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Huawei promete investir US$ 600 milhões no desenvolvimento das redes 5G (mais 8 notícias)

Huawei promete investir US$ 600 milhões no desenvolvimento das redes 5G (mais 8 notícias)

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Huawei promete investir US$ 600 milhões no desenvolvimento das redes 5G

Posted: 06 Nov 2013 01:11 PM PST

Cobertura 4G ainda é novidade em inúmeros lugares (e não é só no Brasil, diga-se de passagem), mas já há cada vez mais discussões sobre o desenvolvimento de redes 5G. A chinesa Huawei, por exemplo, anunciou nesta semana investimentos na ordem de US$ 600 milhões pelos próximos cinco anos para promover avanços na tecnologia.

Ainda não há qualquer tipo de especificação técnica determinada para as redes 5G, por isso, o montante será utilizado inicialmente para ajudar a definir os padrões da tecnologia. Frequências a serem utilizadas e arquiteturas com suporte a grandes volumes de dados estão entre os focos da companhia.

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A questão do volume de dados é, sem dúvida, o aspecto mais importante. Apesar de ainda não haver qualquer definição oficial, parece existir um consenso na indústria de fazer com que as redes 5G suportem até 10 Gb/s (contra 100 Mb/s do 4G). Difícil? Talvez, mas a operadora japonesa NTT DoCoMo, outra companhia que está investindo pesado na tecnologia, conseguiu alcançar esta velocidade em testes realizados no início de 2013.

Uma taxa de 10 Gb/s pode parecer exagero, mas a previsão é a de que as primeiras redes 5G entrem em funcionamento por volta de 2020, quando o número de dispositivos online em tempo integral será gigantesco. Lembra da tal “internet das coisas”, que prevê que até a sua cafeteira esteja conectada à internet? Pois é.

Diante do potencial da quinta geração de redes móveis, não é de se estranhar que o número de empresas interessadas no assunto só aumente. Além de Huawei e NTT DoCoMo, gigantes como Samsung e Telefônica estão entre as companhias que já direcionam esforços — e dinheiro — no desenvolvimento da tecnologia.

Com informações: ZDNet

Huawei promete investir US$ 600 milhões no desenvolvimento das redes 5G


    


Microsoft está dando Killer Instinct e Xbox One de graça para alguns sortudos

Posted: 06 Nov 2013 01:01 PM PST

Se você tem um Xbox 360 e participa ativamente da comunidade do console – ou já fez isso alguma vez na vida – , pode ser que a Microsoft tenha te mandado uma lembrancinha para agradecer pelos anos de dedicação: uma cópia digital grátis de Killer Instinct, ou, quem sabe, um vale-Xbox One.

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Killer Instinct é um game de luta que está entre os lançamentos do day one do Xbox One – e um dos mais aguardados: a franquia ficou 17 anos sem novidades, pulando aí várias gerações de consoles.

Ele será gratuito na Live do Xbox One na sua versão mais básica, com somente um lutador, Jago. Cada personagem extra sai por 5 dólares, mas é possível comprar todos os oito por 20 dólares – um modelo de distribuição bem diferente do que costumamos ver. A versão que a Microsoft está dando de graça, claro, é a que tem todos os personagens.

O game será lançado junto com o Xbox One e pode ser que esse seja um presente de grego caso a compra de um console esteja fora do seu orçamento por enquanto. Mas, como a empresa vai enviar o código por email quando a hora chegar, eventualmente os sortudos poderão utilizá-lo (se ele não tiver data de expiração, mas provavelmente não tem).

E, se tiver mais sorte ainda, pode ser que você seja um dos escolhidos para ganhar o próprio console: alguns usuários do Twitter receberam um email avisando do prêmio, e outros levaram ainda um monte de jogos junto.

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O discurso oficial é de que os brindes são um agradecimento por ser tão fã do Xbox. Na prática, o Twitter oficial do Xbox afirma que há uma série de coisas que são consideradas, como Gamerscore e presença na Live, entre outros, além de residir nos mercados que receberão o novo console. E, claro, tem bastante gente falando que merecia levar alguma coisa também e foi injustiçado.

