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Este é o conceito de para-brisa com realidade aumentada da Jaguar Land Rover (mais 6 notícias)

Este é o conceito de para-brisa com realidade aumentada da Jaguar Land Rover (mais 6 notícias)

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Este é o conceito de para-brisa com realidade aumentada da Jaguar Land Rover

Posted: 11 Jul 2014 02:56 PM PDT

Projetos de realidade aumentada são interessantes quando, além de curiosos, se mostram realmente úteis. É o caso deste conceito apresentado recentemente pela Jaguar Land Rover: um para-brisa que exibe informações virtuais de vários tipos ao motorista e que, em uma etapa posterior, será capaz de reconhecer gestos.

Conceito de realidade aumentada da Jaguar

A iniciativa não é nova, uma vez que ideias semelhantes já foram propostas por várias outras montadoras. No entanto, o Jaguar Virtual Windscreen, codinome que a companhia deu ao sistema, chama a atenção por propor alguns recursos típicos de jogos de corrida.

A vantagem de sistemas como este é que o condutor pode realizar tarefas inerentes à condução ou receber informações sem desviar os olhos do trânsito. O Virtual Windscreen pode exibir no para-brisa alertas para frenagem, informações de rotas estabelecidas pelo GPS, dados do painel de instrumentos (velocidade, giro do motor, nível de combustível, etc.), condição de determinados componentes do carro (como os pneus), entre outros.

O mais interessante, no entanto, é que o sistema promete também simular faixas ou cones para ajudar o motorista a fazer curvas de maneira mais segura, guiar o automóvel em condições de baixa visibilidade ou ter uma noção mais precisa da posição de um veículo próximo.

Quanto à parte que remete aos videogames, a ideia, aparentemente, é mostrar que o sistema pode ser utilizado também em corridas. Sabe quando você está jogando um game do gênero e vê uma plaquinha informando quem é o adversário à frente (ou, no meu caso, quem são todos os adversários)? O Virtual Windscreen também é capaz de oferecer este tipo de informação.

Até mesmo o “modo fantasma” está presente no conceito, permitindo que, em um circuito, o piloto veja a projeção do seu veículo referente à volta anterior e tente então obter um tempo melhor.

A Jaguar promete mais: a companhia afirma estar estudando formas de substituir os espelhos retrovisores fazendo com que imagens de câmeras sejam projetadas no para-brisa e de permitir ao condutor dar comandos ao carro (como ligar o limpador) tocando diretamente no vidro ou fazendo gestos.

Em relação a este último aspecto, a Jaguar explica que está trabalhando em sensores similares aos que são utilizados pela indústria de telefonia móvel. A principal diferença é que, enquanto smartphones e afins conseguem identificar gestos com proximidade a partir de 5 milímetros, os seus veículos o farão com distâncias de 15 centímetros ou mais.

Tudo muito futurista, tudo longe de ser “palpável”? Sim, tanto que a Jaguar nem se atreveu a dar um prazo para a tecnologia ser demonstrada na prática. Mas é sempre bom ter uma ideia dos recursos que os carros terão daqui a alguns anos, ainda que apenas os modelos mais sofisticados.

Com informações: SlashGear

Este é o conceito de para-brisa com realidade aumentada da Jaguar Land Rover








MIT encontra mais uma utilidade para os drones: assistente fotográfico

Posted: 11 Jul 2014 12:30 PM PDT

Não é necessário ser fotógrafo profissional para saber que a iluminação é um dos aspectos que mais influenciam na qualidade de uma foto. Esta constatação descreve um desafio, já que, não raramente, encontrar a intensidade ideal exige muitos ajustes e tentativas. Para ajudar nestas situações, uma turma de pesquisadores do MIT criou um “assistente fotográfico” deveras inusitado: um drone.

Assistente fotográfico do MIT

O uso destas aeronaves para registro de vídeos e fotos, sobretudo em tomadas aéreas, tornou-se comum. Mas o drone do MIT, que foi feito em parceria com a Universidade de Cornell, deixa este trabalho para quem entende do assunto. A sua função é sobrevoar o assunto a ser fotografado para prover a iluminação mais adequada.

