particulares divulgadas por meio da maior rede social da atualidade.

O Ministério Público até abriu um inquérito para investigar possíveis violações à honra e à privacidade no Lulu. De certa forma, tanto este aplicativo quanto o Tubby têm o mesmo propósito, então não duvide se o MP decidir investigar também a versão masculina da coisa.

Tribunal de Justiça proíbe Tubby, aquele app para avaliar desempenho sexual das mulheres no seu Facebook


    






Super BR Jam é prorrogada até sexta-feira; conheça os jogos do bundle

Posted: 04 Dec 2013 01:35 PM PST

O desenvolvimento dos games da Super BR Jam, game jam que reuniu mais de 30 estúdios indies brasileiros para criar um bundle de jogos com todo o lucro revertido para caridade, durou só 72 horas. Mas o período para comprar o pacote foi estendido: até esta sexta-feira, será possível adquiri-los no esquema pay what you want.

Quem der a partir de 10 reais, além dos 22 jogos criados durante a jam, também leva os conhecidos e elogiados Showdown Effect, Knights of Pen and Paper +1 Edition, Dungeonland All-Access Pass, Magicka, Magicka: Wizard Wars, Out There Somewhere, Qasir Al-Wasat e Project Tilt. Ou seja, é um bundle que vale muito mais que R$ 10 (e, se você puder pagar, faça isso)!

Falando dos títulos novos, eles foram criados pelos estúdios Critical, Arrowhead, Behold, Miniboss, Bossa, Swordtales, Aquiris, DeVoid, Pixel Cows, Pocket Trap, Pigasus, Bitcake, Loud Noises, Aduge, Tsubasa, Chevy Ray, JoyMasher, Hoplon, Otus, TawStudio, Flowkore, Double Dash, Aiyra, Lumentech, Vitreo Lab, ZeroDuo, Broken Finger, Kimeric Labs e Nano Studio. São os seguintes:

  • 49 Bullets (Pixel Cows): RPG de ação com inspiração no Velho Oeste.
  • Alien Kingdom (Behold): jogo de estratégia estilo MMO “sobre economia” .
  • Kureizy Japanese TV Show (Swordtales): plataforma inspirado naqueles programas japoneses bizarros – segundo a descrição oficial, “como um jogo da Nintendo se todo mundo na Nintendo tivesse um derrame ao mesmo tempo”.
  • Legend of HUErule (BitCake): com nome obviamente inspirado em Zelda, um é co-op com o objetivo de matar todos os monstrinhos.
  • Cinerea (Otus): game cheio de mistério no qual você controla uma mulher que vaga por becos escuros.
  • MOSH’R (Skywatch): feito no estilo space punk, é u game em primeira pessoa sobre política e stress pós-traumático.
  • Dinomancer (Critical): first-person shooter no qual você atira em dinossauros e coleta o DNA deles. O estilo lembra Doom.
  • Thunderstruck (Pocket Trap): mistura tower defense e plataforma. O jogador precisa defender seu castelo utilizando a força de trovões.
  • Final da Zuera (Hoplon): a narração é feita pelo cara do Google porque, como o nome indica, o jogo é zoeiro.
  • Thunderbowl (Joymasher e Loud Noises): um jogo sobre “esportes”, no qual é preciso marcar pontos na quadra e sobreviver às armadilhas.
  • Gory Creatures from Across the Yard (Pigasus): tower defense no qual um porquinho procura defender seu jardim de criaturas nojentas.
  • Seal League Gravity Ball (Critical): duas equipes de focas disputam uma espécie de futebol em gravidade zero.
  • Knights Inc (Kimeric Labs): jogo de gerenciamento, no qual você administra cavaleiros que são enviados para batalhas.
  • Om Nom Nom (Daniel Silveira): um puzzle simples sobre comer doces. Nham!
  • Antinomy (Aiyra): jogo “de navinha” no qual o jogador passeia pelo tempo e precisa refazer o caminho exato para não estragar o espaço-tempo contínuo.
  • Reality Showdown: Infected Deathmatch (Broken Finger): se passa em um reality show no estilo Smash TV. O objetivo é sobreviver.
  • Lon.e.Wol.fJac.k (deVoid): um lenhador solitário precisa defender sua casa dos perigos que surgem à noite – “uma ótima metáfora em um jogo feito por um desenvolvedor solitário e sem dormir”.
  • Extreme Photobombing World Tour (Double Dash): uma competição para arruinar fotos de desconhecidos.
  • SuperBRawl (Flowkore): jogo de luta online.
  • Mais Uma Gota (Hoplon): o jogador controla uma gota de chuva que tenta salvar outras enquanto cai do céu.
  • The C.H.A.N.C.E. of THUNDERSTORM (Lourival Maia): pilote sua nave intercalando entre duas dimensões para chegar ao fim da fase.
  • Rainy Games (Tiles): a descrição oficial é difícil de entender (“você não deveria conseguir entender porquê é arte”), mas tem a ver com chuva, guarda-chuva e natação.

