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Review: Lumia 1020 e sua câmera impressionante de 41 MP (mais 7 notícias)


Review: Lumia 1020 e sua câmera impressionante de 41 MP (mais 7 notícias)

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Posted: 05 Nov 2013 04:41 PM PST
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Pouco mais de um ano após revelar o Nokia 808 PureView, um smartphone com câmera fantástica que ficou limitado pelo sistema operacional ultrapassado, a Nokia voltou a apostar num grande sensor de imagem e lentes de qualidade para tentar colocar a melhor câmera possível no corpo de um celular. Surgiu o Lumia 1020, um Windows Phone com câmera de 41 megapixels que acabou de chegar ao Brasil por 2.399 reais.
Em tempos de guerra dos megapixels, é normal ficarmos desconfiados de câmeras com resoluções muito altas. Às vezes, a qualidade da imagem é prejudicada em favor do marketing: um número grande enche os olhos do consumidor, mas um sensor pequeno com muitos megapixels tende a gerar mais ruído, piorando a foto. Com um processamento por software agressivo, o resultado acaba sendo fotos com baixo nível de detalhes.
Com sensor de 41 megapixels, as fotos do Lumia 1020 são realmente boas? Em condições noturnas, ele realmente captura imagens melhores que os concorrentes, como promete a Nokia? A finlandesa corrigiu as deficiências do outro smartphone com câmera poderosa, o Nokia 808 PureView? Depois de duas semanas usando o Lumia 1020, posso dizer que a resposta para essas perguntas é afirmativa.

Design e pegada

O corpo único de policarbonato do Lumia 1020 tem o que esperamos de um smartphone topo de linha da Nokia: tudo é muito bem encaixado, os materiais parecem ser de ótima qualidade e a sensação de robustez está fortemente presente.
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O modelo que testei era branco e tinha um acabamento fosco. Há pontos positivos e negativos nessa abordagem: se por um lado isso torna a carcaça menos suscetível a marcas de dedo e arranhões, por outro faz com que o Lumia 1020 acumule mais sujeira que o normal. Acostume-se a esfregar a traseira do aparelho com um paninho após deixá-lo sobre superfícies não muito limpas.
Assim como o Nokia 808 PureView, o Lumia 1020 tem um calombo na traseira para abrigar o grande sensor de 41 megapixels, o flash de xenon e o conjunto de lentes com estabilização ótica de imagem. Não é a coisa mais bonita do mundo, mas ficou visualmente bem mais agradável em relação ao irmão mais velho com Symbian.
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Apesar disso, a pegada piorou: no Nokia 808 PureView, o calombo servia como um apoio para o meu dedo indicador, enquanto no Lumia 1020 ele é um estorvo. Pode ser apenas falta de costume, mas nas duas semanas de teste, havia uma sensação frequente de que o smartphone não estava suficientemente firme na mão e poderia cair. O acabamento fosco provavelmente contribuiu com essa sensação.
Não há muito o que colocar ou tirar do Lumia 1020: a bateria não é removível e não há entrada para cartão de memória, então o único slot que temos acesso é a bandeja do Micro-SIM na parte superior do aparelho, que pode ser aberta cutucando o orifício com uma pequena chave inclusa na caixa.
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No resto do corpo, o Lumia 1020 tem a entrada para o fone de ouvido de 3,5 mm e o microfone para cancelamento de ruídos na parte superior; e um conector Micro USB, um buraco para pendurar cacarecos e um bom alto-falante na parte inferior. Na lateral direita estão o liga/desliga, o controle de volume e, como não poderia faltar, um botão dedicado para a câmera, que pode ser acionado inclusive quando o smartphone estiver com a tela bloqueada.
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Tela

