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Oi e Vivo ampliam cobertura 4G no Brasil (mais 5 notícias)

Oi e Vivo ampliam cobertura 4G no Brasil (mais 5 notícias)

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Oi e Vivo ampliam cobertura 4G no Brasil

Posted: 30 May 2014 01:48 PM PDT

Oi e Vivo anunciaram que a partir de amanhã (31) novas cidades terão cobertura LTE das operadoras. Serão 21 novos municípios cobertos pela Oi e mais 8 novos municípios que receberão a cobertura de quarta geração da Vivo.

O salto é maior para a Oi: das 21 novas cidades com a cobertura, seis se concentram no estado de São Paulo. São elas: Guarulhos, Osasco, Ribeirão Preto, Santo André, São José dos Campos e Sorocaba.

Em outros estados, a cobertura está bem diversificada. As capitais do Acre, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Piauí, Rondônia, Sergipe e Tocantins finalmente receberam o 4G da Oi. Cidades maiores que não são capitais também receberam, como Feira de Santana (BA), Contagem (MG), Jaboatão dos Guararapes (PE), Londrina (PR), além de Duque de Caxias, Nova Iguaçu e São Gonçalo (RJ).

Antena 2G, 3G e 4G da Vivo em Águas Claras (SP)

Antena 2G, 3G e 4G da Vivo em Águas Claras (SP)

No caso da Vivo, as capitais do Acre e Rondônia ganharam cobertura, bem como Bragança Paulista e Piracicaba (SP), Gramado e Canela (RS), Vespasiano (RS) e São Lourenço da Mata (PE). Apesar de ter crescido muito menos que a Oi, quase todas as novas cidades cobertas já são atendidas pela Vivo há mais tempo; a operadora permanece com a maior cobertura 4G, tendo 94 cidades cobertas.

Com as novas cidades, a Oi passa a ter 45 municípios cobertos. Como a operadora faz RAN Sharing com a TIM, é de se esperar que a operadora italiana também anuncie a cobertura nas mesmas 21 cidades. O Tecnoblog entrou em contato com a TIM e aguarda uma resposta sobre isso. A Claro continua em segundo lugar na cobertura de cidades 4G: até o momento, 79 municípios podem contar com a cobertura da operadora.

Ambas as operadoras anunciaram a cobertura hoje por um motivo bem específico: vence amanhã o prazo estipulado no leilão de frequências que exige que as operadoras atendam com 4G todas as capitais e municípios com mais de 500 mil habitantes – são 43 cidades nessa situação. As operadoras estão livres para cobrir em outras áreas, desde que cumpram tal meta. A próxima exigência ocorre apenas em dezembro de 2015: as operadoras serão obrigadas a cobrir todos os municípios com mais de 100 mil habitantes. Nesse momento, 136 municípios brasileiros terão a oferta de 4G, locais onde se concentram 44,6% da população brasileira.

História em desenvolvimento; este artigo poderá ser atualizado.

Oi e Vivo ampliam cobertura 4G no Brasil








Microsoft pode estar criando smarwatch que funciona também com iOS e Android

Posted: 30 May 2014 12:10 PM PDT

Não é de hoje que esperamos que, eventualmente, a Microsoft mostre ao mundo algum smartwatch. Desde o ano passado ouvimos falar disso, desde histórias que a tela seria feita de alumínio até que a empresa já estaria recebendo os materiais para produzi-lo.

Nada disso se confirmou até agora, mas a Forbes garante que uma fonte lhes informou que, deste ano, o smartwatch da Microsoft não passa, e ainda deu algumas dicas do que ele poderá ter.

O principal diferencial apontado pela matéria é a quantidade de sensores emprestados do Kinect no relógio, o que fará com que ele meça a frequência cardíaca tanto de dia quanto de noite, e não apenas quando for solicitado.

Segundo a Forbes, foi criado um software que faz com que os sensores do smartphone e do relógio interajam e consigam uma leitura mais precisa para os atletas, que continuam sendo o público-alvo desse tipo de gadget. Ainda assim, espera-se uma boa duração de bateria, de cerca de dois dias, assim como o Gear Fit da Samsung.

Essa é só uma representação artísitca do smartwatch da Microsoft. Se Deus quiser, não vai ser nada parecido com isso.

