VWS

Postagens mais visitadas

Apple abre vaga de emprego para disponibilizar Siri em português do Brasil (mais 6 notícias)

Apple abre vaga de emprego para disponibilizar Siri em português do Brasil (mais 6 notícias)

Link to Tecnoblog

Apple abre vaga de emprego para disponibilizar Siri em português do Brasil

Posted: 23 Jun 2014 04:15 PM PDT

Muita gente já perdeu a esperança, mas parece que a Siri finalmente vai aprender a nossa língua. Como notou o 9to5Mac, a Apple abriu vagas de emprego para contratar engenheiros que serão responsáveis por adicionar suporte a três novos idiomas ao assistente de voz: russo, tailandês e português do Brasil. As vagas foram publicadas no dia 11 de junho e os contratados trabalharão na Califórnia.

A descrição da vaga para engenheiro de idiomas da Siri em português do Brasil informa que o funcionário será responsável por desenvolver códigos de processamento de linguagem natural especificamente para a nossa língua. Ele deverá ainda sugerir novos recursos para a Siri que sejam sob medida para o mercado brasileiro e interagir diariamente com outras equipes internas da Apple.

siri-portugues-engenheiro

Para se candidatar, é necessário ter graduação ou mestrado em Ciência da Computação, Engenharia Elétrica e cursos relacionados. O ideal é ser nativo em português do Brasil, ter familiaridade com Java, Perl ou shell script, ter conhecimentos em desenvolvimento para iOS e OS X e ser capaz de trabalhar com supervisão mínima.

Se você acha que pode ocupar a vaga, pode ver mais detalhes no site de empregos da Apple. Caso contrário, espere por uma boa novidade (antes tarde do que nunca!) no iOS 8 ou 9. Ou 10.

Apple abre vaga de emprego para disponibilizar Siri em português do Brasil








Marco Civil da Internet começa a valer hoje

Posted: 23 Jun 2014 11:35 AM PDT

Sancionado pela presidente Dilma Rousseff em abril, o Marco Civil da Internet entra em vigor nesta segunda-feira (23), 60 dias após a publicação no Diário Oficial da União. O projeto, que tramitou na Câmara por dois anos e foi aprovado com urgência pelo Senado, estabelece princípios, garantias, direitos e deveres para empresas e usuários de internet.

O Marco Civil da Internet, hoje também conhecido como Lei 12.965/2014, possui três pontos principais: neutralidade de rede, privacidade e liberdade de expressão.

marco-civil

O que você precisa saber

A neutralidade de rede é um princípio que defende o tratamento das informações de forma igualitária. Isso significa que sua operadora, por lei, não pode restringir a velocidade de acesso a determinados tipos de conteúdo, como vídeos do YouTube. Também não é permitido fazer acordos comerciais para que um serviço possa carregar mais rápido, nem ofertar planos que ofereçam acesso somente a emails ou redes sociais, por exemplo.

Os provedores são obrigados a guardar os registros das horas de acesso dos clientes pelo prazo de um ano, o que ajudará em investigações de crimes cometidos na internet, mas estão proibidos de registrar informações sensíveis, como os endereços das páginas acessadas pelo usuário. Assim como no grampo telefônico, ninguém poderá analisar o tráfego da sua conexão sem autorização judicial.

O texto estabelece que o provedor de acesso não será responsabilizado pelo conteúdo publicado pelos clientes. Por outro lado, provedores de aplicações, como Facebook, Twitter, Google e outros sites, podem ser responsabilizados por danos decorrentes de conteúdo gerado pelos usuários, mas somente se não removerem a publicação após ordem judicial. O objetivo é impedir a censura e garantir a liberdade de expressão.

A determinação acima, vale lembrar, não vale nos casos em que houver imagens, vídeos e outros materiais contendo nudez ou atos sexuais publicados sem autorização do usuário. Se a pessoa envolvida entrar em contato com o provedor de aplicações e solicitar a remoção do conteúdo, a publicação deve ser retirada do ar, mesmo sem ordem judicial.

Redação final do Marco Civil na íntegra

Você pode ler abaixo o texto completo da Lei 12.965/2014 ou diretamente no site do Palácio do Planalto.