Como o console será lançado aqui no dia 21 de novembro, os brasileiros que estiverem na Live também podem estar entre os eleitos. Aproveite para dar uma olhadinha no seu email, vai que tem uma surpresa lá. ;)

Microsoft está dando Killer Instinct e Xbox One de graça para alguns sortudos


    


Review: Beyond: Two Souls, o filme interativo disfarçado de videogame

Posted: 06 Nov 2013 11:28 AM PST

Beyond: Two Souls é um exclusivo de PlayStation 3 produzido pela Quantic Dream. Ele conta a história de Jodie, uma garota que está sempre acompanhada de um espírito chamado Aiden, e vive numa relação de amor e ódio com ele. Quando ainda era pequena, ela foi parar em um setor da CIA para que o fenômeno fosse estudado e compreendido, além de, claro, utilizado para fins militares.

Enquanto a história não tem nada de muito interessante, o destaque de Beyond fica na maneira como ela é contada. O jogo está mais para um filme interativo do que um game, pelo menos como conhecemos jogos. Tanto que a própria capa lembra bastante o pôster de um filme.

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De uma maneira bastante simplificada, ele é quase um quick time event de 12 horas permeado por alguns momentos em que você precisa movimentar o personagem em algum lugar – esse é o máximo de controle que você tem sobre as cenas.

Jogabilidade

Por causa disso, é difícil afirmar que Beyond é um jogo de ação, apesar de haver um monte de pancadaria (e de Jodie apanhar bastante). Mas o papel do jogador é em fazer com que essas cenas fluam em vez de atuar ativamente nelas. Nos combates, só se utiliza o thumbstick para dar continuidade às ações; por exemplo, se a protagonista insinua um movimento para a direita, seja para bater ou desviar, o jogador só precisa arrastar o thumbstick para esse lado para que ela realize a ação completa. Outros quick time events envolvem apertar repetidamente alguns botões ou chacoalhar o controle.

Há os momentos em que se pode explorar um pouco mais o cenário com a garota, quando é necessário andar pelo ambiente para encontrar o que deve ser feito para que a história siga. E é só isso, mesmo: procurar um elevador, uma porta, um botão.

Para dar que a história siga como foi imaginada, e mantendo o aspecto cinemtográfico, às vezes é necessário fazer coisas profundamente entediantes com a protagonista. Em uma das cenas, ela vai receber um interesse romântico em casa e precisa preparar tudo, desde decidir o cardápio a tomar banho (não, não há nudez; só na versão debug), escolher a roupa e dar um rumo para a conversa. Ainda que a cena seja escrita de uma maneira relativamente envolvente – todo mundo se identifica com a conversa constrangedora de primeiro encontro – , ela não acrescenta muita coisa ao curso da história e poderia ser bem mais curta e menos brega, talvez até substituída por uma cutscene rápida. O mesmo se aplica a outras situações, como o escândalo de adolescente revoltada que Jodie arma ou a primeira festa com os amigos, apesar destas duas serem menos enfadonhas.

Também prezando pelo curso natural da história, é impossível falhar. Mas não no sentido usual de que, se ela morrer, é carregado um checkpoint recente e seguem-se as infinitas vidas: Jodie nunca morre (quer dizer, hum, deixa pra lá). Se falhar repetidas vezes, o jogo se ajeita para que você consiga se salvar. E não morrer pode ser bem frustrante, tirando uma parte significativa do quesito “desafio” do jogo.

Esta é a visão de Aiden

Esta é a visão de Aiden: conectado a Jodie, mas voando por aí

O controle fica mais livre quando se está na pele, ou melhor, na alma de Aiden, o espírito que acompanha e ajuda Jodie. Com ele, a visão é em primeira pessoa e é possível interagir com mais objetos do cenário e passear mais livremente. Ainda assim, nada perto de um mundo aberto ou com infinitas possibilidades: você só mexe no que for autorizado pelo jogo, que é identificado com uma bolinha azul ou uma “aura” colorida, no caso de pessoas, que podem ser assassinadas ou possuídas – novamente, dependendo do que o jogo permitir.

Segundo a equipe que o produziu, o objetivo ao simplificar ao máximo os controles era fazer com que o jogador prestasse mais atenção na cena em si do que em como fazê-la se desenrolar. Tanto que as partes em que se joga com Aiden, quando há um controle maior, não são, na maior parte das vezes, tão cheias de coisas para fazer como as de Jodie. Há exceções, como quando é preciso salvar a garota de uma perseguição policial – quando essa cena ocorre, inclusive, os controles ainda não estão totalmente dominados e é impossível não ficar tenso. Mas a escolha por simplificar os comandos e focar nas cenas tem um preço: a jogabilidade parece bastante travada.

