IBM planeja investir US$ 3 bilhões em tecnologias capazes de suceder a Lei de Moore (mais 5 notícias) |
- IBM planeja investir US$ 3 bilhões em tecnologias capazes de suceder a Lei de Moore
- Parece uma folha de plástico, mas é uma tela flexível de 18 polegadas criada pela LG
- Rock Band pode voltar à ativa na oitava geração de consoles
- Agora você pode medir distâncias no Google Maps ligando pontos no mapa
- Pesquisadores do Yahoo! criam algoritmo que encontra o caminho mais bonito no mapa
- Atualização do Chromecast permite espelhar a tela do smartphone na TV
IBM planeja investir US$ 3 bilhões em tecnologias capazes de suceder a Lei de Moore Posted: 10 Jul 2014 04:05 PM PDT O que acontecerá quando não for mais possível miniaturizar os componentes que constituem os processadores ou ter o silício como matéria-prima? Este cenário nebuloso, que é tido como o fim do que conhecemos como “Lei de Moore”, permeia também a mente de pesquisadores da IBM, razão qual a empresa anunciou investimentos na casa dos US$ 3 bilhões para tentar encontrar respostas. A Lei de Moore é assim chamada porque foi definida pelo engenheiro Gordon Earl Moore, ninguém menos que um dos fundadores da Intel. Em 1965, a Electronics Magazine publicou um artigo de sua autoria que virou uma espécie de “profecia”. No texto, Moore diz que a quantidade de transistores que podem ser colocados nos chips aumentaria 100% a cada período de 18 a 24 meses sem elevar o tamanho do dispositivo e os custos de produção. É provável que Gordon Moore não tenha tencionado definir os rumos do mercado com esta previsão, mas o fato é que a sua “profecia” tem correspondido à realidade até os dias de hoje, com uma variação ou outra, é óbvio. Não é por menos que a sua declaração acabou sendo chamada de “Lei de Moore”. O problema é que esta “profecia” não tem efeito infinito: chegará um momento em que será fisicamente inviável – quando não impossível – miniaturizar os componentes dos chips, assim como continuar utilizando o silício como matéria-prima. Pode parecer uma previsão exagerada, mas como explica o vice-presidente de sistemas e tecnologia da IBM Tom Rosamilia, os benefícios da miniaturização cairão significativamente quando os processadores estiverem próximo da casa dos 7 nanômetros: nesta condição, os chips poderão ter problemas com emissão de calor ou apresentar instabilidade, por exemplo. A IBM pretende investir pelo menos US$ 3 bilhões durante os próximos anos para se antecipar em relação ao caminho que a indústria irá seguir em um futuro relativamente próximo. Parte deste dinheiro será destinada ao desenvolvimento de chips de 7 nanômetros, que serão tão pequenos que poderão equipar um leque maior de equipamentos compactos ou mesmo motivar novos tipos de produtos. Em uma etapa posterior, o foco estará em tecnologias sucessoras. Há várias possibilidades à vista, no entanto, nenhuma parece ter mais potencial que a outra: computação quântica, nanotubos de carbono e até novas formas de processamento, como uma que a IBM chama de chips “neurosinápticos” que, de certa forma, trabalhariam de maneira semelhante ao cérebro. É claro que a IBM não está se guiando por mera curiosidade. Há quem cogite que a empresa fez este anúncio como que para dizer a acionistas que a companhia continua – ou buscar estar – na vanguarda da tecnologia. Mas, é mais provável que a empresa esteja interessada em colher os frutos de ser uma das principais referências do mercado na era pós-silício, o que se mostra mais plausível se considerarmos as demais pesquisas que a IBM vem fazendo em áreas relacionadas, incluindo aí nanotecnologia e grafeno. Com informações: ExtremeTech IBM planeja investir US$ 3 bilhões em tecnologias capazes de suceder a Lei de Moore |
Parece uma folha de plástico, mas é uma tela flexível de 18 polegadas criada pela LG Posted: 10 Jul 2014 02:14 PM PDT Se farão sucesso ou não, ainda é cedo para sabermos. O certo é que já podemos nos preparar para uma onda de dispositivos com tela flexível no mercado. A mais recente novidade da LG reforça esta tese: nesta semana, a empresa sul-coreana apresentou uma tela de 18 polegadas que é flexível o suficiente para ser enrolada. O dispositivo não é um produto em si, mas um protótipo que visa dar uma ideia do que poderemos encontrar em termos de tecnologia para conteúdo visual nos próximos anos. A tela é constituída de um painel OLED (relembrando, diodos orgânicos que emitem luz) que, em vez de plástico convencional, utiliza poliamida como base, um tipo de polímero ao mesmo tempo tão flexível e resistente que é largamente usado na indústria têxtil. O nylon, por exemplo, é um tipo de poliamida. Graças a este e aos materiais complementares, é possível