Marco Civil da Internet começa a valer hoje








Microsoft corta preços do OneDrive e passa a oferecer 15 GB nas contas gratuitas

Posted: 23 Jun 2014 10:27 AM PDT

Com o mercado de armazenamento de arquivos nas nuvens ficando cada vez mais disputado, a Microsoft decidiu agir: a companhia iniciou a semana anunciando que as contas gratuitas do OneDrive passarão a contar com 15 GB de espaço e os planos pagos ficarão 70% mais baratos. As mudanças começam a valer no próximo mês.

Até agora, as contas gratuitas contavam com 7 GB de capacidade. Com 15 GB, passarão a ter o mesmo espaço oferecido gratuitamente pelo Google Drive. Quem possui megabytes extras obtidos por convites (pode-se acumular até 5 GB com isso, 500 MB por cada novo usuário) ou outros meios, poderá continuar usufruindo deles: o update é cumulativo.

A Microsoft também preparou novidades para assinantes do Office 365: estes usuários contam com 20 GB de espaço adicional no OneDrive durante o período de vigência de sua assinatura, mas este total aumentará para generosos 1 TB por usuário (limitado a cinco pessoas).

onedrive

Mas as mudanças mais agressivas estão mesmo nos planos pagos: no Brasil, a opção de 100 GB que sai por R$ 18,99 ao mês passará a custar apenas R$ 5; o plano de 200 GB, por sua vez, terá sua mensalidade reduzida de R$ 27,99 para R$ 10.

Para efeitos de comparação, o Google disponibiliza 100 GB por US$ 1,99 ao mês, o que significa que os novos preços da Microsoft estão bem equilibrados. É verdade que o pessoal de Mountain View oferece maior variedade de planos, mas há um importante diferencial aqui: o Office 365 custa R$ 21 por mês ou R$ 17 na assinatura Personal. Este valores ficam próximos dos US$ 9,99 mensais que o Google cobra pelo plano de 1 TB, mas ficam mais vantajosos se levarmos em conta que, além de oferecerem a mesma capacidade, dão acesso a todas as ferramentas do Office.

Para o Dropbox é que a situação fica um pouco mais complicada: as contas gratuitas contam com apenas 2 GB de capacidade mais o espaço adicional obtido por convites e promoções; os planos pagos, que começam em 100 GB, custam US$ 9,99 por mês, ou seja, mais de quatro vezes o valor do plano equivalente da Microsoft. E o pior: em maio, o CEO Drew Houston avisou que redução de preços não está nos planos da empresa.

As novas capacidades do OneDrive passam a valer a partir de julho, como já informado. Os usuários pagantes não precisarão fazer nada: a migração para as novas tarifas será feita automaticamente.

Microsoft corta preços do OneDrive e passa a oferecer 15 GB nas contas gratuitas








TIM agora permite migrar número existente para TIM Beta

Posted: 23 Jun 2014 09:04 AM PDT

Quem tem ou quer ter um TIM Beta sabe como é o sofrimento de esperar o chip chegar em casa. Um sofrimento ainda maior é que esse chip vem com um número novo, e para usá-lo como sua linha principal você teria que mudar de número. Não mais: a TIM finalmente adicionou a possibilidade de migrar um número pré-pago da TIM existente para o plano TIM Beta.

Screen Shot 2014-06-19 at 3.26.55 PM

A opção está disponível desde a semana passada para quem recebeu um novo convite do TIM Beta. Após aceitar o convite e preencher o cadastro, o cliente informa se quer receber o chip em casa com um número novo (no prazo de 90 dias, que na maioria das vezes demora muito mais) ou vincular o plano TIM Beta em um chip pré-pago já ativado.

Você pode simplesmente usar seu chip antigo, já com seu número, ou comprar um chip numa loja da TIM e em diversos postos de venda, como bancas de jornais, padarias e lojas de departamento. No fim das contas, isso permite fazer portabilidade de outra operadora para o TIM Beta: basta se dirigir a uma loja TIM e pedir a portabilidade para o plano Infinity Pré. Concluída a portabilidade, basta preencher seu número no site do TIM Beta.