A oscilação entre Jodie e Aiden traz uma dinâmica necessária ao jogo, já que participar de quick time events o tempo todo poderia se tornar entediante (e se torna), assim como flutuar pelo mundo em busca do que fazer. Há alguns momentos, inclusive, que você fica meio sem saber o que fazer; nessas horas, é bom prestar atenção nas falas dos personagens – se estiver com Aiden, Jodie dá algumas dicas de onde ir e o que procurar. Já na pele de Jodie, é preciso ser mais intuitivo caso tenha perdido o fio da meada (isso aconteceu algumas vezes comigo).

Personagens

Quando a protagonista de The Last Of Us, Ellie, foi apresentada ao mundo, sua semelhança física com Ellen Page era inegável. Tanto que, antes do lançamento, a Naughty Dog mudou um pouco as feições da garota para amenizar isso.

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Jogo dos sete erros nível inferno

A própria atriz falou sobre isso em um AMA no Reddit: “acho que deveria estar lisonjeada que eles utilizaram minha aparência, mas estou atuando em um jogo chamado Beyond Two Souls, então não gostei”. Como The Last Of Us também é um exclusivo do PS3, ficou nisso mesmo. Mas precisamos concordar com a Naughty Dog de que Ellen Page é absolutamente encantadora e cheia de carisma, e essas características emprestadas a Jodie Holmes fazem com que a garota se torne problemática de uma maneira adorável.

O jogo não segue uma linha temporal, então jogamos com a protagonista ao longo de 15 anos em diversos momentos de sua vida: desde bem pequena até a pré-adolescência e o bullying dos colegas, passando pelas revoltas da adolescência e até a idade adulta.

Ao presenciar tantos momentos marcantes da vida da garota, é possível compreender os motivos pelos quais ela se torna a pessoa que é no “presente” do jogo.Consequentemente, o mesmo ocorre com os outros personagens que surgem ao longo de sua vida. Por causa da linha narrativa, essa escolha de misturar os momentos no tempo foi certeira: os mistérios são revelados aos poucos, o que ajuda a prender a atenção e o interesse nos personagens.

Não há heróis ou vilões em Beyond. Em vez disso, há pessoas que às vezes tomam decisões erradas e têm atitudes questionáveis para atingir seus objetivos. Esse lado humano é um dos pontos altos do jogo: a própria protagonista se vê encarando decisões difíceis que podem mudar o curso do jogo, mas não necessariamente para o bem ou para o mal, ainda mais isso sendo tão relativo. Outros personagens também têm suas cotas de decisões que lhe farão sentir raiva, mas acabar se perguntando agiria de modo diferente na mesma situação.

Com tanta realidade nas personalidades, não diria que é fácil de se identificar com um ou outro – afinal, é muito mais quando eles têm traços mais demarcados, quase caricatos. Mas não é difícil de gostar de cada um deles. De fato, o único que eu odiei desde o primeiro momento que vi é o mais caricato, aquele que só mostra seu lado ruim desde a hora que aparece.

Sobre os papéis, não há o que se dizer: o time de atores de Beyond é fortíssimo e suas atuações, impecáveis.

Visual

Toda a animação em Beyond foi feita a partir da captura de movimentos. Talvez você tenha visto pela web, durante o desenvolvimento do jogo, alguns vídeos e fotos dos atores Ellen Page e Willem Dafoe (e o resto do elenco) cobertos de sensores enquanto davam vida a Jodie e ao doutor Nathan Dawkins; o vídeo abaixo mostra algumas dessas cenas:

Não há o que se dizer sobre isso: os movimentos são muito naturais. O jeito de andar, que muda diversas vezes – seja de acordo com a temperatura, a idade ou o estado emocional dos personagens – , é perfeito. Mas é nos rostos que fica o wow factor: com mais de 90 sensores grudados na cara dos atores, todas as sutilezas de expressões estão em Beyond.

Aproveitando para falar da parte gráfica, também é nos rostos que ficam as mais impressionantes. A textura da pele, o brilho de lágrimas escorrendo, até fios da sobrancelha têm uma riqueza impressionante.