Toda a grana recebida com as vendas Super BR Jam será doada ao Solar Meninos de Luz, uma instituição carioca que ajuda na educação de crianças carentes das comunidades de  Pavão-Pavãozinho e Cantagalo. Até agora, já foram mais de 4.200 bundles vendidos, com mais de R$ 53 mil arrecadados. Para dar o seu preço para o pacotão, é só clicar aqui.

Super BR Jam é prorrogada até sexta-feira; conheça os jogos do bundle


    






Aplicativos do Chrome podem estar prestes a ganhar compatibilidade com Android e iOS

Posted: 04 Dec 2013 12:11 PM PST

Um dos percalços da variedade de plataformas que temos hoje é a necessidade de portar aplicativos entre elas. É para facilitar este trabalho que o Google pode estar criando uma ferramenta que permite ao desenvolvedor adaptar com relativa facilidade apps do Chrome para a sua execução no Android ou no iOS.

A informação vem do The Next Web, que afirma ter encontrado um repositório no GitHub chamado Mobile Chrome Apps que contém ferramentas, documentos e demonstrações justamente sobre como portar aplicativos do navegador para as referidas plataformas, além de mencionar a possibilidade de fazer o mesmo em relação aos sistemas Windows, OS X, Linux e, sem causar estranheza, Chrome OS.

A desconfiança de que este kit pode ser uma iniciativa futura do Google é reforçada pelo fato de o repositório ser mantido por Michal Mocny, um engenheiro de software da empresa, apesar de não ficar claro o porquê de o desenvolvedor não ter optado por manter o projeto no Google Code, serviço próprio para este fim.

O elemento-chave do Mobile Chrome Apps é o Apache Cordova. Explicando rapidamente, trata-se de um conjunto de APIs que “transforma” os recursos em HTML5, CSS e JavaScript, os padrões usados nos aplicativos para Chrome, em um pacote que pode ser instalado no Android ou no iOS, como se o app tivesse sido desenvolvido originalmente para estas plataformas.

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Daria até mesmo para distribuir os programas portados no Google Play ou na App Store, uma vez que o Apache Cordova também permite que os apps acessem determinados recursos de hardware, como Bluetooth ou câmera, por exemplo, resultando em uma experiência de uso completa.

O Google foi procurado, mas se negou a comentar o assunto. De qualquer forma, o diretor de engenharia do Chrome, Erik Kay, relatou à CNET News em setembro deste ano a intenção de oferecer uma integração maior entre o navegador e o Android. Pode se tratar de mera coincidência, mas é inegável que o Mobile Chrome Apps parece fazer parte deste plano.

Há rumores de que a primeira versão beta do kit para desenvolvedores será disponibilizada já em janeiro de 2014.

Aplicativos do Chrome podem estar prestes a ganhar compatibilidade com Android e iOS


    






Adeus TB Respostas, olá TB Grupo no Facebook!

Posted: 04 Dec 2013 12:07 PM PST

Este post é apenas para avisar que lançamos há pouco mais de uma semana um espaço no Facebook, para os leitores e ouvintes do TB discutirem tecnologia, cultura geek e assuntos relacionados. Apesar de novo o grupo já conta com quase 900 membros! E a galera já recheou ele de discussões realmente interessantes – a nossa produtividade manda beijos. Se você (assim como eu) sentia falta de um espaço livre de trolls para discutir tecnologia, vale a pena dar join!

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O melhor grupo de tecnologia das galáxias brasileiras

Para participar do TB Grupo é só entrar nesse link e clicar em  join. As regras para participar são bem simples e se resumem em uma linha: não é permitido fazer flood, jabá, ser troll e jogar vírus no computador do amiguinho. Fora isso, puxe a cadeira e sinta-se em casa!

Por que matar o TB Respostas?

No começo do ano passado colocamos no ar o TB Respostas, um espaço para os leitores tirarem dúvidas de tecnologia com outros leitores e com a equipe do TB. Esse espaço veio para substituir o TB Fórum, que era mais livre e não focado apenas em perguntas e respostas.

O problema é que, assim como o Fórum, o TB Respostas começou a apresentar alguns bugs estranhos, que surgiam do nada e depois também iam embora do nada. Manter esses sistemas acabou virando uma tarefa muito trabalhosa e as falhas afastavam os usuários. Por isso achamos que seria melhor migrar para o Facebook, ao invés de ficar se matando com sistemas e fórum e customizações de layout.

Adeus TB Respostas, olá TB Grupo no Facebook!


    






Review: LG G2, um Android topo de linha com ótimo custo-benefício

Posted: 04 Dec 2013 11:46 AM PST

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Cerca de três meses depois do lançamento no exterior, o G2, mais novo smartphone topo de linha da LG, chegou ao Brasil. É um tempo bem curto em relação a outros lançamentos da LG – o Optimus G, por exemplo, demorou uns oito meses.