Em vez de colocar uma tela IPS LCD como fez nos outros Lumias, a Nokia optou pelo AMOLED. A escolha foi certeira: o preto real combinou perfeitamente com o minimalismo do sistema operacional, a não ser que você seja um daqueles que prefere o Windows Phone com fundo branco. A profundidade do preto do AMOLED também fez com que a tela ficasse em harmonia com o painel que cobre a câmera frontal e os botões capacitivos: tudo parece uma coisa só.
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Saturação e temperatura de cor ao gosto do freguês
Saturação e temperatura de cor ao gosto do freguês
Com 4,5 polegadas, resolução de 1280×768 pixels e densidade de 332 pixels por polegada, a tela do Lumia 1020 não é a mais definida do mundo, mas é suficiente para tornar muito difícil a visualização de pixels individuais. A leitura de textos é bastante tranquila, mesmo que a fonte esteja pequena. A visualização sob a luz do sol é boa, embora não tanto quanto a do Nokia 808 PureView.
Uma característica que a Nokia destaca no Lumia 1020 é o Super Sensitive Touch, que permite o uso do touchscreen mesmo vestindo luvas. Não é um recurso imprescindível em um país tropical, mas está lá para quando o frio do Sul atacar. Pessoalmente, tive um problema com essa função: fios de fones de ouvido e cabos USB deixados acidentalmente em cima da tela eram detectados como toque, o que às vezes fazia com que o aparelho não entrasse em modo de espera, drenando a bateria. Por isso, preferi diminuir a sensibilidade.
Para quem gosta das cores mais fortes dos painéis AMOLED, elas estão na tela do Lumia 1020 também. Entretanto, se você prefere as tonalidades mais neutras do LCD, é possível ajustar a saturação e a temperatura da cor nas configurações do sistema.

Software

Mapas offline da Nokia
Mapas offline da Nokia
O Lumia 1020 vem com o Update 2 do Windows Phone (8.0.10328.78) e traz as novidades da atualização Nokia Lumia Amber.
O primeiro detalhe a ser notado é o Nokia Glance Screen, que exibe um relógio quando o smartphone estiver em modo de espera. Por padrão, o horário é exibido durante 15 minutos e depois desaparece para economizar bateria. No entanto, você pode configurá-lo para que o relógio seja exibido sempre, nunca ou quando passar a mão sobre o aparelho. Não consegui medir o impacto na bateria, mas o gasto em uma tela AMOLED não deve ser relevante.
Além do relógio exibido com o telefone em modo de espera, algo que lembra muito o Symbian, há o útil recurso de tocar duas vezes na tela para acordar o aparelho, que serve como uma alternativa ao botão físico liga/desliga. O gesto de virar o smartphone sobre a mesa, para silenciar o alarme ou uma ligação, também está disponível.
Entre os aplicativos pré-instalados, temos o Here Maps, com a útil função de download de mapas para acesso offline; o Photobeamer, para exibir fotos armazenadas no aparelho em outra tela; e o Nokia Música, que permite a compra de álbuns na loja da Nokia. Também há softwares para tirar melhor proveito da câmera, que falaremos adiante, e aplicativos de terceiros de utilidade duvidosa, incluindo Angry Birds Roost, Buscapé e World of Red Bull.

