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Produção de dispositivos móveis pode ser afetada se não forem encontrados substitutos para metais raros (mais 8 notícias)

Produção de dispositivos móveis pode ser afetada se não forem encontrados substitutos para metais raros (mais 8 notícias)

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Produção de dispositivos móveis pode ser afetada se não forem encontrados substitutos para metais raros

Posted: 06 Dec 2013 01:26 PM PST

Não é novidade para ninguém que muitos objetos do nosso cotidiano têm em sua composição materiais que são escassos e não renováveis, mas um estudo conduzido pela Universidade de Yale, nos Estados Unidos, mostra que este problema é tão crítico em dispositivos móveis que pode até afetar a produção destes aparelhos em um futuro relativamente próximo.

A constatação foi feita pela equipe do professor Thomas Graedel, que estuda o assunto há anos. O grupo se limitou a investigar somente o uso de metais nos produtos eletrônicos, uma vez que estes elementos são os mais difíceis de serem encontrados e extraídos da natureza.

As descobertas são perturbadoras. Quase todos os tipos de metal são utilizados pela indústria atualmente – 62, para ser mais exato. A maioria deles até pode ser substituída, mesmo que por metais mais abundantes, mas nenhum substituto consegue oferecer níveis de eficiência equivalente. Além disso, doze tipos de metais simplesmente não podem ser trocados por nenhum outro material.

Tabela periódica que destaca os metais mais raros

Tabela periódica que destaca quais metais podem ser substituídos mais ou menos facilmente

Como se não bastasse, há chances de estes números serem piores porque, para entender exatamente como e em quais quantidades todos os elementos são utilizados, os pesquisadores teriam que ter acesso amplo aos laboratórios dos fabricantes, que obviamente resistem à ideia para evitar vazamento de segredos.

É claro que os elementos em questão são empregados em qualquer tipo de aparelho (sem contar aqueles que não são elétricos ou eletrônicos), mas o problema afeta sobremaneira telefones celulares e afins porque a indústria utiliza muitos metais raros nestes dispositivos.

A criação de programas robustos de reciclagem é uma maneira de combater o problema, mas provavelmente não será suficiente. A indústria precisa encontrar alternativas, e rápido: embora Graedel e equipe tentem não parecer tão alarmantes assim, eles não escondem que as reservas de alguns metais entrarão em estado crítico de disponibilidade a partir de 2020.

E olha que nem estamos considerando o impacto ambiental da questão.

Com informações: Ars Technica

Produção de dispositivos móveis pode ser afetada se não forem encontrados substitutos para metais raros


    






Review: Asus RT-N66U, o roteador que não brinca em serviço

Posted: 06 Dec 2013 10:50 AM PST

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Eu já estava namorando há muito tempo o RT-N66U, um roteador topo de linha da Asus que tem um design muito elegante e promessas de desempenho incríveis. Para a minha surpresa, a empresa enviou para testes uma unidade desse roteador, que ainda não está disponível para o mercado brasileiro, mas deve chegar por aqui no ano que vem. Será que vai valer a pena esperar e pagar por ele?

Design

O RT-N66U é um roteador bonito. É tão bonito que nem parece um roteador, que normalmente possuem design completamente sem graça e que ficam enfeiando o ambiente onde estão. A cor preta, batizada pela Asus de Dark Knight, e uma textura diamante-xadrez para agradar os hipsters de plantão, trazem um acabamento muito arrojado e bem moderno, mesmo considerando que o roteador é todo de plástico. O acabamento no topo também é em plástico, mas tem uma textura que se assemelha a aço escovado.

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Na parte frontal, além de toda a sua beleza, se encontram os indicadores de conectividade. Quando tudo está apagado, mal dá para perceber que existem LEDs por ali. As luzes são azuis e dão um charme extra para o roteador.

Já na parte traseira estão presentes uma porta WAN e quatro portas LAN, todas com suporte a Gigabit Ethernet. Além disso, ele possui duas (!) portas USB, para que você possa ligar um modem 3G/4G, uma impressora ou um HD externo para compartilhá-lo na rede. Ainda lá estão presentes o botão liga/desliga, o botão para conexão rápida (WPS), além, é claro, do botão de reset.