O G2 veio com uma grande vantagem em relação à concorrência: o preço. Pela etiqueta sugerida de R$ 1.999, ele é bem mais acessível que outros aparelhos também topo de linha. E no desempenho, será que ele também passa na frente? Passei cerca de uma semana com o aparelho para responder a essa pergunta.

Design e pegada

O G2 tem construção em plástico, mas o acabamento é caprichado e não tem cara de barato. A traseira com bordas levemente arredondadas adiciona pontos importantes quanto à ergonomia: a pegada é bem confortável e ele se acomoda confortavelmente na mão.

Há uma sutil textura de tecido na parte traseira, mas ela não faz muita coisa para dar mais segurança ao segurá-lo: a tampa continua sendo muito lisa e o G2 é bem escorregadio, além de ficar facilmente povoado por marcas de digitais.

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Mas, apesar de escorregadio, ele não caiu nenhuma vez nos dias que ficou comigo. Talvez seja culpa da posição dos botões, que, segundo a LG, realmente evita as quedas.

Esse é o principal detalhe no design do G2: a concentração dos botões de volume e para ligar na traseira, logo abaixo da câmera. Lembro que, quando as imagens dele começaram a vazar, a justificativa para esse posicionamento era que o aparelho era fino demais para que eles ficassem nas laterais. De fato, se não fosse a parte curvada, ele realmente seria muito fino. Mas a espessura total não é tão impressionante: 8,9 mm.

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Demora algum tempo para se acostumar a usar esses botões atrás. O primeiro impulso para aumentar ou abaixar o volume é, inevitavelmente, buscá-los na lateral. O mesmo ocorre para ligar o aparelho. Mas, passado esse estranhamento inicial, não há nenhum problema. De fato, a localização é exata para que se mexa neles confortavelmente com o dedo indicador. A câmera, também na parte traseira, é protegida por um vidro de safira que, segundo a LG, não risca e não fica com marcas (mas é só encostar o dedo nele para ver suas impressões digitais ali).

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A única coisa que tem nas laterais do aparelho são a P2 e a Micro USB na parte inferior – uma localização também peculiar para a P2, inclusive. Várias vezes tirei o aparelho do bolso de ponta-cabeça, acostumada com essa porta na parte superior.

Há também a bandeja para Micro-SIM ao lado da tela.

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Na parte frontal, o vidro é Gorilla Glass 2 para proteger contra riscos. Não há botões, nem sensíveis ao toque. Um detalhe interessante do design é que as bordas do vidro da tela são levemente curvadas, o que dá uma sensação interessante ao manusear. Na prática, não faz mais diferença além disso. Mas notei que, próximo à borda, em poucos dias surgiram riscos bem na curva, por deixar o aparelho na bolsa ou no bolso da calça.

Tela e interface

A tela com tecnologia IPS e resolução Full HD é lindíssima. O brilho quase exagerado deixa as cores vibrantes e é impossível enxergar pixels – a não ser que se esforce bastante para isso.

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As bordas reduzidas, tanto nas laterais como no topo e embaixo, dão a impressão de que a tela é ainda maior que suas 5,2 polegadas. Para preservar as bordas finas, os botões de opções, home e voltar ocupam uma parte da tela, mas cedem o espaço quando não há necessidade deles (como, por exemplo, ao assistir vídeos em tela cheia).

O G2 roda a versão 4.2.2 do Android com uma interface personalizada pela LG. Ela não deve agradar quem é fã do Android puro, já que lembra a TouchWiz da Samsung em alguns quesitos, como os ícones bem coloridos ou a quantidade de animações.

Também há muitas personalizações a serem feitas pelo usuário, desde as sete animações de transição de tela aos ícones do padrão de desbloqueio da tela; há o básico, um com gotas de orvalho e outro com balões.

O menu de notificações vem da fábrica bastante carregado, mas dá para aliviar a quantidade de informações. Na barra de acesso rápido, por exemplo, há 19 ícones carregados; é desnecessário ter tudo isso no acesso rápido, mas dá para escolher entre eles os que ficam.

Essa é só a primeira linha; na segunda, ficam os aplicativos compatíveis com QSlide (logo abaixo falamos mais sobre isso) e, em seguida, a barra de ajuste de brilho e a de volume. Tudo isso ocupa a metade da tela; as notificações aparecem da metade para baixo.

O QSlide não é exclusividade do G2. Essa função permite que alguns aplicativos funcionem sobrepostos a outros, inclusive com a função de deixá-los menos opacos para mexer nos ícones que estão por trás. Ao todo, são nove os nativos que têm suporte.

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Outra função legal do smartphone é o modo convidado, em que um perfil paralelo e que só dá acesso a alguns aplicativos designados pelo usuário é criado – por exemplo, você pode deixar só a câmera e o player de música disponíveis para outras pessoas. Mas ele não é perfeito: exibe o recebimento de notificações na barra superior, ao lado do relógio. Não dá para acessá-las mas, por exemplo, ao receber uma mensagem de texto, ela é exibida ali  linha a linha e seu convidado pode ler.

