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Camarão que dorme a onda leva (mais 4 notícias)

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Camarão que dorme a onda leva

Posted: 30 Jun 2014 04:34 PM PDT

Depois de uma década a serviço da internet mundial, o Orkut finalmente vai fechar as portas. O Google anunciou o fim da rede social nesta segunda-feira (30). Em 90 dias, permanecerá na internet somente um grande arquivo com o que foi publicado nas comunidades. Já vai tarde? Para especialistas em mídia digital ouvidas pelo Tecnoblog, o Orkut não foi capaz de se reinventar. Associe isso à adesão massiva ao Facebook e logo se entende por que o Google foi suplantado no campo das redes sociais.

Acabou!

Acabou!

O fim começou com a falta de planejamento, como explica a publicitária, professora e especialista em mídias digitais Patrícia Moura. “Depois de somar uma enorme base de brasileiros, o Google não soube o que fazer com aquilo no médio e longo prazo. O Orkut levou mais de três anos pra fazer as primeiras alterações significativas, como novo layout, a abertura do código para aplicativos e a chegada de games sociais como o Buddy Poke.”

Mas a vaca já tinha ido para o brejo? Segundo Patrícia, conhecida como Miss Moura nas redes sociais, sim: “Quando estas mudanças foram implementadas, já havia um desejo de migrar de rede entre os early adopters e os influenciadores. O processo de migração já estava iniciado.”

A planner e professora de marketing digital Dani Rodrigues ressalta que a primeira rede social do Google teve um papel importante na internet brasileira. “Foi um grande laboratório de comunicação digital social. Testamos linguagens, formatos e formas de relacionamento. Foi quase um letramento em redes sociais”, afirma. Entretanto, com o passar do tempo, o Orkut deixou de atender usuários e marcas.

Entre todos os problemas que o Orkut enfrentou nesta década de existência, Patrícia elenca dois mais latentes.

Primeiro deles, a monetização. Palavra que assusta muitos blogueiros por aí, ela indica a capacidade de uma página ganhar dinheiro. “O Orkut não soube inovar neste quesito. Havia um entendimento de que as marcas (empresas, instituições, personalidades etc.) não eram queridas pelo consumidor. Por outro lado, mesmo sabendo disso, a rede investiu em publicidade tradicional, enquanto o Facebook apostava na conversação.” Eis o pulo do gato de Mark Zuckerberg.

Em segundo lugar, a segurança. Patrícia destaca que o Ministério Público tomou a rede social como bode expiatório para a questão da pedofilia. Em apenas um mês – abril de 2008 – a Polícia Federal identificou 117 pedófilos com base em perfis no Orkut. Segundo a especialista, as multas, os processos e a repercussão negativa na imprensa ajudaram a depreciar a imagem da rede social.

E como fica a situação do Google a partir de agora?

Bom, o Orkut que ninguém usava sai do ar em 30 de setembro. Parece que todos os esforços vão se concentrar no Google+, que, acredite, era usado por ainda menos pessoas no Brasil. Dados da Serasa Experian mostram que a finada rede social aparecia em oitavo lugar no ranking brasileiro, com 0,49% dos acessos aos sites do tipo. Na sequência, o Google+, com 0,46%. O levantamento foi feito em maio de 2014. A título de curiosidade, o Facebook lidera com 63,19% de participação em visitas.

Na visão de Dani Rodrigues, o Google+ não oferece nenhum atrativo que faça as pessoas usarem a rede social. “Considerando as dezenas de redes sociais por aí, se a nova não tiver um diferencial que mude a vida das pessoas, não há razão para ter adesão. Adoro uma frase do professor Clay Shirky que fala mais ou menos assim: recursos tecnológicos por si só não significam muita coisa. Eles passam a fazer sentido quando alteram comportamentos.”

Ela cita como exemplo o Facebook. Um namoro não é real ou sério se o status de relacionamento não for modificado na rede social de Zuckerberg. Já no Instagram, afirma Dani (e todos sabemos que é verdade): “as pessoas precisam postar a foto do almoço de domingo como se isso deixasse o prato mais gostoso”. Jogo da seleção? “Não basta assistir. É preciso cornetar no Twitter!