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Nas laterais, só existem os buracos para a saída de ar. Na base, também se encontram buracos para a saída de ar e as informações do roteador. Ah, ele acompanha uma haste que permite deixar o roteador em pé em alguma superfície. Isso é ótimo para deixar a beleza do produto mais aparente, mas, se você tiver muitos cabos conectados, todos eles ficarão aparentes, deixando uma marmota exposta.

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O modelo possui 3 antenas, e todas elas são destacáveis, podendo, inclusive, utilizar outras antenas. A fabricante não lista qual é a potência de cada antena, mas desconfio que cada uma possua capacidade de 5 dBi.

Configurando o roteador

Roteadores da Asus normalmente são muito simples de configurar: basta plugar o cabo de rede do seu modem (ou qualquer outro ponto de rede) na porta LAN, conectar-se à rede da Asus e tentar navegar. O roteador lhe redicionará automaticamente para a página de configuração.

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O próprio sistema tentará identificar qual é o tipo de conexão banda larga que você utiliza. Se o seu modem já atribuir o endereço de IP por DHCP, é só esperar. Caso sua conexão precise de autenticação por PPPoE (como conexões ADSL em modems mais antigos), você deverá digitar o usuário e senha fornecidos pela sua operadora de banda larga. Logo depois de conectar à internet, você poderá mudar a SSID (nome da rede) e a senha. Na mesma tela de configuração, você poderá configurar também a rede de 5 GHz.

Terminado tudo isso, você será redirecionado para a página principal do roteador, que é batizada pela Asus de ASUSWRT. Por lá, você poderá configurar o resto do roteador, como os extras que detalharei mais adiante. Vale lembrar que, além de roteador, ele também possui outros dois modos de operação: Access Point, para ponto de acesso, e Repeater, para estender o sinal de uma rede Wi-Fi pré-existente.

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Um detalhe legal para usuários finais é que, caso o cabo de rede esteja desconectado da porta WAN ou até mesmo o modem do usuário estiver desligado, o próprio roteador já informa que existe algo com problema quando se tenta navegar na internet:

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Tecnologias de transmissão

O RT-N66U é bem completo em conectividade quando comparamos com a maioria dos roteadores. Ele ainda traz o padrão 802.11n, com velocidade de até 450 Mb/s, algo que é bem superior a uma Ethernet comum (que suporta até 100 Mb/s), mas ainda inferior ao novo padrão 802.11ac, que suporta transferências superiores a 1 Gb/s. Mas, assim como eu, muita gente nem possui algum dispositivo que suporte 802.11ac.

Ele é um roteador dual-band e opera nas frequências de 2,4 GHz e 5 GHz simultaneamente. Como são rádios separados, a taxa de transmissão pode se somar a 900 Mb/s (teóricos, claro) em transferências de arquivos se cada cliente estiver em frequências diferentes. Isso não deve fazer diferença para quem apenas navega na internet, mas sim para quem realiza muitas transferências de arquivos em uma rede doméstica. Isso inclui, por exemplo, streaming de conteúdo do computador para uma Smart TV ou para o seu videogame.

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Um recurso legal desse roteador é que ele suporta até 8 redes sem fios diferentes, 4 para cada frequência. Você pode deixar uma rede privada só para os computadores da sua casa e outra só para convidados, que terão acesso restrito a arquivos e terão velocidade de internet limitada. O que fazer com as outras redes? O que você quiser!

No teste de transferência de um arquivo, utilizei um único filme em alta resolução com 5,86 GB e transferi o arquivo de um computador para outro, ambos conectados na mesma rede de 2,4 GHz. A transferência demorou 3 minutos e 36 segundos, o que significa uma taxa de transferência de, aproximadamente, 221 Mb/s (ou 27,6 MB/s, caso prefira). De todos os roteadores domésticos que já usei, esse é o mais rápido. Por falta de equipamentos compatíveis, não tive como testar o desempenho de dois computadores conectados na rede de 5 GHz.

Extras

Roteador por roteador, o RT-N66U já é excelente. Mas para justificar o salgado preço, tem que ter alguns extras né? São eles:

  • Compartilhamento de arquivos por USB: é possível plugar um pen drive ou HD externo na porta USB e compartilhar os arquivos na rede. Como ele tem suporte a DLNA, é possível unir o útil ao agradável e tornar o roteador o próprio servidor de mídia da casa inteira.
O disco compartilhado foi reconhecido automaticamente pelo meu Mac. Funciona com Windows também!