Câmera

Com um sensor de 41 megapixels, lentes Carl Zeiss, estabilização ótica de imagem e todos os superlativos usados pela Nokia, está claro que o principal motivo pelo qual alguém iria querer um Lumia 1020 é a câmera. Nós já dissemos isso em julho, quando mexemos no aparelho pela primeira vez durante o anúncio oficial em Nova York, mas vale a pena repetir: sim, a câmera é tudo isso mesmo.
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Não é só uma questão de megapixels. A Nokia também aumentou o tamanho físico do sensor, o que provavelmente explica o calombo na parte traseira. O Lumia 1020 tem um sensor de 1/1,5 polegada, maior que praticamente todas as câmeras compactas voltadas para o público em geral, que tipicamente possuem sensores de 1/2,3 polegada. Nós publicamos um artigo explicando em detalhes como funciona a câmera PureView de 41 megapixels do Lumia 1020.
O sensor do Lumia 1020 tem formato circular, então as fotos têm resolução menor que 41 MP: elas possuem 34 MP (7712×4352 pixels) em proporção 16:9 ou 38 MP (7136×5360 pixels) em proporção 4:3. Nas configurações padrão, o aplicativo Nokia Pro Cam usa a técnica de oversampling para salvar simultaneamente uma foto menor, de 5 MP. Um grupo de sete pixels forma um “super-pixel”, que mantém os detalhes da foto e filtra o ruído.
Nokia Pro Camera: controle de exposição, velocidade do obturador, ISO, balanço de branco e mais
Nokia Pro Camera: controle de exposição, velocidade do obturador, ISO, balanço de branco e mais
As fotos de 5 MP geradas pelo Lumia 1020 impressionam: o nível de detalhes é impecável e há pouco ruído. À noite, as fotos saem claras e bem definidas. Em ambientes internos, sem muita iluminação, também é possível capturar imagens muito boas, especialmente devido ao flash de xenon, mais forte que o flash LED usado na maioria dos smartphones.
Nas fotos com resolução total, é possível enxergar os ruídos gerados pelo sensor. No entanto, com tamanho entre 10 MB e 15 MB, está claro que as imagens são armazenadas para serem manipuladas por um editor (como o Photoshop) ou para aproveitar o recurso de reenquadramento: você pode dar zoom e modificar o quadro da imagem posteriormente através do Nokia Pro Camera. Uma atualização permitirá que o Lumia 1020 salve fotos cruas em RAW, o que deve agradar ainda mais os fotógrafos.
O Lumia 1020 enxerga muito bem
O Lumia 1020 enxerga muito bem
Para quem gosta de explorar a câmera em vez de tirar fotos apenas no automático, há alguns ajustes bem interessantes no Nokia Pro Camera. Além de alterar o ISO, balanço de branco e compensação de exposição, configurações que você encontra na maioria dos smartphones, é possível controlar a velocidade do obturador, o que abre várias possibilidades. Você pode fixar o Lumia 1020 em um tripé, com a ajuda do acessório Camera Grip, por exemplo, e tirar fotos noturnas com exposição de até 4 segundos. Só faltou o controle de abertura.
Estas são as fotos reduzidas para 5 MP. Elas não passaram por nenhum software de edição. Os dados EXIF estão preservados.
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Abaixo, as fotos de 34 MP, que também não passaram por tratamento. Cada imagem varia de 8,7 MB a 13 MB, então recomendo que você clique com o botão direito e abra as fotos em nova aba.
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A gravação de vídeo também é muito boa. A qualidade da imagem não impressiona tanto em relação aos outros smartphones, principalmente com o Galaxy Note 3 filmando em 4K, mas o áudio é acima da média. Uma tecnologia que a Nokia chama de Nokia Rich Recording faz com que os graves e agudos sejam reproduzidos sem distorção, mesmo se estiverem em um volume alto. E funciona de verdade, pelo que pude perceber no curto vídeo abaixo:

A Nokia também aproveita a resolução altíssima do sensor para permitir o zoom sem perda de definição: em vez de esticar o quadro, prejudicando a qualidade da imagem, há apenas um corte. É possível ampliar a imagem em até 4x ao gravar em 1080p ou até 6x durante a filmagem em 720p. O vídeo a seguir mostra que é possível enxergar claramente o número de um ônibus a pelo menos 40 metros de distância usando o zoom do Lumia 1020:

Hardware e conectividade

O Lumia 1020 é o primeiro Windows Phone com 2 GB de RAM, mas o resto das especificações não impressiona tanto: com processador dual-core Snapdragon S4 Plus de 1,5 GHz e GPU Adreno 225, ele não tem tanto poder. Não que isso seja ruim: assim como em outros Windows Phones, o desempenho é ótimo e não há sinais de engasgo. Como a quantidade de RAM é generosa, alternar entre aplicativos é rápido. A animação do aplicativo sendo recarregado ainda aparece, mas bem menos que nos aparelhos mais limitados.
Nas conexões, nada a reclamar: o Lumia 1020 é compatível com o LTE brasileiro, o que garante ótimas velocidades para quem possui plano 4G e mora em uma cidade com cobertura razoável, como São Paulo. Agora que as redes estão vazias, consigo ultrapassar facilmente os 40 Mb/s. Além disso, o aparelho tem Wi-Fi 802.11n, NFC e Bluetooth.
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Dentro da caixa do Lumia 1020, a Nokia envia o manual de instruções; uma pequena chave para ejetar a bandeja do Micro-SIM; um ótimo carregador de 1,5 A, capaz de elevar a bateria de 0% a 80% em cerca de uma hora; um cabo Micro USB 2.0; e um fone de ouvido intra-auricular com boa qualidade de som, que acompanha três pares de borrachinhas extras de tamanhos diferentes.
Para deixar registrado, os resultados dos benchmarks do Lumia 1020, usando o Internet Explorer, são os seguintes:
  • Sunspider 1.0.2: 907,1 ms
  • Mozilla Kraken 1.1: 45.847,2 ms
  • Google Octane v1: 592 pontos