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Clique para ver a imagem aumentada e a textura da pele da Jodiezinha

O resto, por outro lado, não é tão animador assim, nem tem muita novidade em relação a tantos outros títulos que buscam a melhor representação possível da realidade. Não deixa de ser um jogo com visual muito bonito.

A versão que testei é totalmente localizada, ou seja, não tem o áudio original disponível. Quem comprou o jogo logo no lançamento talvez tenha obtido uma cópia sem a opção de legendas e áudio em português; a Sony se prontificou, pouco depois, a efetuar a troca de quem quisesse a versão localizada e parece que tá tudo bem agora.

O que ouvi do áudio original, portanto, foi em gameplays na internet. A dublagem não é a mais perfeita que vi em games – a de The Last Of Us continua sendo a mais impressionante para mim, apesar da pronúncia de “Joel” não ter sido aportuguesada, mas isso é uma birra minha – , mas não atrapalha o jogo, nem causa aquela levantada de sobrancelha ocasional. E, enquanto a dublagem poderia ser melhor (mas fica longe de ser ruim), a tradução é excelente; houve momentos em que precisei jogar sem som, confiando apenas nas legendas, e as falas foram adaptadas perfeitamente para o nosso idioma.

Aproveitando que o assunto é áudio, a trilha sonora ficou a cargo de Hans Zimmer, compositor responsável por boa parte das trilhas de filmes que você já assistiu, como O Rei Leão, Hannibal, Piratas do Caribe e a nova trilogia do Batman, entre muitos outros. Como não poderia de ser com um nome desses, é impecável, apesar de discreta, e mantém o clima de tensão necessário na maior parte do jogo. Arrisco dizer que a trilha também reflete a solidão da personagem principal que, apesar de estar sempre com Aiden, não tem nenhum laço realmente forte com outras pessoas.

História

A jornada de Jodie não me envolveu muito. Confesso que a achei bastante previsível (exceto com a revelação do quê ou o quem é Aiden; isso foi realmente surpreendente) e pouco empolgante, cheia de clichês hollywoodianos e alguns momentos puramente bregas, mesmo. Mas há momentos que valem o play, nem tanto pelo que ocorre, mas pela reflexão que causam. Vou falar um pouco disso, então haverá spoilers; para ler, é só selecionar o trecho abaixo:

<SPOILERS>

Em uma missão da CIA na Somália, Jodie tem que se infiltrar entre os militares e assassinar o ditador do país. Ela completa a missão, mas sem antes deixar um rastro de sangue – inclusive, nessa hora, há uma das cenas mais tocantes do jogo. Enquanto jogava essa parte, morri de preguiça dessa demonstração de soberania americana sobre os outros países, então cuidei para fazer tudo direitinho para não precisar repetir nada. No fim, a surpresa: Jodie foi manipulada e o ditador que assassinou era, na verdade, o presidente eleito pelo povo.

Também há o questionamento sobre a morte e como lidamos com ela. Dawkins perde a mulher e a filha em um acidente de carro e, com a descoberta do Inframundo – que é tipo o além mesmo, uma dimensão paralela onde os espíritos ficam – , começa a se dedicar por baixo dos panos a conseguir trazê-las de volta. Essa parte divide seus sentimentos: por um lado, dá raiva de Dawkins por ser tão egoísta; por outro, será que, se tivéssemos como, não faríamos o mesmo?

E, por fim, há o (não-)relacionamento de Jodie com seu pai. Ela é deixada aos cuidados da CIA quando ainda é criança e, enquanto a mãe fica arrasada em precisar deixá-la (mas não faz nada para impedir que ela fique), o pai praticamente a larga lá sem um pingo de remorso.

</SPOILERS>

Então, Beyond traz vários momentos singulares que, individualmente, fazem com que a história valha a pena de ser acompanhada. Além disso, cada jogador pode dar um rumo diferente para ela – os fatos mais marcantes, claro, permanecem os mesmos para todos. Mas o final depende de escolhas feitas ao longo do gameplay.

Para isso, a Quantic Dream (que também fez Heavy Rain – qualquer semelhança não é coincidência) inseriu momentos em que você pode fazer escolhas, como se fosse um RPG. É possível escolher, em alguns diálogos, como Jodie irá responder – “carinhosa”, “fria”, “irônica”, etc. – , além da possibilidade de salvar ou não alguns personagens da morte.

