Versão web do Dropbox poderá abrir arquivos com aplicativos do seu computador (mais 2 notícias) |
- Versão web do Dropbox poderá abrir arquivos com aplicativos do seu computador
- Eu nunca vi a Microsoft tão bem como agora
- Google deve voltar a mostrar tweets nas buscas
Versão web do Dropbox poderá abrir arquivos com aplicativos do seu computador Posted: 05 Feb 2015 12:02 PM PST Se você já acessou sua conta no Dropbox a partir do navegador, deve ter percebido que, ao clicar em um documento, só é possível editá-lo após baixá-lo em seu computador. Há mais uma opção a partir de hoje (5): abrir o material em um aplicativo correspondente de modo direto. Desta forma, se você clicar em um arquivo com extensão .docx, por exemplo, o Dropbox o abrirá diretamente no Word instalado na máquina. Após salvar as alterações, o documento será sincronizado com a sua conta no serviço. O acionamento imediato do software correspondente é possível porque, em vez de fazer download, o Dropbox utiliza a versão local do arquivo, desde que este esteja guardado na pasta do serviço, é claro. A sincronização com as nuvens impede a existência de versões distintas. Além da praticidade, esta função pode ajudar o usuário a evitar a criação de várias cópias do arquivo: toda vez que a opção de download a partir da web é utilizada, o material é baixado mesmo que já exista no computador de destino; se a pessoa não ficar atenta, poderá acabar utilizando uma cópia antiga mais tarde. A nova funcionalidade pode até parecer simples, mas os desenvolvedores do Dropbox não a implementaram antes por causa da complexidade envolvida – a empresa classificou o recurso como “tecnicamente desafiador”. O esforço deve valer a pena, entretanto: estima-se que metade dos usuários utilize o serviço via navegador com alguma regularidade. A novidade exige a versão mais recente do cliente para desktop do Dropbox. Quem não quiser aguardar pela atualização automática pode baixá-la aqui. Com informações: VentureBeat Versão web do Dropbox poderá abrir arquivos com aplicativos do seu computador |
Eu nunca vi a Microsoft tão bem como agora Posted: 05 Feb 2015 09:08 AM PST Há um ano, na tarde de 4 de fevereiro de 2014, a Microsoft anunciava o nome do terceiro CEO da história da empresa, depois dos veteranos Bill Gates e Steve Ballmer. O novo comandante era Satya Nadella, um indiano desconhecido do grande público que vinha de uma divisão da Microsoft que estava dando certo — até então, ele comandava a área de serviços corporativos e computação na nuvem. Um ano depois, a Microsoft parece outra empresa. Bem melhor que a antiga, por sinal. Discursos de executivos de grandes empresas costumam ter muito do que eu chamo de lero-lero corporativo, mas as palavras de Satya Nadella quando assumiu como CEO fazem sentido quando olhamos para trás. Havia coisas como "nossa indústria não respeita a tradição, só a inovação", "temos que garantir que a Microsoft viva num mundo mobile e na nuvem", "vamos reinventar a produtividade" e o famoso mantra "mobile-first, cloud-first". Na década passada, minha visão da Microsoft era de gigante estagnada, conservadora, lenta, que mexia num produto aqui e outro acolá, investia sempre nas mesmas áreas e focava esforços para se manter viva com o que já dava dinheiro — Windows, Office e Xbox. No último ano, o que vi foi uma empresa mais agressiva, no bom sentido da palavra, com vontade de arriscar em novos mercados, capacidade de inovar e tomar decisões complicadas. Logo nos primeiros meses como CEO, Nadella anunciou a maior rodada de demissões da história da Microsoft: 18 mil pessoas deixariam de fazer parte do quadro de funcionários — a maioria da recém-comprada Nokia, mas boa parte da Microsoft. Demissões sempre são ruins (é impossível desconsiderar o lado humano da coisa), mas nesse caso também mostraram que a Microsoft tinha um caminho para seguir. A justificativa das demissões, além do óbvio corte de gastos, era agilizar as tomadas de decisões e integrar melhor as equipes. A Microsoft está investindo em internet das coisas, um mercado que deve movimentar alguns trilhões de dólares nos próximos anos — o IDC fala em US$ 7,1 trilhões até 2020; a Cisco comenta em "oportunidade de US$ 19 trilhões" e impressionantes 50 bilhões de dispositivos conectados na próxima década. O Windows 10 roda no Raspberry Pi 2 e no Intel Galileo. A Microsoft está trabalhando para levar sua plataforma de software e nuvem para todos os lugares. Para o elevador do seu prédio, por exemplo. Eu li várias vezes que o Windows se chama Windows porque é um sistema operacional com interface gráfica baseada em janelas. Pelo visto, vamos precisar mudar essa explicação. Ou seja, a Microsoft ficou acompanhando de longe a revolução dos smartphones, perdendo tempo com o ultrapassado Windows Mobile e chegando tarde demais com o Windows Phone, que a cada versão corria atrás para suprir as deficiências em relação ao Android e iOS, os dois sistemas operacionais que já estavam quilômetros à frente na corrida. Mas não deve ficar de fora da internet das coisas, que também acreditamos ser uma revolução — gravamos um Tecnocast sobre o tema. O pessoal de Redmond também está dentro do cada vez mais comentado mercado de wearables, com a Microsoft Band. Ela está