Quem dera

Quem dera

Parece que a perspectiva para o Plus não é das melhores. O próprio Google começou a tomar providências: vai mexer nos resultados de busca para não exibir as fotos de autores dos conteúdos postados. Estas fotos eram aproveitadas do Google+. Vic Gundotra, executivo que esteve à frente da nova rede social desde o início, decidiu deixar a empresa depois de oito anos. Não deve ser por acaso.

“Se olharmos para o nosso cotidiano, o G+ não estabelece nenhum vínculo, nem emocional, nem racional. Nada perto disso. Usamos o Hangout [a ferramenta faz parte do Plus], sem dúvida. Mas se ele sumir, temos alternativas”, diz Dani, que ainda complementa: “O Google+ nasceu sem propósito”. Ela parece estar coberta de razão, para desespero do Google.

Camarão que dorme a onda leva, já diz a música.

Camarão que dorme a onda leva








Hora do adeus: Quickoffice será descontinuado pelo Google

Posted: 30 Jun 2014 10:51 AM PDT

Quando o Quickoffice caiu nas mãos do Google, em junho de 2012, houve quem apostasse que a suíte seria a arma da empresa contra com o Microsoft Office, assim como houve quem acreditasse em sua descontinuação. Infelizmente, este último grupo estava certo: o Quickoffice será removido do Google Play e da App Store nas próximas semanas. Até que durou bastante.

A decisão veio a público na semana passada, mas foi ofuscada pelos anúncios do Google I/O 2014. O próprio evento, no entanto, deu indícios fortes da aposentadoria da suíte: uma das apresentações revelou que as ferramentas do Google Drive serão capazes de editar documentos do Microsoft Office, a principal bandeira do Quickoffice.

O pacote existe pelo menos desde 2002 e sempre manteve foco em dispositivos móveis, tanto que chegou a ser um dos softwares mais populares da finada plataforma Symbian. Mesmo com a versão completa sendo paga, a sua adoção no iOS e no Android também nunca esteve em baixa, o que explica o interesse do Google.

Quickoffice em um tablet Android

Quickoffice viverá para sempre em nossos corações, certo?

É verdade que, com possível exceção para a sua interface, o Quickoffice não recebeu atualizações funcionais muito expressivas desde a sua aquisição, mas em setembro de 2013 atraiu novamente as atenções ao passar a ser oferecido gratuitamente pelo Google.

É este ponto que nos faz questionar o que levou a companhia a decidir descontinuá-lo. Sem um esclarecimento oficial, nunca saberemos, mas não é novidade para ninguém que o Google costuma fazer aquisições para incrementar seus serviços. É o caso aqui, provavelmente: as ferramentas de escritório do Google Drive sempre foram prioridade, razão pela qual a empresa pode ter concluído que não vale a pena manter o mesmo tipo de tecnologia em produtos similares.

O Quickoffice será removido das lojas oficiais em breve (o Google não deu uma data exata) e não receberá mais atualizações, mas quem o utiliza não precisa correr para encontrar uma alternativa: nada impedirá o pacote de continuar funcionando nas instalações já existentes.

Com informações: ZDNet

Hora do adeus: Quickoffice será descontinuado pelo Google








A nova leva de smartphones baratos da Samsung: Galaxy Star 2, Galaxy Young 2, Galaxy Ace 4 e Galaxy Core II

Posted: 30 Jun 2014 09:59 AM PDT

A Samsung costuma lançar um smartphone novo por semana, mas desta vez foram quatro. E todos voltados para o mesmo público: pessoas que pretendem gastar o mínimo de dinheiro possível para ter acesso aos 1,5 milhão de aplicativos para Android. Galaxy Star 2, Galaxy Young 2, Galaxy Ace 4 e Galaxy Core II vêm de fábrica com a última versão do Android, têm hardware simples e executam uma interface batizada de TouchWiz Essence.

