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Rumor do dia: Google pode começar a produzir seus próprios processadores (mais 7 notícias)


Rumor do dia: Google pode começar a produzir seus próprios processadores (mais 7 notícias)

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Posted: 13 Dec 2013 02:17 PM PST
Mais um gigante pode estar considerando entrar para o mercado de processadores: está rolando um boato de que o Google tem considerado começar a criar seus próprios processadores, baseados na arquitetura ARM, para utilizar nos servidores.

O informante da Bloomberg, que pediu para não ser identificado, completou dizendo que ainda é algo muito incerto, sem nenhuma decisão feita, e as coisas podem mudar bastante de cenário.
Sede do Google em Mountain View
Sede do Google em Mountain View
O que o Google ganha ao fazer isso? A intenção é cuidar melhor das interações entre seu software e seu hardware, sem depender das peças de terceiros para isso.
O Google não comentou diretamente o rumor, e, na declaração dada à Bloomberg por uma representante, não diz nem que sim e nem que não: “Estamos ativamente engajados em criar a melhor infraestrutura do mundo. Isso inclui design de hardware (em todos os níveis) e de software”.
Quem não deve estar nada feliz com esse rumor é a Intel, que é líder no mercado de processadores desse tipo e fornece os utilizados pela empresa de Mountain View. Ela, aliás, é a quinta principal cliente da outra, e parar de depender de seus processadores deve fazer uma boa diferença no caixa.
Com informações: Folha de S.Paulo
Rumor do dia: Google pode começar a produzir seus próprios processadores

    






Posted: 13 Dec 2013 12:07 PM PST
Se você não jogou a primeira temporada de The Walking Dead, mas pretende algum dia fazer isso, é bom parar por aqui a leitura deste post para não cair em tentação, a não ser que não ligue para spoilers. É que o primeiro trailer da segunda temporada pode acabar dando algumas dicas do que vai acontecer e você talvez não queira ver.

Ele foi liberado ontem e mostra Clementine, a garotinha que rouba a cena na primeira temporada, como protagonista. Meses depois dos acontecimentos do último jogo, ela passará boa parte do jogo sozinha, tendo que aprender a se virar num mundo infestado por zumbis.

O primeiro episódio do jogo, chamado All That Remains, será lançado no dia 17 de dezembro para Xbox 360, PS3, PC, Mac e iOS e o season pass, que dá direito a todos os episódios, está com 10% de desconto no PC e Mac.
Saiu o trailer da segunda temporada de The Walking Dead

    






Posted: 13 Dec 2013 10:19 AM PST
Quem achava que privacidade e segurança de dados eram um detalhe da navegação na internet, foi levado a pensar diferente nesse ano. 2013 foi chacoalhado por diversos temas acerca da segurança da informação, com grande destaque para o escândalo do vigilantismo da agência de segurança nacional norte-americana, a NSA. O caso estampou manchetes em jornais do mundo todo, revoltando até mesmo a alta cúpula dos governos mundiais, que se viram minuciosamente monitorados pelos EUA.
O vigilantismo norte-americano e a polêmica da falta de controle de privacidade em redes sociais, em casos como o do app fake Tubby, fizeram com que o usuário final também fosse convidado a refletir sobre – e agir para garantir – a sua privacidade na web.
Edward Snowden, delator da espionagem
Edward Snowden, delator da espionagem do governo americano, virou símbolo de segurança e privacidade na web