O disco compartilhado foi reconhecido automaticamente pelo meu Mac. Funciona com Windows também!

  • AiCloud: não, não é uma cópia fajuta do iCloud da Apple. É um serviço de nuvem privada, mas voltado para o uso multimídia. Basta instalar o aplicativo para iOS e Android e acessar facilmente todos os arquivos que estão no HD conectado à porta USB do roteador. Funciona tanto dentro e fora de casa; muito útil para você que tem um celular com pouco espaço de armazenamento. Acessei os arquivos com meu Nexus 4 e tudo funcionou perfeitamente, inclusive o streaming de vídeos funcionou sem travamento algum.
  • Aidisk: é quase a mesma coisa que o AiCloud, mas não depende de aplicativo nem nada: ele cria um servidor FTP, permitindo gerenciar arquivos de qualquer lugar.
  • VPN Server: permite que você crie uma VPN para a rede doméstica de sua casa. Dessa forma, é possível acessar conteúdo local mesmo estando fora de casa.
  • Download Master: o meu preferido. Junto de um HD conectado na porta USB, é possível fazer downloads pelo próprio roteador. Funciona muito bem com FTP, HTTP, ed2k, NZB e torrent. Você poderá baixar Ubuntu como nunca!

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  • Suporte a compartilhamento de impressoras: se sua impressora é mais antiga e ainda não tem suporte a Wi-Fi integrado, não tem problema: basta plugar o cabo USB no roteador que ela será compartilhada na rede.
  • Suporte a modems 3G/4G: é possível compartilhar a internet de um modem 3G ou 4G, ou mesmo configurá-lo como redundância em caso de queda da sua conexão principal. Funcionou tranquilamente com um Huawei E3276 (4G).

Potência de sinal

Um dos pontos chaves que a Asus destaca para esse roteador é que ele é capaz de cobrir áreas 150% maiores do que roteadores comuns com padrões N. Dependendo do roteador, isso é bem verdade. Veja no gráfico abaixo como o RT-N66U se comportou diante de dois outros roteadores que tem proposta de maior abrangência de sinal: AirPort Express de última geração e um Intelbras WRN150, que terá review publicado em breve no Tecnoblog.

As medições de sinal foram feitas com um LG Nexus 4, com auxílio do aplicativo Wifi Analyzer. Para fins de referência:

  • Base: local onde os roteadores foram instalados
  • Quarto: um quarto que fica a 6 metros de distância do ambiente Base, com divisórias em parede de alvenaria
  • Sala: se encontra no pavimento inferior ao do ambiente Base, com distância aproximada de 40 metros e várias paredes
  • Cozinhaambiente em pavimento inferior ao do ambiente Base, com distância aproximada de 50 metros
  • Casa vizinha: o imóvel se encontra ao lado da casa onde se encontra o ambiente Base, com distância aproximada de 50 metros

De uma forma geral, o sinal do RT-N66U é bem satisfatório, embora o Intelbras WRN150 consiga resultados melhores sendo muito mais barato. E é fato que a cobertura em 5 GHz é menor. Isso não é culpa do roteador, mas sim da própria frequência: quanto maior ela é, menor a penetração do sinal. Em todos os ambientes o roteador apresentou sinal suficiente para navegação.

Vale lembrar que nem tudo depende apenas do roteador, mas sim do equipamento utilizado: o Nexus 4 tem uma potência de sinal muito melhor que um iPhone 5, mas pior que a do meu notebook, por exemplo.

Considerações finais

O RT-N66U foi excelente no seu teste. Além de ser um bom roteador, tem recursos extras que agradam muito, como o Download Master. A potência de sinal impressiona, mesmo com os concorrentes tendo resultados ligeiramente melhores, e o design agrada. Mais do que tudo isso, a velocidade na transferência de arquivos superou todas as minhas expectativas.

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Seria um roteador que eu compraria para o meu uso pessoal, se não tivesse um pequeno detalhe: o preço. O RT-N66U ainda não está disponível para comercialização no Brasil, e tem lançamento previsto para abril de 2014 com preço sugerido de R$ 899.