Essa é só uma representação artísitca do smartwatch da Microsoft. Se Deus quiser, não vai ser nada parecido com isso.

Mas um ponto interessante do tal smartwatch é sua compatibilidade não apenas com Windows Phone, mas também com Android e iPhone. Um movimento esperto da Microsoft, pelo menos no que diz respeito ao lado business: a fatia do mercado de smartphones ocupada pelo Windows Phone ainda é muito pequena e fazer o smartwatch compatível apenas com aparelhos com esse sistema operacional talvez não fosse a melhor decisão visando lucros.

O lançamento do tal smartwatch pode ser ainda neste ano. Se ocorrer, isso ainda colocaria a Microsoft entre as pioneiras do segmento, a tempo de deixar seu produto nas prateleiras na época de consolidação desse tipo de gadget. Mas, como de costume, a empresa não falou nada sobre as informações obtidas pela Forbes.

Microsoft pode estar criando smarwatch que funciona também com iOS e Android








A ciência finalmente descobriu o que faz as baterias perderem capacidade com o tempo

Posted: 30 May 2014 11:21 AM PDT

Você provavelmente já notou que, depois de alguns meses de uso, a bateria do seu laptop ou do smartphone parece durar menos. Não é defeito: baterias de íons de lítio podem mesmo perder capacidade à medida que vão sendo utilizadas. Só nunca ficou claro o porquê. Até agora: cientistas do Departamento de Energia dos Estados Unidos finalmente conseguiram resolver este enigma.

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Relatada em dois estudos publicados recentemente na Nature Communications, a descoberta aponta para a existência de nanocristais como “culpados” pela perda progressiva e lenta, mas cumulativa da capacidade das baterias de íons de lítio, o tipo mais utilizado pela indústria atualmente.

Quando você usa o celular, o notebook ou qualquer outro dispositivo, a energia proveniente da sua bateria vai sendo consumida, isto é óbvio. Neste processo, os íons de lítio conseguem transportar sua carga elétrica entre os eletrodos da bateria por meio de uma substância condutora conhecida como eletrólito.

O que já se sabia é que, à medida que esta movimentação acontece, as estruturas dos eletrodos sofrem uma espécie de erosão. Em outras palavras: quanto mais a bateria trabalha, mais os eletrodos se degradam, fazendo com que a capacidade total do dispositivo diminua progressivamente.

A ciência nunca conseguiu deter este efeito por não entender exatamente como esta “corrosão” ocorre. Após extensa observação, o que os pesquisadores norte-americanos descobriram é que, quando se movem, os íons de lítio reagem com o óxido de níquel que faz parte da composição da bateria, produzindo nanocristais de sal.

Encare estes minúsculos cristais como uma “praga”: de certa forma, este material causa alterações nas estruturas internas da bateria e, ao mesmo tempo, faz com que os íons se movam de maneira menos eficiente.

Com o culpado encontrado, tudo o que os cientistas precisam fazer agora é combater este cristal, certo? Sim, mas esta é uma missão tão complicada que já está sendo alvo de outros estudos.

As imperfeições que causam acúmulo de cristais

As imperfeições que causam acúmulo de cristais

O que acontece é que, por mais sofisticada que seja a construção das baterias, os materiais que as compõem sempre possuem imperfeições que, apesar de extremamente pequenas, são suficientes para permitir que cada um destes pontos se tornem depósitos de cristais. Se não fossem por estas irregularidades, o acúmulo do sal seria bem menos efetivo, quiçá inexistente.

Como as imperfeições ocorrem em nível molecular, há pouco ou nada que possa ser feito para evitar a sua formação. Por conta disso, o caminho mais natural tende a ser o de combater o acúmulo de nanocristais.

Para tanto, uma das apostas dos cientistas está em revestir os eletrodos da bateria com algum tipo de material capaz de preencher os espaços oriundos das imperfeições e, assim, amenizar o acúmulo de cristais.

Já há uma equipe trabalhando nisso, inclusive, mas o desafio é dos grandes: além de permitir o funcionamento normal da bateria, os cientistas precisam avaliar os níveis de viabilidade e eficiência da técnica, o que exigirá bastante tempo.