enrolar a tela até que ela forme um tubo com 3 centímetros de diâmetro sem sofrer danos. A poliamida também ajuda a deixar a tela mais fina e leve, é claro. Do ponto de vista funcional, a tela talvez não agrade muito para os padrões de hoje: o protótipo é capaz de trabalhar com resolução de até 1200×810 pixels e, aparentemente, não apresenta cores muito vivas. De qualquer forma, a LG destaca que estes e outros parâmetros de qualidade evoluirão rápido, tanto é que a empresa planeja lançar uma TV de 60 polegadas ou mais com resolução 4K baseada nesta tecnologia já em 2017. Para o mesmo ano, a companhia promete ainda televisores de tamanho similar, mas com tela transparente. Um protótipo do tipo também foi mostrado pela companhia, embora com dimensões medianas. O principal destaque aqui é que a tela apresenta 30% mais de transmitância em relação a protótipos anteriores, o que significa que o dispositivo é capaz de permitir a passagem de maior quantidade de luz e, portanto, diminuir o efeito de névoa. Se a LG cumprirá a sua promessa, só em 2017 para descobrirmos, mas sabe-se que a empresa está mesmo fortemente focada em OLED: no ano passado, a companhia prometeu investir pelo menos US$ 665 milhões para, a partir de 2014, ampliar a produção deste tipo de tela em suas fábricas na Coreia do Sul. Para quem questiona, o aspecto da transparência talvez não tenha mesmo muita utilidade, a não ser em aplicações muito específicas. A flexibilidade, por sua vez, é mais interessante, não necessariamente por permitir que a tela seja enrolada, mas por possibilitar a fabricação de TVs e monitores mais leves, resistentes e com bordas praticamente inexistentes. É claro, a produção de tela curvadas também deve ser facilitada. O LG G Flex, tal como o esperado, é apenas o começo. Com informações: VentureBeat Parece uma folha de plástico, mas é uma tela flexível de 18 polegadas criada pela LG |
Rock Band pode voltar à ativa na oitava geração de consoles Posted: 10 Jul 2014 01:13 PM PDT Os jogos de música tiveram seu auge de popularidade nos anos 2000, mas sua fama não perdurou muito além – tanto que Rock Band, um dos mais famosos desse gênero, teve seu último título lançado em 2010 e, até agora, não havia notícias de um retorno da franquia. Mas, segundo Alex Rigopulos, CEO da Harmonix, produtora do jogo (e que também lançou Guitar Hero), há planos de que ele seja lançado para a oitava geração.
Em entrevista para o GameReactor, Rigopulos, após falar sobre outros projetos atuais da Harmonix, afirmou que o estúdio ama Rock Band e que está “esperando pelo momento certo na nova geração de consoles para trazê-lo de volta”. E, quando isso ocorrer, os controles periféricos em forma de instrumentos que davam toda a graça de criar uma banda com seus amigos também voltarão. O CEO não falou em possíveis datas ou o que o jogo poderá ter de novo para aproveitar a oitava geração, tampouco se será lançado para todos os consoles. Atualmente, a empresa tem dois jogos a serem lançados: Fantasia: Music Evolved, desenvolvido em parceria com a Disney, que chegará para Xbox One e 360 no fim de outubro, e Dance Central Spotlight, que chega no final do ano ao Xbox One; ambos aproveitam o Kinect como controle. Outros dois projetos em desenvolvimento são o FPS Chroma, que também tem música na sua essência, e uma sequência para o jogo Amplitude que conseguiu financiamento para virar realidade via crowdsourcing. Com informações: Gamespot Rock Band pode voltar à ativa na oitava geração de consoles |
Agora você pode medir distâncias no Google Maps ligando pontos no mapa Posted: 10 Jul 2014 11:31 AM PDT Nesta semana, o Google Maps ganhou uma funcionalidade simples, mas tão útil que deveria ter sido mais divulgada pela empresa – o máximo que houve foi uma nota discreta no Google+. De qualquer forma, cá estamos nós para isso: trata-se da possibilidade de calcular a distância entre dois ou mais pontos com poucos cliques do mouse. O funcionamento é simples: basta visualizar qualquer localidade na versão web do Google Maps, clicar com o botão direito do mouse sobre o ponto inicial da medição, escolher a opção “Medir distância” e, em seguida, clicar com o botão esquerdo sobre o local de destino. A distância é fornecida em metros e quilômetros, além de pés e milhas. É possível fazer medições bastante precisas porque a funcionalidade é capaz de ligar vários pontos: assim que você clicar sobre o primeiro local de destino, pode continuar clicando em outros. Cada novo trecho é somado ao anterior. Se você errar, basta clicar novamente sobre o ponto para anulá-lo ou simplesmente arrastá-lo para o local correto. Há muita utilidade neste recurso: você pode planejar o melhor trajeto para uma caminhada, o