Cabe ao fotógrafo indicar parâmetros como ângulo e níveis de iluminação desejados. Na sequência, o drone recebe estas informações e então se coloca à distância mais adequada para direcionar a fonte luminosa que o equipa, assim como na posição indicada – mais à esquerda, um pouco acima do assunto e assim por diante.

Posicionamento do drone

As instruções são repassadas ao drone a partir de um computador, mas também é possível fazê-lo se posicionar de maneira automática: se o fotógrafo se mover para um lado, a pequena aeronave pode fazer o mesmo sozinha para compensar uma perda de iluminação consequente ou o surgimento de uma sombra indesejada.

Manohar Srikanth, um dos pesquisadores por trás do projeto, explica que, para este fim, a máquina fotográfica envia ao computador imagens para serem analisadas pelo software de controle. Neste procedimento, os algoritmos verificam se a iluminação está dentro dos parâmetros estabelecidos e então corrigem o posicionamento do drone imediatamente, se necessário.

Todo o processo é bastante rápido, uma vez que a câmera pode ser ajustada para enviar cerca de 20 fotos por segundo ao computador. Assim, o fotógrafo tem liberdade para mudar sua posição tantas vezes quantas forem necessárias sem ter que parar para corrigir os focos de luz.

Assistente fotográfico do MIT

O projeto já é funcional, tanto é que, em um simpósio que irá ocorrer no mês que vem, um protótipo fará uma demonstração de “iluminação de borda”, um efeito difícil de ser criado onde apenas o contorno do assunto deve ser fortemente iluminado.

As etapas futuras poderão ser ainda mais audaciosas: os pesquisadores vislumbram a possibilidade de utilizar não um, mas vários drones para criar efeitos de iluminação tão complexos que, pelas vias tradicionais, exigiriam uma equipe relativamente grande de assistentes.

Com informações: TechCrunch

MIT encontra mais uma utilidade para os drones: assistente fotográfico








Samsung empaca de novo com o Tizen (ou: existe espaço para um quarto sistema móvel?)

Posted: 11 Jul 2014 12:08 PM PDT

Há um mês, a Samsung apresentou o Samsung Z, o primeiro smartphone com sistema operacional Tizen a ser vendido no mercado. Se tudo corresse como planejado, ele teria sido lançado ontem na Rússia em um evento para desenvolvedores, mas a Samsung anunciou hoje que decidiu adiar o início das vendas. O motivo? Aparentemente, o Tizen ainda não tem aplicativos suficientes.

Vamos relembrar: o Samsung Z é um smartphone topo de linha, com leitor de impressões digitais e sensor de batimentos cardíacos emprestados do Galaxy S5. Por dentro, ele tem um processador quad-core de 2,3 GHz, bateria de 2.600 mAh, 2 GB de RAM, câmera de 8 megapixels e tela de 4,8 polegadas com resolução de 1280×720 pixels. A interface é bem familiar para quem conhece a TouchWiz.

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A vice-presidente executiva da divisão mobile da Samsung, Lee Young Hee, disse à Bloomberg que um smartphone premium com Tizen seria lançado em agosto ou setembro de 2013, o que não aconteceu. No Japão, o tal aparelho chegaria no início de 2014, mas o lançamento foi cancelado. A operadora NTT DoCoMo disse que o mercado japonês não estava crescendo o suficiente para dar espaço a mais um sistema além do Android e iOS.

E quando a Samsung lançará o Samsung Z na Rússia? A resposta mais adequada para essa pergunta certamente é: “não tem como saber”. A resposta oficial da Samsung é que o smartphone com Tizen será lançado “quando puder oferecer aos usuários um portfólio completo de aplicativos”. Mesmo assim, a Samsung disse que vai continuar trabalhando no desenvolvimento do Tizen e seu ecossistema.