Seja lá como for, ter um caminho para trilhar já é um grande avanço, afinal, não faz muito sentido contar com baterias com cada vez mais capacidade, mas que parecem se desgastar quase que na mesma proporção.

Com informações: ExtremeTechBrookhaven Lab

A ciência finalmente descobriu o que faz as baterias perderem capacidade com o tempo








Dead Rampage: você é capaz de sobreviver mais uma vez ao apocalipse zumbi?

Posted: 30 May 2014 09:14 AM PDT

Preciso admitir uma coisa pra todos vocês: é muito difícil escolher os títulos para os jogos da coluna. Me sinto, quase sempre, criando frases cafonas e sem sentido real com o conteúdo do jogo. Pelo menos, tento não escrever aquelas chamadas sensacionalistas, por exemplo: “Dead Rampage: mate zumbis e sobreviva, o que acontece no final surpreende a todos!”.

De qualquer forma, como está sua vontade de matar zumbis no apocalipse?

Talvez você já tenha jogado alguns jogos no mesmo estilo de Dead Rampage, em que sua missão é construir um sinalizador para que alguém possa te resgatar em uma estrada repleta de zumbis e outros monstros perigosos. Obviamente, você demorará para construir esse sinalizador e, enquanto ele não ficar pronto, terá que se defender com qualquer arma conseguir.

Vamos aos controles: WASD lhe movimentam e botão esquerdo do mouse dispara a arma equipada. Para ativar a construção do sinalizador ou acessar lojas, pressione S em frente ao que deseja utilizar. Para acessar sua mochila e checar sua progressão no jogo, aperte B. Monstros cada vez mais fortes virão tentar te destruir, então é bom aproveitar o começo para construir o máximo que puder, porque as coisas começam a ficar caóticas quando você menos esperar.

Mate os monstros, ganhe experiência e dinheiro, compre arma novas, melhore suas habilidades e tente escapar do apocalipse.

Pensando bem, como alguém escapa do apocalipse? A própria definição de apocalipse significa o fim do mundo. Tudo bem, é só um jogo.

Dead Rampage: você é capaz de sobreviver mais uma vez ao apocalipse zumbi?








Galaxy S5 Active, versão mais resistente do aparelho da Samsung, é apresentada

Posted: 30 May 2014 08:43 AM PDT

Você não esperava que os lançamentos de smartphone da Samsung neste acabassem com o Galaxy S5, sem que pelo menos uma nova versão dele fosse anunciada, certo? Já temos pistas do Galaxy S5 Prime e, agora, a fabricante anunciou um novo modelo: o S5 Active, que é sua versão pronta para a guerra. Sério: é até camuflada.

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A principal diferença entre o S5 Active e sua versão original fica no design, já que o S5 já é resistente a poeira e água. A nova versão ganhou laterais robustas, resistentes a choques, e um design traseiro sem os furinhos da outra, disponível em versão camuflada, vermelha e cinza. Há ainda pequenos parafusos e botões físicos na frente, como foi visto também na versão Active do S4.

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Outra novidade é a ausência do leitor de impressões digitais e a presença de um novo botão na lateral dedicado ao uso ao ar livre, que aciona bússola e barômetro e leva o usuário a um atalho do Activity Zone, que concentra apps para esse tipo de atividades, facilitando seu acesso.

Já nas configurações, nada de novo: o aparelho tem 5,1 polegadas com resolução Full HD, processador Snapdragon 801, 16 GB de armazenamento interno e câmera de 16 MP.

Interessou? O aparelho é, pelo menos por enquanto, exclusivo da operadora americana AT&T, saindo por 715 dólares sem contrato.

Com informações: Android Authority

Galaxy S5 Active, versão mais resistente do aparelho da Samsung, é apresentada








Review: Gradiente Tegra Note 7, o tablet para jogos da Nvidia

Posted: 30 May 2014 08:35 AM PDT

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A Nvidia apresentou em setembro de 2013 um tablet de referência voltado para o público gamer equipado com o recém-lançado Tegra 4, um processador para dispositivos móveis que tem como principal chamariz o desempenho gráfico proporcionado pela GPU GeForce de 72 núcleos. Batizado de Tegra Note 7, o tablet foi lançado pela EVGA nos Estados Unidos e pela Gigabyte na Austrália. No Brasil, ele leva a marca da Gradiente.