Dois detalhes ainda merecem serem citados aqui: o teclado e a função de copiar texto.

Manusear um smartphone de tela de 5 polegadas com uma mão só não é fácil e a LG sabe disso. Para facilitar, é possível configurar o aparecimento de um teclado que ocupa um espaço menor da tela, ficando grudado em uma lateral. Dá para trocar ele de lado apenas arrastando o dedo por cima, caso prefira digitar com a mão direita ou a esquerda.

Outro recurso bacana é para colar textos. Ao copiar algum e manter o dedo sobre o campo onde ele será colado, é mostrada a opção "últimas cópias", que abre uma janelinha com os últimos conteúdos copiados.

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Apps

Quem odeia a poluição de aplicativos nativos nos smartphones pode se irritar com a quantidade de apps enfiados no G2. Eles são bem equilibrados quanto à utilidade: há os que são bem legais e outros que poderiam ser desinstalados sem problemas logo – principalmente os jogos da Gameloft, que vêm com o Android: Brain Challenge, Uno, Little Big City, Littlest Pet Shop e Wonder Zoo.

  • Caderno – app para tomar notas. É possível criar cadernos de anotações, que são uma mão na roda para quem utiliza bastante esse tipo de coisa a trabalho ou na faculdade e ajudam a organizar as informações. A sensibilidade da tela para escrever com letra cursiva é excelente.
  • Quick remote – controle remoto universal compatível com TV, TV a cabo, aparelho de som, DVD, Blu-ray, ar condicionado e projetor. Pode ser personalizado de acordo com o ambiente.
  • Quick translator – tradutor nativo, aceita palavras digitadas, faladas ou fotografadas (o reconhecimento é excelente). O primeiro dicionário é gratuito; os demais custam cerca de R$ 9,80 e podem ser baixados na Play Store.
  • Safety care – pode ser configurado para proteger o dono do aparelho em situações de emergência, como enviar um SMS para um contato específico com a localização ao sair de uma área pré-determinada (bom para pais saberem onde os filhos estão) ou quando o celular fica algum tempo sem ser utilizado.
  • LG Backup – auto-explicativo, faz cópias de segurança dos dados, que podem ser agendadas, transfere arquivos para outros aparelhos via NFC e faz a restauração dos arquivos do último backup.
  • Life Square – cria uma linha do tempo com fotos, compromissos e gravações de voz, entre outros. Bem dispensável.

Multimídia

Nesta categoria, o G2 tem bons apps nativos para quem quer apenas reproduzir vídeos e áudio. Ele também conta com rádio FM, que é algo cada vez mais incomum em smartphones, especialmente nos high-end como o G2.

O player de música tem um equalizador que conta com ajustes pré-programados e personalizáveis e aceita arquivos da memória interna, de dispositivos próximos via Wi-Fi e da nuvem. Também há um botão que busca a faixa no YouTube, para encontrar videoclipes, apresentações ao vivo e o que mais o site de vídeos tiver com esse nome.

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Já o player de vídeo é mais simples: apenas reproduz os arquivos. Em todos os formatos testados (AVI, MKV e MP4), os vídeos rodaram sem problemas, mas não foi possível adiantar na reprodução de nenhum deles. O app tem um botão para tirar screenshots dos vídeos e é compatível com o QSlide mencionado anteriormente.

O rádio tem um grande botão para procurar estações que lembra os de rádios antigos e seis slots para gravar as rádios preferidas na memória. Ele só funciona com o fone de ouvido conectado.

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Também vale mencionar a interface desses aplicativos, que é muito bonita: os botões imitam aço escovado e dão uma cara bem elegante a eles.

Câmera

Vários sites apontam o LG G2 como a resposta da LG para o Galaxy S4 da Samsung. De fato, os dois aparelhos realmente se parecem em diversos aspectos, como a quantidade de aplicativos nem sempre muito úteis embarcados pelo fabricante e as diversas funções da câmera – algumas parecem claramente, digamos, inspiradas no S4, como a câmera dupla.

A câmera de 13 MP entrega fotos de qualidade ótima. A fidelidade de cores é um destaque e a definição é digna de um aparelho topo de linha. Ao ver as fotos em tamanho natural, percebe-se que parte deles se perde – por exemplo, nas copas de árvores. Isso é normal. Mas fiquei surpresa com a perda de detalhes em geral em cenas amplas; algumas chegam a parecer tratadas com o efeito Cutout do Photoshop de tanto detalhe perdido. Também é possível ver uma granulação levemente incômoda no tamanho original em alguns momentos. Mas esses dois defeitos ainda passam longe de inutilizar a imagem.