Em janeiro, quando a gente ainda estava se acostumando com o novo ano, chegou a triste notícia da morte de Aaron Swartz, ativista digital que suicidou-se em decorrência de uma desproporcional pressão causada por um processo judicial que ele enfrentava. Swartz era acusado de obter indevidamente grandes volumes de conteúdos do site acadêmico JSTOR. No entanto, os downloads feitos pelo ativista foram feitos através da rede do MIT, que tem acesso regular ao JSTOR. O receio das autoridades era que, por conta do elevado número de artigos Swartz havia baixado, ele tivesse intenções de disponibilizá-los gratuitamente na rede, o que não chegou a acontecer. Após a morte do estudante, os promotores acabaram desistindo dos processos.
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Aqui no Brasil, durante o primeiro semestre do ano, se arrastou no Congresso Nacional a votação do Marco Civil. O projeto, desenvolvido entre 2009 e 2010, estabelece princípios, valores, direitos e responsabilidades para o uso da internet no Brasil, mas a votação foi constantemente adiada para outro momento, apesar da movimentação realizada na internet em favor da iniciativa. Até agora, nada da votação sair.
O grande escândalo veio em junho, quando o jornalista Glenn Greenwald soltou uma bomba no The Guardian: com informações obtidas com Edward Snowden, um ex-funcionário terceirizado da Agência de Segurança Norte-Americana (NSA), ele acusava o governo dos Estados Unidos de monitorar registros telefônicos de clientes da Verizon, fato que foi confirmado pela Casa Branca pouco após a publicação da denúncia. O vigilantismo, realizado através de um projeto de codinome PRISM, monitorava registros telefônicos e relatórios de uso da internet desde os atendados de 11 de setembro, em 2001, e não apenas de pessoas suspeitas, mas de diversos cidadãos.
Este documento mostra empresas de tecnologia que foram acusadas de fornecer dados ao governo americano
Este documento mostra empresas de tecnologia que foram acusadas de fornecer dados ao governo americano
Ou seja, o PRISM era um programa secreto dos EUA que dava à NSA o poder de violar a privacidade das pessoas e acessar conteúdos diretamente dos servidores de grandes empresas de tecnologia, como Apple, Google, Facebook, Yahoo, AOL, Skype, entre outros. Pior: desde 2007, atividades desse tipo foram protegidas por uma lei, conhecida como Protect America Act. Segundo as informações que foram publicadas por Glenn Greenwald, as empresas supostamente teriam aderido ao PRISM (cada uma em uma data diferente), o que todas negaram veementemente após o escândalo ganhar as capas dos jornais do mundo todo.
No mesmo mês, o Brasil estava em polvorosa. As manifestações, lideradas pelo Movimento Passe Livre, que pediam por tarifas de ônibus mais baixas, foram repreendidas com truculência pela polícia, episódio referenciado pelas redes com uma hashtag semelhante à utilizada durante a Primavera Árabe: #sp13j.
A partir da repercussão das informações nas redes sociais, que mostravam manifestantes e até mesmo jornalistas feridos, uma nova passeata foi convocada para o dia 17 do mesmo mês – a hashtag então passou a ser #sp17j e o movimento ganhou a alcunha de #vemprarua. Neste dia, o quinto protesto contra o aumento das passagens de transporte público reuniu mais de 65 mil pessoas nas ruas da capital paulista, tanto que foi necessário o uso de drones para que a TV Folha pudesse mostrar o tamanho da manifestação, que chegou a ocupar o Largo da Batata, a Marginal Pinheiros e a Ponte Estaiada.