A mudança, no entanto, não é imediata: o site da TIM pede até 7 dias úteis para efetivar a migração do plano. Não há cobrança para a migração de plano, algo que acontece se você quiser ativar o plano sem ser convidado. Se você já é cliente TIM Beta, no entanto, não poderá migrar um número antigo ou receber um novo convite, uma vez que o regulamento limita uma ativação por CPF.

TIM agora permite migrar número existente para TIM Beta








Quando a TV analógica será desligada na sua cidade

Posted: 23 Jun 2014 08:35 AM PDT

O Ministério das Comunicações publicou nesta segunda-feira (23), no Diário Oficial da União, a portaria 477, com o cronograma que define as datas de desligamento da TV analógica em cada cidade. Como nota o Teletime, o anúncio era bastante aguardado pelas operadoras, já que isso vai liberar para o 4G a faixa de 700 MHz, bastante usada em outros países, como os Estados Unidos. No Brasil, as frequências do 4G em uso são de 1.800 MHz e 2.600 MHz.

Stahlwolle

Os primeiros a terem o sinal de TV analógica desativado serão os moradores de Rio Verde, município de 197 mil habitantes localizado em Goiás que foi escolhido para ser a cidade piloto. Isso acontecerá no dia 29 de novembro de 2015. Ao longo de 2016, o desligamento será feito em grandes capitais: Brasília (3 de abril), São Paulo (15 de maio), Belo Horizonte (26 de junho), Goiânia (28 de agosto) e Rio de Janeiro (27 de novembro).

Os próximos locais serão os seguintes:

  • 25 de junho de 2017: Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre
  • 30 de julho de 2017: Salvador, Fortaleza e Recife
  • 27 de agosto de 2017: Campinas e Ribeirão Preto
  • 24 de setembro de 2017: Vale do Paraíba e Santos
  • 29 de outubro de 2017: Interior do RJ e Vitória
  • 26 de novembro de 2017: São José do Rio Preto, Bauru e Presidente Prudente
  • 1º de julho de 2018: Manaus, Belém e São Luís
  • 29 de julho de 2018: Natal, João Pessoa, Maceió, Aracaju e Teresina
  • 26 de agosto de 2018: Campo Grande, Cuiabá e Palmas
  • 25 de novembro de 2018: Porto Velho, Macapá, Rio Branco e Boa Vista

Todas as cidades não listadas acima terão o sinal desativado em 25 de novembro de 2018. O governo adiou a morte da TV analógica pelo menos duas vezes. No início, a previsão era que a transição para o sinal digital aconteceria integralmente em 2016. Depois, o Ministério das Comunicações havia previsto que Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro teriam o sinal desligado já na primeira metade de 2015, o que não vai acontecer.

Quando a TV analógica será desligada na sua cidade








Review: Nokia Lumia 630, um smartphone acessível com desempenho convincente

Posted: 23 Jun 2014 07:52 AM PDT

Lumia 630

A Nokia pode até já estar sob total controle da Microsoft, mas isso não quer dizer que a sua estratégia de atacar em todas as frentes esteja morta: se de um lado a empresa aposta em aparelhos bastante sofisticados, como o Lumia 1020 e o Lumia 1520, por outro, continua dando grande atenção aos smartphones mais acessíveis. O Lumia 630 é a sua mais recente promessa para este segmento.

O modelo, que começou a ser vendido no Brasil em maio deste ano, chega não só com a missão de conquistar o crescente número de usuários que está abandonando celulares mais simples, como também aqueles que já têm experiência com smartphones, mas não estão dispostos a investir muito em um aparelho novo.

Para tanto, a Nokia tentou compensar o hardware mais simples do Lumia 630 com recursos que, especialmente no Brasil, são diferenciais decisivos para muita gente: design robusto, suporte a dois cartões SIM, TV digital, rádio FM e, de "brinde", uma tela de 4,5 polegadas.

Estes detalhes realmente somam pontos, mas como é que o Lumia 630 se sai no dia a dia? O seu desempenho é bom, apesar da sua RAM com apenas 512 MB? A bateria dá conta de um dia inteiro de uso? A câmera convence? O modelo consegue ser uma boa opção ao Moto E, provavelmente, o seu rival mais direto? Confira as próximas linhas para descobrir.