Como cada decisão tem uma consequência, o final ao qual você chegará pode não ser o mesmo que outra pessoa viu. Aliás, há 24 possibilidades de finais diferentes e, para ver todos, é preciso ter muito tempo livre e gostar muito do jogo, já que é preciso voltar nos capítulos anteriores, refazer as escolhas e jogar tudo de novo até o fim.

Essa profusão de finais possíveis também traz dúvidas quanto a uma possível continuação, que é sugerida em alguns deles, mas de modos diferentes.

Co-op e aplicativo

Eu só tenho um controle de PS3. Jogar o co-op seria, portanto, impossível, se a Quantic Dream não tivessem pensado em uma solução: o app Beyond: Touch, disponível gratuitamente para Android e iOS, que permite controlar os personagens no jogo apenas com toques na tela do smartphone.

A tela abaixo é a que aparece no smartphone com o jogo pausado, para mexer no menu. In-game, os comandos aparecem somente quando necessário. Como não há a profusão de botões do DualShock 3, ele é mais, digamos, otimizado para o jogo, e quem não está acostumado com o controle pode achar mais fácil jogar com ele.

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No modo co-op, um jogador fica com o controle de Jodie e o outro, de Aiden. No entanto, os dois não jogam ao mesmo tempo: o jogo é exatamente igual no single player e no co-op, então uma pessoa fica assistindo enquanto a outra controla um dos personagens.

Conclusão

Várias pessoas me perguntaram na Alvanista (conhece? É uma rede social gamer) se vale a pena comprar o jogo e me esquivei de todas as perguntas tal qual Jodie se esquivando de pontapés de seus oponentes – e também não vou te dizer se é para gastar seu rico dinheirinho ou não neste jogo na conclusão.

Quando comecei a jogar Beyond: Two Souls, havia lido muito pouco sobre ele e esperava que fosse um jogo de ação normal. Na minha cabeça, os quick time events do começo seriam só parte da introdução e logo eu aprenderia os comandos para sair dando porrada em todo mundo. Mas os tutoriais acabaram em questão de minutos e os quick time events nunca terminaram. Porque, afinal, Beyond não é um jogo de ação.

Aliás, eu diria que ele é menos jogo e mais experiência. Dificilmente você jogará algo assim tão em breve, um jogo que consiga unir tão bem o lado cinematográfico com o interativo. Uncharted, por exemplo, é muito elogiado por isso, e, na verdade, o uso de elementos cinematográficos em todos os títulos é cada vez mais presente, seja na narrativa, na câmera ou na captação de movimentos.

Mas Beyond o faz em outro nível; como dito no título do review, ele é praticamente um filme interativo muito longo – o que não é nem ruim, nem bom, é só uma característica. Mas, sendo algo relativamente raro e num jogo tão aguardado, é preciso deixar isso claro para que ninguém se decepcione.

É exagero afirmar que ele seja um marco na indústria, seja pela jogabilidade, pela história ou pela tecnologia empregada. Mas é bom ver e experimentar algo que foge do padrão de vez em quando para lembrar que, se tratando do desenvolvimento de jogos, há muito mais a se explorar do que o  lugar-comum e pensar fora da caixa pode trazer ótimos resultados – e olhe que a fórmula de Beyond: Two Souls não é tão inovadora e nem exclusiva.

Ficha técnica

  • Plataforma: PlayStation 3

  • Lançamento mundial: 8 de outubro

  • Preço sugerido: R$ 149,90

  • Desenvolvedor: Quantic Dream

  • Distribuidor: Sony

Review: Beyond: Two Souls, o filme interativo disfarçado de videogame


    


Google planeja usar as informações que tem sobre você para exibir mapas personalizados

Posted: 06 Nov 2013 11:00 AM PST

Em um futuro não muito distante, aquele mundaréu de dados que o Google tem sobre você poderá ter mais uma utilidade: criar resultados personalizados no Maps associando a sua posição geográfica atual com o que você busca, compartilha ou dá checkin, por exemplo.

A ideia é um tanto quanto parecida com a personalização nas pesquisas do Google. Atualmente, o buscador se baseia em fatores como hábitos de navegação e histórico para definir a ordem dos resultados. É por isso que uma determinada palavra-chave utilizada por um usuário pode levar a uma sequência de links diferente da pesquisa pelo mesmo termo feita por outra pessoa.