Este é o Galaxy Star 2 (e também o Galaxy Young 2)

Este é o Galaxy Star 2 (e também o Galaxy Young 2)

O Galaxy Star 2 é o mais barato de todos. No Brasil, a primeira geração é vendida na versão com suporte a três chips (!), o Galaxy Star Trios. O novo modelo continua muito simples:

  • Tela: TFT de 3,5 polegadas com resolução de 480×320 pixels;
  • Processador: single-core de 1 GHz (o chip é de uma tal de Spreadtrum);
  • RAM: 512 MB;
  • Armazenamento interno: 4 GB (com entrada para microSD de até 32 GB);
  • Câmera: 2 megapixels com foco fixo (boo!);
  • Bateria: 1.300 mAh;
  • Só tem conexão EDGE, nada de 3G. Ele também não tem GPS.

O Galaxy Young 2 está um nível acima do Galaxy Star 2, mas as coisas não melhoram muito. O design é exatamente igual e os componentes de hardware são os mesmos, exceto pela conectividade (há suporte a redes 3G), câmera (3 megapixels, mas ainda de foco fixo) e pela inclusão do A-GPS, que não existe no outro smartphone.

Galaxy Ace 4 tem versão com 4G

Galaxy Ace 4 tem versão com 4G

Na categoria barato-mas-não-tanto, tem a quarta geração do Galaxy Ace, que estará disponível em versões 3G ou LTE, com processadores, RAM e baterias diferentes. A versão 3G do Galaxy Ace 4 ficou assim:

  • Tela: TFT de 4 polegadas com resolução de 800×480 pixels;
  • Processador: dual-core de 1 GHz;
  • RAM: 512 MB;
  • Armazenamento interno: 4 GB (com entrada para microSD de até 64 GB);
  • Câmera: 5 megapixels com flash LED (traseira) e VGA (frontal);
  • Bateria: 1.500 mAh.

Na versão 4G, que suporta as frequências de 1.800 MHz e 2.600 MHz usadas pelas operadoras brasileiras, o clock do processador dual-core aumenta para 1,2 GHz, a RAM dobra para 1 GB e a capacidade da bateria é um pouquinho maior, de 1.800 mAh.

Galaxy Core II: processador melhor e tela maior

Galaxy Core II: processador melhor e tela maior

O Galaxy Core II deverá substituir o Galaxy Core Plus, que hoje é vendido no Brasil por cerca de 600 reais. Aqui, o acabamento já melhora (a traseira tem uma textura que lembra couro), o hardware é superior e a tela é grande, apesar de possuir a mesma resolução baixa:

  • Tela: TFT de 4,5 polegadas com resolução de 800×480 pixels;
  • Processador: quad-core de 1,2 GHz;
  • RAM: 768 MB;
  • Armazenamento interno: 4 GB (com entrada para microSD de até 64 GB);
  • Câmera: 5 megapixels com flash LED (traseira) e VGA (frontal);
  • Bateria: 2.000 mAh.

Chama a atenção o fato desses aparelhos rodarem uma interface chamada TouchWiz Essence. A Samsung não revela muitos detalhes sobre ela e, pelas fotos de divulgação, o visual é o mesmo de sempre. No momento, a empresa diz que trata-se de uma “interface simplificada”, então esperamos que haja melhorias para que o hardware barato desses smartphones não sofra tanto.

O maior problema dos smartphones baratos da Samsung é que eles não conseguem oferecer uma experiência de uso decente, com lentidão excessiva mesmo rodando só aplicativos simples. O Android 4.4, vale lembrar, tem otimizações para rodar melhor em smartphones de baixo custo, com 512 MB de RAM — esperamos que essas otimizações realmente façam efeito.

A nova leva de smartphones baratos da Samsung: Galaxy Star 2, Galaxy Young 2, Galaxy Ace 4 e Galaxy Core II








As fabricantes não poderão colocar interfaces personalizadas no seu carro, TV ou relógio com Android

Posted: 30 Jun 2014 08:25 AM PDT

Se você não gosta das modificações que as fabricantes fazem nos smartphones e tablets Android, frequentemente incluindo falhas de segurança e recursos desnecessários que deixam os aparelhos mais lentos, saiba que os automóveis, televisores e relógios com Android não sofrerão do mesmo mal. O diretor de engenharia do Google, David Burke, informou que o software por trás desses dispositivos será controlado pelo Google, não pelas fabricantes.