E por melhor que ele seja, minha consciência não ficaria de bem comigo se gastasse novecentos reais em um roteador, se consigo ter acesso à internet bem decente com opções que custam um terço do que a Asus está cobrando. Com menos de 300 reais é possível comprar um roteador excelente, com outros diversos recursos. Se você for geek, consegue um bom modelo com porta USB e pode se aventurar no mundo do DD-WRT e conseguir funções bem similares ao proposto pela Asus – que é o caso do meu TP-Link TL-WR1043ND.

Desconsiderando o fator preço, pode-se dizer que esse é um roteador destinado especificamente para heavy users que precisam conectar um alto número de dispositivos e com a melhor velocidade possível em tarefas como jogos online, por exemplo. Para a maioria das pessoas, que utilizam a internet apenas para tarefas simples e alguns downloads de vez em quando, até o modem Wi-Fi cedido pela operadora de banda larga deve servir.

Pontos positivos

  • Design: nem parece um roteador. É tão bonito que dá vontade de colocar na sala para enfeitar.
  • Velocidade de transmissão: em se tratando de roteadores domésticos, o RT-N66U dá um banho em todos os equipamentos que já passaram na minha mão
  • Porta USB e suporte a aplicações: é ótima a ideia de poupar a vida útil do seu computador e deixar seus arquivos baixando no roteador.

Pontos negativos

  • Preço: 899 reais em um roteador é um preço bem salgado.
  • Não tem suporte ao novo padrão 802.11ac.

Bônus: uma olhada de perto no Asus WL-330NUL

Junto com o RT-N66U, a Asus nos mandou um WL-330NUL. Assim que retirei o produto da caixa, fiquei muito descrente se aquilo ali era mesmo um roteador.

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De acordo com a Asus, o WL-330NUL é considerado o menor roteador do mundo: suas dimensões são de apenas 65 x 20,7 x 15,4 mm. Isso é tão diminuto que é menor até mesmo que a tetra-chave da minha casa.

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Em termos de conectividade, ele tem apenas uma porta de rede Ethernet e a porta USB, onde recebe alimentação ou se conecta ao computador. Além de roteador, ele também funciona como adaptador Ethernet USB, adaptador Wi-Fi USB e um hotspot USB, que funciona como um repetidor, mas na verdade compartilha a internet de uma rede existente em outra nova. Útil para compartilhar conexões de hotspots pagos, como em aeroportos e hotéis.

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A potência de sinal do WL-330NUL é fraca, mas completamente justificável dado o tamanho do dispositivo. Ele não acompanha nenhum acessório, nem mesmo uma fonte de alimentação externa. Seria legal se viesse na caixa um daqueles cabos Ethernet retráteis.

É o dispositivo perfeito para quem viaja com frequência. Basta plugar na USB do seu computador (ou de um adaptador de tomada USB) e começar a usar. Posso dizer que substitui perfeitamente o adaptador USB/Thunderbolt Ethernet para donos de MacBook Air e MacBook Pro com tela Retina.

Leia mais: Review do D-Link DIR-505, outro roteador portátil que pode ser bem útil em viagens

O preço sugerido para comercialização no Brasil é de R$ 149, mas a distribuição oficial pela Asus só deve iniciar no segundo semestre de 2014. No mercado norte-americano, o produto tem preço sugerido de 49 dólares.

Review: Asus RT-N66U, o roteador que não brinca em serviço


    






Com novo regulamento da Anatel, operadoras poderão trocar multas por investimentos

Posted: 06 Dec 2013 09:05 AM PST

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou, na tarde de ontem, o regulamento que dá às operadoras de telecomunicações a possibilidade de “trocar” as multas aplicadas pelo órgão por investimentos no setor.

Para tanto, as companhias terão que assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para cada irregularidade que resultou em multa. Uma vez celebrado e respeitado, o documento ocasiona o arquivamento do processo referente ao problema.

O TAC só será aprovado, no entanto, se a companhia se comprometer a solucionar a irregularidade no prazo de até seis meses, aplicar medidas preventivas quando cabível e, finalmente, apresentar uma proposta que beneficie o consumidor (o investimento em si) e que possa ser executada em, no máximo, quatro anos.

Estes investimentos não precisam, necessariamente, ter ligação com a irregularidade que levou à penalização, mas devem se enquadrar em uma de duas possibilidades, conforme o caso. A primeira é que a operadora ofereça a clientes descontos cujo valor total corresponda a pelo menos 50% do valor original da multa. Nos processos em primeira instância, este limite mínimo cai para 25% como forma de incentivar as prestadoras a buscarem acordos logo no início do procedimento.