Bateria

A bateria de 2.000 mAh não é a maior entre os topo de linha, mas foi surpreendentemente boa no uso diário. Com duas horas de música por dia, meia hora de navegação em 4G e notificações ligadas o dia todo, sempre conseguia sair às 10h e chegar em casa às 21h com algo entre 40% e 65% de bateria, o que é uma excelente marca. Eu diria que um usuário médio conseguiria ficar até a metade do outro dia sem precisar correr atrás de um carregador.
Claro, a marca impressionante de pelo menos 40% de bateria restantes no final do dia não leva em conta as vezes em que tirei muitas fotos com o Lumia 1020. Ao fotografar, é fácil notar o súbito aumento da temperatura na parte traseira, próximo ao calombo da câmera, e a queda rápida no nível da bateria. Processar fotos tiradas por um sensor de 41 megapixels claramente não é uma tarefa muito leve.
O aparelho obteve ótimo desempenho nos nossos testes de bateria, que envolvem execução de arquivos multimídia, navegação na web, ligação telefônica e jogos. A tabela completa e uma descrição detalhada da metodologia do teste podem ser conferidos neste link. Como o player do Windows Phone não suporta vídeos em *.mkv, trocamos por um filme em *.mp4 de mesma resolução.
Com uso intenso, o gasto de bateria foi de 56%, ou seja, em três horas, o nível de bateria caiu de 100% para 44%. Com uso moderado, o uso foi de apenas 22%.

Pontos negativos

  • Desconfortável de segurar.

Pontos positivos

  • Boa duração de bateria.
  • Flash de xenon.
  • Melhor câmera disponível hoje em um smartphone.
  • Ótimo desempenho.
  • Tela com boa definição e contraste.

Conclusão

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O Lumia 1020 é indiscutivelmente o melhor Windows Phone disponível no mercado brasileiro. Ele praticamente não tem defeitos. A tela, apesar de não ter a maior definição do mundo, é excelente. O desempenho, combinado com a tradicional fluidez do Windows Phone, não deixa a desejar em nenhum momento. A bateria, um ponto que muitos smartphones pecam, tem ótima duração. E a câmera cumpre o que o marketing da Nokia promete.
No entanto, com preço sugerido de 2.399 reais, é preciso dar uma olhada melhor nas alternativas. O Lumia 1020, assim como o velho Nokia 808 PureView, é claramente voltado para um público específico: pessoas que gostam de fotografia e fazem questão de ter a melhor câmera disponível hoje em um smartphone, mas abrindo mão da pegada, que não é das melhores, e do design, que possui um calombo não muito agradável na traseira.
Apesar da câmera do Lumia 1020 ser espetacular, os smartphones concorrentes não ficam muito atrás. Sem entrar em brigas desnecessárias com outros sistemas operacionais, temos o Lumia 925, mais fino, leve e bonito que o Lumia 1020, mas ainda com uma câmera decente. Ele custa 600 reais a menos: foi lançado no país por R$ 1.799. Trata-se de uma diferença nada desprezível, de 25%.
Logo, se a câmera está no topo da sua lista de prioridades para o seu próximo smartphone, o Lumia 1020 é o melhor aparelho que você conseguirá hoje no mercado brasileiro. Entretanto, se você não faz questão de controles manuais, arquivos em RAW, fotos gigantes para tratamento posterior ou impressões em grandes tamanhos, há smartphones com custo-benefício mais atraente.

Especificações

  • Bateria: 2.000 mAh.
  • Câmera: 41 megapixels (traseira) e 1,2 megapixels (frontal).
  • Conectividade: 3G, 4G, Wi-Fi 802.11n, GPS, NFC, Bluetooth 3.0 e USB 2.0.
  • Dimensões: 130,4 x 71,4 x 10,4 mm.
  • GPU: Adreno 225.
  • Memória externa: sem entrada para cartão de memória.
  • Memória interna: 32 GB (modelo de 64 GB exclusivo da Vivo).
  • Memória RAM: 2 GB.
  • Peso: 158 gramas.
  • Plataforma: Windows Phone 8.
  • Processador: dual-core Snapdragon S4 Plus de 1,5 GHz.
  • Sensores: acelerômetro, bússola, giroscópio, proximidade e barômetro.
  • Tela: AMOLED de 4,5 polegadas com resolução de 1280×768 pixels.