O Tegra Note 7 é distribuído exclusivamente pela Gradiente no Brasil e custa 999 reais na loja online da empresa brasileira. Será que ele é uma boa opção para quem procura um tablet de alto desempenho com Android? Todas os detalhes estão nos próximos parágrafos, mas posso adiantar que sim.

Design e pegada

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O tablet da Nvidia, apesar de ser voltado para um público gamer, tem um design relativamente conservador, sem aquelas firulas encontradas em notebooks da Alienware, por exemplo. O único detalhe que destoa dos outros tablets está na traseira, que possui uma área com textura emborrachada. Ao segurar o tablet no modo paisagem, essa textura ajuda a tornar a pegada mais confortável.

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A moldura em torno da tela não é das mais finas. Mesmo com um visor de 7 polegadas, o Tegra Note 7 tem dimensões próximas do tablet da LG com tela de 8,3 polegadas. Embora não seja esteticamente agradável, isso não é um defeito: com bordas maiores, é possível segurar o tablet confortavelmente sem causar toques acidentais na tela.

Em uma das extremidades do tablet, há um orifício que guarda a caneta DirectStylus da Nvidia para fazer desenhos e anotações à mão. A caneta não faz milagres, mas é precisa, muda o traço de acordo com a pressão, possui um atraso mínimo que não chega a incomodar e certamente influenciará na compra de pessoas que desejam guardar registros manuscritos.

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Do outro lado, há uma haste removível que esconde o buraco para inserir a Slide Cover, vendida separadamente pelo preço não muito atrativo de 145 reais. O funcionamento da capa protetora do Tegra Note 7 é parecido com o da Smart Cover dos iPads: ela pode ser dobrada em pelo menos duas posições, uma para deixar o tablet em pé, útil para assistir a vídeos, e outra que deixa o tablet paralelo à mesa com uma leve inclinação, facilitando a digitação.

Tire a haste...

Tire a haste…

...encaixe a Slide Cover...

…encaixe a Slide Cover…

...e pronto!

…e pronto!

Pode ficar deitado...

Pode ficar deitado…

...ou em pé.

…ou em pé.

Talvez por possuir um design simétrico e conectores muito próximos, eu tive bastante dificuldade para localizar o botão liga/desliga e o controle de volume durante as duas semanas de uso do Tegra Note 7: é o mesmo problema que temos ao tentar encaixar cabos USB e só conseguir na terceira vez. Os botões poderiam ser melhor localizados.

Os botões não são exatamente bem localizados

Os botões não são exatamente bem localizados

Tela

Nos Estados Unidos, o tablet da Nvidia compete por preço e está sendo vendido por 199 dólares, um valor ainda menor que o do Nexus 7, que custa 229 dólares. Para economizar, é claro que algum componente deveria ser afetado. Pelo visto, no caso do Tegra Note 7, a peça que mais sofreu com o corte de custos foi a tela.

Como a tela é bastante reflexiva, a foto ficou lavada — o preto é mais preto que isso (mas poderia ser melhor)

Como a tela é bastante reflexiva, a foto ficou lavada — o preto é mais preto que isso (mas poderia ser melhor)

A tela de 7 polegadas do Tegra Note 7 possui resolução de 1280×800 pixels, o que resulta em uma definição de 216 pixels por polegada, abaixo da média. Para fins de comparação, G Pad 8.3 e Nexus 7 possuem telas com densidade de 272 ppi e 323 ppi, respectivamente. Mesmo em distâncias normais de uso, olhos bons já conseguem enxergar pixels individuais na tela do Tegra Note 7 em determinados cenários, especialmente ao ler textos.

Mas o que mais me incomodou foi a qualidade do painel. Apesar de ser IPS e possuir bons ângulos de visão, o Tegra Note 7 exibe cores pouco saturadas, o que resulta em imagens lavadas: tons de azul e vermelho ficam menos azuis e vermelhos do que deveriam ser. O preto, que fica parecendo um cinza escuro, poderia ser bem mais profundo, e o contraste é apenas razoável.

Como o brilho não é dos mais altos e o vidro que cobre o painel é muito reflexivo, é muito difícil enxergar a tela do Tegra Note 7 em locais com bastante iluminação. E nem estou me referindo à luz do sol: lâmpadas fluorescentes um pouco mais fortes no ambiente já são suficientes para interferir na tela do tablet.