Design e pegada

A Nokia não fez firulas com o design do Lumia 630. O aparelho tem linhas simples, uma tampa traseira que envolve também as laterais e botões apenas no lado direito. Mas, aqui, simplicidade não é sinônimo de falta de capricho: o modelo é bonito e causa uma impressão de praticidade e resistência.

Mérito da volumosa tampa traseira: feita de policarbonato e levemente curvada nas proximidades das bordas, o componente tem espessura de pouco mais de 1 mm e textura fosca, características que o tornam inapto às tão inconvenientes marcas de dedo e, ao mesmo tempo, bastante confortável para ser mantido em mãos. A tampa também é intercambiável: o Lumia 630 está sendo vendido no Brasil apenas em preto e branco, mas há capas em amarelo, laranja e verde nas lojas da Nokia.

Lumia 630

A tampa traseira envolve todo o aparelho, expondo somente a tela

O Lumia 630 não é dos aparelhos mais finos, mas de modo de geral, suas dimensões estão dentro do aceitável: o modelo possui 129,5 mm de altura, 66,7 mm de largura e 9,2 mm de espessura. O peso, de 134 gramas, também está dentro da média.

Como é de se esperar em um aparelho acessível, o Lumia 630 não veio com aquele tão prático botão de câmera. Os únicos botões físicos existentes são o power e o controle de volume, convenientemente instalados na porção superior da lateral direita.

Lumia 630

As laterais superior e inferior do dispositivo também são exploradas, mas nada fora do trivial: entrada P2 para fones de ouvido em cima e porta microUSB na parte de baixo. O alto-falante também fica na parte inferior, só que no lado traseiro, com apenas um círculo pequeno para a exteriorização do áudio.

Lumia 630

Lumia 630

Para inserir chips SIM ou um cartão microSD, você vai ter que remover a tampa (não é difícil, basta puxá-la com uma mão e prender a parte central com a outra) e tirar a bateria. Como normalmente ninguém faz isso com frequência, este ritual não chega a ser um ponto fraco.

O SIM 1 é inserido pelo lado externo; o SIM 2, pelo interno, assim como o microSD

O SIM 2 é inserido pelo lado externo; o SIM 1, pelo interno, assim como o microSD

Tela

Uma resolução de pelo menos 720p combinaria muito bem com uma tela de 4,5 polegadas, mas a que equipa o Lumia 630 não nos deixa esquecer que estamos falando de um smartphone de baixo custo: o modelo tem resolução de 854×480 pixels e densidade de 218 ppi.

Sim, isso significa que você pode identificar os pixels na tela com moderada facilidade e que, obviamente, as imagens mais trabalhadas não serão visualizadas com tantos detalhes assim.

No Lumia 630 é fácil distinguir os pixels

No Lumia 630 é fácil distinguir os pixels

Com o aspecto da resolução à parte, a tela do Lumia 630 até que agrada. Ela é 0,7 polegada maior que a do Lumia 620, possui proteção contra arranhões Gorilla Glass 3 e painel IPS com tecnologia ClearBlack que, segundo a Nokia, reproduz a cor preta com mais intensidade e facilita a visualização do conteúdo mesmo em ambientes bem iluminados e em ângulos de visão variados.

De fato, notei pouca perda de qualidade visual ao expor a tela em uma área com forte incidência de luz solar, assim como ao olhá-la a partir de ângulos diversos. Mas, sinceramente, não é nada muito diferente do que proporcionam vários outros smartphones da atualidade, inclusive modelos de entrada.

O Lumia 630 se sai bem em ambientes com luz indireta e ângulos variados

O Lumia 630 se sai bem em ambientes com luz indireta e ângulos variados

A fidelidade das cores também não decepciona, o mesmo valendo para os ajustes de contraste e brilho. Neste ponto, convém destacar que o Lumia 630 não vem com sensor de iluminação, portanto, não há ajuste automático de brilho – ao menos dá modificar esta característica rapidamente na área de notificações alternando entre os níveis baixo, médio e alto.

Nas respostas a toques, a tela do Lumia 630 se mostra tão boa quanto os modelos mais avançados da Nokia. Marcas de dedo são fáceis de serem deixadas, mas há aparelhos por aí onde a percepção delas é maior.