Para tentar prever a realização de novas manifestações populares, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) anunciou que iria monitorar as redes sociais e também aplicativos de troca de mensagens, como o WhatsApp, para acompanhar a movimentação para os protestos. Era época de Copa das Confederações, o país estava no holofote do mundo e o objetivo da Abin, segundo veiculado na época, não era de reprimir a população, mas de medir os ânimos dos cidadãos e escolher um momento certo para negociar. Apesar da boa intenção, não deixava de ser uma forma de vigilantismo do governo, que dava aquela conferida nas suas mensagens privadas. Não pegou nada bem, ainda mais com as notícias sobre o PRISM se desenrolando no noticiário.
Nos meses seguintes, o caso do vigilantismo americano foi só piorando, de acordo com que os detalhes eram divulgados. Em julho, foi revelado que o projeto PRISM incluía também a espionagem de embaixadas de países europeus e de emails e ligações telefônicas de brasileiros. O Brasil era considerado um dos principais alvos, sendo o país mais monitorado da América Latina.
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Edward Snowden, o ex-funcionário que havia vazado as informações da NSA para Greenwald, começa a ser caçado pelo governo dos EUA, finalmente obtendo asilo político na Rússia em agosto. Como efeito colateral do noticiário sobre vigilantismo e violação da privacidade dos usuários, aumenta a insistência de alguns grupos brasileiros pela aprovação do Marco Civil, que seguiu até o fim do ano sem ser votado.
Nessa época, o escândalo da NSA, que havia quebrado protocolos importantes da web, como o HTTPS e o TLS/SSL, ainda não havia chegado ao fim. Em setembro, a mídia denuncia que a presidente brasileira também fora espionada, o que gera um imbróglio diplomático. Com isso, Dilma Rousseff se pronuncia oficialmente a favor do Marco Civil, se posicionando como defensora da neutralidade da rede.
Dilma abriu o encontro da Assembleia Geral da ONU (foto das Nações Unidas com tratamento de imagem por Thássius Veloso)
Dilma abriu o encontro da Assembleia Geral da ONU, apoiando o Marco Civil
Até mesmo o milionário John McAfee, criador do antivírus de mesmo nome, se mostrou interessado na questão, anunciando publicamente seus planos de lançar um gadget que impediria que as informações compartilhadas localmente fossem vistas por terceiros. Chamado de D-Central, ele seria uma nova camada de acesso à web, como uma rede local que se conecta a tablets, computadores e smartphones, usando uma encriptação única e inacessível para os governos. O aparelhinho anti-espionagem deve custar cerca de US$ 100 e ser lançado em meados de 2014.
Em outubro, o Lavabit, serviço de email encriptado que foi usado por Snowden, anunciou seu fechamento, como uma forma de resistir à pressão do governo norte-americano, que queria obter os dados de Snowden que estavam na base de dados do serviço de email. Ao invés de ceder, Ladar Levison, proprietário do Lavabit, preferiu encerrar o seu negócio. Uma atitude rara e corajosa.
Glenn Greenwald, o jornalista que denunciou o PRISM, passou por algumas situações ruins, como ver seu companheiro, o brasileiro David Miranda, detido sem motivo aparente em um aeroporto no Reino Unido. Tanto que, no finzinho de outubro, ele anunciou sua saída do The Guardian. A partir de então, em parceria com o fundador do eBay, passaria a trabalhar em um novo empreendimento. Apesar da especulação de que se trataria de uma iniciativa voltada ao jornalismo investigativo, não ficou claro qual seria o novo projeto do jornalista.
Na reta final do ano, o que deu para perceber foi uma corrida pela encriptação de dados para 2014. Em novembro, o Yahoo anunciou que, até o final do primeiro trimestre do ano que vem, todos os serviços da empresa serão encriptados e até o dia 8 de janeiro a promessa de Marissa Mayer é que os emails adotem o protocolo SSL e encriptação 2048-bit.
O Google também colocou entre as providências a serem tomadas para 2014 a maior proteção aos dados dos usuários, com criptografia total dos dados que trafegam entre os datacenters da empresa. Tal medida foi inclusive acelerada devido às denúncias de que as agências de inteligência norte-americanas conseguiam interceptar o tráfego de dados entre o Google e os usuários, realizando ali o seu monitoramento.