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A segunda é que o investimento seja convertido em projetos importantes, mas que normalmente são ignorados pelas operadoras por gerarem pouco ou nenhum lucro, como a expansão da rede de telefonia em uma localidade afastada de grandes centros urbanos. Neste caso, o valor total deve ser de, no mínimo, 80% do montante da multa ou 40% nos casos em primeira instância.

Não há como não presumir que este regulamento vai, na verdade, aliviar consideravelmente as punições aplicadas às operadoras, mas a Anatel defende a ideia sob o argumento de que as TACs trarão benefícios mais rápidos à sociedade ao diminuir as não raramente dispendiosas e demoradas disputas judiciais referentes às multas.

A Anatel também ressalta que haverá cuidados para evitar que os acordos deixem de trazer algum tipo de ônus às empresas, reconhecendo que o contrário fará que com as irregularidades continuem sendo frequentes.

Para reforçar este aspecto, as operadoras poderão ficar impedidas por quatro anos de estabelecer novos acordos caso descumpram TACs já firmadas. Este período sobe para oito anos caso mais de 50% das TACs sejam desrespeitadas. Além disso, não haverá possibilidade de readequação de compromissos, ou seja, de se criar “TAC de TAC”.

O regulamento é aplicável para serviços de telefonia móvel e fixa, acesso à internet e TV por assinatura. As regras entrarão em vigor tão logo sejam publicadas no Diário Oficial da União, o que deverá acontecer nos próximos dias.

Com novo regulamento da Anatel, operadoras poderão trocar multas por investimentos


    






No fim, o app Tubby não existe, mas ainda tem explicações a dar

Posted: 06 Dec 2013 07:29 AM PST

Depois de ser o gatilho de infindáveis discussões nas redes sociais nas últimas semanas, o Tubby, aquele aplicativo que ia permitir avaliar mulheres, mais ou menos como o Lulu, foi revelado como um grande hoax para passar uma mensagem importante.

Um vídeo foi postado ontem à noite, quando era para o aplicativo ter sido lançado, com legendas que explicam as intenções reais segundo seus criadores. É este:

O texto dá uma lição de moral em todo mundo que realmente estava ansioso para avaliar mulheres, relacionando essa prática ao revenge porn e atentando para o estrago psicológico que pode causar a exposição de uma pessoa. Ou seja, o aplicativo nunca nem chegou a ser criado: era só uma tentativa de apontar problemas que existem e não estavam tendo a atenção merecida.

Por este motivo, os criadores do “app”, Guilherme Salles e Rafael Fidelis, merecem aplausos. Eles tiveram a ideia e entraram em contato com Livia Gusmão, da Conteudoria, para que ela agitasse o aplicativo nas redes sociais. O resultado, publicado pela própria empresária em seu Facebook, foi enorme: 1,5 milhão de pessoas acessaram o site, que rendeu 850 mil resultados de busca no Google, 98 mil compartilhamentos do site no Facebook e mais de 3 milhões de impressões no Twitter em apenas 24 horas.

Para encerrar a campanha, os rapazes entraram em contato com o blog Não Salvo para gravar um vídeo com um “investidor coreano” (Pyong Lee, que tem um canal de humor no YouTube) e deixaram os links para os perfis de todos os envolvidos na descrição do vídeo.

Mas, antes de enterrar o assunto, algumas coisas ficaram mal explicadas e isso tem gerado bastante desconfiança sobre quais as reais intenções do pessoal que idealizou o aplicativo.

Será?

A primeira é quanto à coleta de informações: além dos emails dos caras que se cadastraram, para que as moças não fossem incluídas, era preciso autorizar o aplicativo a ter acesso a algumas informações do perfil. Mas, se não era um aplicativo de verdade, para que coletar essas informações? E mais: elas eram coletadas de quem pedia para sair do app. Qual o sentido?

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A Jac, nossa colaboradora, não quis ser avaliada, cedeu dados para o app e ainda foi chamada de arregona. É mole?

Depois, quanto aos servidores relacionados ao domínio: aparentemente, são oito instâncias no Amazon EC2. Um pouco demais para um hoax.