Software e multimídia

O Lumia tem entre seus atrativos o fato de ser o primeiro smartphone a vir com o Windows Phone 8.1 de fábrica, pelo menos no Brasil. Isso significa que o modelo conta com novidades bastante esperadas para quem é adepto da plataforma, como área de notificações no topo da tela, botões virtuais na parte inferior desta, plano de fundo personalizável, Internet Explorer 11, atualização automática de apps, entre outros.

A área de notificações funciona como nas plataformas rivais: arraste o topo da tela para baixo e ela mostrará seus detalhes. Por padrão, ali também dá para ativar ou mudar redes Wi-Fi, ligar ou desligar o Bluetooth, acionar a câmera, alterar a intensidade de brilho da tela e, claro, visualizar os avisos do sistema e de aplicativos.

O interessante é que, como a área de notificações pode ser acessada mesmo com a tela bloqueada, o usuário tem ali um atalho para acionar a câmera rapidamente, uma vez que não há botão físico específico para isso. Quer dizer, rapidamente, mas nem tanto: o app da câmera demora de 4 a 5 segundos para carregar.

As notificações incluem um atalho para a câmera

As notificações incluem um atalho para a câmera

Se, por alguma razão, você achar que não é boa ideia acessar as notificações com a tela bloqueada, não se preocupe: dá para desativar a funcionalidade nas configurações do sistema.

O plano de fundo é que decepcionou: a imagem não aparece como um papel de parede, mas sim dentro das tiles (aqueles bloquinhos) transparentes. Se a maioria não for assim, só mesmo sendo bastante atento aos detalhes para perceber que há uma foto de background ali.

Sem e com imagem de fundo (à direita)

Sem e com imagem de fundo (à direita)

Os botões virtuais (voltar, home e pesquisar) vieram para substituir os botões fixos que, nos modelos lançados até pouco tempo atrás, ficavam abaixo da tela. Funcionam a contento, mas me incomoda um pouco o fato de eles, por padrão, ocuparem permanentemente parte da área útil da tela.

Estes botões são exibidos permanentemente

Estes botões são exibidos permanentemente

Uma novidade do Windows 8.1 que eu notei por força do hábito é a possibilidade de usar o teclado arrastando o dedo entre as letras no melhor estilo SwiftKey ou Swype. Utilizo este último no Android e, tendo-o como parâmetro de comparação, me pareceu que a Microsoft fez um excelente trabalho: o reconhecimento de palavras funciona bem e o tempo de resposta é satisfatório.

A assistente de voz Cortana também é um dos atrativos do Windows Phone 8.1 e, como tal, está disponível no Lumia 630. Mas, como você deve saber, a ferramenta só funciona nos Estados Unidos.

Se você pressionar o botão de busca por alguns segundos – o caminho para acessar a Cortana -, poderá até dar alguns comandos de voz em português, mas eles são limitados e demorados para serem interpretados. Infelizmente, a Cortana só deverá falar nosso idioma a partir de 2015.

Teclado estilo "Swype" do Windows Phone 8.1

Teclado estilo “Swype” do Windows Phone 8.1

O Internet Explorer 11, por sua vez, vem para oferecer sincronização com o desktop, um modo de leitura (importantíssimo em dispositivos móveis), gestos de navegação, entre outros. São recursos bem-vindos, porém, me pareceu que a Microsoft deixou de fora um dos aspectos mais importantes: performance. Na maioria dos sites que eu acessei, o navegador ficou "pensando" demasiadamente para renderizar o conteúdo. Notei o problema até mesmo em páginas leves ou otimizadas para navegação móvel.

Como não poderia deixar de ser, os consagrados apps da Nokia também marcam presença no Lumia 630, entre eles, o intuitivo HERE Maps (um pouco lento, mas funcional), o assistente de direção HERE Drive+ e o MixRadio com a sua ampla variedade de estilos musicais (mas com a irritante limitação de só permitir pular seis faixas por hora).

HERE Maps e MixRadio

HERE Maps e MixRadio

Mas, a julgar pela quantidade de pessoas que eu vejo acessando TV digital pelo celular no transporte público, julgo que o app correspondente do Lumia 630 tende a ser um dos seus destaques.

