VWS

Postagens mais visitadas

Uber lança serviço de transporte em São Paulo e avança no Brasil (mais 6 notícias)

Uber lança serviço de transporte em São Paulo e avança no Brasil (mais 6 notícias)

Link to Tecnoblog

Uber lança serviço de transporte em São Paulo e avança no Brasil

Posted: 27 Jun 2014 04:10 PM PDT

Existem por aí muitos sistemas para localizar o táxi mais próximo. A partir desta semana, os moradores de São Paulo contam com mais um serviço do tipo – ou quase isso. Internacionalmente reconhecido, o aplicativo Uber faz sua estreia na maior metrópole brasileira.

A chegada a São Paulo ocorre pouco mais de duas semanas depois de o Uber chegar ao Rio de Janeiro. Em ambos os casos, a empresa se propõe a oferecer uma plataforma elegante para que os clientes solicitem o transporte rapidamente. O pagamento é feito por meio do software no Android, iPhone e BlackBerry, graças ao suporte a cartões de crédito das bandeiras Visa e MasterCard. Ao menos no exterior, também é possível associar a conta no Uber ao PayPal ou Google Wallet.

Por enquanto a disponibilidade de carros ainda é limitada. A empresa diz que o programa piloto inclui os seguintes veículos: Toyota Corolla, Honda City e Ford Fusion. Todos os modelos acomodam até quatro pessoas. Provavelmente novos carros serão adicionados no futuro.

Site informa estimativa para corrida em São Paulo

Site informa estimativa para corrida em São Paulo

O site oficial indica que somente a modalidade UberBLACK está disponível na capital paulista. Em outras cidades do planeta, a Uber coloca à disposição carros mais sofisticados, limousines e por aí vai.

A Uber também divulgou a tarifa por aqui. A bandeirada (por assim dizer) sai a R$ 5,00. Cada quilômetro adicional custa R$ 2,42, enquanto o minuto de espera sai a R$ 0,40. A tarifa mínima é de R$ 10, portanto nem adianta querer dar uma passadinha na farmácia que fica no outro quarteirão. Mesmo que seja uma corrida realmente curta, você terá que desembolsar dez dilmas pelo serviço.

A gente tentou descobrir quantos carros estão em circulação na cidade de São Paulo e funcionam com o aplicativo Uber. Ainda não recebemos uma resposta.

Os responsáveis pelo serviço no Brasil liberaram o promocode “UBERSAMPA” para novos clientes. Ele dá direito ao primeiro trajeto com o Uber, desde que não ultrapasse R$ 50. A oferta é válida até 13 de julho de 2014.

Ainda falta saber se a chegada do Uber vai mudar alguma coisa no funcionamento de apps já conhecidos para pedir táxi. Pelo menos na Google Play, o Easy Taxi supera o aplicativo Uber em número de downloads. O 99 Táxis não fica muito atrás. Essas duas plataformas se associam a marcas para oferecer descontos na corrida de táxi dentro de São Paulo.

Também não sabemos como será a reação das cooperativas de taxistas. O Uber se propõe a conectar motoristas a passageiros – não necessariamente taxistas a clientes. Funciona na base da carona. Entretanto, a legislação brasileira não deixa claro se este tipo de serviço é possível. Ao menos no Rio de Janeiro, é preciso ser motorista profissional, com seguro de carro comercial. Os candidatos a motoristas passam por avaliação da ficha criminal antes de serem aceitos pela plataforma.

Uber lança serviço de transporte em São Paulo e avança no Brasil








Brasil perde posições em ranking global que avalia a velocidade média das conexões à internet

Posted: 27 Jun 2014 03:43 PM PDT

O ranking da Akamai que avalia o estado da internet pelo mundo foi atualizado recentemente e mostra que, no primeiro trimestre de 2014, a velocidade média das conexões aumentou para 3,9 Mb/s em escala global, mas apresentou ligeira queda no Brasil.