Google Maps - laptop

Neste sentido, os resultados personalizados no Google Maps poderão exibir marcações de estabelecimentos e pontos de interesse distintos para cada pessoa quando o zoom for aplicado sobre mesmo ponto de um mapa.

De igual forma, o serviço poderá identificar pontos mais próximos de estações do metrô ou paradas de ônibus caso você utilize transporte público com frequência, assim como mostrar automaticamente a hora do seu voo assim que você pesquisar a melhor rota para chegar ao aeroporto.

Se os mapas personalizados se mostrarem eficientes, é óbvio que haverá impacto positivo na receita que o Google obtém com o Maps, mas a empresa dá outra boa razão para levar a ideia adiante: há cada vez mais marcações disputando espaço nos mapas, portanto, é necessário haver um mecanismo capaz de decidir quais informações exibir, mas sem prejudicar as intenções do usuário.

Bernhard Seefeld e Jonah Jones, os designers do Google Maps que revelaram o plano em um evento promovido recentemente pelo GigaOM, não disseram quando este novo modo de funcionamento será implementado, mas deram a entender que esta será uma mudança impactante: na última década, os esforços se concentraram em digitalizar os mapas; agora que já há uma base, o passo seguinte é aperfeiçoar a experiência de uso destas informações.

Google planeja usar as informações que tem sobre você para exibir mapas personalizados


    


Kuiper, plataforma gratuita de e-commerce, ultrapassa 1,3 mil usuários no primeiro mês

Posted: 06 Nov 2013 09:53 AM PST

Publieditorial

Você já deve ter ouvido falar do Kuiper por aqui: trata-se de uma plataforma de e-commerce que permite que você crie gratuitamente sua própria loja online. O serviço foi liberado ao público no dia 1º de outubro e superou as expectativas dos idealizadores: somente no primeiro mês, foram abertas mais de 1.300 contas.

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O Kuiper esteve em versão beta em setembro, quando mais de 100 usuários se cadastraram para testar a plataforma. A meta era alcançar 1,6 mil contas no primeiro ano, mas o ritmo de crescimento está acima do esperado, e o coordenador da equipe de desenvolvimento do Kuiper, Tales Mota, afirma que o número será alcançado antes de terminar o segundo mês.

De acordo com Tales, o fato do Kuiper ser gratuito é um dos maiores responsáveis pelo crescimento da plataforma. É possível ter quantos produtos quiser, sem limites de visitas, e não há planos com mensalidades. A única tarifa é da intermediadora de pagamentos: a Gerêncianet, responsável pelo sistema de pagamentos online, cobra 4,99% sobre o valor da venda.

Para criar sua loja online gratuita no Kuiper, basta se cadastrar no site.

Kuiper, plataforma gratuita de e-commerce, ultrapassa 1,3 mil usuários no primeiro mês


    


A sua foto no Google+ poderá ser usada para identificar chamadas no Android

Posted: 06 Nov 2013 07:22 AM PST

A renovação do discador padrão é uma das várias novidades do Android 4.4 KitKat. Até aí, nada demais. A surpresa é que a atualização do aplicativo de discagem poderá incluir a exibição da foto do seu perfil no Google+ nos aparelhos baseados na plataforma para os quais você ligar.

A ideia foi revelada por Attila Bodis, engenheiro de software que faz parte da equipe de desenvolvimento do Android. Segundo o seu post, a funcionalidade deverá ser implementada no início de 2014, embora o desenvolvedor não tenha deixado claro se versões anteriores do sistema também receberão o update.

App de chamadas do Android 4.4 KitKat

App de chamadas do Android 4.4 KitKat

Para a identificação de chamadas com foto do Google+ funcionar, é necessário que o usuário associe o número do seu celular à sua conta. Com este procedimento concluído, a funcionalidade entrará em ação automaticamente.

Há pelo menos dois aspectos que poderão fazer com que a novidade agrade: com as fotos, você poderá encontrar mais facilmente os contatos da sua agenda para os quais deseja ligar ou mandar mensagem (parece funcionar melhor que a integração de contatos oferecida pelo Facebook) e será possível identificar um conhecido que está te ligando, mas cujo número não está em sua lista de contatos.

Quem utiliza o Gmail poderá ter uma sensação de “já vi este filme antes”. Já há algum tempo o serviço exibe a foto do remetente com link para o seu respectivo perfil no Google+ ao lado dos e-mails recebidos.