O que nos leva a outra pergunta: quando o Tizen terá um “portfólio completo de aplicativos”? O Android tem a Play Store, o iOS tem a App Store e o Windows Phone tem a Windows Phone Store. No entanto, o Tizen ainda não tem uma grande loja: a Samsung prometeu uma “Tizen Store” no lançamento do Samsung Z, sem citar nenhuma grande desenvolvedora que estivesse apoiando a plataforma.

Não precisa pagar nada para publicar na Tizen Store, e os lucros ficam 100% com o desenvolvedor. Falta de incentivo não é.

Não precisa pagar nada para publicar na Tizen Store, e os lucros ficam 100% com o desenvolvedor. Falta de incentivo não é.

É difícil um sistema sobreviver sem bons aplicativos e, mesmo com apenas três grandes plataformas, o mercado já mostra sinais de saturação: o Windows Phone, ainda distante do Android e iOS em participação de mercado, é muitas vezes colocado em segundo plano. Raramente os aplicativos da plataforma da Microsoft recebem atualizações rapidamente como nas duas líderes de mercado. O Instagram Direct não funciona no app oficial, não há suporte a GIFs animados no Twitter, nada de streaming grátis no Spotify…

Se nem a terceira grande opção está com essa bola toda quase quatro anos depois de seu lançamento (os primeiros aparelhos com Windows Phone 7 chegaram em outubro de 2010), é difícil apostar que um quarto sistema móvel vingue tão cedo. Só não dá para declarar a morte de nenhum competidor porque, há apenas cinco anos, a gente ainda discutia, ahn… Symbian e BlackBerry.

Samsung empaca de novo com o Tizen (ou: existe espaço para um quarto sistema móvel?)








Duck Tub Battle: Controle um exército de patos de borracha

Posted: 11 Jul 2014 11:00 AM PDT

Preciso começar dizendo que não sei se esse jogo é muito difícil ou se eu sou muito ruim mesmo. Ou talvez esteja chocado com um acontecimento bizarro dessa semana, vai saber. De qualquer forma, Duck Tub Battle é um jogo de ação onde seu objetivo é fazer o máximo de pontos que puder, matar o chefe e ser feliz pra sempre. Ou algo parecido com isso.

Aparentemente, a ideia é meio estranha: patos de borracha lutando contra peixes e monstros bizarros em uma banheira. E a mecânica também tem suas estranhezas, mas acaba sendo desafiadora e divertia: seu exército de patos seguirá na direção do mouse. Clicar com o botão direito fará um efeito super Matrix de bullet time e clicar com o esquerdo fará com que seu pato principal deixe uma bomba pelo caminho.

E aí vem a parte que todos os jogos do mundo têm hoje em dia: upgrades. Deliciosos e maravilhosos upgrades! Com a barra de espaço será possível abrir a loja e gastar o dinheiro coletado em melhorias para seus pequenos patos amarelos. Basta escolher o que se adapta melhor ao seu estilo de jogo, gastar seu dinheiro e continuar com a destruição dos inimigos malvados da banheira. Tudo que todo mundo já sabe, não é? Nada muito novo por aqui. Até que você morra.

Morrer em Duck Tub Battle, ao contrário da maioria dos jogos, é definitivo. Pense como se esse fosse um Dark Souls dos jogos de browser. Se quiser realmente chegar até o fim, terá que fazer cada movimento valer a pena, já que recuperar vida é algo difícil. Me pergunto, inclusive, tem final? Sim! E aí você habilita um modo de jogo realmente infinito.

De qualquer forma, já consegui chegar ao terceiro chefe, fazendo uma pontuação de 4547. Minha pontuação anterior era de 357, então não sei se consigo repetir o feito de 4547 pontos.

Mas e aí, quantos pontos você consegue fazer?