Especificações da câmera

  • Tamanho do sensor: 1/1,5 polegada.
  • Resolução da foto: 33,6 MP (7712×4352 pixels) em proporção 16:9 ou 38,2 MP (7136×5360 pixels) em proporção 4:3.
  • Distância focal: 25 mm em proporção 16:9 ou 27 mm em proporção 4:3 (equivalência a 35 mm).
  • Abertura: f/2,2.
  • Conjunto ótico: seis lentes, sendo cinco de plástico e uma de vidro de alta precisão.
Review: Lumia 1020 e sua câmera impressionante de 41 MP

    


Posted: 05 Nov 2013 01:43 PM PST
Por razões óbvias, o Android continua sendo a prioridade do Google quando o assunto é mobilidade, mas isso não quer dizer que a empresa está disposta a esquecer o iOS. Nesta terça-feira, por exemplo, o app do Google Search para iPhone, iPad e iPod touch recebeu uma atualização (3.1) que deixou o Google Now bem mais utilizável.
Google Search 3.1 para iOS
Tal como já acontece com a sua versão para Android, a ferramenta ganhou suporte mais preciso a comandos por voz (por enquanto, funcional somente no idioma inglês), o que a deixa, até certo ponto, mais apta a disputar atenção com o Siri – diga "Ok, Google" para acioná-la e solte a voz.
Outra funcionalidade adicionada é a exibição de notificações por parte do Now na tela de bloqueio do aparelho, como lembrete de proximidade de um evento agendado ou um aviso de voo atrasado, dispensando, portanto, o usuário de ter que acessar o aplicativo para visualizar a informação.
A atualização inclui, por fim, um novo conjunto de cards que amplia as possibilidades de uso do Google Now. Agora há opções para ingressos de cinema, cartões de embarque de voos, confirmações de aluguel de carros e assim por diante.

O Google não comentou nada, mas é de se esperar que este update resolva também os problemas de desempenho e consumo exacerbado de bateria relatados por muitos usuários na versão anterior do aplicativo.
O Google Search 3.1 para iOS já está disponível na App Store. Para rodá-lo, é necessário ter a versão 6.0 da plataforma ou superior.
Atualização do Google Search para iOS deixa Google Now mais “esperto”

    


Sem retorno do Ministério da Justiça, Proteste recomenda ação judicial sobre “morte súbita” do Galaxy S III
Posted: 05 Nov 2013 12:15 PM PST
O drama da “morte súbita” do Galaxy S III, pelo visto, está longe de acabar. O ofício com pedido de providências que a Proteste enviou ao Ministério da Justiça no dia 14 de setembro não resultou em qualquer retorno até agora e, diante desta situação, a associação passou a orientar os consumidores afetados a darem entrada em uma ação judicial.
Para quem não sabe, “morte súbita” é o apelido dado ao problema que faz unidades do Galaxy S III (também há relatos do defeito no Galaxy Note II) apresentarem travamentos que aumentam com o passar do tempo e, não raramente, chegam a inutilizar o aparelho. Este vídeo é um exemplo:

Nenhum dispositivo eletrônico está imune a defeitos, mas em relação ao Galaxy S III, os relatos são tão numerosos e acontecem em tantos países que sugerem um problema digno de recall. Na China, por exemplo, as queixas foram tantas que o assunto virou matéria recente de um grande canal de TV do país que, por sua vez, fez com que a Samsung prometesse resolver todos os casos. Por lá, é claro.
Logo depois de a Proteste ter enviado o ofício ao Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça, o Tecnoblog entrou em contato com a Samsung e obteve a seguinte posição da companhia:
“Asseguramos aos nossos clientes que não foram encontrados problemas técnicos inerentes ao modelo Galaxy S III. Nossos consumidores são orientados a procurar a assistência técnica da Samsung em caso de dúvida ou qualquer questão relacionada aos nossos produtos. Estamos comprometidos com a satisfação de nossos clientes.”
Na prática, não é o que parece. O que mais tem causado irritação nos consumidores afetados é justamente a assistência técnica: há inúmeros relatos de casos de aparelhos que foram enviados para reparo, inclusive dentro do período da garantia, mas foram devolvidos sem resolução satisfatória.
Diante da falta de retorno do Ministério da Justiça em relação ao assunto, cujo contato se deu após a Proteste ter cobrado a Samsung e também não ter tido resposta, a entidade entendeu que a única opção que resta aos consumidores afetados é uma entrada no Juizado Especial Cível.
A orientação é válida para todos os usuários que não tiveram o problema do seu aparelho resolvido pela assistência técnica dentro do prazo de dez dias. Já há mais de mil casos nesta situação, segundo a Proteste.
Para quem está disposto a seguir por este caminho, a entidade está oferendo um modelo de petição onde é possível pleitear a troca do aparelho defeituoso, devolução do dinheiro pago pelo produto ou até mesmo indenização. Interessados em obter auxilio da associação podem se cadastrar neste endereço.
Com informações: Extra
Sem retorno do Ministério da Justiça, Proteste recomenda ação judicial sobre “morte súbita” do Galaxy S III

