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Tecnocast 003 – Facebookcídio (mais 4 notícias)

Tecnocast 003 – Facebookcídio (mais 4 notícias)

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Tecnocast 003 – Facebookcídio

Posted: 03 Jul 2014 08:37 PM PDT

Como você usa o Facebook? Será que você não está perdendo muito tempo navegando no feed de notícias? No Tecnocast 003, discutimos sobre o conteúdo que as pessoas compartilham nas redes sociais, o experimento psicológico (e questionável) feito com 600 mil usuários, a interferência da internet nas conversas do mundo real e como lidamos com a presença dos nossos familiares no Facebook, tudo em um bate-papo bem descontraído.

tecnocast03

Globo Mente. (Arte por Marcel Müller @grigio)

Neste episódio, vocês não poderão apreciar meu belo timbre, infelizmente. Os participantes da casa são Thiago Mobilon, Trevis Bonifácio e Thássius Veloso. Contamos ainda com a participação dos convidados especialíssimos Jessica Grecco (do Indiretas do Bem), Rodrigo Ghedin (do Manual do Usuário) e Fabio Bracht. Quanta gente! Então, feche a aba do Facebook e dê o play agora mesmo!


Links citados no Tecnocast

Web

Marcações

00h00m56s - Caixa Postal
00h15m06s - Loop do Mal do Facebook
00h22m27s - Gente que xinga e Thás do gueto
00h28m53s - Experimento psicológico
00h36m40s - Oversharing e Undersharing
00h41m01s - Relato real de Facebookcídio
00h57m00s - Minha mãe no Face :B
01h10m46s - Quem mexeu na minha privacidade?
01h25m55s - Casais melosos e amigos chatos nas redes sociais AGH

Caixa Postal

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Tecnocast 003 – Facebookcídio








Facebook pode estar realizando experimentos não consentidos com usuários desde 2007

Posted: 03 Jul 2014 03:10 PM PDT

Um dos assuntos mais debatidos da semana passada foi a descoberta de que o Facebook realizou um experimento em 2012 com mais de 600 mil usuários na surdina. Diante da monstruosa repercussão a respeito, Sheryl Sandberg, diretora operacional da empresa, chegou a pedir desculpas pela “falha de comunicação”. Mas talvez seja pouco: de acordo com o WSJ.com, o Facebook vem fazendo experiências com seus utilizadores desde 2007.

No caso de 2012, os pesquisadores alteraram o conteúdo exibido na timeline dos usuários para tentar compreender se determinados fluxos de informação podem causar impactos emocionais. O resultado foi positivo: timelines carregadas com mais posts negativos fizeram com que muitos usuários aumentassem o número de postagens melancólicas ou pessimistas, por exemplo.

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Na primeira olhada, pode até não parecer nada tão grave assim. O problema é que muitas pessoas tiveram suas emoções manipuladas, ainda que levemente, sem nem ao menos desconfiar que a sua timeline serviu de gatilho para isso.

Fontes próximas ao Facebook disseram ao WSJ.com, no entanto, que esta é só a ponta do iceberg: segundo eles, centenas de experimentos vem sendo executados sem o conhecimento dos usuários desde 2007, ano em que a companhia montou uma equipe de “Data Science” formada por engenheiros de software, especialistas em inteligência artificial, psicólogos e outros profissionais.

Um dos entrevistados revelou que testes eram feitos com tanta frequência que alguns pesquisadores chegaram a temer que os mesmos grupos de usuários fossem usados em mais de um experimento e, assim, as consequências de um interferissem nos resultados de outro.

Teria acontecido manipulações para determinar como famílias se comunicam dentro do Facebook, por exemplo. Em outros testes, os pesquisadores teriam tentado identificar causas para a solidão. As fontes relataram até mesmo experiências para analisar o impacto de mensagens com teor político no comportamento dos usuários.

A experiência mais estarrecedora talvez seja uma supostamente realizada há cerca de dois anos: o Facebook teria bloqueado a conta de milhares de usuários e enviado e-mails a eles informando que o motivo era a suspeita de que seus perfis eram falsos.

Facebook + cursor

Para ter seu acesso restabelecido, os usuários tiveram que seguir os procedimentos da mensagem como forma de provar que seus cadastros eram reais. Poderia ser apenas uma verificação de segurança, não fosse um detalhe: o Facebook sabia que estas contas eram legítimas. A empresa teria causado este transtorno apenas para avaliar a eficácia de seus sistemas antifraude.

Ainda que os termos de uso do Facebook deem margem para procedimentos como este, as acusações são preocupantes – experimentos feitos assim, deliberadamente, podem agravar o estado emocional de uma pessoa abalada por um problema mais sério, por exemplo, por mais remota que seja esta possibilidade.