Duck Tub Battle: Controle um exército de patos de borracha








Quando a TV analógica será desligada na sua cidade

Posted: 11 Jul 2014 08:20 AM PDT

O Ministério das Comunicações publicou em junho, no Diário Oficial da União, a Portaria Nº 477, com o cronograma que define as datas de desligamento da TV analógica em cada cidade. Como nota o Teletime, o anúncio era bastante aguardado pelas operadoras, já que isso vai liberar para o 4G a faixa de 700 MHz, bastante usada em outros países, como os Estados Unidos. No Brasil, as frequências do 4G em uso são de 1.800 MHz e 2.600 MHz.

Os primeiros a terem o sinal de TV analógica desativado serão os moradores de Rio Verde, município de 197 mil habitantes localizado em Goiás que foi escolhido para ser a cidade piloto. Isso acontecerá no dia 29 de novembro de 2015. Ao longo de 2016, o desligamento será feito em grandes capitais: Brasília (3 de abril), São Paulo (15 de maio), Belo Horizonte (26 de junho), Goiânia (28 de agosto) e Rio de Janeiro (27 de novembro).

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Os próximos locais serão os seguintes:

  • 25 de junho de 2017: Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre
  • 30 de julho de 2017: Salvador, Fortaleza e Recife
  • 27 de agosto de 2017: Campinas e Ribeirão Preto
  • 24 de setembro de 2017: Vale do Paraíba e Santos
  • 29 de outubro de 2017: Interior do RJ e Vitória
  • 26 de novembro de 2017: São José do Rio Preto, Bauru e Presidente Prudente
  • 1º de julho de 2018: Manaus, Belém e São Luís
  • 29 de julho de 2018: Natal, João Pessoa, Maceió, Aracaju e Teresina
  • 26 de agosto de 2018: Campo Grande, Cuiabá e Palmas
  • 25 de novembro de 2018: Porto Velho, Macapá, Rio Branco e Boa Vista

Todas as cidades não listadas acima terão o sinal desativado em 25 de novembro de 2018. O governo adiou a morte da TV analógica pelo menos duas vezes. No início, a previsão era que a transição para o sinal digital aconteceria integralmente em 2016. Depois, o Ministério das Comunicações havia previsto que Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro teriam o sinal desligado já na primeira metade de 2015, o que não vai acontecer.

Mas antes disso…

A Portaria Nº 481, publicada no Diário Oficial da União nesta quinta-feira (10), estabelece as condições para que haja o desligamento da TV analógica. De acordo com o Ministério das Comunicações, é necessário que no mínimo 93% dos domicílios do município estejam aptos a captar o sinal de TV digital no momento do switch-off, respeitando o prazo final de 31 de dezembro de 2018.

Pelo menos 360 dias antes da data prevista para o desligamento do sinal analógico, a Anatel deverá promover uma campanha publicitária na TV aberta para informar a população. Além disso, é a Anatel que será responsável por distribuir set-top-boxes gratuitamente para famílias cadastradas no Bolsa Família. Esses conversores deverão suportar recursos de interatividade (por meio do Ginga) e acessibilidade.

Publicado originalmente em 23 de junho. Atualizado em 11 de julho às 12h20 para incluir as condições para o switch-off divulgadas em nova portaria.

Quando a TV analógica será desligada na sua cidade








Live TIM lança conexão de 70 Mb/s por R$ 119,90

Posted: 11 Jul 2014 07:44 AM PDT

Ainda com operação restrita a quatro cidades em São Paulo e Rio de Janeiro, a banda larga fixa da TIM terá mais uma opção de velocidade a partir da próxima segunda-feira (14): 70 megabits por segundo de download. A conexão custará R$ 119,90 por mês, ficando entre o Live TIM Multi, de 50 Mb/s, e o absurdamente caro Live TIM Extreme, que oferece velocidade de 1 Gb/s.