Por fim, é bem curioso que, o lançamento do app tenha sido adiado sendo que não há app nenhum, só um vídeo. Se o aplicativo nunca existiu, estamos falando de um vídeo relativamente simples que precisou de uma extensão de deadline para ser concluído. E, coincidentemente, foi revelado que ele era fake após a proibição do Tribunal de Justiça de Minas Gerais - que veio depois da primeira data de lançamento. Ainda sobre a decisão judicial, uma pessoa no Twitter que diz trabalhar com um dos criadores do app afirmou que ele “passou o dia quase chorando” quando saiu a liminar.

Também é suspeito que as próprias legendas de lição de moral só tenham sido colocadas após o upload no YouTube, por cima de outras que falam do app de forma factual e levemente exagerada, com um tom de bom humor.

Mas tem outros fatos que pesam a favor da versão dos caras: Lívia Gusmão diz que só aceitou participar da “campanha” – o que, inclusive, fez de graça – se o aplicativo nunca existisse. E, em resposta a um usuário e na postagem de Lívia, os criadores dizem que não houve a coleta de dados de ninguém – algo bem suspeito diante de oito instâncias no Amazon EC2.

O Não Salvo postou um texto dando explicações sobre a “trollada”, o pagamento dos servidores e como tudo foi só uma grande zoeira. Mas continuamos esperando a resposta dos criadores, porque algumas coisas permanecem meio mal explicadas a nossos olhos.

Entramos em contato com eles para que nos ajudem a amarrar essas pontas e entender qual é a do Tubby, afinal. Assim que tivermos respostas, damos o update. Enquanto checamos com as fontes, é bom seguir o conselho dado no vídeo e não cair de cabeça nessa.

Atualizado às 14h02.

No fim, o app Tubby não existe, mas ainda tem explicações a dar


    






Já é possível usar o Google Takeout para fazer cópia de seus dados no Gmail ou Calendar

Posted: 06 Dec 2013 06:27 AM PST

Se a sua conta no Gmail possui tanta informação importante que você sempre achou que deveria manter cópia de tudo de maneira offline, eis uma boa notícia: já é possível baixar as suas mensagens no serviço de uma vez só e, de quebra, fazer o mesmo com os dados no Google Calendar.

Esta possibilidade é uma nova opção do Google Takeout, uma ferramenta criada em 2011 para que os usuários possam baixar os seus dados em vários serviços do Google, como Blogger, Contacts, Drive e YouTube. O problema é que, até então, a ferramenta não permitia cópia de mensagens no Gmail.

Com a inclusão do serviço de e-mail, o usuário passa a ter a opção de baixar uma cópia de todas as suas mensagens ou apenas daquelas que possuem determinados marcadores (labels).

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O interessante é que o arquivo final gerado pelo Takeout vem em formato MBOX, o que deve facilitar a vida do usuário que, por alguma razão, deseja transferir as suas mensagens para outro serviço de e-mail.

O conteúdo do Calendar, oferecido em formato iCalendar, está disponível no Takeout para todas as contas desde ontem. O Gmail, por ser mais complexo e conter maior volume de dados, será integrado à ferramenta de maneira progressiva. Assim, se você ainda não encontra esta opção, precisa apenas esperar: o Google estima que todas as contas estarão habilitadas até o final de janeiro de 2014.

É conveniente ressaltar que, quando você segue os procedimentos para baixar dados via Takeout, o serviço pode levar um punhado de minutos para finalizar o arquivo e então disponibilizá-lo para download. Felizmente, é possível receber uma notificação por e-mail quando este processo for concluído.

Já é possível usar o Google Takeout para fazer cópia de seus dados no Gmail ou Calendar


    






Engenheiro da Valve cria protótipo de mouse controlado pela língua

Posted: 06 Dec 2013 05:21 AM PST

A Valve é uma incansável máquina de criar gênios e invenções igualmente geniais. Seguindo essa premissa, Ben Krasnow, um dos engenheiros da empresa, criou uma daquelas gambiarras que você desejaria ter inventado antes.

Em sua conta no Youtube, Krasnow publicou um vídeo em que demonstra seu mais novo experimento, um mouse controlado pela língua do usuário. Nada de idiomas: o periférico é comandado pelos movimentos do órgão de quem utilizá-lo.

A ideia surgiu a partir de um mapeamento dos movimentos da língua, capturados em coordenadas X/Y de um sistema de interface baseado no Windows. A precisão do aparelho, até o momento, é baixa, nada que se compare com o mouse nosso de cada dia – o engenheiro deve isso à interface do sistema operacional.