O assunto é polêmico e passível de muita discussão, afinal, mesmo com os termos de uso autorizando, é eticamente esperado que o Facebook obtenha consentimento explícito dos usuários, tal como o fazem pesquisadores de universidades.

A sorte do Facebook, por assim dizer, é que os resultados destes experimentos não foram publicados em papers como é o caso do estudo de 2012, assim, fica difícil comprovar a sua realização. De qualquer forma, não vai ser estranheza nenhuma se Sheryl Sandberg, Mark Zuckerberg ou qualquer outro executivo de peso da empresa tentar esclarecer o assunto nos próximos dias.

Facebook pode estar realizando experimentos não consentidos com usuários desde 2007








SPTrans libera app para recarga de Bilhete Único em smartphones com NFC

Posted: 03 Jul 2014 11:26 AM PDT

Se você é usuário do transporte público de São Paulo, eis uma boa notícia: a SPTrans, entidade que regulamenta o sistema na cidade, liberou o uso de um aplicativo que permite recarga e consulta de saldo do Bilhete Único a partir de smartphones Android equipados com NFC.

O app em questão foi desenvolvido pela Rede Ponto Certo, empresa que controla parte dos quiosques de recarga instalados na capital paulista. A ferramenta vem sendo testada há alguns meses, mas somente agora foi homologada pela SPTrans.

App para recarga de Bilhete Único

O modo de funcionamento é simples: assim que abrir o app, o usuário precisa informar seu CPF e e-mail para se identificar. Em seguida, deve aproximar o Bilhete Único da parte traseira de seu smartphone e esperar a leitura do cartão.

Se o procedimento for bem sucedido, o app mostrará o saldo do Bilhete Único e botões para recarga de vale-transporte (fornecido por empregadores a seus funcionários) e para compra de crédito. Neste último, é necessário informar o número do cartão. Normalmente, o app consegue obter esta informação automaticamente, mas há campos para que o usuário o faça caso isso não ocorra.

O passo seguinte consiste em informar o valor da recarga – mínimo de R$ 10, máximo de R$ 100. Na sequência, basta escolher o modo de pagamento. Por enquanto, somente boleto bancário está disponível, mas a Rede Ponto Certo promete liberar a opção de cartão crédito a partir de 4 de agosto, o que permitirá a obtenção dos créditos na hora (o pagamento do boleto demora pelo menos um dia para ser confirmado).

Por fim, o usuário deve fazer login no sistema da loja para concluir o pedido. Se ainda não tiver cadastro, é possível criá-lo dentro do próprio aplicativo. O boleto é exibido no app e também enviado por e-mail.

O redator do Tecnoblog Lucas Braga testou a ferramenta no último mês de maio e mostra no vídeo a seguir como o procedimento é realizado:

Infelizmente, o app não é compatível como todo e qualquer aparelho com NFC. Segundo a Rede Ponto Certo, dispositivos equipados com chips NFC da Broadcom podem não funcionar. É o caso de modelos como Nexus 4, Nexus 5, LG G2 e Galaxy S4.

Entre os smartphones com compatibilidade comprovada estão: Moto X, RAZR D3, Xperia L, Xperia ZL, Xperia SP e Galaxy S3.

O app já pode ser baixado no Google Play.

SPTrans libera app para recarga de Bilhete Único em smartphones com NFC








Qualcomm quer colocar um Wi-Fi bem rápido no seu próximo smartphone

Posted: 03 Jul 2014 11:20 AM PDT

Lembra do Snapdragon 810, o poderoso chip ARM de 64 bits da Qualcomm que estará presente nos smartphones e tablets mais caros lançados a partir de 2015? Ele terá um diferencial: a Qualcomm anunciou que este será o primeiro processador móvel a suportar o WiGig, tecnologia de rede sem fio que pode atingir velocidades de 7 gigabits por segundo.

O WiGig, também conhecido como 802.11ad, trabalha na frequência de 60 GHz e consegue atingir uma taxa de transferência equivalente ao que seria possível em um teórico roteador 802.11ac de oito antenas. Mas a principal característica é o fato de ser até cinco vezes mais eficiente energeticamente que o Wi-Fi que temos hoje — portanto, é um bom padrão para nossos dispositivos móveis, que possuem bateria limitada.

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O uso do 802.11ad no Snapdragon 810 vem junto com o anúncio da Qualcomm da conclusão da compra da Wilocity, uma das empresas que desenvolvem esses chips wireless multi-gigabit de 60 GHz. De acordo com a Qualcomm, a velocidade altíssima vai permitir fazer streaming de vídeo em 4K, compartilhamento de conteúdo P2P e backup de coleções de mídia completas em segundos a partir dos smartphones e tablets.