Quando este recurso foi implementado, até houve algum burburinho em relação à privacidade, mas a ideia foi bem aceita, de modo geral. O mesmo deverá acontecer em relação ao Android, portanto.

De qualquer forma, o Google já tratou de avisar que será fácil desativar a identificação de chamadas com foto do Google+: basta acessar a página de configuração de número de celular de sua conta e desmarcar a caixa "Ajude as pessoas que têm seu número de telefone a encontrá-lo nos serviços do Google e a se conectarem a você" (ou equivalente em outro idioma).

Com informações: Android Central

A sua foto no Google+ poderá ser usada para identificar chamadas no Android


    


Samsung pode começar a produzir gadgets com telas dobráveis lá por 2015

Posted: 06 Nov 2013 07:15 AM PST

Creio que seja senso comum o fato de que as telas curvas apresentadas em smartphones recentemente são o primeiro passo em direção aos gagdets com telas dobráveis. Duas empresas lançaram recentemente aparelhos assim: a LG com o G Flex e a Samsung com o Galaxy Round. Esta última também anunciou que deve trazer os primeiros aparelhos dobráveis lá pelo ano de 2015.

A promessa foi feita no Samsung’s Analyst Day, no qual os executivos apresentam os planos para o futuro a investidores. Todas as linhas de atuação da empresa são comentadas. A que mais chamou atenção, pelo menos até agora, é sobre os componentes fabricados pela Samsung. O slide abaixo ilustra os próximos passos nessa área, entre eles, a criação telas flexíveis em 2014 e, no fim de 2015/começo de 2016 em diante, após a quebra de uma barreira tecnológica, as tais telas que dobram.

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O CEO da empresa, Oh-Hyun Kwon, ainda afirmou na ocasião que há o que se melhorar no Galaxy Gear, então pode ser que as próximas versões do relógio já tragam algumas das novidades previstas para 2014 – quem sabe, as tais telas flexíveis, que já foram vistas na CES deste ano. Lá, também foi apresentado um vídeo que mostra o potencial dessas telas na hora da paquera:

Ainda no Analyst Day, Oh-Hyun Kwon falou um pouco mais sobre wearables e o quanto a empresa tem dedicado seus recursos a desenvolvê-los. Em um dos slides, foi visto um par de óculos que pode ser o gadget que irá competir com o Google Glass. E a Samsung recentemente entrou com um pedido de patente de algo assim, mas menos independente que o Glass, que precisa se conectar ao smartphone.

Com informações: Sammyhub, CNET, TechRadar

Samsung pode começar a produzir gadgets com telas dobráveis lá por 2015


    


Nextel lança rede 3G no Rio de Janeiro

Posted: 06 Nov 2013 05:18 AM PST

Desde ontem, moradores do Rio de Janeiro têm mais uma opção em serviço de telefonia móvel. É que a Nextel, aquela que já opera há algum tempo com tecnologia iDEN, finalmente lançou comercialmente sua rede em tecnologia 3G na capital fluminense e outras 12 cidades do estado.

A operadora já planejava essa rede faz quase dois anos, mas só agora ela está saindo do papel. O Rio de Janeiro não é o primeiro estado a receber a rede 3G da Nextel: a rede da operadora foi lançada comercialmente no estado de São Paulo em dezembro de 2012, inicialmente com planos apenas para modem e tablet. Pouco tempo depois, a operadora lançou aparelhos híbridos de iDEN e 3G, e, no fim, surgiram opções de plano com apenas acesso 3G.

Para o lançamento da rede, a Nextel apresentou uma oferta de plano pós-pago bem agressiva. Se trata do Plano 99, que tem 300 minutos de ligações locais para fixos e celulares qualquer operadora, SMS ilimitado para qualquer operadora, 3 GB de dados e, à noite e nos finais de semana, ligações locais ilimitadas para telefones fixos e celulares de qualquer operadora. Faz jus ao nome e custa R$ 99,99 por mês.

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Assim como qualquer início de operação, é de se esperar que a cobertura seja bem limitada e áreas de sombra estejam espalhadas por diversos pontos da cidade. Quem viaja muito, inclusive, deve pensar bastante se vale a pena ou não migrar para a Nextel.