caminho mais curto para chegar ao trabalho de carro ou estimar o tempo que você vai ter que andar de uma estação do metrô até um estabelecimento nas redondezas, por exemplo. As medições não se limitam a locais próximos: pode-se medir distâncias entre pontos do mapa independentemente do nível de aproximação. Se você o fizer entre dois continentes, por exemplo, verá inclusive que o Maps “dobrará” a linha para acompanhar a curvatura do planeta. Pelo o que constatamos, a novidade está funcionando nas versões do Google Maps para todos os idiomas, inclusive português. Note, no entanto, que os apps móveis do serviço ainda não contam com o recurso. Sequer sabemos quando contarão, uma vez que o Google não deu qualquer estimativa. E se você ficou com a impressão de já ter visto esta funcionalidade antes, saiba que pode ter razão: na versão anterior do Google Maps era possível ativar um recurso semelhante a partir das opções do Labs. Com informações: The Next Web Agora você pode medir distâncias no Google Maps ligando pontos no mapa |
Pesquisadores do Yahoo! criam algoritmo que encontra o caminho mais bonito no mapa Posted: 10 Jul 2014 11:19 AM PDT Em 2014, ninguém mais duvida de como usar um GPS, certo? Só que eles mostram sempre a rota mais rápida, e, às vezes, você tem tempo de sobra para aproveitar o visual da cidade um pouquinho. Pensando nisso, pesquisadores do Yahoo! começaram a trabalhar num algoritmo que, em vez de dar a melhor opção de caminho levando em consideração o tempo, o faz levando em consideração a paisagem. E, por enquanto, o algoritmo tem funcionado.
Os testes foram feitos primeiro em Londres e depois em Boston e, testados por moradores das duas cidades, ambos foram aprovados. Para escolher os caminhos, a equipe, liderada por Daniele Quercia, criou um algoritmo baseado nas opiniões das pessoas no site UrbanGems. O site, criado por eles, traz fotos do Google Street View e Geograph e permite que os visitantes votem na imagem que acham mais bonita. Então, eles jogaram os dados coletados em um mapa. Ao procurar um caminho, ele age como um GPS normal, buscando todas as rotas possíveis, e o fator beleza é então adicionado. A rota escolhida, no fim, é a que tiver as paisagens com notas mais altas de acordo com as votações no UrbanGems. Para a cidade de Boston, o processo para encontrar os caminhos mais belos foi feito no Flickr: a equipe buscou padrões que se relacionassem a beleza de acordo com a pesquisa feita para o mapa em Londres e os aplicaram para encontrar os lugares belos da cidade americana. Mais uma vez, os voluntários aprovaram as escolhas. O mais interessante nisso tudo é que, apesar de não serem os caminhos mais rápidos os escolhidos, eles são cerca de 12% mais longos que os outros. No entanto, as rotas, pelo menos até esse estágio da pesquisa, são só para pedestres. Por isso, há um grande apelo na ideia para uso turístico. O próximo passo da equipe de Daniele Quercia é criar um aplicativo e testá-lo em diversas cidades dos EUA e da Europa. Com informações: Technology Review Pesquisadores do Yahoo! criam algoritmo que encontra o caminho mais bonito no mapa |
Atualização do Chromecast permite espelhar a tela do smartphone na TV Posted: 10 Jul 2014 08:19 AM PDT O Chromecast ganhou ontem uma nova utilidade para os donos de alguns smartphones e tablets Android. Além de reproduzir mídia tendo o aparelho como “controle remoto”, o dongle do Google consegue, agora, espelhar a tela dele na TV.
A função é útil para, por exemplo, mostrar que as fotos da festa ficaram ótimas para os amigos sem precisar transferi-las para o computador ou espremer todo mundo para enxergar a tela diminuta. É uma função que fazia uma certa falta no Chromecast e lhe dá um pouco mais de versatilidade. Para utilizar o espelhamento de tela, é só atualizar o aplicativo do Chromecast no seu smartphone ou tablet para a versão 1.7. Então, abrir o menu e selecionar a opção “Tela do Cast”. O espelhamento fica com um certo lag (esperado), mas funciona perfeitamente. Dá até para colocar o Netflix para funcionar no smartphone e ser transmitido para o Chromecast, mas só por curiosidade, já que o lag deixa o vídeo impossível de assistir e, escolhendo assisti-lo diretamente pelo Chromecast, o dongle busca a série ou filme direto do Netflix; o celular não age como um intermediador. Vale comentar que outros vídeos do aparelho rodam bem, exceto por alguns engasgos. No entanto, a função ainda está em beta e presente em alguns smartphones – Nexus 4, 5, 7 e 10, Samsung Galaxy S4 e S5, Galaxy Note 3 e 10, HTC One M7 e LG G2, G3 e G2 Pro 2. Atualização do Chromecast permite espelhar a tela do smartphone na TV |
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