No Brasil, o Marco Civil continua ganhando apoio midiático, mas as empresas de comunicação empatam bastante o processo, já que as disputas ideológicas acerca do projeto são muitas – entre elas, embates comerciais pela exploração do mercado de telecomunicações, com disputas acirradas entre as teles, responsáveis pela infraestrutura, e as empresas web, que oferecem serviços diversos que fazem uso da estrutura fornecida pelas teles.
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Enquanto isso, o usuário final tenta se precaver como pode. No fim de novembro ocorreu em São Paulo a primeira edição da Criptoparty brasileira, evento que ensina como usar ferramentas básicas de criptografia para dar mais segurança à comunicação feita pela internet. Afinal, já que fica difícil garantir que não se está sendo monitorado, que pelo menos o usuário possa escolher dificultar o processo, não é mesmo?
Dezembro chegou e o Marco Civil continua se arrastando no Congresso Nacional. A proposta segue adiada novamente para o próximo ano e a esperança é que, dessa vez, não fique novamente para o ano seguinte.
Ainda nesse mês, quase que a sexta-feira do ano, houve a polêmica dos aplicativos Lulu e Tubby. O primeiro se propõe a avaliar características, personalidade e “performance” dos rapazes, com hashtags e notas. Pouco depois do app ser lançado oficialmente no Brasil, gerando bastante polêmica pelo seu caráter rotulador, foi anunciada a chegada do Tubby, um aplicativo que se propunha a fazer quase a mesma coisa, só que de forma muito mais agressiva, e dessa vez avaliando a performance sexual das moças.
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A repulsa ao Tubby foi intensa, com direito a ações no Ministério Público para evitar o lançamento oficial do app e mobilização das meninas nas redes sociais para que elas se “descadastrassem” previamente da base de dados do serviço, que nem mesmo existia ainda. No fim das contas, o Tubby se provou um hoax, alegando ter a intenção de fazer as pessoas refletirem sobre como rotulam as outras, como se fossem objetos. Também acendeu um questionamento sobre a privacidade de dados na rede – as meninas que se descadastraram do app previamente precisavam autorizá-lo a conectar na sua conta; atitude arriscada, já que não se sabia a procedência do aplicativo.
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Tendências para 2014
Assim que o país retornar do seu tradicional recesso de fim de ano, a expectativa de especialistas em legislação e cultura de internet é que questões importantes voltem a ser discutidas pela sociedade. Para Flávia Penido, especialista em direito digital, o anteprojeto de Lei de Proteção de Dados pode mostrar o seu valor e relevância. Além disso, pode haver o fortalecimento das iniciativas que apoiam a aprovação do Marco Civil, que fica de novo para o ano que vem.
Outro item importante da pauta legislativa relacionada à segurança da informação é proteger as vítimas do chamado “pornô de revanche”, em que vídeos íntimos são divulgados na rede por ex-parceiros que buscam uma “vingança”. Os diversos casos emblemáticos de 2013 podem servir de lição para que a justiça encontre formas de penalizar quem divulga as informações privadas, com intenção de prejudicar o outro.
Além disso, pontua Flávia, há de se reforçar a importância de leis já existentes, como o Código de Defesa do Consumidor, que o protege em relação a cadastros de redes sociais.
Sérgio Amadeu, sociólogo e representante da sociedade civil no CGI.br, aposta no sucesso das criptoparties, que empoderam o usuário a cuidar dos seus próprios dados com uso de criptografia. Ele conta que, após a realização da edição paulistana, em novembro, já foram convidados a realizar o evento em outras cidades do país.
Uma coisa, no entanto, é certa: depois de 2013, sua privacidade internética não será mais vista como era antes.
2013: o ano em que segurança e privacidade na internet viraram assunto de todo mundo