    


Posted: 05 Nov 2013 12:05 PM PST
Mais um Humble Bundle chega para ameaçar nosso bolso nosso tempo livre – e ele está particularmente atraente. Desta vez, os jogos são da WB Games e o carro-chefe é Batman: Arkham Asylum, que pode integrar sua biblioteca do Steam pelo preço de – atenção – um dólar (!).

Como é um bundle, Arkham Asylum – aliás, a edição Game Of The Year do jogo - não vai sozinho: F.E.A.R. 2, F.E.A.R. 3Lord of the Rings: War in the North também podem ser comprados por qualquer quantia a partir de um dólar.
Para quem estiver disposto a gastar um pouco mais, Scribblenauts Unlimited e Batman: Arkham City GOTY agregam valor ao bundle: por 4, 38 dólares dá para levar eles dois também. Ou seja, por menos de dez reais, você leva os dois incríveis Batman Arkham e ganha repertório para jogar o Arkham Origins, que foi lançado na semana passada, além dos outros quatro jogos.
Eles têm o público um pouco mais restrito que os do Batman, que costumam agradar todos os gamers (nunca vi ninguém falando que não gosta dos jogos do Batman). F.E.A.R., como o nome indica, é um game de terror; Lord of the Rings: War in the North é um RPG e Scribblenauts Unlimited é puzzle voltado para o público infantil.

Ao efetuar a compra, você pode decidir a quantidade que vai para o Humble Bundle, para a Warner e para a instituição da vez, que é a We Can Be Heroes. Ela foi criada pela DC Comics e luta contra a fome na África; desde sua fundação, em 2012, mais de 5 milhões de pessoas já receberam ajuda.
Vale lembrar que o preço para todos os jogos pode aumentar já que ele é a média que o pessoal tem pago para todos os games – ou seja, se começarem a dar muito mais do que o mínimo, vai ficar mais caro. Então, compre agora!
Batman: Arkham Asylum por um dólar no Humble Bundle

    


Posted: 05 Nov 2013 09:23 AM PST
A gente já conhece vários exemplos de tecnologias capazes de representar nossos movimentos virtualmente, como é o caso do Kinect. Mas e se os seus gestos pudessem ser reproduzidos fisicamente, por meio de uma superfície que assume as formas de seus braços, por exemplo? Pois é justamente uma tecnologia assim que o MIT Media Lab acaba de apresentar.
Fruto de uma pesquisa de nome inFORM conduzida por alunos da instituição e liderada pelo professor Hiroshi Ishii, esta superfície assume formas tridimensionais em tempo real. Para isso, um conjunto de câmeras e sensores mapeia o formato do objeto observado, identifica os movimentos que estão sendo feitos (que, na prática, consistem na alteração da forma) e envia os dados para um computador.
Cabe à máquina transformar estas informações em coordenadas que são transmitidas ao equipamento. Este, por sua vez, é composto por hastes retangulares que se elevam até determinada altura para “imitar”, com o máximo de fidelidade possível, o formato do objeto mapeado. Não entendeu? Então veja o vídeo:

Deveras impressionante, não? Além de imitar as formas capturadas pelas câmera, também é possível fazer a invenção modelar projetos desenvolvidos no computador. A partir daí, dá para imaginar as utilidades que um dispositivo como este pode ter: jogos, maquetes que assumem várias formas (recebendo inclusive instruções remotas), mapas 3D  e, com versões mais sofisticadas, até mesmo simulações de objetos.
Com informações: Gizmodo
Pesquisadores do MIT criam superfície que assume formas tridimensionais em tempo real

    


Posted: 05 Nov 2013 09:15 AM PST
A Roccat é uma empresa de acessórios para gamers que chegou ao Brasil há seis meses e aproveitou a BGS para mostrar sua linha principal de produtos à imprensa. Foi a primeira vez que a empresa teve uma “experiência offline” no país, segundo o gerente de produtos Markus Frey, e espera que, no próximo ano, tenha um estande maior para mostrar seus produtos ao público.