Mesmo com o aumento na velocidade de download, a TIM estranhamente manteve o upload de 30 Mb/s, o mesmo da conexão de 50 Mb/s, que custa 30 reais a menos. O upload é maior que o geralmente oferecido por outras empresas, mas menor que o esperado para a Live TIM. Os planos ficaram assim:

  • 35 Mb/s de download, 20 Mb/s de upload: R$ 69,90
  • 50 Mb/s de download, 30 Mb/s de upload: R$ 89,90
  • 70 Mb/s de download, 30 Mb/s de upload: R$ 119,90
  • 1 Gb/s de download, 500 Mb/s de upload: R$ 1.499,90

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Não há taxas de adesão, nem contrato de fidelização, com exceção do plano de 1 Gb/s, que cobra uma taxa de instalação de 3 mil reais e funciona de uma forma diferente: o Live TIM Extreme leva a fibra óptica diretamente para a casa do cliente, enquanto os planos mais baratos entregam a conexão VDSL2 por meio de um fio de par metálico.

O problema da Live TIM é a cobertura limitada: a banda larga fixa da TIM só funciona nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Duque de Caxias e Nova Iguaçu. Pelo menos em São Paulo, a TIM tem feito um bom trabalho em expandir sua estrutura para bairros mais afastados na Zona Norte e Zona Leste — outras operadoras costumam oferecer velocidades mais altas apenas em bairros nobres e próximos ao centro. Hoje, a TIM diz que o serviço cobre mais de 100 bairros e possui mais de 75 mil clientes.

Live TIM lança conexão de 70 Mb/s por R$ 119,90








Review: Sony Xperia M2 tem bom desempenho e bateria forte

Posted: 11 Jul 2014 06:08 AM PDT

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Custando 899 reais, o Xperia M2, da Sony, tem a missão de enfrentar no mercado brasileiro o Moto G 4G, que traz especificações parecidas por 100 reais a menos. Há muita similaridade entre os aparelhos, mas não faltam elementos únicos para que se possa decidir entre um ou outro. Acompanhando a linha de design de outros Xperia, o M2 é o mais próximo do topo de linha Z2, inclusive em tamanho.

Com 4,8 polegadas, a tela do M2 entrega 960×540 pixels, ótimo brilho e fidelidade nas cores. Para rodar o Android 4.3 sem nenhum engasgo, esse smartphone traz um chipset Qualcomm Snapdragon 400, com quatro núcleos de 1,2 GHz, GPU Adreno 305 e 1 GB de RAM.

Esse poder de fogo, somado a 8 GB de memória interna (expansível por microSD), câmera de 8 MP, NFC e um excelente design são suficientes para arranhar o brilho do "melhor smartphone barato do mercado"? Ele pode satisfazer usuários mais exigentes sem deixar aquele gostinho de "imitação mais barata" do Z2? Descubra abaixo em nosso avaliação.

Design e pegada

Assim como o Xperia Z2, o mais barato M2 também é um aparelho grande. Suas dimensões de 13,9×7,1 cm só não o convertem em um aparelho desconfortável pela espessura de 0,8 cm (assim como no Z2). Há o mesmo botão lateral centralizado para desbloquear a tela acompanhado pelo controle de volume. Nessa mesma lateral também está a fenda para cartão microSD e SIM card.

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Seguindo o padrão do mercado, o M2 também não traz botões físicos na face frontal, incorporando os botões de controle do Android à tela e ao sistema. Felizmente a Sony manteve o botão dedicado para a câmera, que, além de deixar o acesso ao registro de imagens ágil, ajuda a reduzir as fotos tremidas.

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No Z2, o toque recebe uma sensação bastante agradável de metal e vidro que, por motivos de redução de custo, no M2 se converte a plástico e plástico. A pegada se torna menos confortável e o material não possui proteção oleofóbica, sendo mais suscetível ao acúmulo de gordura das mãos. Felizmente, a fenda para cartão SIM do M2 é muito mais fácil de lidar do que a do Z2 e passa mais segurança.

Mesmo assim, o M2 reserva uma elegância própria do design dos novos Xperia que é difícil de bater. Postos lado a lado, o M2 parece pertencer a uma classe superior ao Moto G, ao menos visualmente.