    






Posted: 13 Dec 2013 09:25 AM PST
Ontem, foram liberadas as versões para Android e iOS (neste caso, a atualização) de Sonic 2, que foi provavelmente um dos primeiros jogos de muitos leitores do Tecnoblog: ele foi lançado há pouco mais de 20 anos, em 1992, para Mega Drive. A versão mobile custa US$ 2,99 e tem algumas novidades em relação ao original.

A principal é a inclusão de uma nova fase, a Hidden Palace Zone, que foi limada do original. Em vez de fazer parte daquele jogo, ela foi utilizada como um estágio beta para os desenvolvedores testarem as mecânicas do jogo.
Também será possível jogar com Knuckles, personagem que só foi introduzido à franquia em Sonic & Knuckles, de 1994, e Tails, que era um personagem jogável no jogo do Mega Drive. Outra novidade é o modo Boss Attack, no qual o jogador enfrenta todos os chefões de uma vez.
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Há, ainda, melhorias na parte técnica: o jogo roda em widescreen e a 60 fps e o som foi remasterizado, mas continua bem fiel ao da versão original, com melhor qualidade.
Achei os controles meio travados e pouco responsivos – talvez o sejam para lembrar o controle duro do Mega Drive, talvez seja falta de costume com os botões na tela. A interface do menu também é bem feiosa.
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Mas, desnecessário dizer, o jogo é muito divertido e garante bons momentos de procrastinação e nostalgia nesta sexta-feira. :)
Sonic 2 para Android e iOS tem fase excluída do jogo original

    






Posted: 13 Dec 2013 07:43 AM PST
Uma das maneiras mais eficazes de lidar com gente inconveniente no Twitter é bloqueando, certo? O Twitter sabe disso e pensou numa maneira de “refinar” essa função. Com o novo block, algumas coisas mudaram, mas, basicamente, ele tirava a pessoa do seu convívio, mas não você do dela. Isto é, ele não saberia que foi bloqueado, e você não receberia mais nenhum tuíte dele, seja em RTs, replies ou pela aba Connect ou Activity. Poderia encontrar algo na busca ou procurando diretamente a página do usuário.

O, digamos, curioso, é que o bloqueado poderia continuar te seguindo, se seu perfil for público, interagindo com seus tuítes e recebendo seus updates na timeline dele – bem cômodo para o caso de um amigo que é muito chato no Twitter, mas pegaria mal dar unfollow. Já se o perfil for trancado, o usuário te daria unfollow ao ser bloqueado.
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O problema é que essas medidas não barravam os trolls. Afinal, mesmo que você não veja o rage direcionado à sua pessoa vindo de um determinado usuário, ele poderia continuar incitando outras pessoas a fazerem isso – quem já caiu nas graças de alguém com muitos seguidores e muito tempo livre sabe como isso pode acabar com seu dia.
Diante de uma chuva de reclamações, o Twitter resolveu voltar atrás. Ou seja, se você bloquear alguém, a pessoa saberá disso. Mas, segundo o comunicado, ainda não é o oficial para evitar o cyberbullying, já que as retaliações dos bloqueados ainda podem ocorrer. Mas a empresa se compromete a estudar uma maneira de fazer com que o block impeça esse tipo de comportamento. “Não queremos colocar novos recursos que façam com que nossos usuários se sintam menos seguros”, informa. “Fizemos o Twitter para ajudar você a criar e compartilhar ideias e informação instantaneamente, sem barreiras. Essa visão deve coexistir com a segurança dos usuários na plataforma”.
Ou seja, tá tudo mais ou menos bem agora: o problema ainda não foi resolvido, mas, pelo menos, não foi piorado. Mas é bom que o Twitter continue acompanhando as opiniões dos usuários, já que umas ideias que podem funcionar têm surgido no streaming, como mutar um usuário ou dar um unfollow forçado.
Com informações: Engadget
Twitter anuncia nova política de block e muda de ideia logo depois

    






Posted: 13 Dec 2013 07:12 AM PST
Eu, particularmente, nunca me imaginei jogando algum jogo em que eu fosse uma televisão. Mas o mundo está aí para nos surpreender, obviamente, pois Crash TV é um jogo onde o personagem principal é uma TV e consegue ser bastante divertido. E difícil. Mas jogos difíceis existem para nos ensinar lições de vida, acredito eu.