Olhando de fora, o mouse se parece mais com um aparelho ortodôntico móvel meio clubber, por conta do laser emitido por ele. Aliás, é ele quem faz a captação dos movimentos da língua do usuário, a partir da incidência da luz no órgão. Na tentativa de deixá-lo mais preciso, alguns testes têm sido feitos com outras cores de laser.

Como se vê no vídeo de Krasnow, é bem difícil operar sistemas operacionais com o mouse. O próprio criador limita as funcionalidades do aparelho a ligar e desligar botões, trocar interfaces e utilizar menus em carrossel. Além da dificuldade de movimentar a língua suficientemente bem, vê-se no vídeo como seria horrível jogar algo tipo um FPS com esse controle.

Mas por que o “Tongue Mouse” é legal?

Imagine que, como grande parcela dos habitantes desse planeta, você tenha nascido com alguma doença congênita ou mesmo sofrido algum tipo de acidente que tenha resultado em uma amputação. Bom, caso você não tenha perdido também a língua, agora já deve ter entendido por que a ideia não deve ser ignorada.

Essa não foi a primeira ideia brilhante de Krasnow. O engenheiro maluco da Valve também tem um novo conceito de controle controlado por, bem, glúteos (mas este se volta para os jogos). Por meio de um sensor do tipo encontrado na plataforma do Wii Fit, o controle capta a postura e a pressão exercida pelo usuário, movimentando o personagem in-game de acordo com o jogador. Assista a demonstração:

Engenheiro da Valve cria protótipo de mouse controlado pela língua


    






Zombo Buster: defenda-se de zumbis neste tower defense

Posted: 06 Dec 2013 05:09 AM PST

Algumas pessoas já estão enjoadas de zumbis desde 2007. No meu caso, ainda falta um bocado pra enjoar, principalmente quando o jogo, filme, livro ou série é bom. Esse é o caso de Zombo Buster, um tower defense diferente, com zumbis e vários desafios. Mesmo se você estiver saturado de zumbis, vale a pena tentar superar o trauma. Zombo Buster é muito bom.

Se você já for familiarizado com o gênero de tower defense, sabe que seu objetivo é impedir que os zumbis invadam sua base. Para isso, será necessário posicionar suas defesas estrategicamente no cenário. No caso de Zombo Buster, você distribui suas unidades entre os andares de um edifício. São três tipos de unidade: uma com dano alto, uma com disparos rápidos e uma com dano em área.

O truque, no caso, é que as unidades são colocadas no elevador do prédio, então é possível trocá-los de andar durante o jogo, deixando a estratégia menos presa e podendo resolver as coisas quando a situação ficar perigosa. Para trocar os elevadores de andar, basta manter pressionado S e arrastá-los. Cada unidade funciona melhor para uma situação, então é bom ficar esperto para a hora certa de trocar um time de andar.

Matar zumbis te dá dinheiro para comprar novas unidades e melhorar as existentes, mas é com os cristais que você ganha ao terminar um nível que o poder de suas unidades realmente cresce. Compre os mais diversos upgrades entre um nível e outro, sejam melhores unidades ou mais dinheiro de cada zumbi derrotado.

O começo é bem tranquilo, mas você pode ter certeza que a coisa complica. Acredito que dê para matar um tempo em Zombo Buster, uma indicação do leitor Fabrício Oliveira, que sempre aparece com umas indicações muito boas.

Zombo Buster: defenda-se de zumbis neste tower defense


    






Google Now começa a entender comandos de voz em português

Posted: 06 Dec 2013 03:35 AM PST

A inclusão de times de futebol brasileiros não foi a única novidade do Google Now: a atualização também adicionou a capacidade de entender comandos de voz em português. A partir de agora, você poderá configurar alarmes, enviar emails e executar outras tarefas apenas usando a sua voz.

A lista dos comandos suportados no Google Now do Android 4.1 ou superior está nesta página do Google. Um aviso mostra que as ações de voz só estão disponíveis em inglês, francês, alemão, espanhol e italiano, mas conseguimos enviar com sucesso alguns comandos de voz em um smartphone com Android 4.2.2.