A operadora divulgou que as 12 cidades com cobertura 3G da Nextel são Barra do Pirai, Cachoeiras de Macacu, Guapimirim, Magé, Mangaratiba, Mendes, Miguel Pereira, Paracambi, Paty de Alferes, Pirai, Seropédica e Teresópolis, mas, no mapa de cobertura, é possível identificar outras importantes cidades (como Niterói) como cobertas.

A grande novidade é que essa operação em 3G é qualificada como Serviço Móvel Pessoal, ao contrário do Serviço Móvel Especializado prestado na rede iDEN. Isso significa que clientes de outras operadoras poderão fazer portabilidade do seu antigo número para usar a Nextel. Com a nova tecnologia, quebra-se o paradigma de precisar de algum telefone compatível com tecnologia iDEN: qualquer cliente poderá levar o aparelho de sua preferência para a Nextel, desde que ele seja compatível com 3G na frequência de 2100 MHz, que é o padrão adotado por todas as operadoras nacionais.

4G fica para 2014

Embora a rede 3G tenha acabado de ser lançada, a operadora afirmou que pretende ofertar serviços de quarta geração no ano que vem. Para isso, ela utilizaria a mesma licença que possui para operar em 3G, com frequência de 2100 MHz. Entretanto, é fato que a operadora não é muito boa com prazos: a operação em 3G, que era para iniciar no primeiro semestre de 2012, demorou muito tempo para sair do papel.

Nextel lança rede 3G no Rio de Janeiro


    


Microsoft distribuirá licenças gratuitas da Unity Engine para os indies do ID@Xbox

Posted: 06 Nov 2013 04:40 AM PST

Mais um capítulo da disputa por sua atenção na nova geração de consoles: desta vez, a Microsoft anunciou uma novidade bem interessante para os participantes do ID@Xbox, programa que reúne desenvolvedores independentes na criação de títulos para o Xbox One e os “auto-publica”.

O motor gráfico Unity, bastante usado na produção de jogos e que possui uma licença bastante cara, será gratuito para os participantes do programa. Chris Charla, diretor do ID@Xbox, anunciou no Xbox Wire que a Microsoft distribuirá cópias também do Xbox One-only Unity Pro, também sem custo nenhum.

“Nós pensamos em pagar as licenças de Unity para alguns desenvolvedores, mas, quanto mais falávamos sobre isso, mais o fato de pagar para alguns e não para outros acabou não nos parecendo certo. Para nós, o ID@Xbox é sobre prover um nível de campo de jogo para todos os desenvolvedores”, disse o comunicado.

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Charla ainda disse que a Microsoft quer ter a certeza de que os desenvolvedores que estão trabalhando em outras regiões terão as mesmas chances de atingir suas metas no Xbox One que os desenvolvedores mais próximos da base do programa (em Seattle) terão. “Porque, no fim das contas, nós queremos que jogadores escolham os melhores. O Xbox One é isso: uma loja de jogos, para descobrir as melhores ferramentas em um console, e um poderoso campo para todos os jogos, para desenvolvedores grandes e pequenos”.

O diretor também garante que todos os jogos são e continuarão sendo tratados em pé de igualdade no console da nova geração, ou seja, nada de uma seção de indies jogada num canto da Xbox Live. Todos os games ficarão juntos, e será fácil encontrá-los graças à uma busca refinada no novo sistema.

A licença do Unity dará suporte aos acessórios do Xbox One, bem como o Kinect e o SmartGlass. O novo gamepad também entra na dança. Por enquanto, o motor gráfico já está disponível para o Windows e o Windows Phone, ambos sem custos.

Os kits de desenvolvimento também serão gratuitos para os membros do ID@Xbox. Cada equipe deve receber dois dev kits e comprar outros, se mais forem necessários – mas a Microsoft já adianta que todos os Xbox One serão aptos a se tornarem kits de desenvolvimento, ainda que não saiba quando isso se tornará possível.

Parece que depois da enorme polêmica sobre suas restrições e políticas absurdas – todas revogadas tão rápido quanto foram instituídas – a Microsoft resolveu se redimir e vem fazendo um excelente trabalho (de marketing, ao menos).

O Xbox One será lançado no Brasil em 21 de novembro, junto do lançamento mundial, e custará R$ 2.199 na fase de pré-venda. Após o período, o preço aumenta e os interessados terão de pagar R$ 2.299.

 

Microsoft distribuirá licenças gratuitas da Unity Engine para os indies do ID@Xbox