No relatório anterior, referente ao último trimestre de 2013, a média global de velocidade das conexões era de 3,8 Mb/s. Na ocasião, o Brasil ocupou o 83º lugar com média de 2,7 Mb/s em seus acessos. Na medição mais recente, o país caiu para a 87ª colocação ao apresentar velocidade média de 2,6 Mb/s.

Ranking global da Akamai - Primeiro trimestre de 2014

Sem causar estranheza, as primeiras colocações continuam com países asiáticos. A Coreia do Sul lidera com média de 23,6 Mb/s, 2 megabits a mais que no último trimestre de 2013. O Japão aparece na sequência: 14,6 Mb/s contra 12,8 Mb/s da medição anterior.

A comparação entre os últimos dois trimestres avaliados mostra que, do ponto de vista global, a velocidade média de acesso aumentou em 1,8%. Mas, comparando o primeiro trimestre de 2014 com o mesmo período de 2013, nota-se que a média teve melhora de 24%.

O Brasil também se saiu bem no “ano a ano”: em relação ao primeiro trimestre de 2013, a média de velocidade do país cresceu 23%. Mas, dos países da América Latina, Uruguai, Argentina e Peru é que mostraram números mais expressivos: 151% (4,3 Mb/s), 65% (3,2 Mb/s) e 46% (2,7 Mb/s), respectivamente.

Ranking americano da Akamai - Primeiro trimestre de 2014

A Akamai libera um relatório com as medições a cada três meses, mas este é o primeiro a considerar um parâmetro denominado “Global 4K Readiness” que, como o nome sugere, indica os níveis de preparação para transmissões 4K de cada país.

Apenas 11% das nações avaliadas têm a infraestrutura necessária para suportar este tipo de transmissão de maneira massiva, dentre os quais, Coreia do Sul e Japão (claro!), além de países como Finlândia, Holanda, Noruega e Suíça.

De modo geral, somente 47 nações registraram condições mínimas para 4K, com o Brasil aparecendo na 45º posição: apenas 0,3% das conexões do país têm pelo menos 15 Mb/s de velocidade, no entendimento da empresa, o mínimo necessário para streaming com esta resolução.

O relatório em questão está disponível em PDF no site da Akamai. Com 44 páginas, o documento é bastante detalhado, mostrando inclusive dados referentes à adoção do IPv6 e ao avanço da internet móvel em várias partes do mundo.

Brasil perde posições em ranking global que avalia a velocidade média das conexões à internet








Apple vai descontinuar Aperture e iPhoto para OS X

Posted: 27 Jun 2014 11:55 AM PDT

A Apple anunciou oficialmente nesta sexta-feira (27) que, com o lançamento do novo aplicativo Fotos para OS X, que chega no início de 2015, o software profissional de edição de imagens Aperture será descontinuado, deixando alguns usuários órfãos (inclusive este que vos escreve). Já o iPhoto, gerenciador de fotos que se tornou gratuito para novos Macs no ano passado, será substituído pelo Fotos.

De certa forma, o fim do iPhoto era esperado. Na WWDC, durante a demonstração do OS X Yosemite, a Apple apresentou um novo aplicativo de fotos, com funções semelhantes ao iPhoto e interface intuitiva para permitir ajustes rápidos nas cores, iluminação e outros detalhes. O Fotos, que também estará disponível no iOS 8, usa o iCloud para manter as edições sincronizadas entre iPhones, iPads e Macs.

aperture-mac

O que me deixou um pouco surpreso foi o anúncio do fim do desenvolvimento do Aperture. Ok, ele não recebia grandes novidades há um bom tempo, mas é voltado para um público mais específico, diferente do novo Fotos. De acordo com a Apple, quando o Fotos para OS X for lançado, será possível migrar as bibliotecas do Aperture para o novo aplicativo, com todos os projetos, álbuns e tags.