Não existe muito segredo para jogar Crash TV. Utilize as setas direcionais ou WASD para movimentar sua TV de tubo, dessas bem velhas e pesadas. Pressione a seta para baixo ou S para ativar a saída do nível, ou conseguir upgrades. O jogo vai te ensinando o básico, o complicado é utilizar do jeito certo.

Existem alguns segredos para ser bem sucedido em Crash TV. O primeiro deles é não deixar o contador de tempo no canto da tela te acelerar. Se não tiver calma e precisão, terminará em um espinho ou laser. Correr só vai gerar mais frustração.
Um dos upgrades disponíveis é um grappling hook, que permite que sua TV se movimente como o Homem-Aranha. Para utilizá-la basta pressionar o botão esquerdo do mouse onde deseja se pendurar. Não se engane achando que isso vai fazer desviar das armadilhas ou deixar o jogo menos complicado, porque a partir daí as coisas só pioram.
Mas, como disse há pouco, jogos difíceis nos ensinam lições, e a lição que Crash TV pode nos ensinar é que a vida é mesmo difícil, mas se você desistir, nunca vai vencer. Portanto, não desista! Eu não desisti, mas ainda não consegui vencer todos os níveis do jogo. Quem sabe não deixo isso como uma meta pra 2014?
Crash TV, um joguinho de plataforma bem difícil

    






Posted: 13 Dec 2013 06:07 AM PST
Se você viveu no planeta Terra nos últimos dois anos, já deve jogado, ou pelo menos ouvido falar, de Minecraft. O jogo de blocos dinâmicos criado por Markus “Notch” Persson virou uma verdadeira febre entre crianças e adolescentes, dada às possibilidades infinitas de criar coisas dentro do universo do jogo.

Pois bem, imagine você que, por um triz, toda a genialidade do designer quase se cruzou com a, tão genial quanto, Valve. O bater de asas da borboleta, que quase ocasionou em uma explosão (imagine esse encontro, cara), é relatado no livro Minecraft: The Unlikely Tale of Markus “Notch” Persson and the Game that Changed Everything (ou Minecraft: o Conto Improvável de Markus “Notch” Persson e o Jogo que Mudou Tudo).
De acordo com a obra, com o estouro de Minecraft, o produtor indie recebeu uma ligação da empresa de Gabe Newell, convidando-o para um café no escritório de Washington. Notch, que voou de primeira classe às custas da desenvolvedora, acabou permanecendo em territórios Valveanos mais do que o previsto, já que a visita, por fim, se tornou uma entrevista de emprego.
Com a iminência de uma resposta se fazendo necessária, Notch tinha seus planos de começar seu próprio estúdio, mas queria manter um pé pra dentro da porta; afinal a pessoa precisa estar muito fora de si para não considerar uma proposta de emprego em uma das maiores potências dos jogos da atualidade.
Notch, o criador do Minecraft
Notch, o criador do Minecraft
No entanto, a Valve não havia chegado até a Mojang, empresa de Notch, gratuitamente. A popularidade de Notch estava em alta devido às vendas absurdas de Minecraft. Segundo o relato, o indie chegou a receber uma notificação de bloqueio de conta no Paypal, já que os valores estratosféricos que circulavam por lá só poderiam indicar algum tipo de atividade criminosa. E assim, de “programador de fundo de quintal”, Notch se tornou uma das pessoas mais influentes no mundo dos jogos.
Mas ele não estava sozinho. Jakob ”JahKob” Porsér, co-fundador da Mojang, se mostrava preocupado com a possível saída de Markus da empresa. Com a promessa de que voltaria para a Mojang em 24 horas, Notch meteu as caras. E os detalhes do livro são bastante curiosos:
“Markus lembra-se de sua visita ao QG da Valve como ‘um monte de impressões’. Antes de ser admitido para dentro do escritório, ele teve de assinar um termo de confidencialidade, prometendo não contar a ninguém sobre as produções quase terminadas que ele poderia ver lá dentro. Markus realmente apertou as mãos de Gabe Newell. O chefe da Valve estava bastante ocupado, Markus se lembra, mas o fato de que ele parecia conhecer tanto Notch, quanto Minecraft, foi uma grande honra.”
Antes de sacar que estava sendo testado, Notch contou para o representante de recursos humanos da Valve quais eram seus planos futuros para sua criação. Até mesmo um programa de exercícios havia sido preparado para a tal entrevista. Aparentemente, mesmo com a sinceridade um pouco prejudicial do produtor, a Valve almejava tê-lo em sua equipe. “Você é um programador nato, mas não está acostumado a trabalhar em grupo. Nós podemos ajudá-lo com isso”. “Nós gostaríamos de trabalhar com você, você está interessado em trabalhar para nós?”.
Bom, daí em diante, é possível imaginar o rumo que as coisas tomaram. Em uma das decisões mais difíceis de sua vida (conforme descrito pelo próprio), Notch respondeu, polida e firmemente: “não”.
“De alguma forma, eu senti que Minecraft seria, talvez, minha chance de criar uma Valve, mais do que trabalhar na Valve”. E assim, Markus e sua equipe jogaram tudo para o alto e passaram a se dedicar integralmente a um dos maiores jogos já lançados no mundo.  E todos viveram felizes para sempre.
Com informações: Allthingsd
A incrível história de como Minecraft quase levou seu criador a trabalhar na Valve