Android Auto, Android TV e Android Wear, portanto, terão uma experiência de uso consistente, independentemente do dispositivo em que estiverem sendo executados. Burke, em entrevista ao Ars Technica, diz: “se você tiver uma TV em um quarto e outra TV em outro quarto, ambas com Android TV, nós queremos que elas funcionem da mesma maneira e tenham o mesmo visual”.

A interface do Android Wear é simples e bonita (e as fabricantes não vão estragá-la)

A interface do Android Wear é simples e bonita (e as fabricantes não vão estragá-la)

Mesmo com o maior controle em relação à interface, o Google ainda permitirá que as fabricantes coloquem aplicativos pré-instalados nos aparelhos que executem funções exclusivas. Nesta página de ajuda, o Google lista os aplicativos adicionais inclusos no LG G Watch e Samsung Gear Live: o relógio da LG vem com relógio mundial e bússola de fábrica; o da Samsung, além da bússola, traz um cronômetro e medidor de batimentos cardíacos.

Por fim, como o Google estará no controle do software, isso significa que a empresa de Mountain View poderá liberar atualizações diretamente para o usuário, evitando o problema que ocorreu nos smartphones e tablets — hoje, só 13,6% dos usuários rodam a última versão do Android, o KitKat. No Android Auto, TV e Wear, a intenção é tornar essas atualizações automáticas e transparentes para o usuário, como o Chrome é hoje no seu PC.

As fabricantes não poderão colocar interfaces personalizadas no seu carro, TV ou relógio com Android








Orkut vai encerrar as atividades em 30 de setembro

Posted: 30 Jun 2014 06:15 AM PDT

Ok, provavelmente você não conhece mais ninguém que use o Orkut. A maior rede social do Brasil até pouco tempo atrás será descontinuada. A partir de 30 de setembro, o site como conhecemos hoje deixará de existir. Qualquer tipo de atividade, postagem ou testemunhos, não poderá mais ser feito. As informações foram confirmadas ao Tecnoblog pelo Google brasileiro.

A ideia é suspender o cadastro de novas pessoas hoje mesmo. Fiz o teste, mas ao abrir a capa da rede social, ainda aparece o formulário para criar uma nova conta no site. Portanto, se você quer recriar seu perfil no Orkut, a hora é agora! Até o fim desta segunda, a tela abaixo deve desaparecer.

Ainda dá tempo!

Ainda dá tempo!

Segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo, o domínio orkut.com deve voltar para as mãos do engenheiro que dá nome à rede social, Orkut Büyükkökten. Ele saiu do Google há quatro meses. Ainda assim, tanto o domínio internacional finalizado em .com quanto o brasileiro orkut.com.br estão registados em nome do Google, seja a matriz ou a subsidiária.

Usuários antigos do Orkut deverão usar uma ferramenta especial para migrar os dados para o Google+, mais recente iniciativa do buscador na chamada web social. Hoje em dia, o Google tenta empurrar o Plus goela abaixo: quando você cria um novo Gmail, numa das primeiras telas aparece a opção de fazer um perfil; e o YouTube adotou a tecnologia do Google+ para exibir os nomes reais dos comentaristas.

“Decidimos dizer adeus ao Orkut e concentrar nossas energias e recursos para tornar essas outras plataformas sociais ainda mais incríveis para todos os usuários”, diz um post que o Google Brasil publicou no blog oficial do Orkut.

Algumas partes da rede social serão preservadas, como informa a página de ajuda do fim do Orkut. Comunidades permanecerão salvas numa espécie de cache para futuros acessos. Existem verdadeiras preciosidades da internet brasileira em meio a tantos tópicos da rede social. Quem não quiser que o nome ou os posts apareçam no Arquivo Eterno do Orkut (chamemos assim) deverá retirar a rede social da conta Google. Diz o buscador: “Se você não quiser que seu nome ou posts sejam incluídos no arquivo de comunidades, você pode remover o Orkut permanentemente da sua conta Google”.

Atualizado às 10h42.

Orkut vai encerrar as atividades em 30 de setembro