Para quem ainda quiser usar o Aperture, a Apple vai liberar atualizações de compatibilidade com o objetivo de permitir que ele rode no Yosemite. Além disso, a empresa está trabalhando com a Adobe para facilitar a migração dos usuários para o Lightroom. O Lightroom foi atualizado recentemente com o lançamento da Creative Cloud 2014 e custa R$ 22 por mês no pacote com o Photoshop. Na Mac App Store, o Aperture continua sendo vendido por US$ 79,99.

Com informações: The Loop, TechCrunch.

Apple vai descontinuar Aperture e iPhoto para OS X








Gunfox vs. Monsterboss: escale o prédio, derrote o mal e salve o dia

Posted: 27 Jun 2014 09:33 AM PDT

Chegou a hora de salvar o dia em mais um joguinho viciante da semana! Ou coluna mais legal do universo todo, para os íntimos. E o jogo de hoje te coloca no controle de uma bonitinha raposa com a missão de salvar a cidade de um maligno chefe do mal, destruindo um exército de minions malvados e escalando um prédio. Pare agora o que estiver fazendo, o mundo precisa de você!

Primeiro vamos dar uma passada rápida nos controles: setas direcionais controlam a movimentação, seta pra baixo faz sua raposa dar uma rasteira. X pula, Z atira e a barra de espaço solta bombas. Salvar o dia não poderia ser mais simples. Em cada nível você terá que destruir os minions enviados pelo Monsterboss, utilizando toda sua habilidade e recursos disponíveis.

Só que nem sempre derrotar esses minions é uma tarefa fácil. Todos eles vêm equipados com diferentes tipos de armaduras ou veículos bizarros. Você deve identificar os pontos fracos de cada um deles para destruí-los o mais rápido possível. Não deixar que nenhum inimigo escape durante um nível te dará mais dinheiro, e mais dinheiro significa melhores upgrades.

Sim, há como comprar melhorias para Gunfox! Às vezes você passará por alguns checkpoints entre os níveis e será possível gastar as moedas coletadas durante o jogo em vários itens que te ajudarão em sua missão. O problema aqui é que não é possível comprar todas as melhorias possíveis: você só pode escolher um item para cada nível de uma arvore de habilidades, então é necessário se planejar cuidadosamente para conseguir construir o herói perfeito para derrotar Monsterboss.

Para ser sincero, não consegui derrotar o terceiro chefe ainda, mas vamos tentando, já passei por coisas piores. Se fosse fácil não teria graça, teria?

Gunfox vs. Monsterboss: escale o prédio, derrote o mal e salve o dia








Governo lança serviço online de reclamações contra empresas

Posted: 27 Jun 2014 08:57 AM PDT

A partir de hoje (27), os brasileiros passam a contar com mais uma arma para reivindicar seus direitos de consumidor: depois de um período de testes, o governo federal colocou em funcionamento o site Consumidor.gov.br, que permite não só o registro de reclamações contra empresas como também consultas às queixas já inseridas.

É impossível não associar o site ao popular Reclame Aqui, mas há diferenças significativas em relação a este serviço: a iniciativa foi criada pelo Ministério da Justiça e é monitorada pela Secretaria Nacional do Consumidor e pelos Procons de cada estado, devendo inclusive ajudar a diminuir as filas de atendimento nos postos destes últimos.

Uma vez registrada a queixa, a empresa reclamada tem até dez dias para respondê-la. Para evitar abusos ou reclamações falsas, o consumidor só pode se manifestar depois de criar uma conta no site informando nome completo, CPF, endereço e meios de contatos.

Consumidor.gov.br

No formulário de reclamação, o consumidor deve descrever seu problema em até 3 mil caracteres, devendo tomar o cuidado de não inserir no campo informações pessoais (como número de documentos), uma vez que a sua queixa estará disponível publicamente.