Google Now aparentemente não se dá muito bem com o horário de verão

Google Now aparentemente não se dá muito bem com o horário de verão

Para testar a novidade, abra o Google Now, toque no ícone do microfone e diga comandos como "me acorde daqui a oito horas", "enviar email para Fulano de Tal", "criar um evento: Gravação do podcast às 12h", "abrir o WhatsApp" e "lembrete Comprar leite". O reconhecimento da voz será feito e o Google Now executará a ação em alguns segundos. Se quiser cancelar a ação, é só dispensar o card arrastando-o para os lados.

Apesar de executar os comandos, o Google Now ainda não responde em português. O recurso de falar “Google!", para começar a pronunciar o comando sem precisar tocar no ícone do microfone, também não está disponível por enquanto. Durante um tempo, o Google Search no Android respondia a perguntas como a idade da Dilma Rousseff ou a população do Brasil em português, mas a funcionalidade aparentemente foi removida.

Dica do Vinícius Barros e Lucas Herrera no nosso grupo de discussão no Facebook. Obrigado!

Google Now começa a entender comandos de voz em português


    






Apple lança iPad Air e iPad mini com tela Retina no Brasil, mas nada de versões de 128 GB

Posted: 06 Dec 2013 02:05 AM PST

Pouco mais de um mês após o anúncio oficial, a Apple lançou os novos iPads no Brasil. O iPad Air, que ficou significativamente mais fino e leve que o antecessor, pode ser encontrado nas principais lojas do varejo, mas o iPad mini com tela Retina tem distribuição mais limitada e está disponível em revendas premium. Ambos os modelos também estão sendo vendidos na loja online da Apple.

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O iPad Air custa a partir de R$ 1.749 no modelo de 16 GB com Wi-Fi. Ele ganhou grandes mudanças em relação ao iPad de quarta geração, adotando as bordas finas do iPad mini e reduzido o peso para apenas 469 gramas. A tela Retina de 9,7 polegadas continua com resolução de 2048×1536 pixels e há cores cinza espacial e prateado, suporte ao 4G brasileiro e chip A7 de 64 bits.

  • iPad Air Wi-Fi de 16 GB: R$ 1.749 (US$ 499)
  • iPad Air Wi-Fi de 32 GB: R$ 1.999 (US$ 599)
  • iPad Air Wi-Fi de 64 GB: R$ 2.249 (US$ 699)
  • iPad Air 4G de 16 GB: R$ 2.049 (US$ 629)
  • iPad Air 4G de 32 GB: R$ 2.299 (US$ 729)
  • iPad Air 4G de 64 GB: R$ 2.499 (US$ 829)

Já o iPad mini com tela Retina está quase idêntico ao primeiro iPad mini por fora, mas recebeu boas atualizações internas. O antigo chip A5 foi substituído pelo A7 de 64 bits e agora há suporte ao 4G brasileiro, mas a principal diferença fica por conta da tela: o antigo painel de 1024×768 pixels saiu para dar lugar a uma tela Retina de 7,9 polegadas de 2048×1536 pixels. O avanço foi notável, mas a nova tela foi criticada por não possuir fidelidade de cores tão boa quanto a do iPad Air.

  • iPad mini com tela Retina Wi-Fi de 16 GB: R$ 1.499 (US$ 399)
  • iPad mini com tela Retina Wi-Fi de 32 GB: R$ 1.749 (US$ 499)
  • iPad mini com tela Retina Wi-Fi de 64 GB: R$ 1.999 (US$ 599)
  • iPad mini com tela Retina 4G de 16 GB: R$ 1.799 (US$ 529)
  • iPad mini com tela Retina 4G de 32 GB: R$ 2.049 (US$ 629)
  • iPad mini com tela Retina 4G de 64 GB: R$ 2.299 (US$ 729)

As versões com 128 GB de armazenamento não estão sendo vendidas no Brasil, nem no varejo e nem na loja online da Apple, o que é uma pena. Ainda não sabemos se elas aparecerão por aqui algum dia. O iPad de quarta geração de 128 GB, que foi anunciado semanas após as versões de até 64 GB, nunca chegou ao Brasil.

Como de costume, as principais lojas e a própria Apple oferecem desconto de 10% para pagamento à vista, fazendo o preço inicial cair para R$ 1.574,10 (iPad Air) e R$ 1.349,10 (iPad mini com tela Retina).

Apple lança iPad Air e iPad mini com tela Retina no Brasil, mas nada de versões de 128 GB