Nas fotos de objetos próximos, a definição é bem próxima de excelente – novamente, lembrando que se trata da câmera de um smartphone. Quem é exigente consegue perceber algumas distorções com as imagens no tamanho original, mas elas são bem sutis.

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Quanto às imagens noturnas, as diferenças entre o modo automático e o noturno não são tão expressivas: as fotos nos dois modos saem ruins, com luzes estouradas e muita granulação (um pouco menos no modo dedicado a esse ambiente, mas, ainda assim, poderia ser bem melhor).

foto noturna e normal

Além dos tradicionais normal, HDR, esporte, panorama e noturno, há modos mais elaborados deles (como o automático inteligente, que ajusta as características automaticamente, e o panorama VR, que faz fotos em 360 graus) e os "especiais":

  • Disparo e reparação: destaca objetos que podem ser removidos depois com um toque (por exemplo, pessoas passando no fundo de uma foto).

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  • Disparo contínuo: faz 20 fotos instantâneas.
  • Filtro de imperfeição: suaviza as imperfeições da pele e aumenta o brilho. Dá para regular a intensidade do efeito, mas ele é extremamente artificial mesmo baixo.

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  • Câmera dupla: abre uma janelinha na tela para capturar imagens pela câmera frontal e pela traseira ao mesmo tempo. Por padrão, a frontal fica numa janelinha; para inverter, é só dar um toque nela.

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  • Captura prévia de imagens: faz uma série de fotos e permite escolher os melhores resultados para serem salvos.

Com a marcação geográfica, pode-se clicar no ícone na foto e abrir o Google Maps para ver onde a foto foi tirada. Caso o endereço não esteja correto e você seja tão perfeccionista, dá para editar e colocar o exato.

Também é possível para disparar fotos com comandos de voz. O aparelho reconhece cinco: "LG", "smile", "whisky", "kimchi" e "chesse". É bem útil para fotos em grupo, quando não tem ninguém para bater, em vez do temporizador. E o celular ensina a pronúncia certinha de cada uma delas.

Para vídeos, é possível gravar em resolução Full HD a 30 fps ou 60 fps (por algum motivo obscuro, o teste de vídeo não estava com a opção de Full HD no YouTube quando fizemos o upload. Quando isso estiver resolvido, removeremos este aviso). Um recurso bem útil, especialmente em ambientes barulhentos, é o de ampliar áudio: basta direcionar o círculo que fica na imagem para a fonte de áudio para tê-la amplificada.

Além do modo normal, há outros disponíveis no G2:

  • Efeito ao vivo: coloca efeitos nos rostos da pessoa filmada: olhos grandes, boca pequeno, nariz grande, rosto fino, etc. É preciso estar próximo da câmera para que ela identifique onde aplicá-los.
  • Gravação dupla: assim como na câmera dupla do modo de foto, utiliza a câmera frontal numa janelinha e a traseira ao mesmo tempo. Também dá para inverter.
  • Controle de zoom: destaca, em uma janela, uma área que será aumentada. No vídeo final, a janelinha fica sobreposta à outra imagem destacando o que se queria mostrar.

Hardware

Listando as especificações do motor desse smartphone, o G2 tem processador Snapdragon 800 quad-core de 2,26 GHz, GPU Adreno 330 e 2 GB de RAM.

Na prática, o desempenho é exemplar. Não presenciei nenhum travamento, engasgamento ou lentidão, mesmo com diversos aplicativos rodando ao mesmo tempo e até com um vídeo no QSlide enquanto desempenhava outras funções. Jogos pesados como Dead Trigger 2 e Real Racing 3 rodaram sem dificuldades (e, diga-se de passagem, com gráficos lindos).

Nos momentos de uso mais intenso, o aparelho esquentou próximo aos botões traseiros, mas isso é compreensível e não foi muito incômodo.

Nos testes de benchmark, ele marcou 33.109 pontos no AnTuTu, 20.456 no Quadrant Standard e 2.918 no Vellamo. Os resultados ficaram bem próximos do Xperia Z1, topo de linha da Sony. Pudera: os números do hardware são idênticos nos dois aparelhos.

Também fizemos testes de benchmark baseados na web e estes foram os resultados:

  • Sunspider 1.0.2: 906,6 ms
  • Mozilla Kraken 1.1: 7772,1 ms
  • Google Octane 2.0: 3.453

Acessórios e conectividade

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Na parte de conexões, o G2 tem o combo padrão de smartphones topo de linha: Bluetooth 4.0, NFC, Wi-Fi 802.11 a/b/g/n/ac e compatibilidade com a rede LTE, ou seja, 4G. A conexão com o computador é feita via  Micro USB e não há slot para microSD, ou seja, a memória interna de 16 GB – que já tem espaço bem reduzido para o usuário, só 10 GB.

Acompanham o G2 na caixa um fone de ouvido e borrachinhas extras, um pino para abrir o slot do microSD, cabo Micro USB e carregador, além do manual.