Uma vez que a reclamada tiver dado a resposta, o usuário tem até 10 dias para atribuir uma nota ao atendimento (de 1 a 5) e informar se o problema foi resolvido ou não. Estes dados serão usados para formar os índices que avaliam o desempenho das empresas. Assim, os consumidores também poderão utilizar o site para verificar se uma companhia é confiável – a consulta estará disponível em breve.

A iniciativa é interessante, mas tem lá suas limitações. Uma delas é que somente consumidores que residem no Acre, Amazonas, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo podem registrar queixas. Os demais estados terão acesso somente a partir de setembro.

Além disso, o número de empresas que podem ser reclamadas é bastante limitado, uma vez que a adesão cabe a cada uma delas.

Por fim, o site Consumidor.gov.br não pode aplicar multas ou qualquer outro tipo de punição: se o problema não tiver sido resolvido, o consumidor terá que recorrer aos meios tradicionais, como os Procons ou o Juizado Especial Cível.

Governo lança serviço online de reclamações contra empresas








Review: LG L80, a aposta da sul-coreana para quem não quer gastar muito

Posted: 27 Jun 2014 06:31 AM PDT

lg-l80-fecha

Aos poucos, a LG está lançando no Brasil a terceira geração de smartphones da série L, formada por nove aparelhos, todos abaixo de mil reais, para tentar suprir as necessidades de quem não quer gastar muito dinheiro em um smartphone. Um dos melhores da série é o L80: com tela de 5 polegadas, ele tem características típicas de um aparelho popular, como suporte a dois chips e TV digital.

Com Android atualizado, câmera de 8 megapixels e uma bateria de capacidade generosa, como o smartphone de tela grande da LG se comporta no concorrido mercado de celulares intermediários? Para descobrir, continue lendo os próximos parágrafos desta breve análise.

Design e tela

O design do L80 é familiar para quem já teve contato com um smartphone básico da LG. A marca registrada desses smartphones é que eles possuem, no canto inferior direito, um botão dedicado para o recurso dual SIM: em vez de escolher no discador ou aplicativo de SMS qual operadora usar, basta tocar uma vez nesse botão para alternar o chip. A operadora em uso ficará com o ícone do sinal destacado na barra superior. Prático e intuitivo.

lg-l80-botao-dual-sim

Embora a LG destaque muito o design de seus aparelhos, o L80 tem construção simples, não passando nenhum ar de sofisticação. Os botões frontais capacitivos, infelizmente, não possuem iluminação (é bem chato manusear o L80 no escuro). O botão liga/desliga, que parece meio “afundado”, não é dos mais bem feitos. Pelo menos a tampa traseira tem uma textura agradável ao toque, que não deixa transparecer marcas de dedo tão facilmente.

lg-l80-traseira-lateral

Com uma grande tela de 5 polegadas, proporção 5:3 e bordas não tão finas, o L80 é um smartphone largo (74,3 mm), então ele exige algumas esticadas de dedo durante o uso que podem não agradar a todos. O painel IPS da LG é de ótima qualidade, com boa saturação de cores, pretos profundos e ângulos de visão mais que satisfatórios, mas a LG pecou feio ao adotar uma resolução de apenas 800×480 pixels, principalmente se lembrarmos que há smartphones mais baratos com telas HD.

Olhando de perto, a tela, com definição de 187 pixels por polegada, gera uma sensação de embaçamento ao visualizar imagens mais detalhadas, e textos com fontes pequenas sofrem com serrilhados por causa da falta de pixels. É uma pena que a LG, que consegue fazer telas até melhores que os concorrentes nos smartphones topo de linha, como G2 e Nexus 5, use displays tão pouco competitivos nos aparelhos mais baratos.

lg-l80-tela

Software e multimídia

O L80 vem com o KitKat, a última versão do Android disponível hoje. A interface é a mesma que acompanha outros aparelhos da LG, com muitas animações, ícones quadrados e aplicativos com interfaces cheias de skeumorfismo, com direito a um microfone e medidor VU no gravador de voz, um seletor analógico no rádio FM e linhas de caderno no aplicativo de notas. Não é um ponto negativo, mas, com Android, iOS e Windows Phone migrando para um design mais limpo, a aparência da interface da LG ficou datada.