A ferramenta é simples, mas permite capturar imagens ou gravar trechos das transmissões facilmente e oferece suporte a closed caption, por exemplo. A qualidade da sintonização, por outro lado, varia conforme a localização geográfica do usuário, mesmo assim, não dá para esperar muita coisa. Para piorar, em ambientes fechados, como dentro de casa, a maioria dos canais fica inacessível.

Nenhum canal funcionou com boa definição no Lumia 630

Quase nenhum canal funcionou com boa definição no Lumia 630

Em ambientes abertos, a situação melhora substancialmente, mas mesmo assim exigem que o usuário conecte os fones de ouvido para fazê-los funcionar como antena. A propósito, esta é uma condição obrigatória na sintonização de rádio FM.

Câmera

Tradicionalmente, a câmera é um dos itens mais afetados quando os fabricantes buscam formas de baratear aparelhos. O Lumia 630 não foge à regra, mas, para a categoria do smartphone, até que a câmera do modelo cumpre bem o seu papel.

O sensor do Lumia 630 possui 5 megapixels e tem enfoque automático como auxílio, sendo capaz de gerar imagens com resolução de 2592×1944 pixels e vídeos de 720p com 24, 25 ou 30 frames por segundo, mas sem estabilização de imagem. Flash LED ou de outro tipo não tem. Fotos noturnas, só com luz externa, portanto. Usar um app de lanterna, nem pensar.

Nada de flash aqui

Nada de flash aqui

De modo geral, as imagens obtidas têm qualidade aceitável, apresentando boa fidelidade de cores e pouca granulação, mas um olhar mais atento percebe falta de nitidez nos detalhes, consequência do processamento por software para remoção de ruídos que é típico de câmeras de baixo custo. Apesar disso, o Lumia 630 me pareceu se sair melhor que o rival Moto E em termos de fotografia.

A câmera do Lumia 630 tem boa definição de cores

A câmera do Lumia 630 tem boa definição de cores

E gera imagens com pouco ruído quando há boa iluminação

E gera imagens com pouco ruído quando há boa iluminação

Não raramente, o pós-processamento judia da imagem

Mas, não raramente, o pós-processamento judia da imagem

No ponto de vista do software, o renovado app de câmera do Windows 8.1 faz bonito, tendo interface mais limpa, botões melhor posicionados e, como principal atrativo, a função de disparo contínuo, que registra uma série de imagens sequenciais para que o usuário possa escolher a melhor entre elas.

Ainda assim, acredito que o aplicativo Nokia Camera continua como a melhor opção, apesar de ser mais demorado para abrir: a possibilidade de ajustar rapidamente vários parâmetros da câmera a partir das linhas circulares que aparecem na tela é uma maneira e tanto de melhorar a qualidade da imagem nas mais variadas situações – desde que você saiba o que está fazendo, é claro.

O caprichado Nokia Camera

O caprichado Nokia Camera

Abaixo, uma rápida demonstração da gravação de vídeo com o smartphone:

Quanto à câmera frontal, bom, ela também foi vítima da contenção de custos: o componente não existe no Lumia 630. Mas não deve fazer muita falta: se implementada, certamente seria bem fraquinha.

Hardware e desempenho

Quando vi que o Lumia 630 tem um SoC Snapdragon 400 quad-core de 1,2 GHz e GPU Adreno 305, mas apenas 512 MB de RAM, desconfiei do rendimento do aparelho imediatamente. A verdade, todavia, é que o Windows Phone 8.1 se entende muito bem com esta configuração.

Quase todos os aplicativos testados rodaram sem engasgos, inclusive o jogo Asphalt 8: Airborne. A exceção ficou para o HERE Maps, mas a julgar pela experiência que tive com outros aparelhos, acredito que o software em si é que esteja precisando de alguns ajustes.

Ainda que sem fazer o sistema operacional tropeçar, o hardware mais limitado do Lumia 630 conseguiu ser minimamente nocivo: apps como as ferramentas do Office, o MixRadio e, em especial, o Nokia Camera, demoraram um pouco mais do que o esperado para carregar.