Todos os produtos da Roccat disponíveis no mundo também estão à venda no Brasil. No nosso encontro na feira, pude conhecer dois topos de linha que a empresa vende por aqui: o headset Kave XTD e o teclado Ryos MK Glow.

Ryos MK Glow

O teclado mecânico tem como principal atrativo a possibilidade de criar macros a partir de qualquer tecla. Também há a tecnologia Easy Shift, que transforma todos os botões automaticamente em macros, e as tradicionais cinco teclas dedicadas para macros na lateral e três na parte inferior, para acessar com o polegar.
Juntando tudo, é possível configurar mais de 500 macros diferentes – você provavelmente não vai precisar disso, mas é bom saber que há a opção.
Além disso, dá para configurar in-game, ou seja, não precisa sair do jogo e abrir o software para gravar novos macros: basta apertar um botão no teclado para ouvir o comando de voz que guia a configuração. Em questão de segundos, o trabalho está feito.
Na parte técnica, ele conta com processador ARM Cortex de 32-bit para fazer a coisa toda funcionar e armazena as infomações gravadas em 2MB de memória flash. Então, se precisar utilizar o teclado em outra máquina, é só conectá-lo e seus comandos personalizados estarão automaticamente lá.
Como bom teclado gamer, ele também tem um belo descanso de pulso e iluminação animada (só na cor azul).
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Kave XTD

Pensando na durabilidade, o headset é extremamente resistente. A haste superior é muito flexível, para absorver impactos caso você tenha morrido na faquinha e atire os fones de qualquer jeito num acesso de ódio. Outro ponto delicado, o microfone, também tem um design interessante: para evitar o estica e puxa, que acaba diminuindo a vida útil desse componente, o do Kave XTD é removível. Basta puxar que ele sai e pode ser guardado separadamente.
O headset é extremamente confortável. As conchas envolvem completamente a orelha, sem apertar nada, e a qualidade do som de 5.1 canais é exemplar. Dentro das conchas, há três alto-falantes que garantem uma fidelidade incrível.
No controle que fica sobre a mesa, é possível fazer a equalização entre os canais e até atender o celular, se estiver pareado via Bluetooth com ele, sem precisar interromper a partida nem tirar os fones para falar com alguém. Outro ponto bacana são as portas P2 na traseira desse sistema, que o transformam em uma mini mesa de som, caso o gamer prefira conectar o sistema que tiver em casa.
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Aplicativo

Também foi apresentado o aplicativo Power Grid, disponível gratuitamente para Android e iOS. Ele funciona como uma espécie de controle remoto do computador, pareado com a máquina, e pode ser configurado para o uso que achar melhor, seja ver status do sistema, notificações de redes sociais, volume de cada programa ou ações diretamente nos jogos.
O app é altamente personalizável, desde os controles escolhidos até os ícones – o pessoal do Tom’s Hardware criou um inspirado em Star Trek para o MMO baseado na franquia, por exemplo.

Os preços dos produtos não são exatamente amigáveis: segundo a assessoria, o teclado fica entre 750 e 800 reais e o headset, 900 e 1000 reais. Perguntado sobre a possibilidade de uma fabricação nacional, que poderia abaixar os preços, Frey disse que, no momento, é impossível produzir em qualquer lugar do mundo que não seja na Ásia. Mas os impostos não assustaram a vinda da Roccat: o executivo conta que a concorrência também tem que pagá-los, então não há uma desvantagem nesse sentido.
Vale frisar ainda que são produtos de nicho, focados nos gamers hard core que levam os jogos a sério. Não por acaso, a Roccat  patrocina campeonatos online no Brasil – a Roccat Cup, de League Of Legends, acontece nos dias 16 e 17 – e deve anunciar em breve  o patrocínio de uma equipe de eSports brasileira.
Em mãos: acessórios da Roccat para os gamers do Brasil

    