O fone de ouvido do aparelho é um destaque. A qualidade do som é muito boa e, apesar dos agudos serem um pouco estourados, os graves são bem marcados. Melhora, claro, com uma equalização caprichada. Outro ponto positivo é o cabo flat, que dificulta a formação de nós. Por fim, o design dele é muito bonito.

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Bateria

A bateria do G2 tem 3.000 mAh e duração excelente. Utilizando-o como meu smartphone principal durante alguns dias, a vantagem que ele leva sobre outros aparelhos com menor capacidade é facilmente perceptível. Em uma tarde, passei cerca de duas horas no transporte público lutando contra o tédio ouvindo música (tanto MP3 salvos no smartphone quanto rádio) e mexendo nas redes sociais, sem uma mudança radical na carga da bateria. Com uso moderado, ele aguenta o dia todo.

Nos testes de bateria do Tecnoblog, ele completou o moderado com 81% da carga remanescente e o intenso, com 55%. Uma excelente marca.

Se a incrível bateria dele ainda não for suficiente, é bom levar o carregador com você ou ter um portátil; a bateria é vedada e, portanto, é impossível trocar por baterias extras.

Conclusão

Retomando a questão do início do review, dá para dizer sem pestanejar que o G2 tem um lugar no Olimpo dos smartphones topo de linha atualmente. Ele contempla toda a checklist dessa categoria: uma tela Full HD de qualidade ímpar e um tamanho razoável, processador quad-core, boa duração de bateria. Também traz alguns dos pontos negativos que têm se tornado comuns, como o armazenamento interno relativamente pequeno e sem possibilidade de expansão via microSD.

Com hardware de ponta e um preço competitivo para sua categoria, é difícil achar motivos para criticar o aparelho.  Não é perfeito, claro, mas parece ser bem próximo do ideal para o momento do mercado e tem fôlego para fazer valer o investimento por um bom tempo, até que as tendências mudem o suficiente para justificar sua troca.

Pontos positivos

  • Qualidade de tela incrível
  • Desempenho excelente
  • Muito ergonômico
  • Duração da bateria

Pontos negativos

  • Corpo em plástico que dá sensação de fragilidade
  • Pouco espaço interno, sem microSD
  • Excesso de apps de utilidade duvidosa

Especificações técnicas

  • Bateria: 3.000 mAh.
  • Câmera: 20,7 megapixels (traseira) e 2 megapixels (frontal).
  • Conectividade: 3G, 4G, Wi-Fi 802.11 a/b/g/n/ac, GPS, Bluetooth 4.0, USB 2.0, NFC.
  • Dimensões: 13,85 x 7,09 x 0,89 cm.
  • GPU: Adreno 330.
  • Kit contém: LG G2, fone de ouvido (3,5 mm), carregador, cabo USB, e manuais de instrução.
  • Memória externa: não há.
  • Memória interna: 16 GB (10,62 GB disponíveis para o usuário).
  • Memória RAM: 2 GB.
  • Peso: 143 gramas.
  • Plataforma: Android 4.2.2 (Jelly Bean).
  • Processador: quad-core Snapdragon 800 de 2,2 GHz.
  • Sensores: acelerômetro, bússola, giroscópio, proximidade.
  • Tela: True HD-IPS LCD de 5,2 polegadas com resolução de 1920×1080 pixels.

Review: LG G2, um Android topo de linha com ótimo custo-benefício


    






YotaPhone, o smartphone com telas de LCD e e-ink, é lançado na Rússia

Posted: 04 Dec 2013 11:28 AM PST

No ano passado, um smartphone bem peculiar chamou a atenção da imprensa tech de todo o mundo: o YotaPhone, um aparelho com duas telas, sendo uma e-ink e outra LCD, que foi idealizado por uma empresa russa e era prometido para o último trimestre deste ano. Cumprindo a data, ele foi lançado hoje.

Com foco na Europa, especialmente na Áustria, França, Espanha e Alemanha (além, claro, da própria Rússia), o YotaPhone deve abrir caminho para que suas próximas gerações se expandam ainda mais. Foi anunciado que a segunda versão, que deverá sair no fim do ano que vem, já está sendo trabalhada, e a expectativa é que ela chegue a mais de 20 países. Uma terceira versão também é garantida.

O YotaPhone tem a construção bem interessante: na frente, a tela de 4,3 polegadas de LCD. Atrás, uma tela de e-ink, que fica sempre ligada e não é retroiluminada – ou seja, assim como um Kindle, pode ficar vários dias funcionando sem acabar a bateria. Ela pode exibir atualizações do Twitter, funcionar como um bloco de notas, mostrar widgets que explicitem as condições do aparelho e, claro, como um e-book – mas não utilizando o app do Kindle, só o próprio – , entre outras funções.