Não é nada que comprometa seriamente o seu uso, mas quem já teve experiência com aparelhos mais avançados da linha Lumia vai notar a diferença. O importante é que, uma vez carregados, os apps se comportam de maneira estável. De modo geral, talvez o único aspecto que venha a incomodar é o aquecimento na parte traseira durante a execução de vídeos, TV digital, jogos e outros aplicativos exigentes.

Na parte da conectividade, o Lumia entrega o essencial: 3G, Wi-Fi 802.11n, Bluetooth 4.0, DLNA, porta microUSB 2.0 e GPS. Não há 4G, mas podemos esperar por este tipo de rede no Lumia 635, modelo bastante semelhante ao Lumia 630 que será lançado no Brasil em breve.

Se por um lado a Nokia foi econômica com a memória RAM, por outro, foi menos rigorosa com o armazenamento interno: o Lumia 630 vem com 8 GB de storage, o mínimo esperado para os padrões de hoje.

Se faltar espaço – pouco mais de 3 GB são usados pelo sistema operacional e pelos aplicativos instalados de fábrica -, basta recorrer a um microSD. Neste ponto, chama a atenção o fato de o Lumia 630 suportar cartões com até 128 GB de capacidade.

O áudio do Lumia 630 também é digno de menção: a saída frontal, destinada às ligações, permite ouvir com clareza a conversa mesmo quando você está em uma rua bem movimentada, por exemplo; o alto-falante traseiro, por sua vez, apresentou níveis de volume que me pareceram mais altos que a média – e o que é melhor, sem distorções.

Saída de áudio na tampa traseira

Saída de áudio na tampa traseira

Bateria

A bateria do Lumia 630 não chega a atrapalhar, mas, tendo 1.830 mAh, poderia ter autonomia melhor: em aplicações mais pesadas, o aparelho me pareceu exigir mais do componente do que o habitual.

No primeiro teste, o filme Salt, com 100 minutos de duração, foi executado a partir da Netflix via Wi-Fi e tela com brilho no máximo. Após duas execuções seguidas, a carga da bateria caiu de 100% para 16%.

O segundo teste envolveu atividades cotidianas: cinco minutos de ligação, uma hora de MixRadio, 20 minutos rodando o game Asphalt 8: Airborne, duas horas de TV digital, um hora de navegação web e algumas fotos com o Nokia Camera. Todas estas tarefas fizeram a bateria cair de 100% para 14%.

Em termos práticos, este aspecto indica que você só vai poder ficar longe de uma tomada o dia inteiro se executar apenas aplicativos mais básicos: vídeos (incluindo TV digital) e jogos não serão gentis com a bateria.

Na recarga, o componente levou quase duas horas para ir de 10% a 100% com o aparelho ligado diretamente à tomada.

Pontos negativos

  • Para uma tela com mais de 4 polegadas, a resolução poderia ser melhor;
  • Falta de iluminação flash;
  • A bateria deixa um pouco a desejar no aspecto da autonomia.

Pontos positivos

  • A estrutura externa torna o Lumia 630 resistente, bonito e confortável de se segurar;
  • Ótimo desempenho para o conjunto de hardware do aparelho;
  • Storage: além de 8 GB ser o mínimo para os padrões atuais, o suporte a microSD de 128 GB é louvável;
  • Os apps da Nokia, novamente, ajudam a tornar o smarpthone interessante.

Conclusão

Nos acessórios, apenas recarregador, fones de ouvido simples e guias do usuário; não há cabo USB

Nos acessórios, apenas recarregador, fones de ouvido simples e guia do usuário; não há cabo USB

Para quem está saindo de um celular mais simples ou quer gastar pouco com um smartphone, definitivamente, o Lumia 630 é uma opção a ser considerada. A robustez e o desempenho satisfatório na maioria das aplicações conseguem compensar os pontos mais desvantajosos do aparelho.

É verdade que o preço sugerido de R$ 699 está acima do esperado. Por este valor, talvez valha mais a pena partir logo para o Moto G: o modelo conta com câmera frontal, flash LED, tela melhor, entre outros. Só não tem TV digital.

Do ponto de vista técnico, o Moto E é que se posiciona mesmo como um dos principais rivais do Lumia 630. Apontar qual é o melhor não é tarefa fácil, uma vez que cada um tem seus altos e baixos: o Moto E leva a melhor na tela e, ligeiramente, na bateria; o Lumia 630 ganha no storage e na câmera, por exemplo.