Posted: 05 Nov 2013 07:03 AM PST
Apresentado em agosto deste ano, o Helpouts acaba de sair da fase de testes fechados e já caminha para se tornar mais um serviço do Google disponível publicamente. Pelo menos nos Estados Unidos.
O nome semelhante ao Hangouts não é mera coincidência. Tal como este, o Helpouts é um serviço de streaming de vídeo. A diferença é que, por meio dele, você pode receber ou oferecer aulas, dicas, suporte, treinamentos e qualquer outro tipo de orientação por videoconferência.
Assim, se você é um chefe de cozinha, por exemplo, pode ensinar via Helpouts como preparar determinadas receitas; se é fluente em klingon, pode dar aulas particulares remotamente. O Google criou diversas categorias para o serviço, como computadores, moda, cozinha e educação, e pretende ampliá-las progressivamente.
Google Helpouts
O Helpouts utiliza praticamente a mesma tecnologia do Hangouts, portanto, além de uma webcam, o usuário precisa ter uma conta no Google+. Além do streaming em si, é possível compartilhar telas, editar arquivos de maneira colaborativa, gravar o vídeo, entre outros. A ferramenta também funciona em aparelhos com Android.
Qualquer especialista em um assunto poderá se cadastrar no Helpouts para oferecer seus serviços, embora tenha que preencher um formulário e se submeter à aprovação do Google. As transmissões podem ser gratuitas ou tarifadas, com esta última opção podendo ser cobrada por minuto ou por sessão. Em qualquer uma delas, o Google fica com 20% do valor arrecadado.
Para usuários que procuram algum tipo de orientação, usar o Helpouts é fácil: basta navegar pelas categorias ou utilizar o campo de busca no topo do site para encontrar o auxílio de seu interesse. Os resultados informam se o expert está disponível naquele momento ou se é necessário agendar um horário. O pagamento, quando for o caso, é feito via Google Wallet. A companhia assegura a devolução do dinheiro caso o usuário não fique satisfeito com a transmissão adquirida.

A proposta do Helpouts é realmente interessante. A parte chata é a sua disponibilidade restrita aos Estados Unidos. Certamente, o Google não descarta a ideia de lançá-lo em outras localidades, mas não é tão simples assim: se tratando de um serviço pago, pode ser necessário, por exemplo, adequá-lo à legislação tributária de cada país.
Google anuncia o Helpouts, um serviço para você contratar ou oferecer ajuda por videoconferência

    


Posted: 05 Nov 2013 04:46 AM PST
Ao que tudo indica, a edição 2013 da Brasil Game Show superou todas as expectativas. Segundo informado pela produtora do evento, a feira, que neste ano teve o dobro de tamanho de sua predecessora, reuniu mais de 150 mil pessoas.

As milhares de cabeças que se espremiam para experimentar um pouquinho dos consoles da geração, no entanto, serão diluídas em 2014. Ainda de acordo com o informe, a oitava edição do evento deverá ocupar os cinco pavilhões do Expo Center Norte, dobrando de tamanho mais uma vez.

Com alguns títulos inéditos, como Batman Arkham Origins, Assassin’s Creed IV: Black Flag, Dead Rising 3 e Ryse: Son of Rome, as atenções neste ano foram facilmente dispersadas por entre os estandes do evento. A Brasil Game Show 2013 ocorreu entre os dias 25 e 29 de outubro e seu público foi atraído pelas ilustres presenças do PlayStation 4 e do Xbox One, as meninas dos olhos da feira. Grande parte dos frequentadores também estiveram por lá a fim de assistir a final do Desafio Internacional de League of Legends.
A próxima edição da BGS já tem data para acontecer, e dessa vez você poderá pedir o ingresso de presente de Dia das Crianças: o evento ocorrerá entre 8 e 12 de outubro. Como a tríade da nova geração (Satoru Iwata ficará muito bravo se você não considerar o Wii U como nova geração) de consoles se fecha neste mês, com o lançamento do PlayStation 4 e do Xbox One, espera-se que em 2014 a atenção esteja voltada para os jogos exclusivos e novas funcionalidades de cada videogame.
O dia com maior público na feira foi domingo, 27. Um total de 41.811 pessoas esteve por lá. Ainda assim, dava para sobreviver nos dois pavilhões que a BGS ocupava. Para a edição do ano que vem, que irá ocupar todo o espaço do Expo Center Norte, calculado em 98.000 m², vai gente, hein?
A Brasil Game Show 2014 ocupará todos os pavilhões do Expo Center Norte