O valor do YotaPhone é o equivalente a cerca de 675 dólares. Nas especificações, tem processador Snapdragon dual-core de 1,7 GHz, 2 GB de RAM, 32 GB de armazenamento, bateria de 1.800 mAh e roda Android 4.2.2. Nada de impressionante em termos de hardware, mas não dá para não admitir uma curiosidade de como a existência de uma segunda tela muda a experiência.

Com informações: TechCrunch

YotaPhone, o smartphone com telas de LCD e e-ink, é lançado na Rússia


    






Para a surpresa de ninguém, Valve entra para a Linux Foundation

Posted: 04 Dec 2013 10:43 AM PST

Foi anunciado hoje que a Valve passou a fazer parte da Linux Foundation, a organização sem fins lucrativos que criou e mantém o sistema operacional de mesmo nome. A surpresa, aqui, talvez seja a de que a empresa ainda não fazia parte da fundação.

É que a Valve é abertamente uma grande apoiadora do sistema open-source. Tanto que seu criador, Gabe Newell, já falou que o Linux é o melhor sistema operacional para gamers e até o chamou de “o futuro dos jogos”. Ele também chegou a declarar que o Windows 8 é um desastre para a indústria de games e, neste ano, vários games do Steam começaram a ganhar versões para Linux.

Mais uma prova da fidelidade da Valve é o Steam OS, sistema operacional utilizado nas Steam Machines, que é baseado em Linux e deve começar a ser comercializado junto com os “consoles” da Valve no ano que vem – o que deverá, consequentemente, aumentar bastante o número de usuários da plataforma.

O que muda na Valve ao entrar para a Linux Foundation? Nada de imediato. Mas oficializa, de certa forma, a parceria da empresa com o sistema.

No comunicado, Mark Sartain, desenvolvedor de Linux que é uma das pessoas mais importantes nesse time na Valve, diz que “esperamos contribuir com ferramentas para desenvolvedores criando novas experiências no Linux, incentivar fabricantes a priorizar apoio ao Linux e, finalmente, entregar uma plataforma aberta e elegante para os usuários”.

Com informações: The Next Web

Para a surpresa de ninguém, Valve entra para a Linux Foundation


    






Novo conector USB poderá ser encaixado de qualquer lado

Posted: 04 Dec 2013 08:12 AM PST

A USB 3.0 Promoter Group revelou recentemente que a próxima geração de conectores USB está em fase avançada de desenvolvimento. E quais as suas vantagens em relação aos padrões atuais? Dimensões menores e, principalmente, formato reversível, tal como acontece com o Lightning, da Apple, por exemplo.

Esta característica indica que o novo padrão, chamado de “tipo C”, poderá ser encaixado no dispositivo a partir de qualquer lado, ou seja, você não passará mais pela frustrante experiência de tentar encaixar o conector em uma entrada USB e, logo em seguida, ter que virá-lo ao constatar que tentou fazê-lo com a orientação errada.

A preocupação com as dimensões reduzidas, por sua vez, se baseia em parte ao uso cada vez maior dos atuais conectores Micro USB em dispositivos móveis. Embora esta versão seja bastante reduzida, o conector compatível com USB 3.0, denominado Micro USB 3.0, precisa de uma “extensão” que parece inviabilizar a sua adoção em larga escala. Atualmente, há poucos aparelhos que o utilizam, sendo o Galaxy Note 3 um deles:

Conector Micro USB 3.0

Conector Micro USB 3.0

Apesar do foco em dispositivos móveis, a USB 3.0 Promoter Group tratou de deixar claro que, tal como acontece atualmente, o novo conector deverá atender a toda variedade de dispositivos e, como não poderia deixar de ser, será capaz de aproveitar a velocidade do novo USB 3.1, assim como possibilitará alimentação elétrica de maneira mais eficiente.

Uma vez que o padrão ainda não foi finalizado, a USB 3.0 Promoter Group não arriscou liberar nenhuma foto do novo formato, mas as características já reveladas deixam claro que o conector não será compatível com os encaixes USB atuais (tipo A e tipo B, esta última comum em impressoras), a não ser com uso de adaptadores.

De acordo com a organização, as características do conector tipo C estarão sob avaliação da indústria até o final do próximo trimestre. Se tudo ocorrer dentro do planejado, as especificações finais serão liberadas no meio de 2014.

Novo conector USB poderá ser encaixado de qualquer lado


    






Hotfile fecha as portas e concorda em pagar indenização de US$ 80 milhões

Posted: 04 Dec 2013 06:22 AM PST

A MPAA, aquela associação que defende os interesses dos estúdios de cinema norte-americanos, acaba de vencer mais uma batalha na sua interminável guerra contra os downloads ilegais: o Hotfile, serviço de compartilhamento de arquivos quase tão popular quanto o Megaupload, fechou as portas de vez e os seus responsáveis terão que pagar à entidade US$ 80 milhões de indenização.