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Se sua ideia era mergulhar esse aparelho na piscina, desista. Não há proteção contra líquidos ou mesmo imersão. Mas, por não levar vidro nas duas superfícies, o M2 pode ser menos propenso a dores de cabeça com pequenas quedas.

Pesando 148 gramas, o aparelho é leve para seu tamanho, e inclusive tem boa distribuição de peso, o que o torna agradável tanto no uso vertical como horizontal. Não é o tipo de aparelho que vai te deixar com dores por aproveitar um filme na Netflix, por exemplo.

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Na maioria dos bolsos de calça o Xperia M2 não vai se converter em um incômodo. Ele pode se adaptar confortavelmente a qualquer bolso frontal de calça masculina. Para as mulheres, com bolsos geralmente menores, o jeito vai ser levar o M2 sempre na bolsa, já que ele é muito grande para os bolsos traseiros de qualquer calça. Aliás, remover o aparelho do bolso na hora de sentar terá de se tornar um hábito, já que ao se flexionar para sentar, em várias situações, o aparelho vai sofrer uma pressão muito grande, que pode inclusive ser desastrosa.

Tela

Com resolução de 960×540 pixels, o painel LCD do M2 oferece densidade de 229 pixels por polegada. Embora a resolução não seja espetacular para uma tela de 4,8 polegadas, levando-se em conta os padrões atuais bastante elevados, o resultado fica muito acima da média.

Há uma proteção Gorilla Glass 3, mas, como mencionado acima, a falta de cobertura oleofóbica deixa a tela mais difícil de limpar do que o normal. Há ângulos de visão bastante aceitáveis, mesmo para um painel TFT, e um brilho bastante intenso.

Assim como nas telas da Samsung, o Xperia M2 tende a reforçar os tons frios, dando um aspecto levemente azulado para as imagens. Isso não é um problema, já que no Brasil estamos acostumados com esse tipo de tela que, para muitos, tornam a leitura e uso mais confortáveis.

A resposta aos toques é perfeita. Não encontramos dificuldade alguma durante nossos testes, inclusive nos cantos, que geralmente são um ponto fraco em precisão. Parte dessa precisão pode ser confirmada pelo teste de múltiplos toques, que reconheceu até 10 dedos simultaneamente.

Software e multimídia

Com a desvantagem de ainda rodar o Android 4.3, o Xperia M2 traz a tradicional interface da Sony. Atualmente ela é uma das que mais se afasta da versão pura do sistema, assim como a Samsung. Neste caso, esse distanciamento com a interface limpa traz uma série de vantagens ao usuário, além de um visual bastante limpo, agradável e com ótimas opções de personalização.

A principal diferença à primeira vista são as cores. A Sony optou por tons mais escuros, o que valoriza o contraste entre fundo e textos (normalmente brancos) e facilita a leitura. Um dos avanços que mais sinto falta quando volto para outros aparelhos é a interface para personalizar as áreas de trabalho. Além de facilitar a organização de atalhos e widgets, é possível adicionar tantas áreas quanto desejar e definir qual será a principal.

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Por essa tela também é possível acessar as opções de tema, que alteram o padrão de cores do aparelho e também seu fundo de tela automaticamente. Há um certo ar nostálgico nessa funcionalidade, já que era muito popular antes da chegada dos smartphones. Poder alterar o visual do sistema sem precisar de um launcher é, a meu ver, um ponto positivo.

Na listagem dos aplicativos, uma barra lateral localizada à esquerda da tela permite ordenar os apps a seu gosto. O ajuste pode ser feito por ordem alfabética, dos mais usados para os menos usados, dos instalados para os pré-instalados ou ainda conforme a disposição do usuário.

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Outra adaptação não muito sutil foi feita na função multitarefa. Além de gerenciar os aplicativos abertos por suas miniaturas, é possível acessar rapidamente aplicativos que rodam como janelas, passando por cima de tudo o que está aberto. Estão disponíveis: Active Clip, uma espécie de captura de tela com área de seleção; Agenda; Calculadora; Favoritos do Chrome; Gmail; Navegador; Temporizador (cronômetro ou timer) e o Touch Block, um botão que bloqueia a tela. É possível baixar outros do Google Play, mas a utilidade de cada um é bastante questionável.