Mas o 802.11ad não tem intenção de substituir o 802.11ac, e há espaço para os dois. Como você deve imaginar, com uma frequência de operação tão alta, a penetração do sinal é menor, então ele não se sai tão bem quanto o 802.11ac de 5 GHz em ambientes com muitos obstáculos. Não espere, portanto, hotspots Wi-Fi ou redes abertas funcionando em 802.11ad; dentro de casa ou do escritório, no entanto, a tecnologia deverá ser bem-vinda.

Qualcomm quer colocar um Wi-Fi bem rápido no seu próximo smartphone








Descansem em paz, TVs de plasma

Posted: 03 Jul 2014 08:36 AM PDT

Samsung vai parar de fabricar TVs de plasma em novembro

Samsung vai parar de fabricar TVs de plasma em novembro

No ano passado, a Panasonic anunciou que estava saindo do mercado de TVs de plasma para se dedicar ao OLED. Agora, outra gigante tomou a mesma decisão: a Samsung confirmou que sua produção de TVs de plasma chegará ao fim em 30 de novembro. Mais um prego no caixão da tecnologia, que recebeu muita propaganda negativa por causa dos problemas que afetavam os primeiros modelos.

O motivo oficial para a decisão da Samsung é o que nós já sabemos: a demanda por TVs de plasma despencou, portanto, a coreana pretende focar seus esforços em TVs de tela curva e com resolução 4K. Um estudo recente da NPD DisplaySearch mostra que as vendas das TVs de plasma (PDP), que nunca foram muito altas, estão tendendo a zero (mesmo em 2011, elas respondiam por apenas 6% das vendas):

Previsão de vendas das TVs CRT, LCD e plasma (em milhões de unidades). TVs LED nada mais são do que LCDs com backlight de LED, então entram na mesma categoria.

Previsão de vendas das TVs CRT, LCD e plasma (em milhões de unidades). TVs LED nada mais são do que LCDs com backlight de LED, então entram na mesma categoria.

A situação não é diferente no Brasil, onde as TVs de LCD dominam o mercado, com 83,1% das vendas de TVs no primeiro semestre de 2013, de acordo com a GfK. Plasma? Só 5%, o que é até compreensível, já que Panasonic e Samsung raramente destacam suas TVs de plasma topo de linha no Brasil, direcionando o marketing (e as vendas) para as TVs de LCD, mais acessíveis, mais baratas de se produzir e com margens de lucro superiores.

As TVs de plasma costumam ser melhores que as LCD em vários aspectos, especialmente em saturação, tempo de resposta e contraste, e elas normalmente aparecem no topo das recomendações de entusiastas: o Wirecutter, por exemplo, afirma que a melhor TV para se comprar hoje é justamente uma de plasma da Samsung, a F8500. Mesmo assim, entre o público em geral, elas nunca foram bem sucedidas. Por quê?

Talvez, o principal motivo seja o grave problema que afetava os primeiros modelos: objetos estáticos, como a marca da emissora, o placar do jogo de futebol ou faixas pretas em imagens 4:3, marcavam permanentemente a tela, em um problema conhecido como burn-in. Esse defeito também existia nas TVs CRT e LCD, mas em uma escala muito menor. Hoje, o burn-in permanente no plasma é coisa do passado. Mas quem vai arriscar seu suado dinheirinho?

Burn-in permanente em uma TV de plasma antiga (Foto: Wikipédia)

Burn-in permanente em uma TV de plasma antiga (Foto: Wikipédia)

Outras duas desvantagens do plasma em relação ao LCD também dificultaram a popularização. Por terem painéis frontais de vidro, as TVs de plasma emitem mais reflexos que as LCD, que trazem filtros polarizadores e anti-reflexos na frente do vidro, o que reduz o problema. Além disso, o plasma consome mais energia que o LCD — não é o suficiente para gerar uma conta de luz monstruosa, mas é o suficiente para afastar consumidores.

Com duas grandes fabricantes saindo do mercado, as TVs de plasma devem desaparecer totalmente do mercado nos próximos anos. Ainda sobrou a LG, mas não se surpreenda caso ela também decida parar de produzir essas TVs em breve: a sul-coreana também está investindo bastante em TVs OLED, Ultra HD e de tela curva.

Portanto, se você tem e gosta da sua TV de plasma, cuide bem dela: é pouco provável que você consiga comprar outra no futuro. E se as TVs de LCD não lhe agradam, talvez a resposta esteja nas TVs OLED — mas isso só daqui a alguns anos, já que elas ainda estão absurdamente caras.

Com informações: CNETFolha de S.PauloHDTVtestManual do UsuárioReuters.

Descansem em paz, TVs de plasma