Este é o tipo de situação que nos faz dizer “ainda bem que não é comigo”, mas poderia ter sido muito pior. O julgamento do processo contra o Hotfile, que havia sido aberto em fevereiro de 2011, iria acontecer na próxima segunda-feira e, se a empresa não tivesse se antecipado e fechado um acordo judicial com a MPAA, poderia ter que desembolsar algo próximo de US$ 500 milhões.

A derrota nos tribunais, se o julgamento tivesse ocorrido, é tida como praticamente certa: em agosto deste ano, a juíza Kathleen Williams já havia concluído que o Hotfile era responsável pelo conteúdo compartilhado por seus usuários, uma vez que a empresa mantinha um programa que dava incentivos para as contas que gerassem mais downloads.

Aviso no site da Hotfile

Aviso exibido site do Hotfile: “Devido ao fato de um tribunal federal dos Estados Unidos ter encontrado violação da lei de direitos autorais no Hotfile.com, o site foi fechado permanentemente. Se você está à procura de seus filmes favoritos ou de programas de TV online, nunca houve como hoje tantas maneiras de obter acesso de alta qualidade a esse conteúdo em plataformas legais.”

Para piorar, a MPAA argumentou que, embora o Hotfile oferecesse um canal para comunicação de violação de direitos autorais, o serviço havia eliminado apenas 43 perfis de mais de 5,3 milhões que foram denunciados.

Pagando a indenização de US$ 80 milhões, o Hotfile até poderia continuar funcionando, desde que cumprisse outra condição: implementar um sistema de identificação e filtragem que impedisse o compartilhamento indevido do conteúdo de Hollywood.

Na prática, esta medida faria com que a empresa se transformasse em serviços como o Dropbox ou, mais precisamente, o Mega, sucessor do Megaupload. É a decisão que foi tomada pelo MediaFire, por exemplo, mas não há, pelo menos até agora, qualquer indício de que o Hotfile seguirá por este caminho: o aviso exibido em seu site, assim como os pagamentos ainda pendentes para alguns de seus antigos afiliados, deixam claro que este é mesmo o fim.

Com informações: Ars Technica

Hotfile fecha as portas e concorda em pagar indenização de US$ 80 milhões


    






O beta do Project Spark, criador de jogos da Microsoft, está disponível no Windows 8.1

Posted: 04 Dec 2013 04:42 AM PST

Desde que foi anunciado durante a conferência da Microsoft na E3 deste ano, o Project Spark já recebeu várias classificações em relação ao que, exatamente, ele seria. Um jogo? Uma ferramenta para desenvolvimento de games? O futuro? Pois bem, agora é possível que nós entendamos qual seria uma definição correta para ele.

A Microsoft anunciou na última terça-feira (3) que o beta fechado de Spark já está disponível para o Windows 8.1. Bem, o acesso à plataforma não é tão indeliberado assim, então, caso você possua o sistema operacional, mas não tenha se inscrito previamente no site do jogo, a hora de fazer isso é agora. Os parceiros do Sr. Gates avisaram que já estão distribuindo convites para as milhares de contas inscritas no teste.

O jogo (aplicativo? plataforma? criador de games?) seria lançado inicialmente no Xbox One, e a data para sua chegada estava definida para Janeiro de 2014, mas bons ventos o sopraram para o PC um pouco antes. A fase de testes beta será estendida até o lançamento do jogo, em 2014, tanto no Windows 8.1 quanto no Xbox One.

Afinal, o que é isso?

Se você está completamente perdido e não entendeu até agora sobre o que Project Spark se trata, a Microsoft explica: “É uma aventura sem fim, em que tudo é customizável”. O jogo será um mundo aberto sandbox, mas você poderá criar nele seus próprios jogos, filmes, histórias e o que mais tiver em sua cabeça.

Seguindo a vibe de compartilhamento que teve seu auge no início desta nova geração, será possível também jogar o que outros usuários compartilharem na rede do Spark. Não suficiente, a companhia garante que um jogador também pode criar coisas a partir desses jogos já criados por seus amigos (ou não), a partir do modo Crossroads.

E nem só de belas criaturas será feito o mundo do Project Spark. De alguma forma não detalhada, a Microsoft incluiu no programa um jeito de inserir comportamentos nos personagens do jogo. Como uma inteligência artificial, pelo que parece.

No anúncio feito para a imprensa, a Microsoft garante que Spark seja “a forma final de um parque de diversões interativos para os jogadores de todas as idades, entregue como um software gratuito, com muitas opções para melhorar sua experiência criativa. É um destino poderoso para a jogabilidade, em que criação e jogo convivem perfeitamente juntos”.

Se você ficou tão interessado nele quanto eu (convenhamos, a Microsoft sabe entreter), mas não recebeu sua chave de acesso ao beta, assim como eu, dá pra matar um pouquinho da curiosidade de como será o game assistindo ao vídeo de introdução lançado pela Microsoft:

O beta do Project Spark, criador de jogos da Microsoft, está disponível no Windows 8.1