No final das contas, quem está dividido entre estes dois modelos terá que ponderar os atributos de suas respectivas plataformas para decidir por um deles.

O preço mais elevado do Lumia 630 também é um fator decisivo (neste caso, negativo), mas uma rápida pesquisada no Google mostra que já dá para encontrar preços mais atraentes no varejo. Este aspecto deve melhorar ainda mais no decorrer dos próximos meses.

Vale dizer que há também uma versão single-SIM do Lumia 630 com preço sugerido de R$ 549, mas é um pouco mais trabalhoso encontrar este modelo, uma vez que ele está sendo vendido com exclusividade pela Claro.

Ficando mais amigável ao bolso, o Lumia 630 tem tudo para vender bastante. Além do desempenho convincente e da maturidade do Windows Phone 8.1, o dispositivo possui um forte apelo sensorial: seu design é apreciativo, há opções de cores para todos os gostos e a textura da tampa traseira agrada no primeiro toque, tanto que eu tenho a impressão de que aquelas populares capinhas protetoras não farão muito sucesso com o modelo.

Especificações

  • Bateria: 1.830 mAh;
  • Câmeras: apenas traseira, de 5 megapixels;
  • Conectividade: 3G, Wi-Fi 802.11n, GPS, Bluetooth 4.0 e microUSB 2.0;
  • Dimensões: 129,5 x 66,7 x 9,2 mm;
  • GPU: Adreno 305;
  • Memória externa: suporte para cartão microSD de até 128 GB;
  • Memória interna: 8 GB (cerca de 4,5 GB livres);
  • Memória RAM: 512 MB;
  • Peso: 134 gramas;
  • Plataforma: Windows Phone 8.1;
  • Processador: Qualcomm Snapdragon 400 com quatro núcleos Corte-A7 de 1,2 GHz;
  • Sensores: apenas acelerômetro;
  • Tela: IPS LCD de 4,5 polegadas com resolução de 854×480 pixels (218 ppi) e proteção Gorilla Glass 3.

Review: Nokia Lumia 630, um smartphone acessível com desempenho convincente








Opera está de volta ao Linux

Posted: 23 Jun 2014 07:30 AM PDT

O Opera não é um navegador tão popular, mas tem usuários fieis. E a versão para Linux, que estacionou após a troca do motor Presto para o Blink, está de volta. Na manhã de hoje, a Opera Software liberou uma versão de desenvolvimento do Opera 24 não apenas para Windows e OS X, mas também para o pinguim. Até então, a última versão do Opera para Linux era a 12.16, lançada em dezembro.

Apesar de não ser uma versão tão antiga, o Opera 12.16 não traz as novidades que chegaram após uma importante mudança no desenvolvimento: há um ano, foi lançado o primeiro Opera com código baseado no Chromium. A interface ficou mais parecida com o navegador do Google, o motor de renderização mudou para o Blink, foi adicionado suporte para extensões do Chrome e algumas funcionalidades antigas sumiram (mas outras boas apareceram).

linux-23

Por que demorou tanto? A Opera não diz claramente, mas afirma que desenvolveu o navegador do zero e seus engenheiros trabalharam duro para melhorar o desempenho e a integração com Windows e OS X. A empresa desejava trazer todas essas melhorias para o Linux desde o primeiro lançamento e reiterou que muitos de seus funcionários usam o pinguim como principal plataforma.

O Opera 24 para Linux ainda é uma versão de testes e pode (na verdade, deve) ter falhas. Caso queira se aventurar, baixe o navegador no canal de desenvolvedores. A Opera declara estar testando o navegador no Ubuntu de 64 bits com Unity ou GNOME Shell; ele pode funcionar em outras distribuições, mas não há nenhuma garantia.

Mas se você não é desenvolvedor, não usa Linux ou não quer ser cobaia, a versão estável pode ser baixada no site do Opera. Agora que o Opera possui um número de extensões bem maior e usa o mesmo motor do navegador do Google, ele pode ser uma excelente opção se você estiver insatisfeito com o Chrome.

Opera está de volta ao Linux