lg-l80-interface-1 lg-l80-interface-2 lg-l80-interface-3 lg-l80-interface-4 lg-l80-interface-5 lg-l80-interface-6 lg-l80-interface-7 lg-l80-interface-8

Mas a personalização da LG tem seus pontos fortes, claro. O gerenciador de arquivos, inexistente no Android puro, é bem desenvolvido e permite acesso rápido a músicas, filmes, documentos e fotos. O LG Backup é útil para manter cópias de arquivos e configurações que não estiverem na nuvem. E o player de vídeo é um dos melhores que já vi em um Android, munido dos codecs mais populares e de uma interface com suporte a gestos, que deixa você controlar o volume, o brilho e o tempo de maneira prática.

Um dos destaques do L80, a TV digital, funciona bem. O aplicativo permite visualizar a programação dos canais, gravar o que estiver sendo exibido e agendar gravações para determinado dia e horário. Um ponto bacana, que não é a coisa mais bonita do mundo, mas é funcional, é a anteninha de TV retrátil, que permite sintonizar bem os canais sem ligar nada no conector de fones de ouvido, diferente do que costuma acontecer em outros smartphones. O som é alto e não distorce, mesmo no volume máximo.

lg-l80-tv-screenshot

Câmera

A LG não tem tradição em câmeras e seus smartphones topo de linha geralmente tiram fotos piores que os concorrentes. No entanto, em um segmento inferior, a coisa mudou de figura. No mercado de smartphones intermediários, geralmente temos câmeras que tiram fotos com baixa definição, por causa do excesso de pós-processamento usado para compensar os sensores de baixa qualidade. É por isso que o L80 se sai bem.

Com sensor de 8 megapixels e lente de abertura f/2,4, a câmera do L80 não chega perto dos smartphones mais caros, algo que pode ser notado principalmente em ambientes com baixa iluminação, onde os ruídos começam a tomar conta. Mas é uma câmera significativamente melhor que a do Moto G, por exemplo. Quando as condições são boas, o L80 captura imagens com saturação na medida certa, bom nível de detalhes e pouco ruído.

20140627_014655

20140627_094517

20140627_094535

20140627_094141

Desempenho e bateria

É estranho que a LG tenha colocado um Snapdragon 200, um chip de entrada da Qualcomm, em um smartphone de linha média. Pelo preço, o L80 merecia no mínimo um Snapdragon 400. O processador dual-core de 1,2 GHz (Cortex-A7) e a GPU Adreno 302 são competentes para o que se propõem e não decepcionam, mas também não são uma maravilha.

Ao executar aplicativos um pouco mais pesados, como o Press, a falta de força do processador é notável. A GPU Adreno 302 consegue rodar bem a maioria dos jogos atuais: dá para jogar sem problemas Asphalt 8: Airborne ou FIFA 14, por exemplo. Dead Trigger 2 roda bem, mas o jogo deixa as configurações gráficas no nível baixo por padrão; ao aumentar a qualidade para “alta”, há corte de frames em partes mais tensas.

O Vellamo mudou o benchmark e os resultados não podem ser comparados com versões anteriores. Apenas para referência, no teste de browser, o L80 atingiu 1.454 pontos (navegador padrão) e 1.348 pontos (Chrome 35).