Software

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A primeira boa notícia para os que abominam as interfaces mal otimizadas das fabricantes é que o Tegra Note 7 roda um Android praticamente puro, bem parecido com o dos Nexus. As poucas interferências da Nvidia no software se limitam a colocar a marca do parceiro na tela de boot (no caso, a Gradiente) e poucos aplicativos adicionais para aproveitar os diferenciais do tablet: a GPU potente e a caneta DirectStylus.

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TegraZone dá acesso aos games otimizados para o chip da Nvidia

TegraZone dá acesso aos games otimizados para o chip da Nvidia

Além dos aplicativos nativos do Android e do pacote do Google, o Tegra Note 7 traz cinco adicionais:

  • Jogos do Tegra Zone: lista jogos gratuitos e pagos otimizados para o chip Tegra 4;
  • Lançador do DirectStylus: é aberto automaticamente ao tirar a DirectStylus do orifício e lista aplicativos definidos pelo usuário (por padrão, mostra atalhos para abrir o Tegra Draw e o Write);
  • Tegra Draw: quase um Microsoft Paint; permite fazer desenhos;
  • Write: caderno com folhas virtuais pautadas para fazer manuscritos com a DirectStylus;
  • Zen Pinball HD: joguinho de pinball. Não é uma versão de demonstração (até porque ele é gratuito).

A segunda boa notícia é que o Tegra Note 7 está sendo constantemente atualizado pela Nvidia. O modelo que testei veio com o Android 4.4.2 pré-instalado, a versão mais recente do KitKat disponível no momento. Se ainda não temos um Nexus 7 à venda no mercado brasileiro, temos um tablet que oferece uma experiência próxima a do tablet do Google.

Os players de áudio e vídeo são os padrões do Google. Aqui, vale destacar um ponto positivo: os dois alto-falantes do Tegra Note 7 emitem som alto e bem definido. Para um produto que deverá ser usado principalmente para jogos e aplicações multimídia, é muito bom saber que a Nvidia acertou em cheio nesse ponto.

Hardware e desempenho

A ausência de grandes modificações na interface ou aplicativos de utilidade duvidosa instalados de fábrica fez muito bem para o hardware. Não presenciei excesso de travadinhas no Android, e alternar entre os aplicativos sempre foi bastante rápido. Mesmo com 1 GB de RAM, metade do que possui o G Pad 8.3, o Tegra Note 7 dá um banho no tablet da LG quando considerado o fator fluidez.

Este é apenas mais um exemplo de como as interferências das fabricantes no software, embora às vezes resultem em funcionalidades adicionais úteis, não raramente acabam piorando a experiência de uso. Também é mais um daqueles casos que mostram na prática que especificações de hardware não dizem quase nada.

O desempenho em games é ótimo. É possível jogar Real Racing 3Asphalt 8: Airborne, Modern Combat 4 e FIFA 14 com ótimos gráficos. Dead Trigger 2 roda na configuração Ultra High sem o menor sinal de engasgo. Aqui, a resolução relativamente baixa da tela do Tegra Note 7 acaba se tornando um ponto positivo: com menos pixels para serem processados, a taxa de frames nos jogos é muito boa.

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Nos benchmarks sintéticos, o Tegra Note 7 obteve bons números. A pontuação no teste HTML5 do Vellamo foi afetada, provavelmente, pelo novo núcleo de renderização do KitKat: o smartphone Nexus 5 também obteve resultados menores que os concorrentes com hardware do mesmo nível.

Câmera

As fotos tiradas pela câmera de 5 megapixels do Tegra Note 7 são aproveitáveis, mas possuem baixo nível de detalhes. Já a câmera frontal está ali porque não seria bom um tablet vir sem câmera frontal: você pode usá-lá para chamadas em vídeo, mas não espere muita definição, uma vez que a resolução é apenas VGA.

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O aplicativo da câmera é competente e traz recursos interessantes, como a possibilidade de alterar o ISO, capturar em HDR e colocar uma grade 3×3 ou até de proporção áurea na tela. É uma pena que ele tenha sido tão mal traduzido: na interface, há termos como “Apertar zoom” (?), “Arquivos nublados” (?) e “Estabelizasão de Imagem” (sic). O Google Tradutor faria um trabalho muito melhor que isso.