A Sony tratou de rechear esse smartphone com seu pacote padrão de aplicativos. O mais útil de todos provavelmente é o Walkman, um dos mais completos players de música para smartphones. Além do visual, há recursos para compartilhar listas, ver listas de amigos e acessar os canais de streaming, tudo pelo serviço Music Unlimited.

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Há também o TrackID, que identifica a música tocando no ambiente à la Shazam, além do TrackTV, que deveria funcionar da mesma forma para programas de TV. O grande problema deste último é o Brasil não está disponível, ou seja, mesmo que a ideia seja interessante, o app se torna inútil, a não ser que você esteja viajando.

Outro destaque é o Socialife, que reúne atualizações de seus contatos de redes sociais. Basta conectar Facebook, YouTube, Twitter e até feeds de notícias para receber as novidades em um único lugar. Se você estiver em dúvida sobre o que baixar, o Sony Select faz sugestões de aplicativos, temas e jogos.

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Para cuidar de possível problemas, a Sony inclui o Xperia Care. Esse aplicativo reúne informações de suporte como acesso ao fórum, um "fale conosco" e listagens de resoluções de problemas conhecidos para toda a linha de produtos Sony. Também dá para encontrar a autorizada mais próxima.

Câmera

Com resolução de 8 megapixels, a câmera do Xperia M2 faz fotos com excelente qualidade e fidelidade nas cores. Um ponto fraco é a gravação de vídeo. Mesmo registrando em 1080p a 30 quadros por segundo, o autofoco é lento e falha em encontrar o ponto central de uma cena. O ajuste de iluminação (exposição e branco) é ágil, mas também pode se tornar um estorvo em cenas com muita variação de exposição. Veja o vídeo abaixo:

Felizmente, nas fotos, a câmera do M2 não peca como na gravação de vídeo. Mesmo com a possibilidade de ajustar manualmente as opções da câmera, o mais indicado é abusar do "Auto Superior". Durante os testes ele não falhou em escolher as melhores opções para a cena.

No geral, as fotos com boas condições de luz ficam impecáveis, mas há uma quantidade grande de ruído ao registrar cenas em ambientes fechados ou durante à noite.

Além do registro competente de fotos, a câmera conta com recursos adicionais. Para os aficionados por selfies, o modo Retrato oferece diferentes estilos para registrar sua melhor expressão. As opções são: Cotidiano, Escritório, Natural, Delicado, Jovem, Clássico, Praia, Festa, Boneca ou Balada.

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O modo "Efeito de Foto" dá um toque artístico às imagens registradas. Dá para escolher entre 9 efeitos diferentes para deixar suas fotos mais divertidas. Outro recurso nada prático, mas engraçado, é o AR effect. Com ele você pode inserir paisagens ou máscaras de realidade aumentada. Você pode deixar todos com um chapéu, ou então criar uma cena com um dinossauro ao fundo, que se move em uma paisagem pré-histórica. O efeito nem sempre funciona como esperado, já que em determinadas situações o aparelho não consegue definir as proporções da forma correta, mas ainda assim é divertido.

Em linhas gerais, a câmera do M2 é muito competente no registro de imagens do dia a dia e há efeitos divertidos, mas faz um trabalho mediano na gravação de vídeos.

Desempenho

O Snapdragon 400 do Xperia M2 garante um uso descomplicado e bastante ágil do Android 4.3. Em nossos testes não encontramos nenhuma lentidão ou mesmo travamento. Nas tarefas simples, com navegação, uso de redes sociais ou jogos, dá para esquecer que o aparelho não é um topo de linha.