longe de ser uma smartband perfeita, mas tem seus méritos: monitora os batimentos cardíacos 24 horas por dia, tem uma penca de sensores, traz funções de smartwatch, possui GPS integrado e mesmo assim a bateria dura dois dias, o dobro do que conseguem dispositivos que fazem menos que isso. Na mesma categoria está o HoloLens, os óculos interessantíssimos de realidade virtual que a Microsoft pretende lançar comercialmente. Comentei da Microsoft Band principalmente por causa de uma característica peculiar: ela funciona não apenas com Windows Phone, mas também com Android e iOS, com a mesma qualidade — e até alguns mimos, como a integração com o HealthKit, da Apple. A Microsoft acabou com a guerrinha com os concorrentes. Eu não tenho certeza se essa ampla compatibilidade existiria caso o produto fosse lançado dois ou três anos antes. Este não é o único caso recente do tipo. Recentemente, a empresa:
Aliás, vários produtos da Microsoft estão com novidades chegando primeiro para outras plataformas. O caso mais recente que me lembro é o recurso de álbuns do OneDrive, exclusivo do aplicativo para iOS e que chega "em breve" para Windows Phone, mas há vários outros: os aplicativos do Office para Android e iOS, por exemplo, estão mais completos e mais atualizados do que os para Windows Phone. Eu tenho minhas ressalvas quanto a isso, porque a Microsoft está notoriamente priorizando outros sistemas operacionais móveis mesmo tendo sua própria plataforma. Mas, na verdade, isso é a Microsoft finalmente colocando em prática a ideia de ser uma "empresa de serviços", não mais uma "empresa de software" — lembro de ter ouvido isso no já distante ano de 2012, da boca de Michel Levy, então presidente da Microsoft Brasil, durante o lançamento do Windows 8 em São Paulo. A nova estratégia pode ser vista até mesmo no carro-chefe da Microsoft, o Windows: ele se tornou gratuito para dispositivos com menos de 9 polegadas. E o Windows 10, que está longe de ser uma novidade pequena, será uma atualização sem nenhum custo para todos os usuários domésticos, até mesmo para quem ainda usa o Windows 7. A Microsoft não lucra com hardware como a Apple, que libera o OS X "de graça", então este não é um tipo de decisão que se toma facilmente. Trata-se de uma mudança drástica num modelo de negócios que era adotado há décadas: desenvolvemos o Windows, vendemos e ganhamos dinheiro com as licenças. Agora é: colocamos o Windows no maior número de dispositivos que pudermos e ganhamos dinheiro com os serviços integrados a ele. Se isso vai dar certo e será lucrativo, só o tempo dirá. Fato é que as ações vão bem e estão subindo, depois de anos de queda e estagnação, desde que Steve Ballmer anunciou que deixaria o cargo. É verdade que uma empresa com mais de 100 mil funcionários não pode mudar da noite para o dia. Também é verdade que apenas uma pessoa não faz grandes mudanças — e muito do que está acontecendo agora com a Microsoft é uma continuação do que começou a ser feito bem antes, há anos. Mas dá para afirmar que a troca de comando tem uma parcela de participação relevante nessa história. E, nos últimos meses, a Microsoft tem acertado praticamente em tudo. Eu nunca vi a Microsoft tão bem como agora |
Google deve voltar a mostrar tweets nas buscas Posted: 05 Feb 2015 06:27 AM PST Já reparou que o Google é capaz de listar perfis do Twitter em seus resultados, mas não as mensagens publicadas na rede social? Mas esta história está prestes a mudar: segundo o Bloomberg, ambas as empresas estão negociando a indexação de tweets, inclusive em tempo real. O suposto acordo seria uma reconciliação, de certa forma: em 2009, Google e Twitter fecharam uma parceria para o mesmo fim, mas a romperam em julho de 2011. Desde então, os tweets deixaram de aparecer nos resultados do buscador. A decisão, aparentemente, foi unilateral. O Google removeu os tweets de seu índice e, quase ao mesmo tempo, passou a priorizar buscas mais “sociais” – era uma forma de promover o então recém-chegado Google+, na prática. Se vingar, o novo acordo deve ajudar o Google a ter mais precisão nas buscas com contexto social, característica que é particularmente importante agora que o Google+ já não é tão significativo para os planos da empresa. Sem contar que o Bing indexa tweets há um bom tempo. Não é só a disponibilização de tweets nas buscas que interessa: ao ter acesso facilitado a estas mensagens, a companhia pode fazer uma série de análises para identificar tendências e acontecimentos importantes em determinada região, por exemplo. Mas é o Twitter que deve tirar mais proveito: a empresa vem promovendo uma série de mudanças nos últimos meses para ter mais (ou não perder) relevância. Neste sentido, a indexação de tweets pode dar maior visibilidade ao serviço. Além disso, há o fator receita: o Google teria que pagar uma licença periódica para ter acesso à base de publicações. A previsão é a de que a indexação de tweets pelo Google comece a funcionar até o final deste semestre. Tecnicamente, não há restrições. Os detalhes do acordo é que estariam pendentes: tudo indica que, desta vez, o Twitter está tomando muito mais cuidado para não sair em desvantagem. Google deve voltar a mostrar tweets nas buscas |
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