A LG parece ter se esforçado para otimizar sua interface ao hardware simples do L80, e conseguiu fazer um bom trabalho. A Optimus UI é lotada de animações e recursos de utilidade duvidosa, mas eu não notei aquelas travadinhas incômodas que aconteciam no G Pad 8.3. O desempenho do L80 deve satisfazer a maioria dos usuários, e a RAM de 1 GB é suficiente para alternar rapidamente entre os vários aplicativos abertos.

lg-l80-bateria

A bateria do L80 é de 2.460 mAh, a maior capacidade entre os concorrentes: Moto G (2.070 mAh), Xperia M dual (1.750 mAh) e Galaxy Win Duos (2.000 mAh). Só que o L80 também tem uma tela maior que a dos concorrentes. Então, na prática, a autonomia fica apenas na média: é aquele smartphone que vai durar até o fim do dia (a não ser que você fique jogando por horas seguidas) e dormirá conectado a uma tomada.

Em um dia típico de uso, tirei o L80 da tomada às 11 horas, ouvi duas horas de música por streaming no Spotify em 3G, acessei redes sociais, sites e emails por 40 minutos e assisti à TV por cerca de uma hora (nunca faço isso, mas época de Copa do Mundo é diferente). A tela permaneceu ligada por 1h58min, sempre no brilho máximo. Com esse ritmo de uso, cheguei em casa às 22h50 com 38% de bateria restante.

No teste da Netflix, o L80 foi bem. Reproduzindo O Poderoso Chefão: Parte II repetidamente, com brilho no máximo, no Wi-Fi e com apenas um SIM card, o smartphone da LG aguentou por 4h11min antes de desligar por falta de carga.

Pontos negativos

  • Processador e GPU inferior ao dos concorrentes.
  • Tela de baixa definição.

Pontos positivos

  • Bom gerenciamento dos dois chips.
  • Câmera acima da média em sua faixa de preço.
  • TV digital com boa recepção de sinal.

Conclusão

lg-l80-tv-abre

O L80 é um smartphone bem feito. O desempenho é bom, a câmera tira fotos decentes, a bateria não decepciona, a TV digital funciona bem e a tela é bonita, a despeito da resolução decepcionante. No entanto, as fabricantes precisam entender que o povo quer mais por menos.

Quando foi lançado, em maio, o L80 tinha preço sugerido de 949 reais. Isso já seria suficiente para desconsiderar totalmente o smartphone da LG como opção de compra: o valor é muito próximo ao de produtos como Moto X e Lumia 925, significativamente superiores em todos os aspectos. Mas a gente sabe que aparelhos da LG caem de preço muito rapidamente, e isso aconteceu com o L80: hoje, ele pode ser encontrado por aproximadamente 790 reais.

Por esse preço, já dá para pensar um pouco. Há outros concorrentes para o L80, mas como o Moto G é reconhecidamente uma das melhores opções do mercado mesmo quando comparado a smartphones mais caros, vamos nos restingir a ele.

Em comparação com o Moto G Dual, hoje encontrado por aproximadamente 630 reais, o L80 tem processador inferior, design menos ergonômico e tela com resolução mais baixa. Em compensação, a opção da LG se sai melhor quando falamos de câmera (a do Moto G é notavelmente ruim), TV digital (indisponível no aparelho da Motorola) e entrada para cartão microSD (disponível só no Moto G 4G, que é single SIM e não compete pelo mesmo público).

Para quem faz questão de um smartphone dual SIM com TV digital, dá atenção maior para a câmera e está disposto a abrir mão de processamento e tela, eu diria que o L80 é uma boa compra — o preço deve cair ainda mais, então, se for possível esperar, melhor ainda. Se você nunca usa a câmera, até o básico Moto E pode servir. Para todo o resto, o Moto G ainda possui a melhor relação custo-benefício entre os smartphones de até 800 reais.

Especificações técnicas

  • Bateria: 2.460 mAh.
  • Câmera: 8 megapixels (traseira) e VGA (frontal).
  • Conectividade: 3G, Wi-Fi 802.11n, GPS, Bluetooth 4.0 e USB 2.0.
  • Dimensões: 138,2 x 74,3 x 9,7 mm.
  • GPU: Adreno 302.
  • Memória externa: suporte a cartão microSD de até 32 GB.
  • Memória interna: 8 GB (4,08 GB disponíveis para o usuário).
  • Memória RAM: 1 GB.
  • Peso: 151 gramas.
  • Plataforma: Android 4.4.2 KitKat.
  • Processador: dual-core Snapdragon 200 de 1,2 GHz.
  • Sensores: acelerômetro, proximidade.
  • Tela: IPS LCD de 5 polegadas com resolução de 800×480 pixels.