O aparelho também não decepciona da velocidade de conexão. O M2 é compatível com redes 4G (LTE) e conta ainda com Wi-Fi 802.11 n, Bluetooth 4.0, NFC, GPS com A-GPS e GLONASS e também sintonia de rádio FM com RDS. Dos 8 GB de armazenamento interno, 5 GB estão disponíveis para o usuário e seus aplicativos. É possível expandir o armazenamento com cartões de até 32 GB.

Na função básica de um celular, que é fazer ligações, o M2 faz um trabalho competente. O volume das chamadas é alto e a definição muito boa. O viva-voz não é dos mais potentes, o que pode ser um problema para quem atende uma chamada ao volante, por exemplo. Em nenhum momento durante os testes o aparelho apresentou problema na recepção de sinal.

Bateria

Com 2.330 mAh, a bateria do Xperia M2 proporcionou um dia completo de carga, com Bluetooth e Wi-Fi ativados. Entre as minhas atividades fiz o básico. Naveguei pelo Chrome, usei aplicativos de redes sociais, troquei um grande volume de mensagens (inclusive com áudio, vídeo e fotos) pelo WhatsApp por causa da Copa e usei a câmera para fazer fotos.

Pela tela de 4,8 polegadas esperava uma duração menor de bateria, mas felizmente o aparelho surpreendeu neste ponto. No meu teste em reprodução de vídeo com o Netflix, com Bluetooth, NFC e Wi-Fi ativados com o brilho da tela e volume no máximo, o aparelho resistiu por 5 horas e 15 minutos.

O aparelho apresentou uma duração média de 11 horas de bateria, isso sem ativar o modo Stamina, que desativa dados de segundo plano com a tela desligada, ou mesmo o modo de bateria fraca, que desativa uma série de funções para poupar energia. No geral, o gerenciamento de energia da Sony é bastante competente e pode salvar você naqueles momentos de agonia e pouca bateria.

Pontos negativos

  • Falta de cobertura oleofóbica para a tela.
  • Tamanho pode ser um limitador.
  • Resolução da tela abaixo da concorrência.

Pontos positivos

  • Boa autonomia de bateria.
  • Ótimo desempenho.
  • Tela com bom brilho e contraste.

Conclusão

O Xperia M2 é um aparelho intermediário competente. Por seu preço de 899 reais, entrega um desempenho que pode ser comparado ao dos aparelhos topo de linha em vários aspectos, em especial no uso cotidiano. Não há um recurso ausente ou mesmo algo que não possa ser executado com eficiência.

O problema para o M2 no mercado brasileiro pode ser a comparação com alguns concorrentes, em especial o Moto G 4G, vendido por 799 reais. Contudo, o modelo da Sony oferece um design elegante, é mais fino e pode atrair muitos por sua interface e câmera de melhor qualidade para as fotos.

Na briga direta, talvez falte ao M2 uma atualização para o Android 4.4 para que se torne mais competitivo. De qualquer forma, o aparelho tem muitos recursos para deixar o usuário satisfeito.

Especificações técnicas

  • Bateria: 2.330 mAh.
  • Câmera: 8 megapixels (traseira) e VGA (frontal).
  • Conectividade: 3G, 4G, Wi-Fi 802.11n, GPS, GLONASS, Bluetooth 4.0, USB 2.0.
  • Dimensões: 139,6 x 71,1 x 8,6 mm.
  • GPU: Adreno 305.
  • Kit contém: Sony Xperia M2, fone de ouvido (3,5 mm), carregador, cabo USB e manuais de instrução.
  • Memória externa: suporte a cartão microSD de até 32 GB.
  • Memória interna: 8 GB (5 GB disponíveis para o usuário).
  • Memória RAM: 1 GB.
  • Peso: 148 gramas.
  • Plataforma: Android 4.3 (Jelly Bean).
  • Processador: quad-core Snapdragon 400 de 1,2 GHz.
  • Sensores: acelerômetro, bússola, giroscópio, proximidade.
  • Tela: TFT LCD de 4,8 polegadas com resolução de 960×540 pixels.

Review: Sony Xperia M2 tem bom desempenho e bateria forte