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Bateria

A bateria de 4.100 mAh está dentro da média de um tablet de 7 polegadas. Justamente por isso, a autonomia é apenas razoável e não impressiona. De acordo com a Nvidia, o Tegra Note 7 é capaz de reproduzir um vídeo em HD por até 10 horas, mas ficou claro que isso ocorrerá somente em condições totalmente favoráveis (e talvez inexistentes).

Com até duas horas de uso por dia, rodando apenas aplicativos leves, a bateria do Tegra Note 7 deve durar o esperado para um tablet: de dois a três dias. O consumo de bateria ao deixar o tablet em espera não é tão alto: em seis horas, o nível caiu de 87% para 81%. Se o processador for mais exigido, a autonomia cai consideravelmente.

No teste de bateria, assistimos O Poderoso Chefão: Parte II em loop na Netflix com o brilho no máximo. Todos os outros aplicativos rodando em segundo plano foram encerrados. A duração foi de 4 horas e 43 minutos. Não é ruim, mas poderia ser melhor, ainda mais para uma tela que não possui um brilho tão alto.

Pontos negativos

  • Bateria poderia ter duração melhor.
  • Tela com pouco brilho, baixa saturação e muita reflexão de luz.

Pontos positivos

  • Alto-falantes com qualidade acima da média.
  • Boa relação custo-benefício, apesar do preço mais elevado no Brasil.
  • Interface sem modificações desnecessárias e Android atualizado para a última versão.
  • Ótimo desempenho no uso diário e nos jogos pesados.

Conclusão

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Se a intenção da Nvidia era construir um bom tablet para jogos, a fabricante conseguiu cumprir a tarefa muito bem. Embora os chips Tegra anteriores tenham sofrido críticas por prometerem muito e produzirem pouco, o Tegra 4 traz CPU e GPU muito competentes, que oferecem ótimo desempenho, tanto no uso diário quanto nos aplicativos que exigem mais processamento gráfico.

O Tegra Note 7 tem alguns pontos negativos, como a tela, mas o conjunto é bastante equilibrado. Os alto-falantes são ótimos, o Android quase puro colabora com a fluidez do tablet e a caneta DirectStylus será um adicional interessante para várias pessoas. Como o preço nos EUA é de apenas 199 dólares, ele poderia custar menos que os 999 reais cobrados no Brasil, mas o valor está dentro do esperado para os padrões brasileiros.

Se você procura um tablet Android com acabamento superior, prioriza a qualidade da tela e não se incomoda com travadinhas ocasionais (ou não se importa em se aventurar em uma ROM alternativa), o G Pad 8.3 será uma opção melhor: apesar de ter sido lançado por um preço mais alto que o do Tegra Note 7, o tablet da LG já pode ser encontrado em promoções por cerca de 800 ou 900 reais.

Para o público-alvo do Tegra Note 7, portanto, o tablet da Nvidia será uma boa compra. Para o resto, ainda será difícil bater a relação custo-benefício do LG G Pad 8.3.

Especificações técnicas

  • Bateria: 4.100 mAh.
  • Câmera: 5 megapixels (traseira) e VGA (frontal).
  • Conectividade: Wi-Fi 802.11n, GPS, GLONASS e Bluetooth 4.0.
  • Dimensões: 190 x 120 x 9,4 mm.
  • GPU: GeForce de 72 núcleos.
  • Kit contém: tablet Gradiente Tegra Note 7, caneta DirectStylus, cabo USB, carregador, guia de normas e manual do usuário.
  • Memória interna: 16 GB (12 GB disponíveis para o usuário).
  • Memória externa: suporte a cartão microSD de até 32 GB.
  • Memória RAM: 1 GB.
  • Peso: 320 gramas.
  • Plataforma: Android 4.4.2 KitKat.
  • Processador: quad-core Nvidia Tegra 4, com núcleos Cortex-A15 de 1,8 GHz.
  • Sensores: acelerômetro, giroscópio, bússola, iluminação.
  • Tela: IPS LCD de 7 polegadas com resolução de 1280×800 pixels.

Review: Gradiente Tegra Note 7, o tablet para jogos da Nvidia