Review: LG L80, a aposta da sul-coreana para quem não quer gastar muito








Aplicativo da Opera economiza dados no Android

Posted: 27 Jun 2014 05:54 AM PDT

Os engenheiros da norueguesa Opera Software, velha conhecida nossa por causa do navegador Opera, liberaram para download nesta semana um novo aplicativo voltado para a economia de dados. Se você utiliza internet pré-paga ou assina uma franquia de dados mensal que te limita, pode ser que o Opera Max (Google Play) alivie seu uso da internet.

Fundamentalmente falando, o funcionamento do aplicativo é muito simples: ele comprime textos, imagens e vídeos antes que cheguem ao smartphone, levando à redução no número de megabytes/gigabytes. A Opera Software já emprega tecnologia similar nas versões do navegador com a função Turbo. Agora, com o novo app, não é mais obrigatório usar o navegador da empresa para tirar proveito da economia.

Eu fiz o teste.

Opera Max: economia de 17% durante a quinta-feira

Opera Max: economia de 17% durante a quinta-feira

Durante 24 horas, meu celular ficou sem conectividade com redes Wi-Fi porque o Opera Max automaticamente se desliga quando detecta uma conexão deste tipo. No fim do dia, um relatório informou que 109 MB foram utilizados, com economia de 22,5 MB. O Opera Max até informa que eu fiquei no smartphone, com conexão constante com a rede celular, por mais de 11 horas ao longo da quinta-feira (caramba!).

A mágica acontece porque o software cria uma VPN com acesso direto à nuvem da Opera Software. Se me permite uma explicação leiga: é como se o seu celular tivesse um túnel ligando-o aos servidores da Opera, tudo isso operando dentro da internet convencional. A Opera acessa as páginas, baixa os arquivos, comprime imagens, textos e vídeos, e na sequência manda para o seu aparelho. Dados criptografados, como Facebook, apps de comunicação e bancos não entram neste processo. Nem do ponto de vista técnico isso seria possível, e a Opera Software diz que é para garantir a privacidade dos usuários.

Aplicativo cria uma VPN conectando o smartphone aos servidores da Opera Software, nos EUA

Aplicativo cria uma VPN conectando o smartphone aos servidores da Opera Software nos EUA

Ainda de acordo com a empresa, os internautas conseguem uma economia de até 50% com o sistema de compressão. A dica vale especialmente para quem instalou muitos aplicativos que não utilizam criptografia, como o Vine, de compartilhamento de vídeos, e o Feedly, meu agregador de feeds RSS preferido.

Na minha experiência, a redução não foi tão significativa. E vale destacar dois pontos.

Primeiro, os servidores que atendem brasileiros ficam nos Estados Unidos, o que por si só já aumenta o tempo de espera para visualizar as páginas. Conversando com a equipe da Opera, fiquei sabendo que eles estudam instalar servidores no país para melhorar o desempenho.

Segundo, o aplicativo exige mais processamento do celular. Mesmo tendo um smartphone com especificações de hardware avançadas, reparei que em alguns momentos ele apresentou lentidão, o que não é rotineiro.

De acordo com a gerente para América Latina, Sabrina Zaremba, os internautas estão consumindo ainda mais vídeos por causa da Copa do Mundo. “Graças à possibilidade de compactar conteúdos, você navega mais pelo mesmo preço”, conclui. No caso específico de vídeos, o Opera Max diminui o tamanho dos arquivos de 10 MB para 3 MB, segundo informações da empresa.

Aplicativo da Opera economiza dados no Android