    






Posted: 13 Dec 2013 05:45 AM PST
Em março deste ano, Mark Zuckerberg reuniu a imprensa para anunciar uma interface totalmente redesenhada no Facebook, que deixaria o feed de notícias não só mais bonito como também mais organizado. Estamos no final de 2013 e muita gente está se perguntando: cadê a tal nova interface? Bom, provavelmente, não a veremos mais.
Fontes próximas ao Facebook revelaram ao AllThingsD que os trabalhos de redesign simplesmente estagnaram. Um número reduzido de usuários escolhidos aleatoriamente recebeu a nova interface e pode utilizá-la até os dias de hoje, mas não há planos de incluir mais contas neste grupo.
Não que o Facebook tenha desistido de vez de mudar a sua interface, afinal, é necessário fazê-lo de tempos em tempos. O que a empresa está fazendo agora, de acordo com as fontes ouvidas, é utilizar o feedback obtido com os usuários que receberam a prévia do novo design para elaborar outro projeto, que sabe-se lá quando ficará pronto.
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O novo feed de notícias, pelo jeito, ficará só na promessa
O que deu errado, exatamente, não está claro, mas parece ter havido um conflito de intenções e expectativas. De um lado, estão os planos de Zuckerberg e sua turma de fazer o Facebook um “hub” de conteúdo com qualidade e variedade, daí o ênfase em imagens maiores e em recursos mais aprimorados de compartilhamento na prometida nova interface, por exemplo.
Por outro, está o comportamento da maioria dos usuários de não levar a questão do conteúdo tão a sério assim – vide a quantidade de memes que vemos todos os dias – e de utilizar a rede social prioritariamente como uma ferramenta de comunicação com amigos e conhecidos.
Se a causa do problema está mesmo aí, a disponibilização massiva da nova interface poderia ter sido um desastre.
É para evitar este tipo de problema que as empresas testam novos designs e recursos com um número pequeno de usuários. Esta é uma prática que o Facebook segue com fervor, tanto que também foi aplicada à nova interface. O erro aqui foi a empresa ter alardeado a mudança prematuramente e gerado expectativas.
Deve ter ficado a lição, pelo menos. Se o Facebook vier mesmo a anunciar uma “nova nova interface”, o fará quando houver certeza de sua implementação. Ou, com maior probabilidade, a companhia seguirá pelo caminho seguro de aplicar mudanças aos poucos.
Ainda não recebeu a nova interface do Facebook? Talvez você nunca receba